quarta-feira, 30 de novembro de 2011

RECONQUISTE PARA DEUS ESTE LUGAR SANTO QUE É O SEU LUGAR


Os cristãos na Europa se uniram em “Cruzadas”. Pela Cruz, eles se reuniram e foram corajosamente aos lugares da Terra Santa para reconquistar para Deus e para a Igreja os lugares santos. Esse foi o verdadeiro sentido das Cruzadas.
Hoje é preciso que cada família faça uma “Cruzada” para reconquistar para Deus esse lugar santo que é o nosso lar. A sua família é um lugar santo! Tão santo como o lugar onde Jesus nasceu, morreu, celebrou a Eucaristia, derramou o Espírito Santo, subiu aos céus. É preciso retomar para Deus o que é de Deus. A sua casa é de Deus.
Nossa casa é um santuário, é o lugar onde Deus quer que a nossa família se santifique. Assim como o templo é santo, nossa casa é santa. Nossa família é e precisa ser canteiro de santidade. Nossa família é como um ninho. Precisamos de um ninho quente, cheio de amor, de afeto, de perdão.
Monsenhor Jonas Abib

TERAPIA DO ABRAÇO

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Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano


Vivemos em tempos de medo! Muito do que empreendemos tem por conta o zelo pela nossa segurança. Os homens querem cercar-se de garantias para estar a salvos, da vida afetiva, profissional, econômica à integridade física.
É tanta cautela, que todos esses procedimentos tomados têm cada vez mais afastado as pessoas e formado um ser humano desequilibrado e frio. São grades que engaiolam crianças, blindagens contra a liberdade, ensinamentos que não transmitimos por medo de perder o cargo, mãos que não selam acordos. Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano.
Somos seres dotados de afetividade. Afetividade é o que afeta, interfere no íntimo da pessoa. O gênero humano tem por aspiração o ser comunitário. Precisamos viver juntos, necessitamos uns dos outros.
Sentimentos e afetos são parte do todo do ser humano. São faculdades que proporcionam cor e intensidade a cada momento e circunstância da nossa vida e trazem significado em nosso interior sobre pessoas e acontecimentos. Juntamente com o lado racional, as emoções também são alicerces para tomadas de decisão.
Daí, a importância de cultivarmos boas emoções, estarmos sadios afetivamente. E isso acontece por meio do relacionamento, das conversas, da procura da concórdia, dos gestos que demonstram carinho e consideração. Contudo, depois daquele agradável encontro ou ao ser gerada uma boa impressão a respeito de alguém, quando entendemos que amamos e somos amados, o que vem a ser o penhor e coroar todo tipo de relacionamento são as diversas formas de contato, como o toque, o aperto de mãos, o abraço, o beijo, o afago, entre outros. Gestos muito importantes na construção de nossa afetividade, que geram homens e mulheres sadios emocionalmente, pois ao sentirmos o amor pelo calor humano conectamos a impressão psicológica e espiritual ao que experimentamos fisicamente.
Então a partir daí todo gesto de amor que recebemos pode ser sentido pelas três instâncias do ser: Física, Psiquica e Espiritual.
Um exemplo é quando um indivíduo sabe que sua família o ama pelas palavras proferidas ou pelo sustento que lhe garantido, mas se não há o carinho físico, fica faltando uma dimensão.
O amor manifestado para o todo (três dimensões) do ser humano gera segurança e autoconfiança. Sentir a mão de quem amamos nos passa a sensação concreta de porto seguro. Dá uma percepção palpável do amor que antes intuímos pelo lado racional e na alma.
Jesus tocava os doentes e abraçava as crianças e, um dia, disse ao fariseu que O convidou para jantar: “Não me deste o ósculo (beijo); mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés” (Lc 7, 45). Em referência àquela pecadora que, em seu gesto, demonstrou um amor no qual o anfitrião não o manifestava (cf. Lc 7, 47). Da mesma forma os apóstolos também tocavam nos enfermos e assim ministravam a cura “quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 17-18).
Quem sabe hoje não precisemos abraçar alguém que há muito não trazemos para perto do coração e deixemos calar as mágoas passadas num gesto que é imprescindivelmente humano? Talvez até pessoas da nossa família, de dentro de nossa casa que há tempos não sentimos o calor nem o perfume, porque não mais nos aproximamos.
Diminuamos as distâncias e construamos pontes de amor que nos liguem a outras pessoas. Não tenhamos medo de apertar a mão ou envolver com um abraço aquele(a) que não é ainda parte do nosso círculo de amizades. Este gesto pode salvar uma alma. Há muita gente por aí precisando de um abraço, nos hospitais, prisões, asilos ou talvez no trabalho, na escola, alguém que esteja próximo fisicamente de nós. Vidas gritam por isso!

Sandro Ap. Arquejada-Missionário Canção Nova

SANTO ANDRÉ APOSTOLO

 
 
Santo André Apóstolo Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O QUE PRECISO FAZER PARA SER BATIZADO


A grande provisão de Deus para os nossos tempos é o Espírito Santo. Quando um soldado é enviado em missão, ele vai com uma provisão. Ou seja: seu comandante lhe dá armas, alimentos, remédios e roupas de que precisará para aquela missão. Nenhum comandante enviará um soldado sem lhe dar o abastecimento necessário.
Mesmo em casa, quando um filho vai a um passeio, a mãe prepara o seu lanche, as roupas e tudo que for necessário para aquele dia. É a provisão para aquela viagem. Da mesma maneira, para enfrentar esses tempos que estamos vivendo, para enfrentar essa época em que Jesus se aproxima a passos largos, precisamos do Espírito Santo. Necessitamos da efusão do Espírito Santo, precisamos da promessa de Jesus: "[...] Vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo" (At 1,5b).
Você se pergunta: “O que preciso fazer para ser batizado no Espírito Santo?”. É tão simples quanto beber um gole de água. Todavia, ninguém pode fazê-lo por você, é preciso que você queira e que dê o passo. Se mantiver a água na boca, sem se abrir para recebê-la, ninguém poderá fazer isso por você.
Deus deu-me a graça de receber o Espírito Santo porque, embora nada entendesse, do fundo do meu coração eu queria. Eu tinha sede. Não sabia que era a graça do Espírito Santo que me faltava, mas quis aquele “algo a mais”. Por isso pedi continuamente, pois tinha sede, e Deus veio em meu auxílio e concedeu-me a graça. É preciso que você também tenha sede, que queira essa graça de verdade. Não basta um querer superficial: é preciso querer, buscar e pedir. Repito: você precisa querer! Precisa buscar! Ninguém poderá fazê-lo por você. Você precisa pedir, pois a iniciativa é sua.
Monsenhor Jonas Abib

É NO CORAÇÃO QUE TUDO SE FAZ E DESFAZ

Quando temos a coragem de deixar Deus transformar o nosso coração, todas as coisas mudarão ao nosso derredor. Tudo começa no fundo do coração, onde tudo se faz e desfaz, sobretudo quando se trata de perdoar e dar perdão.“Não está em nosso coração poder não mais sentir e e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma ferida em compaixão e purifica a memória, transfomando a ofensa em intrcessão” (CIC 2843).Vamos hoje abrir o coração para Jesus e deixá-Lo entrar?Jesus, dá-nos hoje um novo coração capaz de amar e perdoar  .Obrigada, Jesus

