segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FOMOS SELECIONADOS PARA LEVAR DEUS ÁS PESSOAS

Nós vivemos tempos semelhantes aos de Noé:
“O Senhor viu que a maldade do homem se multiplicava na terra: o dia todo, seu coração não fazia outra coisa senão conceber o mal, e o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra. Afligiu-se com isto e disse: ‘Apagarei da superfície do solo o homem que criei, homem, animais grandes, animais pequenos e até os pássaros do céu, pois me arrependo de tê-los feito’. Mas Noé encontrou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6,5-8).
O coração de Deus estava ferido de íntima dor, mas Noé encontrou “graça” diante d'Ele! Não que ele fosse “bonzinho”, justo ou perfeito. Mas Deus o escolheu e o amou! Ele elaborou Seu plano contando com Noé. Você é um escolhido como Noé! Não por merecimento, mas por graça. Santo não é aquele que é perfeito, mas aquele que encontrou graça diante do Senhor, por isso foi escolhido.
Entre várias flores, selecionamos algumas para fazer um ramalhete. Escolhemos essas porque encontraram graça diante dos nossos olhos. Entre outros, o Senhor nos selecionou. Se você foi o selecionado em sua casa, é porque Ele conta com você. Não somos mais que os outros, mas fomos selecionados para ser sal em nossa casa.
Assim como Noé estava no meio de um povo corrompido, você também foi selecionado para estar no meio de pessoas que precisam de Deus; não para ser o diferente, mas para ser sal.
Monsenhor Jonas Abib

HALLOWEEN- A VOLTA AO PAGANISMO



O halloween tem uma origem pagã. Esta celebração se atribui a um povo que habitava nas Inglaterra: os celtas. Esta festa tinha como objetivo principal celebrar os mortos. Acreditavam que na noite do dia 31 de outubro, o deus da morte permitia aos mortos voltar a terra para criar um ambiente de terror. A invasão dos romanos (46 a.C) às ilhas britânicas deu como r...esultado a mistura dos costumes da cultura celta com os usos e costumes da Europa. Esta influência foi diminuindo com a pregação do evangelho, e desapareceu totalmente no final do II século do cristianismo.
Esta comemoração voltou aos poucos como uma festa para as crianças usarem fantasias de bruxas ou outros personagens maus. Para ganhar simpatia juntou-se o costume de distribuir doces. Pôr trás de algo aparentemente inofensivo existe toda uma trama para voltar a crenças pagãs.
Muitos grupos satanistas e ocultistas usam o dia 31 de outubro como a sua data mais importante. Chamam a este dia de “ Festival da morte”, e é reconhecido pôr todos os satanistas, ocultistas e adoradores do diabo como véspera do ano novo da bruxaria.
Anton LaVey, autor da “ Bíblia satânica ” e sumo sacerdote da igreja de satanás, diz que o dia mais importante para os seguidores o maligno é o halloween. LaVey diz que nesta noite os poderes satânicos ocultos e de bruxaria estão no seu nível de potência mais alto, e qualquer bruxo ou ocultista encontrará mais êxito no dia 31de outubro, porque satanás e seus poderes estão em seu ponto mais alto nesta noite. Estes seguidores do príncipe da mentira asseguram que durante a noite do halloween, os anjos decaídos, assim como toda a classe de espíritos malignos percorrem o mundo inteiro.
Também é um fato registrado e documentado que na noite do dia 31 de outubro na Irlanda, Estados Unidos e outros países se realizam missas negras, cultos espíritas e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo.
Estas poucas informações servem para mostrar o lado negativo do halloween. A mensagem de amor, paz, caridade e esperança de Jesus Cristo é completamente contrária às imagens sangrentas, que retratam bruxas, mortos saindo de túmulos, vampiros e outros monstros. Halloween é na verdade uma celebração da maldade.
“ Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” 2Tm 4,3-4

VOCE É SUPERTICIOSO ?


O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado

As superstições são tão antigas quanto a humanidade. Estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.
Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram.
Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas.
Há relatos de que a roupa branca utilizada por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos. Por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses, batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.
O termo "superstição" vem do latim "superstitio" e se origina no que acreditamos a partir do conhecimento popular. Trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor "sorte" em determinada situação.
Desde a antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas.
Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo. A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. "Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais 'minado' por toda sorte de crendices" [...]. "Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos", revela o autor.
Estamos em pleno seculo XXI, mas ainda há muitos fatos assim, sem uma base exata; e a verdade é que até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes vão atrás da "boa sorte". A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia.
Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero. Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.
O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou situação um caráter de favorecimento e crença.
Eliane Ribeiro

domingo, 30 de outubro de 2011

COM A GRAÇA DE DEUS TUDO PODEMOS

Com a graça de Deus tudo podemos

Todos nós somos necessitados da graça de Deus e em todos os momentos, principalmente quando não sabemos como proceder nas situações, precisamos rezar: “Senhor, eu confio na vossa graça” (Sl 12).
Com a graça de Deus podemos tudo, mas sem ela a menor ação fica impossível realizarmos. “O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza” (Rm 8,26). Clamemos incessantemente o Espírito Santo em tudo o que formos fazer, das menores às maiores coisas, para que Ele nos conduza e nos fortaleça.
Vinde, Espírito Santo, e nos ilumina, porque sozinhos não somos capazes de uma boa ação.
Obrigada, Jesus, porque o Seu amor nos sustenta a cada momento.
Luzia Santiago

FOMOS FEITOS PARA A LIBERDADE

Basta um olhar ou um toque de Jesus para que toda a nossa vida se transforme. Por nós mesmos não somos capazes de endireitar a nossa vida, mas onde Jesus chega tudo se transforma, como narrou hoje o Evangelho a respeito de uma mulher que há dezoito anos estava com um espírito que a tornava doente. Ela era encurvada e incapaz de se endireitar. “Vendo-a, Jesus a chamou e lhe disse: ‘Mulher, estás livre da tua doença’. Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus” (Lc 13,11-13).Estamos no início da semana e precisamos vivê-la de maneira nova, com o coração cheio de esperança. Com confiança e simplicidade de coração, oremos ao Senhor para que Ele entre em nossa vida e transforme todas as realidades desencontradas que minam a nossa fé e a nossa esperança.   Jesus, vem tocar em nós hoje

Luzia  Santiago

COM DEUS REALIZAREMOS FAÇANHAS

A cada um de nós o Senhor faz esta mesma proposta: “Escolhei hoje a quem quereis servir”, e espera uma resposta. Ele mesmo quer nos conduzir a uma decisão consciente: que não seja uma questão de emoção, de sentimento. Guiados pelo Espírito Santo, precisamos tomar uma decisão real, objetiva, concreta e que leve à vida.
“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. No momento em que assumimos esta responsabilidade, tudo começa a mudar. Se na sua casa você é o único que realmente serve ao Senhor, saiba que Deus o escolheu para ser sal no seu lar. No Evangelho de Mateus percebemos qual é a missão do sal:
“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde seu sabor, como tornará a ser sal? Não serve mais para nada; é jogado fora e calcado aos pés pelos homens” (Mt 5,13).
Não foi você que escolheu ser sal, foi o Senhor quem o constituiu assim para transformar todas as coisas em sua casa, seja você pai ou mãe, ou até mesmo um jovem filho. O sal não apenas preserva da corrupção, mas liberta pela ação do Espírito. O Espírito Santo que está em nós deu-nos capacidade de acabar com toda corrupção e retirar o pecado da nossa casa. Não tenha receio, acredite nisto:
“Vã é a salvação que vem do homem. Com Deus realizaremos façanhas” (Sl 107,13).
Monsenhor Jonas Abib

