quinta-feira, 31 de maio de 2012

SUA LUZ NOS DÁ A VIDA .SEU AMOR NOS DÁ O CÉU

Amparados na fé, que transforma aflição em conforto e nos faz acreditar em dias melhores, somos iluminados pelo carinho de Nossa Senhora e abençoados por sua presença. Aprendemos com seus gestos o valor de pensar no próximo, o poder de ceder pela harmonia da família, o olhar carinhoso nos momentos em que as palavras fogem e o incondicional amor dedicado a seus filhos.

É com a graça de todos que participam desta obra de evangelização que deixamos nosso carinho a todas as mães que vivem para levar luz e amor ao próximo. Que Nossa Senhora, a Mãe da Divina Providência, interceda por nosso futuro, iluminando e protegendo nossos passos. Mãe de amor e de bondade

VISITAÇÃO DE MARIA SUA PRIMA ISABEL

Uma reflexão sobre o significado da visita de Maria a sua prima Isabel.
reflexão sobre a visita de Maria a Isabel
A Visitação da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel, cuja festa comemoramos dia 31 de Maio, é um acontecimento no mínimo enigmático, que não compreendemos facilmente. Maria estava grávida e partiu para uma longa viagem, pois na época não havia as estradas e os meios de transporte de hoje. De Nazaré, na Galileia, até Ain Karin, na Judéia, onde morava Isabel são 150 quilômetros de distância. Para ir até a casa de sua prima eram necessários vários dias de viagem. Certamente não foi uma viagem fácil, principalmente por causa da gravidez de Maria. Por isso, não é fácil compreender o que levou Nossa Senhora a empreender essa caminhada.
Maria, contra todas as expectativas, depois de receber do anjo Gabriel o anúncio: “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1, 31), ela parte para a casa de Isabel. Lembre-se que Isabel estava grávida de seis meses (cf. Lc 1, 36). Quando Nossa Senhora saudou Isabel, “a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc, 1, 41). Era João Batista, primo de Jesus, que estava no ventre de Isabel e certamente teve sua vida marcada pelo seu encontro com o Verbo Encarnado.
Isabel, depois de saudar Maria, diz: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? (Lc 1, 43). Ela diz isso por que Nossa Senhora, sua prima, estava grávida do Verbo Encarnado e, por isso, estranha a sua visita. Isabel também não compreendeu o motivo daquela visita inesperada de Maria, principalmente por que ela seria mão do seu Senhor.

SENHOR ENSINA-NOS A PROCURÁ-LO

Todo homem tem sede de Deus, mesmo quando ele não sabe dizer o que está procurando.
“Vamos, coragem, pobre homem! Foge um pouco de tuas ocupações. Esconde-te um instante do tumulto de teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te absorvem e livra-te das preocupações que te afligem. Dá um pouco de tempo a Deus e repousa n’Ele.
Entra no íntimo de tua alma, afasta tudo de ti, exceto Deus ou o que possa ajudar-te a procurá-lo; fecha a porta e põe-te à sua procura. Agora fala, meu coração, abre-te e diz a Deus: Busco a vossa face; Senhor, é a vossa face que eu procuro (cf. Sl 26,8).

E agora, Senhor meu Deus, ensinai a meu coração onde e como vos procurar, onde e como vos encontrar. Senhor, se não estais aqui, se estais ausente, onde vos procurarei? E se estais, em toda parte, por que não vos encontro presente? É certo que habitais numa luz inacessível e como chegarei a ela? Quem me conduzirá e nela me introduzirá, para que nela eu vos veja? E depois, com que sinais e sob que aspecto vos devo procurar? Nunca vos vi, Senhor meu Deus, não conheço a vossa face.

Ensinai-me a vos procurar e mostrai-vos quando vos procuro; pois não posso procurar-vos se não me ensinais nem encontrar-vos se não vos mostrais. Que desejando eu vos procure, procurando vos deseje, amando vos encontre, e encontrando vos ame” (Santo Anselmo, Bispo).