Luzia Santiago

ORE PEDINDO A DEUS O DERRAMAMENTO DO ESPIRÍTO SANTO

Em nossos tempos, quem impede os dons do Espírito Santo não está entendendo a vontade de Deus. São necessárias prudência e sabedoria, porém, justamente porque é preciso sabedoria, é necessário o dom da sabedoria, e ser prudente é dar armas aos cristãos, é dar armas à Igreja, não desarmá-la.
Impedir os dons nos tempos de hoje é impedir a ação do Espírito Santo. É a vontade de Deus que a Igreja, que é o Corpo de Cristo, não seja mutilada, pois Cristo chora ao ver Sua Igreja assim.
O Senhor quer que todos sejam cheios do Espírito Santo, que recebam os dons do Espírito para que a Igreja não seja mutilada, mas perfeita. Assim como o pai e a mãe querem seus filhos perfeitos, a Igreja precisa de filhos perfeitos. Podemos dizer: “Sim, Deus quer uma Igreja perfeita, com todos os dons do Espírito Santo. Ele quer que a sua Igreja, hoje, receba o batismo no Espírito Santo e manifeste os dons do Espírito para não ser Igreja mutilada”. E isso se dará a partir do dom menor, que é o dom de línguas (e como se tem impedido o dom de línguas!), até o dom maior, que é o amor. Ore pedindo a Deus o derramamento do Espírito Santo.
Monsenhor Jonas Abib

O QUE É A EUTANÁSIA

Ninguém tem o direito de dispor nem da sua vida nem da vida do irmão
A Igreja, “que está sempre ao lado da vida”, como afirmou João Paulo II, ensina que devemos ter um respeito especial por aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas para levar uma vida tão normal quanto possível, e nunca as eliminar ou lhes apressar a morte.
Quando o ser humano está debilitado e sofrendo, então, mais ainda deve aumentar o nosso amor por ele, e não o contrário: eliminá-lo com a desculpa de eliminar o seu sofrimento. Não se trata de um animal sem alma, criada à imagem de Deus.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que: “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.” (CIC § 2277).
A Igreja também ensina que: “Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor constitui um assassinato gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo na qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste assassinato, que sempre deve ser condenado e excluído” (Cf. Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, decl. Iura et bona: 1980).
Por outro lado, a Igreja entende e aceita que não se pode prolongar além do justo e necessário a vida do ser humano; não se trata de praticar a “obstinação terapêutica”. Então, a interrupção de procedimentos médicos caros, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente” (cf. CIC § 2278).
A Igreja orienta o procedimento médico e ensina que “mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que com o risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.” (CIC § 2279).
Distingue-se a eutanásia direta da eutanásia indireta ou negativa. A eutanásia direta é o ato de matar o paciente. Vem a ser um homicídio ilícito. Nem mesmo a compaixão para com o paciente justifica a eliminação de sua vida, pois os fins não justificam os meios. Sabemos que, muitas vezes, é no momento de sofrimento que a pessoa tem seu encontro com Deus, se converte, se confessa e encontra a salvação de sua alma. Ao apressar-se a morte da pessoa, por uma falsa caridade, pode-se tirar dela a oportunidade que o próprio Deus quer lhe dar.
O homem não tem o direito de dispor nem da sua vida nem da vida do irmão inocente. Nenhuma situação dolorosa justifica a eutanásia direta. 
De resto, sob o rótulo de compaixão podem esconder-se motivos espúrios, como por exemplo o desejo de pôr fim a uma vida incômoda e trabalhosa, o de evitar gastos pesados, o de repartir quanto antes a herança... sentimentos estes egoístas.
A eutanásia indireta consiste em não dar ao paciente os meios de subsistência. Estes podem ser ordinários (soro, alimentação, injeções,...) ou extraordinários (desproporcionais). Não é lícita a suspensão de meios ordinários, pois equivale ao homicídio indireto. Quanto aos meios extraordinários, observe-se o seguinte: quando os recursos extraordinários (maquinaria tecnológica das UTIs) não produzem efeitos proporcionais à parafernália aplicada, é lícito desligá-las desde que os médicos não vejam probabilidade de melhora do paciente. Essa possibilidade deve ser criteriosamente avaliada, de modo a evitar precipitação ou tendências egoístas. Assim se evita a distanásia (a morte dolorosa) como também se evita a eutanásia direta. Pratica-se então a ortotanásia, que é o procedimento correto.
Felipe Aquino

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

QUAL É A MELHOR VONTADE ?

 A vontade de Deus é uma grande segurança para a nossa vida sempre. Em todos os momentos e em todas as circunstâncias precisamos em oração, pedir ao Senhor que manifeste a vontade d’Ele. É desejo do coração de Jesus que caminhemos na Sua vontade, e se este também é este nosso desejo, o caminho se torna seguro, mesmo em meio aos desencontros da vida.Fazer a vontade de Deus nos introduz numa consaguinidade espiritual com Jesus, como Ele mesmo responde:”Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu pai, meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12,50).Jesus, ensina-nos a fazer sempre a vontade do Pai na nossa vida.Obrigada, Jesus!

Luzia Santiago

COM DEUS FAREMOS PROEZAS


Você não sabe qual é a raiz do problema nem quais são as amarras com as quais o mal está prendendo a pessoa da sua família, mas o Senhor sabe. Então, por amor à pessoa que você quer ver salva, use esse dom de Deus, que é o “dom de línguas”. Entre no quarto dessa pessoa e ore em línguas. Mesmo sem entender em que direção está orando. O Espírito Santo sabe e é o que importa. Ore pelo seu cônjuge, mesmo com o coração machucado e sabendo da sua infidelidade. Deus é Todo-poderoso e para Ele nada é impossível. “Com Deus faremos proezas.” Acredite nisso e ore.
Você não tem força para acabar com o adultério, mas o Senhor tem. Você pode contar com o Espírito Santo, que está orando em você, e é esta oração do Espírito que atinge. Ele trava uma luta num mundo espiritual, no qual não podemos penetrar. No mundo espiritual temos de lutar com armas espirituais.
A nossa posição é a de intercessores, para não perdermos nenhum dos nossos. A vitória de Deus acontecerá! Você é o escolhido de Deus na sua casa. Ele colocou em suas mãos a vara do Seu poder: use-a, porque aí está a salvação
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

TRAÍDOS PELO TEMPERAMENTO

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A mansidão é dom do céu, mas é conquista do indivíduo