sábado, 29 de outubro de 2011

JESUS É UNICO CAPAZ DE LIBERTAR AQUELE QUE SE ENCONTRA CATIVO

O Evangelho de Lucas traz uma mensagem universal, global, anunciando Jesus como o Salvador do mundo; mas faz isso usando de uma linguagem e estilo literário regionais.As parábolas de Jesus são organizadas no Evangelho de Lucas de forma a compor um todo doutrinário, que pode melhor ser compreendido a partir do entendimento da cultura da época.
Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada. Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se. Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar. Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades. Quem sabe na vida daquela mulher a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade? Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.
Durante dezoito anos, aquela mulher encurvada estava toda semana na sinagoga, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema. Hoje, temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.
O versículo 12 nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam junto com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma palavra de autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava e, logo em seguida, tocou-a e ela se endireitou e glorificou a Deus.
O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, parou tudo e a chamou para frente, para a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e, diante de todos, libertou-a de todo seu tormento.
Em seguida, os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado. Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus a defendeu. A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos. Quem sabe, muitos têm se levantado contra a sua vitória, mas creia que Jesus, no momento certo, lhe defenderá diante de tudo e de todos. Você será justificado pelo Bom Mestre.
No versículo 6, Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas Satanás a havia escravizado.
Não é apenas Satanás quem faz as pessoas se curvarem. O pecado (Salmo 38,6), a tristeza (Salmo 42,5), o sofrimento (Salmo 44,25), entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!
Ao final da história, no último versículo, havia duas classes de pessoas: os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.
Talvez você, em alguma área da sua vida, esteja encurvado. Não consegue andar corretamente. Aquela mulher não levantava a cabeça, somente olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chegou, Ele mudou tudo. Quando o Senhor chega, o inferno tem que se render diante do Seu grande poder. Quando Ele chega, os inimigos têm que recuar e saírem envergonhados.
Meu irmão, minha irmã, este é o seu dia. Este é o seu momento! Levante-se, erga a cabeça e tome posse do milagre! Jesus está lhe dizendo: “Você está curada. Vá em paz”.
Padre Bantu Mendonça

AFEIÇOAI-VOS ÁS COISAS LÁ DE CIMA

A vida do cristão é permeada por sacrifício e renúncia, pois, “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2,19), por esse motivo, devemos viver como tal.
A Palavra de Deus diz em Colossenses 3,2: “Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às coisas da terra”. À primeira vista, achamos uma palavra comum, porém como é sacrificante viver esta palavra no seu sentido total! Requer muita fé e disciplina. Explico: “Afeiçoar-se às coisas lá de cima” quer dizer renunciar pequenas coisas do dia a dia, atos que nem sempre fazemos.
Estamos atados, por assim dizer, às coisas da terra, de tal maneira que, por diversas vezes, não cumprimos o primeiro dos mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Se é sobre “todas as coisas”, é preciso valer para tudo; não somente para o que é conveniente a nós. Precisa valer sobre nossos afazeres, nossas vontades, nossa própria família. Quantas vezes faltamos à Missa dominical para irmos ao cinema, ao teatro, a um aniversário? Ser fiel a esta Palavra significa viver estreitamente “as coisas do Alto”.
Enquanto nosso espírito aspira pelas coisas eternas, nossa carne pede as coisas da terra como fofocas, mentiras (mesmo aquela mentira aceita socialmente), olhares maliciosos, pensamentos torpes, conversas libidinosas etc.; cedendo a essas coisas, sufocamos nossa alma com nossa liberdade mal empregada. Por vezes, rezar uma Ave-Maria durante o dia se torna entediante.
A Sagrada Escritura segue nos admoestando: “Mortificai, pois, os vossos membros…” (Colossenses 3,5). Nossos membros e sentidos, com efeito, estão imperando sobre nossa vida a ponto de não conseguirmos ouvir uma exortação, pois logo revidamos, porque nunca estamos errados. Falta-nos ouvir em silêncio como Maria o fez, mesmo sem entender, ainda que o fogo de nossa vontade queime em nosso interior.
‘Afeiçoar-se às coisas lá de cima’ quer dizer renunciar pequenas coisas do dia a dia”
Nossos erros, constantemente, são justificados; procuramos a quem culpar, não nos reconhecemos como pecadores. A arrogância, a autossuficiência do homem moderno chegou a uma estatura que não se admite mais sermos dependentes da misericórdia de Deus Pai. Toda essa realidade é afeiçoar-se às coisas do Alto e, consequentemente, mortificar nossos sentidos e membros, ou seja, toda vontade dentro de nós. Entretanto, será que conseguimos ainda dizer não a nós mesmos para satisfazer o próximo ou continuamos em nosso mundo egoístico?
Um desafio ao qual você pode submeter-se, para testar sua busca pelas alturas, é marcar quanto tempo consegue ficar navegando na internet pelas redes sociais e sites; e depois comparar com o tempo que você permanece com a Palavra de Deus, com a oração do terço. Isso somente se tornará um desafio para você quando conseguir obter constância na oração, aliás, a constância espiritual foi um dos vários segredos para que os santos conquistassem o céu.
Concluo lembrando da frase de Dom Bosco que diz: “Quem obedece nunca erra”. Discípulo apaixonado por Jesus tem um ouvido atento à voz do Senhor e daqueles que lhe orientam a alma. Observando esses conselhos, estaremos macerando tudo em nós e deixando Cristo imperar em nossa vida; somente assim poderemos fazer das palavras de São Paulo as nossas, “ mas já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20).
Graça e Paz!
Rodrigo Stankevicz

NA FORÇA DO AMOR E DO PERDÃO

“De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas.” (Mt 6,14-15)
Quando você se colocar em oração, deve perdoar primeiro. Jesus é claro. Se eu me colocar em oração, mas não perdoar o irmão, o Pai celeste não pode me perdoar. Se o Pai não me perdoa eu fico fora da graça.
As vezes a pessoa fica desesperada, reza e reza, mas a graça não entra porque a porta está fechada. Se não abrir o coração a graça não entra. O coração está fechado não deixa a graça entrar. Se formos orar e não perdoarmos o outro, o Pai não pode nos perdoar e se Ele não pode nos perdoar, a sua graça não pode entrar. Não que o Pai não queira nos atender, mas Ele não pode, porque nós não abrimos as portas.
Perdoar não é fácil, é uma decisão, não posso me preocupar com os sentimentos. Preciso fazer exercícios, rezar o terço do perdão, o terço da cura. Preciso me decidir a perdoar. Nossa natureza humana é muito difícil. Tem pessoas que perdoam com mais facilidade, mas há outra que formam uma barreira.
Quando nós não perdoarmos, acumulamos em nós raiva, ressentimento, mágoa. Nunca se viu tantas pessoas com depressão como agora. Tem depressão que são causadas por sentimentos negativos e autodestruidores. Quando temos um ressentimento parece que o nosso coração se fecha e sentimos um mal-estar.
Como sabemos que temos dificuldade para perdoar, não podemos falar que não conseguimos. Temos que fazer exercícios para conseguirmos. Perdão difícil é aquele que você precisa dar para aquela irmã que levou seu marido embora, para aquele seu irmão de sangue que fez o roubo na herança.
Quando você morrer não vai levar nada, você só poderá levar o amor de Deus e para levar esse amor, você precisa dar o perdão, o perdão que é difícil de dar. A falta de perdão é um fardo podre que vamos carregando.
É muito difícil perdoar, mas não é impossível. O Senhor nos dá a graça para não ficarmos carregando esse saco podre.
Precisamos perdoar, pois senão perdoar a graça não chega. Quando estiver difícil demais procure um sacerdote para lhe ajudar a perdoar.
Maria Gabriela de O. Alves