Senhor, inclina o nosso coração em Tua direção para que O encontremos e contemplemos a Tua face.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

VINDE E VEDE

Continuando nossa formação na Palavra de Deus, meditemos neste mês de janeiro uma passagem da Sagrada Escritura que vai nos ajudar a acolher a proposta que nos foi apresentada para este ano: Queremos ver Jesus. Ânsia mos por esta presença, como diz o salmista: “Minha alma está sedenta de vós, e minha carne por vós anela como a terra árida e sequiosa, sem água”. (Sl 62,2). Onde então encontrar Jesus? Onde saciar a sede da nossa alma? Os discípulos André e João, que seguiram Jesus, Fizeram-Lhe esta pergunta: “Mestre onde moras”?. (Jo 1,38). Jesus lhes respondeu: “Vinde e vede. E os discípulos foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia”. (Jo 1,39).
Se desejamos verdadeiramente ver Jesus, encontrá-Lo, precisamos procurá-Lo onde Ele se mostra a nós: no Santíssimo Sacramento. Não precisamos procurar Deus no Céu. Ele está mais perto do que você imagina. É certo que Deus está em toda parte, mas precisamos que Ele se aproxime de nós de forma visível e sensível, como o faz no Santíssimo Sacramento. Na Eucaristia, Jesus não tem mais vida exterior. Não tem mais relações sociais, como fazia, por exemplo, em Betânia quando ia visitar seus amigos, não vai mais às sinagogas evangelizar, curar os doentes. Permanece ali no sacrário, prisioneiro do amor, para estar vinte e quatro horas por dia a nossa espera.
“Vinde e vede”. (Jo 1,39).
O que ainda estamos esperando para aceitar o convite de Jesus? Ele espera que nos aproximemos dEle com nossa humanidade, ou seja, com nossas fraquezas, nossos defeitos de personalidade, de caráter, de temperamento. Ele quer justamente realizar em nossa vida uma transformação, principalmente onde temos mais dificuldades . nas áreas de perigo da nossa vida . é exatamente aí que Jesus quer agir. O Sacrário é o lugar onde mora Jesus. Diante dele podemos contar-Lhe as nossas preocupações, sofrimentos, angústias... também as nossas alegrias e vitórias, com a mesma simplicidade e naturalidade com que fazemos com nossos amigos. Quando vamos ao encontro de Jesus e nos deixamos encontrar por Ele, percebemos que Sua presença vai nos transformando em pessoas novas, melhores. É em Jesus que morremos; morremos para nossa vida velha, para as más inclinações que existem em nós. São João Bosco sabiamente nos ensina:
“Quereis que o Senhor vos dê graças? Visitai-O muitas vezes no Sacrário. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-O raramente”.
“Vós sois na verdade um Deus oculto!” (Is 5,15).
Esse Deus oculto tem muitas graças reservadas para nós. Por que O abandonamos? Por que somos tão incrédulos e indiferentes a Sua presença? Até quando Jesus precisará nos fazer o convite: “Vinde e vede!”. Busque a Ele e encontrará tudo...
Simone Cavazzani
Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PARA FRENTE E PARA ALTO