Acontece em todas as igrejas. Pode acontecer conosco. Temperamento a gente carrega. Se for explosivo, a gente o controla. Há pedreiros que erguem rápida eficazmente uma parede e, depois, nem eles sabem por que, derrubam-na com duas marretadas e um coice. Precisam de ajuda!
Tenho visto pregadores cheios de conteúdo perderem sua obra por culpa de seus gestos e de sua impaciência, que acabam mais proclamados do que sua mensagem. Sei de pelo menos dez que, em tempo, se deram conta de seus rompantes, pediram ajuda ou oraram e conseguiram tornar-se pessoas serenas e controladas. Sei dos que acabaram vencidos pelo temperamento e nunca se corrigiram. O povo deixou de procurá-los.
O temperamento forte até pode ajudar, desde que controlado. É a tal da mística da palavra certa, do jeito certo, na hora certa e para a pessoa certa. Ninguém tem que ser um cordeirinho o tempo todo. Se por algum momento for preciso reagir em defesa dos pobres e feridos, o cordeirinho deve rugir. O que não se admite é que um pregador da fé tenha este temperamento de pitt-bull, que o fiel nunca sabe quando explodirá, porque seu pregador depende das fases da lua.
A ascese cristã, em voga em todas as igrejas, pede do pregador que se controle para não destruir, com seus rompantes, o que construíram com sua cultura. Uma psicóloga religiosa, que se especializou em atender pregadores estressados, dizia, numa conferência diante de bispos e sacerdotes, que mansidão é dom do céu, mas é conquista do indivíduo. Hoje existem até fármacos para os casos mais difíceis. Riachos não descem controlados, mas, canalizados e controlados, dão luz e ajudam a semear a vida. Ela sugeria que os bispos obrigassem seus pregadores a frequentar, ao menos por dois dias, um curso de ascese e de relações humanas.
Alguns leigos que estão a ler estas linhas assinariam embaixo. É uma pena que sacerdotes cultos e preparados, com tanto a ensinar, tenham temperamento de Pitt Bull. A graça de Deus já domou verdadeiras feras. Quem é vítima desse temperamento, hoje, com os recursos da psicologia e da fé pode mudar em pouco tempo. Resta ver se os irados e traídos pelo temperamento admitam que é com eles que a Igreja está falando, quando pede dos seus ministros mais delicadeza com o povo de Deus… Afinal, gentileza é uma das facetas mais admiráveis da pastoral!
Padre José Fernandes de Oliveira - (Pe. Zezinho, scj)

domingo, 27 de novembro de 2011

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Aproxime-se da Mãe de Deus e nossaOração:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do poder ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana do coração de vosso divino Filho.
Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!
Amém.
Conheça: Medalha Milagrosa
A Medalha Milagrosa não é um objeto mágico, um amuleto. É um sinal religioso, um rico presente de Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Foi Maria mesma, Medianeira de todas as Graças, quem manifestou sua Medalha a Santa Catarina Labouré.
O Arcebispo de Paris, Dom Quélen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de "Medalha Milagrosa", ou "Medalha de Nossa Senhora das Graças". A conclusão do inquérito foi a seguinte:
"A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".
cancaonova.com

ADVENTO , A REALIZAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DA ALIANÇA

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É uma trajetória que passa pela fidelidade a Deus e ao próximo


Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.
A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.
Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.
Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.
O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.
 Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.
 Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.
Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.
Dom Paulo Mendes Peixoto

sábado, 26 de novembro de 2011

LEVANTE A CABEÇA PORQUE JESUS CRISTO RESSUSCITOU

 

“Prestai atenção, caríssimos: o mistério pascal é, ao mesmo tempo, novo e antigo; eterno e transitório; corruptível e incorruptível; mortal e imortal.
O Senhor, sendo Deus, fez-se homem e sofreu por aquele que sofria; foi encarcerado em lugar do prisioneiro, condenado em vez do criminoso e sepultado em vez do que jazia no sepulcro; ressuscitou dentre os mortos e clamou com voz poderosa: Quem é que me condena? Que de mim se aproxime (cf. Is 50,8). Eu libertei o condenado, dei vida ao morto, ressuscitei o que estava sepultado. Quem pode me contradizer?
Eu sou Cristo, diz Ele, que destruí a morte, triunfei do inimigo, calquei aos pés o inferno, prendi o violento e arreb
atei o homem para as alturas dos céus. Eu, diz Ele, sou Cristo.
Vinde, pois, todas as nações da terra oprimidas pelo pecado e recebei o perdão. Eu vos conduzirei para as alturas, vos ressuscitarei e vos mostrarei o Pai que está nos céus; eu vos levantarei com a Minha mão direita” (Melitão, bispo de sardes).
É tempo de levantar as mãos para o céu e erguer a cabeça, porque Jesus Cristo ressuscitou e, com Ele, também ressuscitaremos.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

O RISCO DA RESPONSABILIDADE

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O medo do risco nos paralisa

A parábola que Jesus nos propõe, em Mateus 25, 14-30, fala-nos do medo do risco e da busca de seguranças. É o caso do empregado que recebeu só um talento. O medo do risco nos paralisa e nos faz projetar uma imagem falsa de Deus: “Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence.”
Naquele tempo, esconder dinheiro no chão era a maneira mais segura de guardá-lo. Esse empregado buscava segurança na luta pela justiça que provoca a vinda do Reino. Era mais fácil e cômodo enterrar o talento do que investir.
A parábola não fala do risco enfrentado pelos empregados que receberam cinco e dois talentos, mas o risco existia e ainda existe. Basta que pensemos nos desafios que a justiça do Reino de Deus proporciona aos que lutam por ela em nossos dias.
A busca de segurança faz pensar nos conservadores do tempo de Jesus e de hoje. No tempo de Jesus, a onda conservadora era provocada pelos doutores da Lei e fariseus e a “justiça” deles impedia o acesso ao Reino do Céu. E hoje, quando os desafios da justiça são mais graves, o que ganhamos? O empregado conservador criou uma teologia própria, fazendo de Deus um patrão cruel, um ídolo.
 E hoje? Projetamos imagens distorcidas de Deus?
Não nos esqueçamos de que o patrão chama de “mau, preguiçoso e inútil” àquele que, com medo do risco e buscando seguranças, enterrou parte dos bens de Deus.
A parábola mostra a grandeza e a fragilidade de Deus. Sua grandeza está em “entregar Seus bens” às pessoas. Nada retém para si. Tudo o que tem é entregue. Sua fragilidade apresenta-se em forma de risco. De fato, falando com o empregado mau e preguiçoso, dá a entender que conhecia o modo certo de multiplicar esses bens sem a colaboração das pessoas: “Você devia ter depositado meu dinheiro no banco para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence”. Bem que o empregado mau poderia ter-lhe respondido: “E por que você próprio não fez isso?” A resposta parece evidente na parábola: confiando nas pessoas, Deus arrisca perder. Contudo, confia e entrega. Sua fragilidade ressalta Sua grandeza.
A parábola também representa a comunidade cristã empenhada em suas várias atividades. A distribuição desigual dos "talentos" sublinha a diversidade de tarefas que o Senhor entrega a cada um. Deus se serve de nós como Seus cooperadores para a realização dos planos d'Ele. Ele age por meio de pessoas e quer que elas correspondam generosamente às expectativas d'Ele. A vocação cristã não deve ser um capital improdutivo, um depósito morto. É um dom que devemos fazer frutificar com
habilidade, sabedoria e amor, tendo sempre em vista a comunidade. É assim que colaboramos na construção do Reino de Deus, que começa no testemunho e se concretiza definitivamente na eternidade...
Dom Eurico S. Veloso