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SÃO SIMÃO E SÃO JUDAS TADEU

São Simão e São Judas Tadeu Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.
São Simão:
Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa "zeloso".
Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia.
Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.
Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos.
Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.
São Judas Tadeu:

Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22).
Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".
Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.
Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.
Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.
São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.
São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

DEUS NÃO NOS DEU UM CORAÇÃO EGOÍSTA


"Derramarei sobre vós água pura e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne". (Ez 36,25-26)
Deus quer nos dar um coração de carne, porque Jesus ressuscitado tem um coração de carne como o nosso. Após ressuscitar, Jesus se manifesta várias vezes aos discípulos. Eles se assustam, pensando que era um fantasma. Jesus, então, lhes mostra Suas chagas. Vendo ainda desconfiança nos corações deles, pede algo para comer (cf. Lc 24,40-43).
Todos nós gostaríamos de ter um coração diferente. A vida, com seus próprios acontecimentos, endureceu nosso coração. Mas saiba que Deus não nos deu um coração egoísta. Fomos feitos à imagem e semelhança d'Ele, que é a personificação do amor. O coração soberbo, orgulhoso, altivo, autossuficiente, não é o coração que Deus nos deu.
Seu coração é igual ao de Jesus. O pecado, a vida, o mundo ao seu redor é o que o fizeram duro, egoísta. Originalmente, ele não é e não deve ser assim. O que aconteceu foi uma usurpação, um roubo, uma intromissão indevida. Uma injustiça do inimigo, que entrou num território que não era dele. O seu coração é território de Deus, só Ele pode reinar.
Monsenhor Jonas Abib

A SUA CASA PRECISA CONSERVAR-SE

“A vontade de Deus é a vossa santificação” (1Ts 4,3a).
O lar é o lugar propício para que a santificação aconteça. Marido e mulher, pais e filhos são como facas que se amolam uma na outra. A santidade acontece dentro desse “tubo de ensaio” que Deus preparou cuidadosamente. É aí que Deus quer formar os seus santos: mulheres santas, homens santos, pais e filhos santos. É na família, por mais difícil que seja, que Deus quer formar santos. Não podemos destruir esse “tubo de ensaio”. Não podemos permitir que o inimigo o destrua. O que Ele quer é impedir a vontade de Deus: a nossa santificação e a santificação da nossa família.
Quantas revistas, filmes, quadros, pôsteres que entram na nossa casa e que nunca deveriam ter entrado, pois poluem o nosso lar! Podemos pensar que não farão mal algum, mas se levamos lixo para dentro de casa, logo aparecem o mau cheiro, as moscas, as baratas. Essa sujeira espiritual em sua casa faz dela o lugar ideal para as forças do mal se instalarem.
Precisamos ser radicais! Precisamos mudar tudo para que esse lixo não entre mais na nossa casa. Enquanto não se tiram essas revistas, livros, pôsteres, novelas, filmes, músicas, as coisas não se resolvem. Sua casa não pode guardar esse lixo. Esta é a vontade de Deus: a santificação da sua família! Se você continuar permitindo, seja por comodismo ou por não saber como agir, a contaminação vai entrar e fazer estragos na sua família e no seu próprio casamento.
A nossa casa é santa, porque proveio de Deus. Mesmo com todos os problemas, foi Deus quem a quis. A sua família não é simplesmente vontade humana, mas vontade de Deus! Sua família começou no altar, pelo Sacramento do Matrimônio. A sua casa é santa! E precisa conservar-se santa!
Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A ÚLTIMA PALAVRA DEVE SER A NOSSA

 
Há situações na vida que não estão ao nosso alcance resolvê-las, mas, ao mesmo tempo, elas nos incomodam. No nosso coração fica esta pergunta: ‘O que fazer, como reagir?’ Penso que esta afirmativa nos dá uma maravilhosa direção: “Se não podemos mudar uma situação, mudar a nós mesmos se torna o desafio” (Viktor Frankl).
Talvez a situação nunca mude, mas a nossa resposta precisa ser diferente. Aí está o belo: não se deixar levar pela força de qualquer vento, mas manter o autodomínio diante das situações desencontradas da vida.
Diante dos desafios e obstáculos que surgirem, rezemos assim: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13

EU SOU FELIZ E VOCE?

As surpresas de Deus em nossas vidas acontecem a todo momento, por isso devemos estar atentos aos sinais. A vontade d'Ele, muitas vezes, pode não ir ao encontro do que buscamos, mas é inútil lutar contra os desígnios de Deus. É uma batalha perdida, porque Ele sabe o que é melhor para nós.
Deus nos marca de formas distintas. Geralmente, em nosso encontro pessoal com Ele, somos tocados por uma Palavra, e essa passagem deve ser direção na nossa vida, pois não nos foi dada por acaso.
Felizes são aqueles que esperam, pois esperam no Senhor. Mas nós só vamos experimentar o poder dessas palavras se, realmente, optarmos por Jesus hoje. É necessário que renunciemos e abdiquemos de nossas vontades pela vontade d'Ele.
A nossa meta deve ser a eternidade, pois a real felicidade está lá, na intimidade que recebemos quando escolhemos por Ele. Nós encontramos o amor fecundo e verdadeiro do Pai que, em alguns casos, perdemos durante a nossa vida.
Aquele que fez sua experiência com Jesus e encontrou o amor d'Ele, deseja a vinda gloriosa de Cristo e não teme a morte, pois sabe que é apenas a porta para a eternidade. Assim como São Francisco, que chama a morte de irmã, via nela a possibilidade de ter seu encontro definitivo com o Senhor.
Infelizmente, a morte também traz a saudade. Como diz o poeta, só sentimos saudade do que é bom. Na última semana, eu perdi minha avó; ela era devota de Nossa Senhora de Fátima e foi responsável por boa parte da minha formação mariana. Só há uma coisa que gostaria de ter dito a ela antes que partisse, que hoje eu sou realmente feliz, porque estou nos braços de Deus.
É o amor de Deus que precisa estar nos nossos corações, para que sejamos capazes de transmiti-lo para nossos filhos e capacitá-los para serem bons cristão. Se as coisas já estão difíceis hoje, imaginem daqui algumas décadas.
Você não pode ter medo de impor limites ao seu filho. É preciso saber dizer "não" a ele, porque é através desse "não" que seu filho dirá "sim" a Deus no futuro. Precisamos testemunhar a graça do Senhor na nossa vida; não podemos deixar que elas passem em branco sem tocar a vida de outra pessoa.
Como está sua vida hoje com Jesus? Talvez precisemos trilhar em busca de uma cura, de um coração puro. Só aquele que consegue um coração curado é capaz de contemplar Deus em Sua plenitude.
No Antigo Testamento, o cordeiro era usado para remissão dos pecados através do sacrifício, mas quando Deus falou com Abraão, seu pedido era que o sacrificado fosse seu filho Isaac. Então, quando o menino o questiou sobre qual seria o sacrifício, Abraão simplesmente olhou para o céu e disse: "Deus proverá".
Devemos pedir a fé de Abraão, pois ele foi fiel a Deus até o último momento de sua missão, e foi recompensado com a graça do Senhor. Sejamos capazes de ser obedientes e amáveis para aceitarmos a vontade d'Ele em nossas vidas.
Abra seu coração hoje para Jesus e volte para o convívio d'Ele. Peça perdão por todos seus erros, receba Jesus Eucarístico através do Seu sangue derramado no madeiro. Abra-se à verdadeira felicidade, aquela que só é encontrada n'Aquele que nos amou primeiro.
 Márcio Todeschini