Semear a esperança e propor novos caminhos

Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que, do meio de vós, foi elevado ao céu, virá assim, do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (At 1,11). Os discípulos formados por Jesus foram acalentados com a presença d'Ele e agora se veem lançados à missão, encarregados por Ele, quando de Sua partida para o Céu, de levar a Boa Nova do Evangelho a todos os recantos da Terra: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado” (Mc 16,15-16).
Em todas as etapas de sua caminhada por esta terra os cristãos são desafiados a buscar o ponto certo para pousar seu olhar e suas esperanças. Trata-se de encontrar o ponto de referência que lhes possibilite navegar pelas águas agitadas da vida, sem perder o rumo. Caminhar a esmo, sem clareza de objetivos, não dá consistência a qualquer trabalho humano. Como da parte de Deus há sempre a clareza de que deseja a salvação de todos e quer formar uma única família, que quer o mundo unido e lança, pela ação do Espírito, as sementes do Verbo em todas as partes, é preciso sempre aprender e seguir os passos do Salvador. O Evangelho de São Marcos já constatava que “os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam” (Mc 16,20).
O cristão busca as coisas do Alto, onde Cristo está à direita do Pai (Cf. Cl 3,1). Sua tarefa não é apenas olhar para a realidade que o envolve, mas semear a esperança, propondo novos caminhos. O olhar do pesquisador, que aponta as tendências e constata a opinião pública, é insuficiente para ele. Antes, cabe-lhe propor um jeito diferente de viver, cuja origem é “do Alto”. Quando tudo aponta para a ganância e o acúmulo de bens, é preciso semear a partilha e a comunhão. Quando o olhar do analista do dia a dia enxerga apenas os crimes e a corrupção, devemos ir ao encontro de novas práticas de partilha, existentes bem perto da gente, apostando na esperança, ajudando as pessoas a se levantarem e a recomeçarem.
Alguns fatos me chamaram a atenção recentemente. Em visita ao “MUPAT”, uma organização na “Cidade Nova”, região de Ananindeua, na Arquidiocese de Belém, encontrei uma casa, posta à disposição de um grupo de pessoas, onde trabalhos muito simples, com materiais muito simples, são destinados a ajudar os membros da organização não governamental e a servir aos mais pobres. Dois adolescentes, filhos de um catador de lixo, tornam-se “mestres” ao ensinar sua arte de reaproveitar garrafas “pet”. À costura feita pelas mulheres que ali se reúnem se ajunta a conversa, na partilha das dificuldades e na descoberta de soluções para educar os filhos. Uma delas contava a respeito do filho, hoje consagrado a Deus, saído de situações de risco. Um mundo novo, bem simples, ao alcance de nosso olhar e de nossa mão!
Outro fato marcante foi a observação de um profissional de comunicação, em meio à grandiosa procissão das velas, na Festa de Nossa Senhora de Fátima. Partilhava comigo a alegria de sua escala de serviço, quando, acostumado a pautas que incluem diariamente crimes e escândalos, era escalado naquele dia para uma festa de fé! Parece pouco, mas seu coração e o mundo ficaram diferentes, pois a câmera com que trabalhava colhia imagens diferentes, era purificada pelo bem que gravava. Não menos significativo foi o fato de, nesta semana, ter assinado a escritura, com a qual a “Obra Social Nossa Senhora da Glória” recebeu a área localizada em Mosqueiro e na qual será implantada, na Arquidiocese de Belém, a “Fazenda da Esperança”, para a recuperação de pessoas envolvidas com drogas. Há tudo para fazer, mas já começamos!
A realidade que nos cerca é muito pequena para o tamanho do sonho plantado por Deus. Fomos feitos por Ele para o que é melhor! Daí a positiva inquietação do cristão que pretende viver sua fé. Onde quer que se encontre, planta novas ideias, descobre soluções simples, acredita nos pequenos gestos, aposta no bem que pode ser feito.
A Solenidade da Ascensão do Senhor, celebrada pela Igreja, tornou-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. É que, entre a subida do Senhor aos Céus e sua prometida volta no final dos tempos, cabe-nos encontrar os meios adequados para levar a Boa Nova a todos os recantos da Terra. A inteligência humana tem encontrado, desde os mais simples sinais, quais sejam os olhares, sorrisos, lágrimas ou abraços, até chegar aos mais recentes e trabalhados meios de comunicação, vias que possibilitam a comunicação entre as pessoas. Estas vias podem servir ao bem ou ao mal, pois dependem dos que as utilizam! Por isso, o Dia das Comunicações Sociais seja o dia em que, como Igreja, desejamos entrar no coração das pessoas que realizam as comunicações, para agradecer-lhes e pedir a Deus por elas.
E como os cristãos acabam propondo coisas que parecem simples, mas que são importantes, chegue a todos, especialmente às pessoas que trabalham nas comunicações, a conclusão da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012,sobre “Silêncio e Palavra, caminho de comunicação”: “Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio “escuta e faz florescer a Palavra” (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social”.
Dom Alberto Taveira Corrêa