A SUPERAÇÃO DE NOSSOS PROBLEMAS

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É bom saber que crise alguma dura para sempre

Diante dos inesperados acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles, vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.
É bom saber que crise alguma dura para sempre, tampouco é inédita. E para o nosso conforto, de alguma forma, sempre haverá perto de nós alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, que tendo enfrentado situações semelhantes, apesar de toda dificuldade, naquele momento conseguiu encontrar soluções alternativas, fazendo dessa experiência uma lição de vida.
Assim, para aqueles que estão envoltos nos ventos das adversidades, fica a certeza de que também será possível vencê-las tomando como estímulo a história de superação de outras pessoas que passaram por provações. Isso não significa que os procedimentos que alguém tenha tomado para resolver um impasse seja exatamente o que precisaremos fazer.
As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios, dessa forma, aquelas atitudes que foram assumidas por outras pessoas poderão nos servir apenas como pistas para as alternativas que podemos optar diante do nosso problema. Contudo, conhecer outras histórias de superação nos enche da certeza de que também seremos capazes de vencer nossos obstáculos e dilemas que, por ora, enfrentamos nos desafios da nossa convivência.
Para essa retomada da esperança diante das adversidades, basta recobrar outros momentos de nossa história, quando, naquela ocasião, determinado problema nos parecia também não ter solução. Se as crises financeiras que atingiram alguns países os fizeram fortes após uma nova atitude e investidas para sair dos problemas; o mesmo acontece em nossas vidas, quando nos colocamos dispostos a viver o resgate dos laços dos nossos relacionamentos.
Lembremo-nos de alguns impasses que foram superados há 2 ou 3 anos… Quem sabe não encontremos outros que tenham sido recentemente superados. Para todos eles a solução comum para o problema foi a descoberta de que a resposta estava simplesmente no desejo de recomeçar.
Todas essas fases foram vencidas e, hoje, essas histórias fazem parte de mais um capítulo que vai compor o nosso filme autobiográfico das “causas superadas”. Talvez, no futuro, poucas pessoas venham a se interessar em assistir o nosso “filme”, mas as lembranças dos acontecimentos, os quais um dia foram superados, não permitirão que o desânimo nos faça desistir do propósito de viver um “longa-metragem” com quem escolhemos contracenar nesta vida.
Dado Moura

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O MINISTÉRIO DO SOFRIMENTO

“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que revela a grandeza do amor do Pai, manifesta também como o homem é precioso aos olhos de Deus e quão inestimável seja o valor de sua vida” (João Paulo II).
Paremos para refletir, neste dia, quantos não foram os momentos de dor em nossas vidas, nos quais pensamos: “Eu não vou suportar”, “Eu não mereço este sofrimento”, “Por que tenho de passar por isso?”, “O que fiz de errado?”, “Isso parece um castigo”…
Irmãos, que não sejamos “engolidos” pela atual mentalidade do mundo que se baseia no materialismo prático, na busca do prazer, do ter e no individualismo. As contradições, tribulações e constrangimentos pelos quais passamos em nossa vida são assumidos plenamente por Jesus:
“Sendo rico, fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela pobreza” (II Cor 8,9)
No sofrimento, Jesus realiza plenamente o sentido da nossa existência, porque ninguém como Ele assumiu para si todas as nossas dores, salvando-nos para a vida eterna.
Descobrir o mistério do sofrimento é nos abrirmos para um bem maior: o dom de irmos até o outro, de vencermos nossos preconceitos e de amarmos e valorizarmos a vida!
O sofrimento é uma escola de santidade; é experimentar a misericórdia de Deus, a dignidade e a força salvífica oriundas d’Ele.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

CONQUISTE A LIBERDADE

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Ser aquilo que se é custa caro nos dias de hoje!

Ser aquilo que se é custa muito caro nos dias de hoje… O homem atual hoje vive sob uma contínua pressão: ele traz sobre si o peso de inúmeras cobranças. Frequentemente, ele acaba sendo condicionado – e até aprisionado – por ideias e valores preestabelecidos pela sociedade que o cerca, a qual lhe impõe constantemente muitas exigências a serem cumpridas.
Em muitas circunstâncias, o ser humano acaba “sufocado” pela perene cobrança dos que com ele convivem, sendo que – muitas vezes – ele só se percebe “aceito” e “amado” quando corresponde às cruéis expectativas dos seus companheiros do cotidiano.
Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados.
Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida.
É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito.
Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro…
Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom.
Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos…
Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar.
Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.
Adriano Zatoná

RESPONDA AO CONVITE DE JESUS EM CADA EUCARISTIA


Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia. Precisamos valorizar esse tesouro.
Os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia até mesmo nos tempos difíceis de perseguição. Faziam isso de forma clandestina, às escondidas. Algumas vezes, a Eucaristia era levada também àqueles que não podiam estar na Celebração Eucarística, porque se encontravam longe e não tinham como chegar, ou estavam na prisão à espera do martírio.
Hoje temos muitos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, que levam Jesus aos hospitais e asilos e vão ao encontro das pessoas que estão impossibilitadas de sair de casa: Ele quer chegar a todos sem exceção.
É preciso responder ao convite de Jesus em cada Eucaristia: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo”. É preciso reanimar o nosso zelo pela Eucaristia. Arrepender-se e voltar-se com ardor, com fé e com gratidão ao tesouro que nos foi dado. Participar da Santa Missa frequentemente ou pelo menos aos domingos, mas que essa participação seja viva e fervorosa, tendo consciência de que se comunga o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus.
Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

NATAL


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Dia 25 de Dezembro comemoramos o Natal, que a princípio era apenas o aniversário de uma criança, um menino que na verdade não era como os outros meninos, se assim fosse não existiria esta comemoração de Natal porque não teríamos nada o que comemorar nesta data.

Muita festa e muita alegria, dia de reunir a família que estava distante e de dar alguma lembrança de amizade, mas nem sempre foi assim e nem são todos que podem ou conseguem comemorar este dia.

No passado, quando o povo de Deus era dominado por seus inimigos, viviam sem esperança e não eram mais capazes de sorrir, não existia motivo para se fazer uma festa, muito menos para expressar um simples sorriso.

CONQUISTE A LIBERDADE

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Ser aquilo que se é custa caro nos dias de hoje!


Ser aquilo que se é custa muito caro nos dias de hoje… O homem atual hoje vive sob uma contínua pressão: ele traz sobre si o peso de inúmeras cobranças. Frequentemente, ele acaba sendo condicionado – e até aprisionado – por ideias e valores preestabelecidos pela sociedade que o cerca, a qual lhe impõe constantemente muitas exigências a serem cumpridas.
Em muitas circunstâncias, o ser humano acaba “sufocado” pela perene cobrança dos que com ele convivem, sendo que – muitas vezes – ele só se percebe “aceito” e “amado” quando corresponde às cruéis expectativas dos seus companheiros do cotidiano.
Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados.
Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida.
É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito.
Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro…
Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom.
Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos…
Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar.
Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.