CONSAGRAÇÃO A JESUS SACRAMENTADO POR MEIO DE MARIA

Mãe do Verbo Encarnado, Virgem Imaculada, Tabernáculo vivo da Eterna Sabedoria, Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, peço humildemente que sejas para sempre minha Rainha e minha Mãe; coloco-me sob Tua especial proteção e sob Tua direção. Consagro-me a Jesus no Santíssimo Sacramento por tua intermediação.
Busco e uno-me a Ti, porque preciso do amor, do auxílio, do exemplo e da Tua graça; sei que quanto mais amar e Te dedicar o serviço, tanto mais amarei e servirei fielmente Jesus; minha Mãe e modelo dos ADORADORES, só Tu podes me ensinar como servir a Eucaristia com amor e perfeição.
Maria! Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento! Apresenta-me ao Filho, para que eu seja servo e perpétuo adoradores, dedicado ao serviço da glorificação da Real Presença Eucarística. Apresenta a Jesus meu espírito, coração e corpo, todo o meu ser, para que de agora em diante eu pertença inteiramente a Cristo, no tempo e na eternidade.
Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, Mãe e modelo dos ADORADORES, roga por nós que recorremos TI

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O AVESSO DE MIM

Imagem de Destaque
Não existe bordado perfeito se as linhas do avesso estiverem soltas

"O mais importante do bordado é o avesso é o avesso" (Jorge Vercillo e J. Velloso)
Nossa sociedade tornou-se sinônimo de agitação; já não encontramos tempo para mais nada. Desejamos que o dia tenha trinta horas, porque as 24 horas que temos parecem poucas para tantas demandas próprias do nosso cotidiano. Divorciamo-nos da paciência e hoje somos prisioneiros da pressa. Buscamos o futuro sem viver o presente. Nas tramas da vida, os bordados de nossa história são, por vezes, mal feitos e tortos.
A arte do bordado carrega em si um grande ensinamento para nossa vida. Se o avesso do bordado estiver perfeito, o bordado também estará perfeito. No entanto se o avesso do bordado estiver defeituoso, o bordado também estará imperfeito, mesmo que, ao primeiro olhar, ela pareça bonito.
Muitos corações estão com o avesso mal acabado. Há linhas de sentimentos soltas e nós de incompreensões mal arrematados. A princípio muitos seres humanos apresentam-se perfeitos, mas basta um minuto a mais na companhia destes "bordados" e descobrimos que ainda há muitas linhas soltas na alma humana. A vida agitada impediu que eles arrematassem o que ainda estava incompleto.
O bordado é um processo que tem o ritmo da paciência. Algumas peças levam muito tempo para ficarem prontas e belas. E o tempo é fundamental para quem se propõe a realizar um bom trabalho. O processo de vivenciar o tempo é fundamental na vida de quem deseja que seu avesso seja arrematado com perfeição. O fruto verde não amadurece antes do tempo que lhe cabe. Nossos sentimentos precisam se reconciliar com as estações de nossa alma. Colher o que ainda está verde prejudica o sabor das experiências maduras.
O avesso de muitas pessoas está desfigurado e mal cuidado. A pressa e a busca por soluções imediatas têm prejudicado muitos na arte de se fazerem humanos. Não existe bordado perfeito se as tramas e as linhas do avesso de nossa alma estiverem mal arrematadas.
Na mitologia grega, Ariadne foi a heroína que deu a seu amado um novelo de lã para que ele conseguisse sair com vida de um perigoso labirinto – bastava seguir o fio para achar o caminho. Muitos precisam encontrar o fio da sua vida para sair dos labirintos que os aprisionam. Seguir o fio da vida é nos aventurarmos através dos labirintos de nosso avesso complexo e ainda não terminado.
O que torna o bordado de nossa vida mal terminado é a pressa em querermos ser aquilo que o tempo ainda não amadureceu. Os bordados de nossas atitudes serão tão belos à medida que permitirmos que Deus arremate, no tempo que Lhe cabe, o avesso de nossa alma. Nos bordados de nossas experiências descobriremos que o avesso de nossa alma precisa de um cuidado que se chama tempo.
Padre Flávio Sobreiro

É PRECISO INVESTIR PESADO NA ORAÇÃO


Um dos diversos meios que o inimigo utiliza para entrar nas nossas casas e destruir nossas famílias é a televisão. Esse potente meio de comunicação, em quase sua totalidade, tem sido usado de maneira destrutiva. A maioria das pessoas não calcula o alcance do mal que a televisão pode causar, principalmente para os filhos que, desde crianças, convivem com uma sensualidade veiculada por programas televisivos e determinadas músicas.
Tudo isso faz parte de um projeto do inimigo para atingir as nossas crianças, destruindo-as na alma, no coração. Nessa luta desleal, a nossa defesa está no Senhor, que fez o Céu e a Terra e que está presente na Eucaristia. É preciso ousadia para combater o inimigo, porque, do contrário, perderemos a posse do nosso lar, dos nossos lugares santos para ele.
Quantos pais e mães lamentam dizendo: “Eu não sei mais o que fazer!”, e acabam “entregando os pontos”. Foram aos poucos perdendo o comando de sua casa para o inimigo, a ponto de não saberem mais como agir. Percebem que não têm mais o domínio, a direção do lar e nem do próprio casamento.
É preciso investir “pesado” na oração e resgatar para Deus a família. Principalmente você, pai ou mãe, que já não sabe mais como educar os filhos. Não sabe quando dizer "sim" ou dizer "não", quando permitir ou negar. Em Jesus Eucarístico, você encontrará a força e a sabedoria para retomar a direção da sua casa.
Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 25 de outubro de 2011

FREI GALVÃO

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).
    Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.
     O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
     Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.
     Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
     Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento".
      Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
      Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
       Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".
      O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós

A ÚLTIMA PALAVRA DEVE SER A NOSSA

Há situações na vida que não estão ao nosso alcance resolvê-las, mas, ao mesmo tempo, elas nos incomodam. No nosso coração fica esta pergunta: ‘O que fazer, como reagir?’ Penso que esta afirmativa nos dá uma maravilhosa direção: “Se não podemos mudar uma situação, mudar a nós mesmos se torna o desafio” (Viktor Frankl).Talvez a situação nunca mude, mas a nossa resposta precisa ser diferente. Aí está o belo: não se deixar levar pela força de qualquer vento, mas manter o autodomínio diante das situações desencontradas da vida.Diante dos desafios e obstáculos que surgirem, rezemos assim: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

UM CORAÇÃO RESSUSCITADO BATE EM VOCE !