JESUS SACRAMENTADO, MEU BEM AMADO

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Nenhuma palavra de Amor é tão profunda como o silêncio do Seu olhar...

Vim adorá-Lo! Não sei o que dizer! Minhas palavras parecem não alcançar o Amor que grita em meu coração!
Eu Te amo, Jesus! Só sei dizer que eu Te amo! Prefiro ficar em silêncio diante de Ti!

Por vezes, chego perto de Ti até com medo, com vergonha, porque reconheço-me pecadora, infiel a Ti, e não me sinto merecida de tamanho Amor! Mas, eu nem bem me prostro a Ti, e Tu já me olhas com infinito Amor!

 Eu já preparava as minhas desculpas, mas Tu, ó Grandioso Jesus, vêm me abraçar... Nunca um abraço me é tão acolhedor como o Seu quando eu venho Te adorar!!

Ó, Senhor, meu Bem Amado, o Seu Amor é tanto que quiseste ficar na forma de alimento para Se unir a mim! Como ficar indiferente a Sua Presença tão enriquecedora, Senhor?!

Eu Te amo, eu preciso de Ti, Senhor, e hoje eu vim Te buscar! Só tenho a minha vida a Lhe oferecer!
Longe de Ti, meu Amado, não vale a pena viver! Preciso de Ti assim como o ar que eu respiro!

"A minha alma tem tanta necessidade de oração como o corpo de oxigênio"!

És Único, Inenarrável é o Seu Amor, és Eterno! És a Força que me ajuda a caminhar! És o Consolador das almas! És a Humildade suprema! És o Amparo dos desfalecidos!

Tu és a razão do meu viver! O meu coração tem sede de Te amar...
Simplesmente, estou aqui...

Luciana Suardi Alves

ONDE ESTÁ O ESPÍRITO DO SENHOR , AI HÁ LIBERDADE

Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo durante toda a Sua caminhada terrena e, assim, também deve ser a nossa vida. Há uma grande sede de liberdade em nós, e a melhor forma de a vivenciarmos é deixando-nos guiar pelo Espírito Santo, “porque onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (II Cor 3,17b).
Muitas vezes, deparamos com certos sentimentos confusos em nosso interior e necessidades cuja origem desconhecemos. Nessas horas devemos pedir ao Espírito Santo que venha em nosso auxílio e nos mostre a razão pela qual está acontecendo, porque Ele nos conhece verdadeiramente e sempre vem em socorro da nossa fraqueza.
Invoquemos hoje o Espírito Santo Paráclito de todo o nosso coração para que vivamos a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Vinde, Espírito Santo! Vinde com força, vinde com poder!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

terça-feira, 29 de maio de 2012

TERÇO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

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Primeiro Mistério:
Na conta grande:
Neste primeiro mistério contemplamos como Nosso Senhor Jesus Cristo desceu do seio de seu eterno Pai para vir ao mundo e livrar-nos com Sua morte santíssima da escravidão do pecado, a abrir-nos as portas do céu.
Nas contas pequenas:
Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, o fruto do ventre sagrado da Virgem puríssima (Dez vezes)
Jaculatória:
Ó Jesus, Deus de bondade, da paz e Autor da vida, enchei nossos corações de vosso divino amor!
Oração:
Santíssimo Jesus, pela infinita caridade com que quisestes sofrer a fraqueza humana para o nosso bem e nossa felicidade, nós Vos pedimos o perdão de nossas culpas e um amor para Convosco que abrase nosso coração de tal sorte que só procuremos a Vossa honra e a Vossa Glória.