Padre Adriano Zandoná

ONDE ESTÁ A FELICIDADE ?


Nunca, na história da humanidade, tivemos tanto conforto e recursos ao nosso alcance como hoje. As pessoas têm a chance de estudar, de ter um futuro melhor. Temos muitas coisas que antigamente eram artigos de pessoas ricas e somos capazes de chegar aonde quisermos sem sair de nossas casas. E a grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance por que as pessoas estão tão infelizes?
Pare um instante para pensar e perceba quanta facilidade a tecnologia trouxe até nós. Podemos ser mais saudáveis e até viver mais graças a tantos avanços. Por que não nos sentimos mais felizes do que nossos antepassados? O que há de errado?
Em primeiro lugar vamos perceber que nada disso é capaz de preencher a sede que há em nós de amar e ser amados, e que o grande câncer de nossos tempos é o desamor. Cada vez mais estamos sendo levados a acreditar que o importante é o meu bem-estar, o meu conforto, a minha felicidade; mas, ao deixarmos os outros para trás e nos esquecermos de Deus, perdemos a essência da vida humana: a comunhão.
As pessoas começam a se gastar para conquistar o que é externo; elas gastam sangue, suor e lágrimas para conquistar coisas e projetos, mas se esquecem de alimentar o coração com coisas essenciais, como o amor, a amizade, a oração, o afeto e a esperança.“A grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance, por que as pessoas estão tão infelizes?”
Nós precisamos do que é externo, precisamos comer, ter uma casa. São coisas necessárias, mas a grande realidade é que nada disso é fonte de felicidade e vida. Nosso coração necessita da experiência com Deus, da vida interior, da oração. Fomos criados para isso e se deixamos de lado essa essência, nada nos parecerá agradável de fato. Quanto mais insistirmos nisso, tanto mais vamos nos decepcionar.
A vida interior é fonte de felicidade, a esperança alimenta o coração, o encontro com Deus sacia a nossa sede de ser felizes. Sei bem que parece propaganda, mas o quanto antes você buscar esta experiência tanto mais cedo verá que é realidade viva e salvadora.
Afinal, passamos tanto tempo buscando o que não temos que nos esquecemos de valorizar aquilo que temos e que já nos foi dado: a família, os amigos, o céu!
Alan Ribeiro
Ministério Bethânia

ENTRE NESSA BATALHA ESPIRITUAL COM ARMAS CERTAS


“Armai-vos de força no Senhor, da sua força onipotente. Revesti-vos da armadura de Deus para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo das trevas, os espíritos do mal que estão nos céus” (Ef 6,10-12).
Não é contra homens de carne e sangue que lutamos. Não é contra o seu filho, contra o seu marido ou sua mulher. Você está lutando contra forças espirituais do mal. “Revesti-vos da armadura de Deus para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo.” Porque é o diabo que luta contra a sua família, ele quer arrasar com ela e levar todos a um verdadeiro caos nesta vida e depois à condenação eterna.
A nossa luta é contra as ciladas do demônio. “Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo de trevas”. Quando se fala de Autoridades, Poderes, Dominadores, são anjos decaídos, demônios que têm autoridade, que têm poder, que são constituídos príncipes no mundo das trevas onde atuam.
Não é apenas contra a infidelidade de um marido que você está lutando, nem apenas contra a neurose de sua mulher, contra o alcoolismo de uma pessoa da sua família ou contra a revolta do seu filho. À frente de tudo isso estão os inimigos de Deus e nossos inimigos. É por isso que precisamos entrar nessa batalha espiritual com as armas certas.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

JESUS SE OFERECE CONTINUAMENTE EM SACRIFICIO POR NÓS

Até hoje, a Igreja permanece fiel ao Senhor, porque continua a celebrar a Eucaristia. Por meio da Eucaristia, em toda Santa Missa se realiza novamente o sacrifício que Jesus fez em nosso nome. Ele une céu e terra ao praticar tal ação.
Jesus, no céu, é o grande intercessor. Diante do Pai, está constantemente de braços abertos, mostrando os sinais das chagas, intercedendo por nós.
Cristo permanece no céu da mesma forma que apareceu no cenáculo pela primeira vez aos apóstolos, quando lhes mostrou as Suas chagas ou quando desafiou Tomé para que tocasse nas chagas de Suas mãos e de Seus pés, colocando a mão no lado atravessado pela lança.
É assim que o Filho se apresenta ao Pai. Essa é a sua grande oração: oferecer-se continuamente em sacrifício.
Monsenhor Jonas Abib

ESPIRITO SANTO , FOGO DE AMOR A DEUS


O Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.
O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.
Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.
Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua deles [anjos], eles combatem a seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que esses seres celestes venham e combatam a seu lado
Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SANTA CECILIA

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
     Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!