A ânsia do Espírito Santo é fazer nosso coração semelhante ao de Jesus: manso, humilde, sereno, que louva ao Pai, que tem o dom de amar, que sabe perdoar e deu a vida para nos salvar. Ao contrário daquele outro coração: de pedra, magoado, frio, sem vida, que não sabe amar, perdoar, partilhar. Ele não vai desistir enquanto não mudar nosso coração.
O que não pode faltar é nossa correspondência. A semente tem em si toda a potência, até mesmo para ser um grande cedro, mas para que isso aconteça, ela precisa de terra que absorva as raízes, que lhe dê a seiva. O Espírito Santo não faz isso sem um solo, sem um terreno. Esse solo, esse terreno, somos nós.
A semente está na terra. O bom agricultor levanta, dorme, passam-se dias, semanas, meses e ele permanece pacientemente aguardando o nascer daquele fruto. Ele não vê o que acontece no interior da terra, mas sabe que pode confiar (cf. Mc 4,26). O mau agricultor é aquele que começa a remexer a terra, desconfiado, para ver se a semente germinou ou não... E acaba estragando tudo.
Deus confia na semente que Ele plantou. Podemos e devemos confiar também. Depois de semeada, entra dia, sai dia, entra semana, sai semana, entra mês, sai mês: a semente germina, lança raízes, crescem as folhas, os cachos, os frutos. Ali se aninham os pássaros. Não é apenas o dono que comerá seus frutos. Os pássaros também. Eles comerão os frutos e se aninharão. É preciso acreditar na ação do Espírito Santo. Acreditar no bom solo que você é. Um coração ressuscitado bate em você
Monsenhor Jonas Abib

POR QUE HÁ POUCA PARTICIPAÇÃO DE FIÉIS NAS IGREJAS ?

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As ausências na igreja podem provir de motivos circunstanciais

É fato conhecido que a frequência de fiéis aos atos litúrgicos dominicais se apresenta de maneira muito diferenciada de um lugar para outro. Há aquelas regiões onde as igrejas estão sempre cheias aos domingos. Por isso elas têm mais facilidade para manter os trabalhos pastorais, ter boa catequese, erigir belas igrejas, despertar muitas vocações sacerdotais. "Uma só coisa peço ao Senhor: habitar em sua casa por toda a minha vida" (Sl 27,4).
Já em outras regiões, há muitas atividades civis no Dia do Senhor, mas, nas igrejas, só aparecem uns "gatos pingados". Nelas, há muita dificuldade em cumprir qualquer plano pastoral, os templos são desleixados, não há catequese e, no seu horizonte, não desponta nenhuma vocação sacerdotal nem líder religioso. Sempre fui curioso para descobrir por que algumas pessoas, apesar de serem convictamente católicas, raramente frequentam a igreja. "Vou propor-vos um enigma" (Jz 14,12).
As 4 razões poderiam ser estas, acrescidas de melhores explicações por parte de quem enxerga mais longe.
1 – As ausências à igreja poderiam provir de motivos circunstanciais, como estado de saúde precária, grave cansaço, distância, perigos de vida;
2 – Os serviçais da Liturgia são dirigidos por pessoas muito difíceis de lidar, o padre é muito temperamental, não existe esforço por parte de ninguém para melhorar o canto ou não há criatividade; só se percebe mesmice sem entusiasmo;
3 - Percebe-se uma solerte influência inibidora de religiões que não buscam a oração comum. Sua tradição está distante da vida comunitária. Os espiritualistas promovem atos de caridade – o que é louvável –, mas não estimulam seus membros a se reunir e prestar culto a Deus. Eles não ensinam isso aos católicos, mas essa mentalidade passa, "por osmose", onde sua presença é muito forte;
4 – O último motivo chega até a ser polêmico, mas muito real. Algumas pessoas não têm vida ilibada, podem ser mentirosos, injustos, devassos, infiéis no casamento, promotores de discórdia ou falhos na sua fé.
 Tudo isso numa graduação diversificada. Tais pessoas não se sentem à vontade entre cristãos que querem praticar justamente o contrário. Ficar longe de tal comunidade é a tendência mais normal. "Os injustos não permanecem de pé junto da assembléia dos justos" (Sl 1,5). Você concorda? Ou podem existir mais razões?
D. Aloísio Roque Oppermann scj

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

REZAR É ABRIR-SE A DEUS

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Na oração nós aprendemos agradecer ao Senhor
Ninguém se coloca sob o sol sem se queimar. Se tomar sol você vai sofrer as consequências dele. Com Deus acontece algo semelhante, ninguém se coloca na presença d'Ele sem ser beneficiado por ela. As marcas da presença do Todo-poderoso também são irreversíveis para a nossa salvação. Quando nós nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, Ele nos dá liberdade. Nunca o Senhor pensou em trazê-lo para perto d'Ele para tirar algo de você, muito menos para limitar a sua liberdade. Se Ele não quisesse que fôssemos livres, por que teria nos criado livres?Nossa liberdade ficou comprometida por nossa própria culpa, porque quem peca se torna escravo do pecado. Pelos erros e pelos vícios que entram em nossa vida ficamos debilitados. O Pai nos deu Cristo para nos libertar daquilo que nos amarra. Deus nos mostra quais caminhos podemos seguir, mas a liberdade de escolher é nossa. O desejo do Senhor é libertar você de toda a angústia, de toda a opressão. O desejo d'Ele é vê-lo feliz.Veja em Gálatas 5,1: "É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão".Cristo amou você, morreu numa cruz por sua causa, para que você não fosse escravo do pecado. O Ressuscitado nos libertou de todo o mal, de toda armadilha do inimigo para que permaneçamos livres. Contudo, ninguém é livre na maldade. Uma vez que o Espírito Santo visitá-lo, não dê brecha para o pecado.Quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? (cf. Coríntios 2, 10-16). Assim também ninguém conhece as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.Ninguém pode saber o que está em seu interior se você não abrir a boca e disser. Quando você reza, Deus Pai o refaz e o Espírito Santo o cura e liberta. Rezar é ficar nu na presença de Deus, é se abrir a Ele. Quando você está rezando, coloca-se na presença do Altíssimo, se expõe e é curado. Quando você tira a roupa diante do espelho, vê o que quer e o que não quer. Na hora em que estamos rezando, caem as nossas roupas - espiritualmente falando - e, do mesmo modo, vemos aquilo que queremos e o que não queremos. Tudo que eu faço de mau volta para mim no momento da oração. As feridas que nós ignoramos, na oração não conseguimos ignorá-las, porque, nesse momento, Deus as revela para nós ao nos curar. No momento em que o Senhor me mostra quem eu sou, Ele também mostra quem Ele é. Se Ele me revela uma coisa que não está boa, é porque é preciso consertá-la. Na oração nós aprendemos a ouvir o Senhor. Não existe ninguém que, tendo rezado, Deus não o tenha respondido. E se Ele não lhe responde diretamente, vai fazê-lo por meio de uma pessoa ou de um fato, mas Ele responde. Nós precisamos aprender a ouvi-Lo na oração para conhecermos os planos que Ele tem para nossa vida.Eu e você precisamos, na oração, pedir ao Espírito Santo que nos faça descobrir o que está ruim ali dentro. Deus sabe o quando você foi machucado e sabe como curá-lo.A nossa vida inteira é um processo de cura interior. Enquanto você estiver com os pés aqui nesta terra, sua vida será um processo de cura interior. Nós temos que nos apresentar diante de Deus.  O Todo-poderoso tem um plano na sua vida, um plano de amor, um plano de realização e de felicidade para você. Se você ão abre o seu coração para a oração, corre o sério risco de morrer sem conhecer o plano que Deus tinha para você.
Márcio Mendes

O MILAGRE DE HOJE

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Não espere acontecer uma tragédia para perceber o milagre
Sabe quando nos deparamos com uma palavra que, embora conhecida, disperta algo novo em nosso mais profundo ser? Foi isso que experimentei estes dias enquanto rezava com a passagem de João 11, a qual narra a Ressurreição de Lázaro. Fiquei "encantada" com o que ela me despertou. Diz a Palavra que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria, mas sendo avisado da doença de seu amigo, demorou-se ainda dois dias no mesmo lugar, ao invés de ir socorrê-lo imediatamente. Compreendi neste fato, que Jesus não se deixava levar pelos sentimentos, mas tinha como meta principal fazer a vontade do Pai que, pelo visto, naquele momento, seria que Ele continuasse pregando o Evangelho em Jerusalém por mais dois dias.
Como a viagem até Betânia era longa, Jesus chegou à casa do amigo quatro dias depois de seu sepultamento. Aos olhos humanos, um quadro angustiante: Marta chorando de um lado, Maria do outro e a casa cheia de judeus que tinham vindo apresentar condolências à família e, certamente, chorar também. Era uma situação tão crítica que diz a Palavra: "Jesus pôs-se a chorar". Diga-se de passagem, é a única vez que a Bíblia narra o choro de Jesus.
Bom, mas aí vem o mais importante, como o próprio Jesus declarou ao saber da infermidade do amigo: "... esta doença tem por finalidade a glória de Deus. Pois por ela será glorificado o Filho do Altissímo" (Jo 11,4). Realmente foi o que aconteceu, pois a morte e a ressurreição de Lázaro glorificram tanto a Deus, que despertou ainda mais a ira dos fariseus que procuravam, à partir disso, matar não somente Jesus, mas também Lázaro por causa do número de pessoas que, atraídos por sua vida nova, vinham ao seu encontro e acabavam seguindo seu Mestre e amigo. Imagine a amizade entre Jesus, Lázaro, Marta e Maria; imagine o quanto ela deve ter crescido depois deste fato! Foi, sem dúvida, um dos maiores milagres narrados na Bíblia. O fato reforça a ideia que tenho de que a amizade alicerçada em Cristo produz milagres em nossa vida.
Uno minha reflexão à do saudoso padre Léo; ele nos chama à atenção em seu livro “Experienciai Milagres” para percebermos e valorizarmos os milagres que acontecem todos os dias diante de nossos olhos e que não os valorizamos ou não os percebemos. Um exemplo é o caso de estarmos vivos agora, depois de já termos superado tantas coisas desde o dia do nosso nascimento.
É realmente oportuno se perguntar: "Será que alguma coisa só é milagre quando vem precedida de uma desgraça? Será que só valorizamos a saúde depois que aparece a doença? Se andar depois de se ter ficado paralítico é um milagre, por que não consideramos um milagre o fato de podermos andar, pular e correr todos os dias?
Parece que é até natural ao homem valorizar mais as coisas e pessoas depois que as perde. Basta observar que os momentos de maiores elogios e boa fama são concedidos às pessoas depois de sua morte. Isso não faz sentido. "Uma simples flor dada com carinho em vida, vale mais que grandes coroas de flores enviadas durante o velório".
A reflexão a respeito da vida nova que o Senhor concedeu a Lázaro me faz valorizar mais meus amigos e os milagres do hoje. Faz-me também lembrar que o tempo de Deus é diferente do meu e que, portanto, preciso estar atenta à sua vontade que não pode ser confundida com meus sentimentos.
Hoje, quero dar o devido valor ao milagre que é a minha vida, a saúde, o trabalho e as pessoas que de alguma forma ajudam-me a ser quem sou.
Se você quiser faça o mesmo. Não espere acontecer uma tragédia para perceber o milagre que está ao seu lado! Valorize cada ação, cada fato, cada pessoa e cada acontecimento da sua história. Valorize sua vida, porque ela é o maior milagre de Deus! E como Jesus disse a Lázaro, ouso dizer a você hoje, em nome de Jesus: "...Vem para fora!". E feliz vida nova!
Dijanira Silva







ESPERAR EM DEUS NÃO É LOUCURA

Em todas as etapas da vida somos confrontados a falar de nossas conquistas, sejam elas materiais, pessoais e/ou intelectuais. O mundo nos cobra uma postura e posição de destaque em meio a tudo. Mas quando essas expectativas são frustradas por parte de quem as faz, há um julgamento cruel. Somos rotulados de inutilidade, excluídos do “grande grupo”. Somos diferentes.
Os filhos de Deus nasceram para dar certo, mas que certo é esse? Geralmente, a escala usada como medida hoje é aquela que a sociedade nos impôs como sinônimo de realização. É bem sucedido aquele que tem mais dinheiro, fama, popularidade, bens materiais, ou seja, os que vivem os “prazeres da vida”. A cada dia surgem novos indicadores de “sucesso”. A corrida desenfreada para conseguir tudo isso em curto prazo não resulta no objetivo que antes era primordial: a felicidade.
Vivemos nos projetando para os outros em palavras de autopromoção, acreditando em uma verdade que, muitas vezes, não é a nossa, que não nos faz bem. O pensamento imediatista faz da vida um anseio constante para o que nos é ofertado diariamente, uma busca sem fim por “coisas” que nunca nos contentam. Prazer imediato = “felicidade” passageira.
É natural haver crescimento e prosperidade em meio a tudo o que fazemos quando colocamos Deus no centro de nossa vida, porque nossos projetos não são nossos, mas é o plano do próprio Deus para nós. O “dar certo”, sob uma visão cristã, é bem diferente da visão deturpada da sociedade. Muitas vezes, nós cristãos temos de esperar em Deus para receber a resposta ou a bênção que tanto pedimos, pois Ele prepara o caminho para a que a graça chegue no momento certo. Quando somos agraciados, sabemos reconhecer a obra do Senhor e a desfrutamos em sua plenitude. Esperar em Deus não é loucura, mas agir na certeza de que acontecerá o melhor no tempo certo. Contudo, hoje muita gente prefere correr para o mundo do que esperar em Deus.
“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” (cf. Romanos 8, 28.)
Sabe aquele vazio que não preenchemos com dinheiro, coisas nem pessoas? Pois é, Deus preenche!
Essa cobrança desleal dos padrões de ostentação atual nos inferioriza e coloca nossa vida em segundo, terceiro…último plano. Deus está em que colocação em nossos anseios?
Não coisifiquemos nossa vida nem a do outro, pois somos filhos de Deus, capacitados, dotados de inteligência, dons e carismas com um potencial imenso para fazer a diferença no ambiente que estamos inseridos. Não somos iguais, temos natureza divina. Deus, mesmo sabendo o caminho que nos faria feliz, deu liberdade para nossas escolhas. Não deixe que alguém roube isso de você.
Tenha certeza de que o Senhor suprirá suas necessidades, pois nem tudo que pedimos é o que precisamos. Ele certamente vê e chega exatamente onde nos falta.
“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão dadas por acréscimos” (Mateus 6, 33).
Muitos procuram a chave para felicidade em lugares errados, e, às vezes, tem-se a ilusão de tê-la encontrado. No entanto, logo damos conta de que algo ainda nos falta, e a procura continua. A felicidade é algo complexo, abrange uma plenitude que contempla todas as particularidades do nosso ser. Eis que há uma chave-mestra, responsável por unir todos os segredos e combinações em uma única solução: Deus. Eis o caminho: “Ser aquilo que Deus quer”! Ele sempre quer o melhor para nós e sabe, ao certo, a glória que está guardada para Seus filhos.
“Pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3,3).
Tenhamos a certeza de que nossa vida está em Deus, e o melhor: na vida eterna

 Márcia Sena

domingo, 23 de outubro de 2011

O QUE FAZER QUANDO NÃO SABEMOS RESOLVER AS SITUAÇÕES ?

O que fazer quando não sabemos resolver as situações?