A CURA PELO AMOR

É uma graça podermos estar aqui junto com a Virgem Maria para que o Espírito Santo faça uma obra em nós. Se eu perguntasse a vocês por que estão aqui, tenho certeza de que responderiam: “Vim para buscar Jesus”. Estamos aqui porque somos maravilhas aos olhos do Senhor, porque Ele fez em nós uma obra diferente.
Pregando sobre cura e libertação tenho me dado conta do que pode nos levar a verdadeiras curas e libertações: o amor. Somos curados pelo amor. Um dos frutos deste acampamento é compreendermos que somos maravilhas aos olhos de Deus, somos fruto do Seu amor.
Deus sorri para cada um de nós, independente de como estejamos, da situação que estamos vivendo. Você já reconheceu sua dignidade, já reconheceu que você é maravilha aos olhos do Pai? Cristão, reconheça a sua dignidade!
Eu nunca vi Deus cara a cara, vejo-O na Eucaristia, mas como Moisés viu eu não nunca vi, mas eu queria que você olhasse para a criação do Senhor e compreendesse quão inteligente Ele é.
Você foi feito para correr para Deus, mas algo o está prendendo. O que é isso? Você poderá perguntar isso a Deus para que Ele possa desatar esse nó a fim de que você possa correr até Ele. E tenho certeza de que isso será feito pela força do amor. O Coração de Jesus está sempre palpitando de amor. O amor de Deus nunca se apaga, é infinito.
Muitas vezes, buscamos no outro ajuda e, muitas vezes, não a encontramos, mas o amor de Deus sempre vem em nosso encontro. Deus, quando respira, joga para nós amor. O Espírito Santo é o amor do Pai. O amor de Deus é um som de um respiro. Deus cria o homem e infunde em suas narinas um respiro. Ele pega Adão e exala nele um respiro, e naquele barro é gerado a vida, o amor. Somos Adão, somos barros, frágeis, pequenos, mas o amor de Deus infundiu na nossa vida um novo respiro.
Se na sua vida não há amor, então ela não tem nada, mas se existe amor sua vida tem tudo. Sua vida passa pelo caminho do amor, deixe Deus inflá-la com esse sentimento nobre. Que a força do amor venha sobre você para que ele [amor] possa se tornar fonte de cura e libertação.
Nossa vida é frágil, mas o Espírito quer descer hoje sobre nós. São Paulo afirma que o Espírito de Deus, o respiro de Deus, está em nós. Diante de Deus Pai eu me sinto muito indigno de pregar para vocês, mas o Senhor me trouxe aqui e eu amo vocês porque Deus os ama. E esse Espírito de Deus, que está em nós, não abre mão de nós. Ele nunca vai deixar de jogar em nós o Seu respiro, porque Ele quer que nós vivamos.
“Não deis lugar ao demônio, não deixeis triste o Espírito Santo” (Ef 4,7). Deixamos o Espírito triste se nos fechamos ao amor de Deus, mas mesmo que façamos isso Ele continua nos amando. O demônio que gerar em nós um desespero, uma crise de amor. É muito próprio do demônio nos enganar, ele nos apresentar o amor de forma errônea. Ele nos apresenta um falso amor que gera morte em nós.
O Todo-poderoso nos dá talentos para que estes rendam; não podemos perder tempo. As pessoas podem nos enganar, a vida pode nos levar por caminhos que não queremos, mas Deus nunca chega tarde. Ele nos diz hoje com amor eterno: "Eu te amei" para todo aquele que veio a este acampamento com alguma dúvida do amor de Deus por nós. “O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito” (Sofonias 3,17).
Eu queria que você entendesse que esse amor que estamos contemplando, esse amor que não passa, nós podemos aumentar em nós, pois nada nem ninguém pode nos afastar do amor de Deus. Quem ama tudo suporta, tudo espera e não duvida de que sua vida vale a pena, pois Deus nunca vai nos deixar.
Uma grande fonte do amor de Deus é o Menino Jesus, que vai nascer por nós no dia de Natal. Quando Jesus nascer, onde quer que você esteja, lembre-se de que Ele o ama.
O demônio tem muita raiva de Deus, porque ele queria ser o redentor da humanidade, mas o Senhor disse que seria Jesus, que se encarnaria num ser humano e o maligno ficou muito chateado, porque ele queria redimir a humanidade. Mas Deus queria Jesus encarnado num ser humano, que nascesse da Virgem Maria.
Contemple o Menino Jesus e que Cristo siga sendo criança em você. Quem não ama o próximo que vê, como amará a Deus que não vê? O amor vai triunfar especialmente na sua vida quando você perdoar. Peça a Deus essa graça e contemple a Jesus que passou por nós e só soube amar.
Jesus estava atento a cada um que passava por Ele, se inclinava e curava, como o fez com a sogra de Pedro, Ele impunha as mãos sobre cada um e os curava. Jesus subiu na barca de Pedro. Ele quer subir na sua barca e navegar ao seu lado e você nunca vai naufragar!
 Olhe para cruz e entenda que, mesmo sofrendo, Ele continua a amá-lo. Quando Ele mais sofreu, mais Ele nos amou.
Cristo dá tudo por você, entregue sua vida ao amor de Deus.
Padre Alexandre Paciolli

A CONFIANÇA NA DIVINA MISERICORDIA

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Não devemos colocar a nossa confiança nas coisas passageiras


Uma das características fundamentais da devoção da Divina Misericórdia é a confiança. Sempre que falamos de confiança, e procuramos um símbolo, algo a quem podemos associar esta palavra, nos lembramos da criança, da sua atitude de lançar-se sem medo nos braços dos pais. É a mesma atitude que Deus espera de cada um de nós se queremos que Ele esteja sempre ao nosso lado. “Estarei sempre a teu lado se fores sempre como uma pequena criança e de nada tiveres medo, assim como fui aqui teu princípio, assim também serei teu fim. Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada” (Diário de Santa Faustina, número 294).
Jesus promete estar sempre ao nosso lado se formos sempre como uma pequena criança e de nada tivermos medo, pois, assim como Ele foi o princípio da nossa vida, Ele também será seu fim.
Para que fique bem claro que não devemos colocar a nossa confiança e esperança nas coisas passageiras deste mundo, para que não venhamos a nos decepcionar e, desta forma, acusar a Deus de nos ter abandonado, Ele nos diz: “Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada”. Não agrada a Jesus que dependamos das criaturas, ainda que seja nas mínimas coisas. E o Senhor conclui dizendo: “Quero ficar só Eu na tua alma” (D., número 295).
Jesus nos conhece perfeitamente e sabe que as nossas relações humanas estão, muitas vezes, viciadas, a ponto de até dependermos emocionalmente das pessoas. Ele quer nos libertar disso, pois a nossa felicidade está somente em sermos totalmente de Deus. Por isso, Cristo nos alerta sobre a necessidade de sermos como as crianças, despreocupadas e desapegadas em relação às pessoas. Se observarmos uma criança brincando, ela não quer saber de nada nem de ninguém a não ser de brincar. “A criança não se preocupa com o passado nem com o futuro, mas aproveita o momento presente” (D., n. 333). Elas nos ensinam concretamente a viver a palavra do Evangelho: “A cada dia basta suas próprias preocupações”.
Devemos aprender esta realidade: só é nosso o momento presente. O passado não está nas nossas mãos e não podemos corrigir os erros que cometemos, pois nos resta apenas colocar todo o nosso passado na Misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. O futuro a Deus pertence. Devemos aproveitar o momento presente. Quem vive no (e para o) momento presente vive com uma confiança absoluta de que Deus não nos deixa faltar nada, pois Ele cuida de cada pequeno detalhe de nossa vida.
Esta é a verdade que eu devo assumir na minha vida. Deus cuida de mim, da minha parte quer somente que n'Ele confie.
'Causa-Me prazer as almas que recorrem à Minha misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos'. (D., n. 1146).
Padre Antônio de Aguiar Pereira

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SEGUIDORES E ADMIRADORES DE CRISTO

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Seguir a Cristo é penetrar no caminho do amor