Muitas vezes nos deparamos com situações que não sabemos como agir, mas isso não pode limitar o nosso raio de ação nem nos acomodar, principalmente quando se trata de ajudar o outro. Nós podemos e devemos buscar ajuda em outras pessoas, pedir uma dica, um conselho, para não despedir as pessoas que vêm ao nosso encontro de mãos vazias. Não podemos medir esforços para praticar a misericórdia, porque “Deus olha para aquele que pratica a misericórdia” (Eclo 3,34a).
Hoje o Senhor nos convida a “sermos misericordiosos com os órfãos como um pai” (Eclo 4,10a) e a “não negar esmola ao pobre nem dele desviar o olhar” (Eclo 4, 1).
Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

PRECISAMOS ACREDITAR NO AUXILIO EFICAZ DO ESPÍRITO SANTO

confianca_luziaPrecisamos acreditar no auxílio eficaz do Espírito Santo na nossa vida. Quando passamos por dificuldades, a primeira coisa que fazemos é contar para as pessoas; ficamos angustiados, muitas vezes, murmuramos e nos aterrorizamos, esquecendo-nos de buscar o nosso socorro no Senhor, que combate por nós e que está sempre ao nosso lado, mesmo quando não nos apercebemos da presença d’EleDurante a caminhada do povo de Israel no deserto, foram muitas as provas, mas o Senhor caminhava com ele, assim como caminha conosco no presente“Moisés disse ao povo: Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estais vendo, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor combaterá por vós, e vós, ficai tranqüilos” (Êxodo 14,13-14)Na situação em que nos encontramos, hoje, confiemos no Senhor, porque Ele combaterá por nós e a vitória será certa. O segredo está em confiar, mesmo sem ver nada.

Jesus eu confio em vós
Luzia Santiago

 

                                                                                                             

sábado, 22 de outubro de 2011

 ‎"Pela consagração, opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com seu Corpo e seu Sangue, sua alma e divindade.

Uma vez que Cristo em pessoa está presente no Sacramento do Altar, devemos honrá-Lo com culto de adoração. «A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor»."

( Catecismo da Igreja Católica, 1413, 1418)
Paz e bem!

NÃO NOS DESFAÇAMOS DAS ARMAS DO ESPÍRITO

Não dê ouvidos ao que os outros dizem a respeito do dom de orar em línguas. Prometa reservar um tempo, todos os dias, para orar em línguas pela sua ressurreição, pela ressurreição dos seus. Repita para você mesmo:
Eu preciso de ressurreição, por isso preciso orar na língua dos anjos. Eu necessito da língua no Espírito, para que esse orvalho recaia sobre mim, sobre todas as situações que me oprimem e angustiam. É o Senhor quem me dá a solução dos problemas insolúveis que eu enfrento.
E lembre-se: “Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo” (1Cor 14,4a).
Quem ora em línguas ressuscita, reconstrói e edifica a si mesmo. Não nos desfaçamos das armas mais poderosas que temos. Tenho presenciado os efeitos maravilhosos desse orvalho do Espírito Santo sobre a vida das pessoas. Leia o testemunho de uma senhora:
Muitas vitórias tenho conseguido no meu casamento com a oração em línguas. Diariamente, imponho as mãos sobre meu marido, dormindo. Oro por ele em línguas um longo tempo, pois sei das grandes responsabilidades que pesam sobre ele, causando-lhe um sono muito agitado. Mas tenho constatado que, quando oro em línguas por ele à noite, ele amanhece com outra disposição. O mesmo faço com meu filho, um jovem de 21 anos. Muitas vezes, vou ao seu quarto, entro bem devagarzinho, imponho-lhe as mãos e oro em línguas.
Os jovens precisam de muita oração! Muitas vezes, palavras e conselhos não levam a nada. Mas esse orvalho que vem do Alto entra como ondas magnéticas naquele por quem oramos. E ali o divino acontece. Quando paramos de murmurar e começamos a orar, as situações mudam. A cada dia, portas se abrem para que oremos sempre mais em línguas!
Monsenhor Jonas Abib

DEIXA JESUS TE ENCONTRAR

Deus é dinâmico, Ele vive em constante movimento. Jamais você verá um Deus estático. A fé vem da escuta, e se você estiver pronto para ouvir nesta tarde o que Nosso Senhor tem para te dizer, Ele trará novidades para sua vida.
É desafiador existirmos com qualidade, sermos formadores no nosso próprio lar e renegar tudo que há de ruim nesse mundo. Principalmente no mundo que vivemos hoje, é um desafio cada vez maior educar nossos filhos.
A realidade é muito difícil, pois enquanto tentamos plantar a semente de Deus nos corações da nossa criança, o mundo tenta transformá-los em terras inférteis.
Hoje, mais de 100 milhões de pessoas no Brasil são afetadas, direta ou indiretamente, pelos males que os vícios trazem para nossas vidas. Mas esse é um cenário ao qual não devemos nos acomodar, pois não é a fuga que cura o homem, mas o aceitar da situação e amadurecer com ela.
Deus nos deu a liberdade, para que fosse possível fazermos a construção da nossa vida. Cabe a nós continuar escolhendo pela companhia d'Ele em nossa vida. A sobriedade não é um presente de Deus, é uma conquista diária.
Diante dos problemas, geralmente, nos fragmentamos e, com isso, a família também é dividida por uma série de acusações. Dificilmente aceitamos a nossa parcela de culpa, é muito mais fácil e comodo colocar a responsabilidade em pessoas próximas a nós. Mas precisamos entender que, sem aceitar a nossa situação, a restauração se faz impossível.
As pessoas que menos merecem um ato de carinho ou amor são as que mais precisam. E Jesus sempre foi muito amável com essas pessoas, assim como foi com Zaqueu, que, apesar dos erros e da dependência pelo dinheiro, foi curado e acolhido.
O vazio que trazemos no coração, muitas vezes buscamos preencher com vícios, e são esses mesmos vícios que nos afastam cada vez mais de Deus. Precisamos entender que esse vazio só pode ser preenchido por aquilo que Jesus nos oferece.
O vício rouba nossa dignidade e nos entrega a um mundo degenerado. Cada vez ficamos mais baixos e insignificantes, assim como Zaqueu, que precisou subir a árvore para poder olhar Jesus.
Hoje, Deus te convida para uma festa nova, onde não precisará mais rastejar junto aos porcos para dividir a lavagem, ou usar vestes velhas. Jesus hoje te espera com um banquete posto, roupas novas e um anel o bom filho que retorna.
Não existe sobriedade sem esforço, e o esforço que você precisa hoje é subir na árvore, assim como Zaqueu. É essa a tarefa que Ele pede para você, pois se for capaz de fazer isso, acredite, Jesus fará o restante. Ele veio justamente para resgatar o que estava perdido.
hoje a decisão definitiva e escolha por Deus. Decida lutar pelo seu vício, porque o primeiro passo para a sobriedade precisa partir de você. Se você realmente quer isso, nem mesmo o diabo será capaz de impedi-lo. Você foi criado para ser filho de Deus, resgate a sua dignidade hoje, pois o Pai te espera de braços abertos.
 Padre Adriano Zandoná

A EUCARISTIA TEM RESGATADO AS FAMILIAS


Hoje a nossa defesa diante dos problemas que enfrentamos em nossa casa, com os filhos, com o casamento, com nossa família está na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo, no Santíssimo Sacramento.
Todas as quintas-feiras, na Canção Nova, vivemos um dia de adoração. Empunhamos o ostensório, como fez Clara de Assis, para que o Senhor derrote os inimigos que querem nos atingir e destruir nossas famílias, nossos filhos, nossos casamentos. Cada vez que fazemos isso, é uma guerra que estamos travando, uma batalha. Empunhamos o ostensório, levantamos o Santíssimo Sacramento, para que o próprio Cristo Jesus seja adorado e seja amado nesta Terra de Santa Cruz.
Recebemos muitos testemunhos de todo Brasil, fruto dessas quintas-feiras de adoração. São curas, libertações, reconciliações, conversões, verdadeiros milagres que acontecem durante a adoração ao Santíssimo Sacramento.
Através da adoração ao Santíssimo Sacramento, estamos resgatando famílias inteiras para Deus. Estamos resgatando os lugares santos, nossas famílias, que estavam sob a posse do inimigo e na mira de sua destruição.

Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

É PELA NOSSA PERSEVERANÇA QUE VENCEREMOS. LUTE!


Precisamos desses dois sacramentos: Eucaristia e Penitência. Confesse e comungue, mesmo que sinta fraqueza ou tentação. Enquanto não voltarmos a pecar gravemente, comunguemos sem medo. É o mesmo processo usado para o tratamento de uma ferida: limpamos primeiro, para depois colocar o remédio. Assim deve ser com a ferida da alma: limpamo-la por meio da Confissão, e, depois, colocamos o remédio – que é a Eucaristia – para curá-la.
Santa Teresinha, numa de suas cartas dirigidas a sua irmã, disse: “Não é para ficar numa âmbula de ouro que Jesus desce a cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu na nossa alma, onde ele encontra suas delícias”, e continua: “quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono, afastada da comunhão”. A própria Santa Teresinha experimentou esta tentação e assim expressou: “Ele quer que ela fique vazia, afastada da comunhão!”.
Deus quer combater as nossas feridas, e para isso precisamos desses dois sacramentos, que são amostras do amor infinito de Jesus por nós. É pela nossa perseverança que venceremos. Lute! Jesus já lhe deu o remédio infalível: a Confissão e a Eucaristia. A vitória está em nossas mãos!

Monsenhor Jonas Abib

O VALOR DA COMUNHÃO ESPIRITUAL

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O grande valor da comunhão espiritual

O caminho para quem não pode comungar sacramentalmente

A comunhão espiritual é um ato de desejo interior, consciencioso e sério, de receber a Sagrada Comunhão e, mais especificamente, de se unir ao Senhor. Ela pode ser feita por palavras ou por pensamentos interiores que levam a uma íntima união com Cristo. Jesus não deixará de lhe conceder Suas copiosas bênçãos.
A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem recebê-la sacramentalmente na Missa, mas podem recebê-la espiritualmente. Na hora santa ou quando entrar numa igreja, quando estiver em casa ou no trabalho, e até mesmo nas situações de dificuldade pelas quais se passa na vida, reze: "Senhor, que de Vós jamais me aparte" (Jo 6,35), pois "Quem come deste pão viverá eternamente" (Jo 6,58).
No dia de hoje, faça com frequência a comunhão espiritual como desejo de maior união e intimidade com Deus. Ela é e pode ser até o único meio de união e intimidade com o Senhor para quem não guardou uma hora de jejum eucarístico ou para aqueles que vivem numa situação de irregularidade perante a Igreja, ou até para quem pratica outra religião.
É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo, por exemplo, através da prática da comunhão espiritual recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). Uma visita ao Santíssimo Sacramento é uma boa oportunidade para se fazer esse tipo de comunhão.
Nos Documentos da Igreja, um dos melhores meios para que os divorciados recasados possam participar ativamente da comunidade cristã é, segundo o ensinamento da Igreja, a comunhão espiritual.
A Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos de 1994, n.6, orienta que "os fiéis devem ser ajudados na compreensão mais profunda do valor da participação ao sacrifício de Cristo na Missa, da comunhão espiritual, da oração, da meditação da Palavra de Deus, das obras de caridade e de justiça".
"A prática da comunhão espiritual, tão querida à tradição católica, pode e deve ser, em maior medida, promovida e explicada para ajudar os fiéis a melhor se comunicarem sacramentalmente. Isso para servir de verdadeiro conforto aos que não podem receber a comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo por diferentes razões.
Pensamos que esta prática ajudaria as pessoas sozinhas, em particular os deficientes, idosos, presos e refugiados. Conhecemos – afirmam os bispos do Sínodo - a tristeza daqueles que não podem ter acesso à comunhão sacramental devido a uma situação familiar não conforme com o mandamento do Senhor (cf. Mt 19, 3-9).
Alguns divorciados, que voltaram a se casar, aceitam com sofrimento não poder receber a comunhão sacramental e oferecem-no a Deus. Outros não compreendem esta restrição e vivem uma frustração interior. Reafirmamos que, mesmo que na irregularidade da sua situação (cf. CIC 2384), essas pessoas não estão excluídos da vida da Igreja. Pedimos a eles que participem na Santa Missa dominical e se dediquem assiduamente à escuta da Palavra do Senhor para que ela possa alimentar a sua vida de fé, de caridade e partilha" (Mensagem da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao povo de Deus. Cidade do Vaticano, 21 de outubro de 2005).
A Exortação Apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”, de 22 de fevereiro de 2007, confirma: “Mesmo quando não for possível abeirar-se da comunhão sacramental, a participação na Santa Missa permanece necessária, válida, significativa e frutuosa; neste caso, é bom cultivar o desejo da plena união com Cristo através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II (170) e recomendada por santos mestres de vida espiritual” (171) SC,55).
O valor da comunhão espiritual como caminho extrassacramentário da graça encontra apoio no fato de que a Igreja “com firme confiança crê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade FC 84” (cf. G. Muraro, I divorziati risposati nella comunitá cristiana, Cinisello Balsamo, Paoline,1994 in Sc. Catt. art. cit. 564-565).
Os casais em segunda união são aconselhados a fazer a comunhão espiritual na Santa Missa, devidamente dispostos e desejosos de receber o Corpo de Cristo por uma oração sincera. Se sua fé e amor forem tão intenso e apaixonado, é possível talvez que eles obtenham maior proveito espiritual do que aqueles que, por rotina e sem piedade alguma, recebem a sagrada hóstia em nossas celebrações sem nenhuma convicção e adequada preparação espiritual.
Padre Luciano Scampini

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ADQUIRAMOS AS VERDADEIRAS RIQUEZAS

171011A matemática e a lógica do Reino de Deus são bem diferentes da nossa. Jesus nos aponta um itinerário seguro para caminharmos por esta vida e enriquecermos diante d’Ele:
” Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam” (Mt 6,19-20).“Dai e dar-se-vos-á”.“Tudo o quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).
Graças a Deus temos a oportunidade de viver esta nova semana de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Obrigada, Senhor, porque sempre nos aponta o caminho da salvação.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago

MULHER , NÃO DEIXE QUE O INIMIGO ESTRAGUE TUDO

Mulher, não deixe que o inimigo estrague tudo!
O inimigo é tão sujo que quer fazer com as mulheres o mesmo que fez com nós homens.
Mulheres, não deixem que o inimigo estrague tudo. Sua sexualidade é um presente divino, é participação no poder criador de Deus. Uma vez fecundada, no seu próprio corpo você gera um filho para Deus. Depois continua gerando para a santidade. Isso é maravilhoso. Você é a educadora de seus filhos e de seu próprio marido. Deus conta com você para levá-lo à santidade.
É certo que você, mulher, quer chegar diante de Deus e dizer: “Deus, estamos todos aqui. Não foi fácil trazer meu marido e cada um dos meus filhos, mas estamos aqui. Missão cumprida, Senhor”.
Deus uniu você em casamento para levar seu marido e toda a sua família de volta para Ele. A nossa aventura é lutar para que toda nossa família seja transplantada, como um canteiro, para o jardim do Céu.

Monsenhor Jonas Abib