Qual é a importância dos santos? Eles são nossos intercessores diante do trono de Deus. Mas também e, em primeiro lugar, eles são os grandes modelos para nossa vida. Querem ser nossos guias no caminho para Deus Pai. Agora, de onde os santos tiram a força para viver sua vida de maneira exemplar? Qual é o mistério de sua vida?
O mistério de sua vida chama-se Jesus Cristo. O mistério de sua vida é: seguir a Cristo por todos Seus caminhos. Desde que foram chamados pelo Senhor O seguiram generosa e fielmente, cumprindo sua missão. Muitos, inclusive, foram a países distantes e desconhecidos para anunciar a mensagem de seu Mestre.
Seguir a Cristo é e deve ser o mistério de vida de cada cristão, também de cada um de nós. Porque toda a predicação de Jesus é um convite para segui-Lo, e está dirigida - como sabemos - a cada ser humano. Também nós, em nosso batismo, fomos chamados, pela primeira vez, a imitar Cristo. E desde então, Deus repetiu e renovou esse convite muitas vezes e de muitas maneiras. Também hoje em dia Deus volta a nos chamar de diversas maneiras.
Podemos distinguir duas classes de cristãos: os seguidores e os admiradores de Cristo. O admirador não compromete sua pessoa: admira, olha de fora e não se esforça em ser como o que admira. O seguidor, ao contrário, é ou procura ser o que admira.
Jesus mesmo insiste sempre em que é necessário segui-Lo. Jamais diz que busca admiradores. Deixa bem claro que os Seus devem segui-Lo em sua vida e não só aceitar a doutrina d'Ele. Porque uma fé que não se traduz em vida, não vale nada nem consegue nos proteger da perdição eterna.
Como podemos seguir Jesus? A condição fundamental para a imitação do Senhor é o encontro pessoal com Ele. Para poder e querer segui-Lo temos de conhecê-Lo, olhando Sua vida e escutando Seus ensinamentos. Se não O conhecemos, se não sabemos nada de Sua generosidade, nem de Sua entrega desinteressada, nem de Seu amor desbordante para conosco, nunca vamos ter vontade de segui-Lo verdadeiramente.
Não temos a sorte dos apóstolos de ter nascido em tempos de Jesus. Entretanto existem muitos caminhos, muitos lugares de encontro com Cristo se O buscamos sinceramente. Ali está, por exemplo, na Eucaristia que celebramos juntos. No Evangelho, Jesus fala pessoalmente a cada um de nós. E na comunhão, Ele mesmo nos convida a comer Seu Corpo e tomar Seu Sangue, entrando assim na mais profunda comunhão com Ele.
Seguir Cristo é penetrar no caminho do amor. Mas quem começa a amar, começa a sofrer. E Jesus nunca ocultou que O seguir é duro. Não oferece segurança, mas sim risco. Não nos oferece caminhos de triunfo, mas sim o "fracasso" da cruz, porque quem O segue, aceita também a sorte de Seu Mestre: o sofrimento e a cruz.
Na vida de nossos santos tampouco faltou dor e sofrimento. Aceitaram-nos por amor a Cristo. E seguiram a seu Mestre até a última entrega: coroaram sua vida pelo martírio.
Seguir Cristo inclui sofrimento e cruz, mas também nos enche de uma alegria profunda e uma paz permanente. E no fim do caminho nos espera, em comunhão com todos os santos, a felicidade de Cristo para sempre.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO


A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
     Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".
     A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
     Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.
     Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

domingo, 20 de novembro de 2011

CRISTO REI

Optar por Cristo é a decisão mais inteligente que qualquer pessoa possa fazer

"Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente". Assim reza a Igreja na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Há um plano de Deus para o mundo, como o projeto de um artista, que quer elaborar sua obra prima. De fato, nada foi feito para ser destruído ou cancelado, mas tudo para a felicidade de todos os seres humanos. É privilégio para todos nós tomar consciência de que a criação de Deus chegou ao seu ponto mais alto quando, na descrição lindamente poética e verdadeira dos primeiros capítulos do Livro do Gênesis, foi no último dia que Deus fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança: inteligência, vontade e capacidade para amar! Imagem e semelhança da Trindade Santa, Deus que, desde toda a eternidade, é Pai e Filho e Espírito Santo.
 Em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele, no amor. Ele nos fez conhecer o mistério de sua vontade, segundo o desígnio benevolente que formou desde sempre em Cristo, para realizá-lo na plenitude dos tempos: restaurar tudo em Cristo, tudo o que existe no céu e na terra. (Cf. Ef 1, 1-14). Todas as realidades humanas encontram em Cristo sua realização e seu aperfeiçoamento. A nós, homens e mulheres cristãos, cabe fazer tudo para que toda a criação se encontre em Cristo e nele se realize plenamente. De fato, toda a criação espera ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Cf. Rm 8, 19).
 Jesus veio para a Galileia, proclamando a Boa Nova de Deus: "Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa-Nova" (Cf. Mc 1, 14-15). Cristo é em primeiro lugar rei dos nossos corações e chama a uma mudança de mentalidade, conversão. Seu poder não se equipara aos de qualquer lugar do mundo ou época da história, mas supera todos eles e lhes dá a possibilidade de se transformarem em instrumento de serviço ao bem comum.
Chama-se "Reino de Deus" a paixão de Jesus Cristo, que perpassa o Evangelho, ilumina as parábolas "do Reino", contadas por ele, coloca-o diante dos poderes de seu tempo, com a força para dizer que não é do mundo o "seu" Reino (Jo 18, 36). Não é do mundo, mas atua e transforma o mundo! Este Reino não terá fim, e, já presente aqui e agora, chegará à sua plena manifestação quando Deus for tudo em todos! Para lá caminhamos, este é o nosso sonho, é o projeto que catalisa todos os esforços dos cristãos, para que sejam atuantes na história do mundo.
 Optar por Cristo é a decisão mais inteligente que qualquer pessoa possa fazer. Quando existem homens e mulheres renovados no Espírito Santo, estes serão agentes de mudança, suscitando crescimento qualitativo no relacionamento ente as pessoas. Esta escolha abre estrada para a libertação das muitas amarras que escravizam as pessoas. Quem segue Jesus Cristo escolhe valores diferentes daqueles que comumente norteiam as ações de muitas pessoas. A Missa da Solenidade de Cristo Rei no-los descreve: "Reino eterno e universal, reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz".
 Tais pessoas servem à majestade de Deus. Ainda que as imagens dos palácios de todos os tempos possam influenciar na compreensão da expressão, trata-se, sim, de prostrar-se diante de Deus e servi-lo. E servir a Deus é reinar e transformar o relacionamento entre as pessoas. É sair do círculo vicioso da incansável luta pelo poder de todos os tempos. Só quando nos inclinamos diante do poder de Deus é que descobrimos a estrada da realização plena da humanidade. A glorificação eterna de Deus é meta e caminho. Sem escolher a Deus como Senhor de nossas vidas, os reinos que disputam dentro e em torno de nós continuarão a ganhar as porções de nossa dignidade e de nossa felicidade.
Venha a nós o vosso Reino! Vinde, Senhor Jesus!
Dom Alberto Taveras

A FELICIDADE COMPLETA

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Esta escolha condicionará as decisões tomadas no dia a dia


“Senhor, nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o Criador de todas as coisas”. Assim começa a liturgia da Igreja no trigésimo terceiro domingo do tempo comum, celebrado neste final de semana. Em palavras tão concisas, vem à tona a concepção da felicidade contida na mensagem que o Cristianismo oferece a todas as gerações, especialmente adequada ao tempo em que vivemos, tão rico de capacidades técnicas e científicas, aliadas ao risco que o uso do poder, hoje como ontem, significa para o ser humano.
Optar pelo serviço a Deus, acima de qualquer coisa, é proposta ousada, cuja fonte só pode ser o salto da fé, pois quem a aceita caminhará pela vida como se visse o invisível (Cf. Hb 11, 1-40). Esta escolha condicionará as decisões a ser tomadas no dia a dia, orientando-as por valores que significam nadar contra a correnteza, mesmo sabendo que, muitas vezes, contravalores são oferecidos como uma verdadeira avalanche. Uma mãe de família, refletindo sobre a educação dos filhos, observou, com expressão muito forte, ser “concorrência desleal” o que os filhos recebem fora do âmbito familiar. Suas armas serão a palavra e o exemplo, aliadas à intensa oração, na certeza de que o bem que foi plantado na família florescerá.
Servir a Deus significa, no miúdo da vida diária, fazer a Sua vontade, que se expressa de modo bem concreto no amor ao próximo. O cristão poderá ser feliz e melhorar o mundo se abrir bem os olhos sem deixar ninguém passar em vão ao seu lado. Pode ajudar concretamente com gestos, bens, iniciativas, criatividade? Que ele dê o primeiro passo. Pode dar sua opinião? Comece pela visão do bem existente em torno de si. Deve criticar? Faça-o com respeito, sem julgar intenções preparando-se para a bonita surpresa que Deus lhe prepara, quando descobrir o bem escondido existente nas pessoas ou situações analisadas. Cabe-lhe um espaço de decisão na sociedade, na política, na Igreja? Ocupe-o com competência, humildade e dedicação, fazendo frutificar o bem em todas as partes, sensível ao bem comum. Encerraram-se seu tempo e possibilidades de exercer uma atividade? Não tenha receio de dizer “fiz o que devia fazer” (Cf. Lc 17, 10) e abrir-se para novos desafios, sem apegos! Os desdobramentos da escolha do serviço a Deus se multiplicam e o Espírito Santo sugerirá outros passos a serem dados. Basta a docilidade!
Nossa alegria consista em servir a Deus de todo o coração! A alegria não se confunde nem se esgota na satisfação superficial e nem mesmo no prazer. É mais belo o rosto franzido de alguém que trabalhou e se cansou com um dia inteiro de trabalho ou um rosto suado do que o olhar da pessoa preguiçosa. O livro dos Provérbios (12, 14-28) já constatava: “Cada um se fartará de bens segundo as suas palavras, e em proporção a seu trabalho receberá a recompensa. O proceder do insensato é reto aos seus olhos, mas quem é sábio atende aos conselhos. O tolo demonstra logo a sua raiva, enquanto o esperto dissimula a ofensa. Quem profere a verdade manifesta a justiça; a testemunha mentirosa sustenta a falsidade. Falastrão falando dá golpe de espada, a língua dos sábios produz a cura. Quem diz a verdade permanece para sempre, a língua mentirosa não vai longe. É falso o coração dos que tramam o mal; aos que promovem a paz, porém, acompanha-os a alegria. Nenhuma desgraça sobrevirá ao justo, mas os ímpios serão repletos de males. São uma abominação para o Senhor os lábios mentirosos; os que agem fielmente, porém, lhe agradam.
A pessoa hábil esconde o conhecimento, enquanto o coração dos tolos solta besteiras. A mão dos que se esforçam chega ao poder; a dos preguiçosos, porém, acaba na escravidão. A aflição no coração deprime a pessoa, mas uma palavra de animação lhe traz alegria. O justo conduz o amigo para a retidão, enquanto o caminho dos maus os desorienta. O preguiçoso nem sequer cozinha a sua caça; quem é esforçado, porém, adquire uma fortuna valiosa. Na senda da justiça está a vida, enquanto a estrada larga conduz à morte”.
Felicidade completa só virá no serviço a Deus, Criador de todas as coisas, doador e provedor de todos os talentos. “Servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar de minha alegria” (Mt 25, 21).
Dom Alberto Taveira Corrêa

O ALTISSIMO NÃO QUER UMA IGREJA ATROFIADA

Para ver sua família liberta, você precisa de armas espirituais poderosas. A arma espiritual que Deus está lhe dando é o Espírito Santo, com todos os Seus dons.
A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de conhecimento segundo o mesmo Espírito. A outro é dada a fé, pelo mesmo Espírito. A outro são dados dons de cura, pelo mesmo Espírito. A outro, o poder de fazer milagres. A outro, a profecia. A outro, o discernimento dos espíritos. A outro, a diversidade de línguas. A outro, o dom de as interpretar. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito (I Cor 12,7-10.12-13).
Quando nasce uma criança, a primeira coisa que se quer saber é se ela é perfeita. Os pais da criança a querem perfeita: que não lhe falte nenhum de seus órgãos. É doloroso quando a criança nasce sem algum órgão.
Deus não quer o corpo, que é a Sua Igreja, com deficiências: ao contrário, Ele quer que ele tenha todos os membros perfeitos. Não basta ter orelhas, é preciso ouvir. Não basta ter olhos, é preciso ver. Não basta ter boca, é preciso falar. Não basta ter pés, é preciso andar. Não basta ter mãos, é preciso movê-las.
O Altíssimo não quer uma Igreja atrofiada. Se padecemos tanto é porque o inimigo de Deus nos tem amarrado, cegado, ensurdecido, amordaçado e segurado nossos pés e nossas mãos para não andarmos nem agirmos: ele tem nos impedido de usar os dons. Já fomos impedidos demais! Deus não quer mais isso, Ele quer que os dons do Espírito Santo estejam em Seu corpo, que é a Igreja.
Monsenhor Jonas Abib

sábado, 19 de novembro de 2011

DEIXE-SE MOLHAR PELA AGUA VIVA

“A água das chuvas cai dos Céus e embora caia sempre do mesmo modo e na mesma forma, produz efeitos muito variados. De fato, o efeito que produz na palmeira não é o mesmo que produz na videira; e assim em todas coisas, apesar de sua natureza ser sempre a mesma e não poder ser diferente de si própria. Na verdade, a chuva não se modifica a si mesma em qualquer das suas manifestações. Contudo, ao cair sobre a terra, acomoda-se às estruturas dos seres que a recebem, dando a cada um deles o que necessita.
Com o Espírito Santo acontece o mesmo. Sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui a graça a cada um conforme lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito o dom do arrependimento, produz frutos de justiça.
O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos. Quem se encontra nas trevas, ao nascer do sol recebe nos olhos a sua luz, começando a enxergar claramente coisas que até então não via. Assim também, aquele que se tornou digno do Espírito Santo, recebe na alma a sua luz e, elevado acima da inteligência humana, começa a ver o que antes ignorava” (São Cirilo de Jerusalém).
Peça insistentemente a Jesus a graça de ser cheio do Espírito Santo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

NOSSA MENTALIDADE PRECISA SER MUDADA !

Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono. (Ap 3,19-21)
A cada Santa Missa, Jesus nos faz este convite: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo”. É por isso que nossa presença na Celebração Eucarística precisa ser profunda e fervorosa, pois é o próprio Cristo que se dá nessa Ceia.
Nesse mesmo trecho do Apocalipse, o Senhor nos diz: “Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te”.
Temos a crença de que a cada Missa Jesus renova o Seu sacrifício, mas, infelizmente, a nossa fé não tem sido traduzida em atos. A ordem de Deus, na Palavra, é “Esforça-te, pois, e converte-te”. Temos sido muito relaxados. Muitas pessoas vão à Missa, mas não participam, não se colocam inteiramente na celebração. Estão somente de corpo presente, vão só por obrigação.
Nossa mentalidade precisa ser mudada! Em cada Celebração Eucarística o Senhor quer cear e ter um contato íntimo conosco. A Missa é um banquete íntimo, no qual Nosso Senhor Jesus põe sobre a mesa o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue. É mais do que um banquete, é um sacrifício.
Monsenhor Jonas Abib