Segundo Mistério
Na conta grande:
Neste segundo mistério contemplamos como Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu no presépio de Belém, desprezado, pobre e desconhecido para nos merecer o Céu e ensinar-nos a desprezar as riquezas da terra e procurar só as do Céu.
Nas contas pequenas:
Bendito e louvado seja! (Dez vezes)
Jaculatória:
Ó Jesus Divino, nossa vida, nosso amor, enchei o nosso espírito de um verdadeiro fervor.
Oração:
Ó bondade infinita do meu Jesus, de infinita caridade e sabedoria, com que quisestes nascer sobre a terra, experimentando logo as tiranias do cego mundo para assim ensinardes aos vossos escolhidos e lhes conseguirdes a felicidade eterna, nós vos pedimos que purifiqueis os nossos corações do vil interesse por honras e riquezas caducas e os orneis dos puros sentimentos de que é dotado o Vosso, para que assim, desprezando tudo que é terreno, só a vós louvemos e amemos. Amém.
Terceiro Mistério
Na conta grande:
Contemplemos neste mistério como Nosso Senhor Jesus Cristo na noite da Ceia institui este Sacramento de amor, repartindo entre Seus discípulos com Suas próprias mãos o seu Santíssimo Corpo, para os confortar e encher de amor e santidade.
Nas contas pequenas:
Bendito e louvado seja! (Dez vezes)
Jaculatória:
Bom Jesus, nós vos louvamos no sacramento do Amor; sede sempre para nós um compassivo Senhor!
Oração:
Santíssimo Jesus e Bom Pastor de nossas almas, pela infinita caridade com que Vós quisestes deixar sacramentado para nosso socorro, amparo e consolação, nós vos pedimos que não consintais que nossos corações tenham amor e interesse mais do que a Vossa Honra e a Vossa Glória. Amém.
Quarto Mistério
Na conta grande:
Contemplemos neste mistério como Nosso Senhor Jesus Cristo, justamente no dia em que instituiu o Sacramento augusto de Seu Santíssimo Corpo, foi ofendido pelo pérfido Judas, que não temeu recebê-lo indignamente.
Nas contas pequenas:
Bendito e louvado seja! (Dez vezes)
Jaculatória:
Bom Jesus, sejais Bendito, pois sois Nossa Redenção; sois toda nossa ventura. nosso amparo e nossa consolação.
Oração:
Santíssimo Jesus, Mestre de paciência e bondade, pela mansidão e pelo sofrimento consentistes que Vosso indigno discípulo Vos recebesse sacrilegalmente. Pedimos que não permitais que nós pecadores sem a cândida estola da graça Vos recebamos, mas antes enchei-nos de uma grande pureza e perfeita caridade, para termos o prazer de muitas vezes comungar e louvar-Vos. Amém.
Quinto Mistério
Na conta grande:
Contemplemos neste mistério como Nosso Senhor Jesus Cristo, depois de Sua ressurreição, apareceu a Seus discípulos confirmando-os na fé e nas verdades do Reino Eterno, prometendo-lhes mandar sobre eles o Divino Espírito Santo, para os encher de todas as virtudes.
Nas contas pequenas:
Bendito e louvado seja! (Dez vezes)
Jaculatória:
Coração misericordioso de Jesus, tende misericórdia de nós!
Oração:
Ó bom Jesus, pelo inefável mistério da vinda do Espírito Santo sobre Vossos apóstolos e discípulos, nós vos pedimos que sejam cheias as nossas almas de Vossas santíssimas luzes, para acertarmos o caminho reto de Vos servir e amar, afim de termos a felicidade de sempre Vos louvar sobre a terra, e reinar Convosco no Céu, por todos os séculos.
Amém.

QUEM NÃO AMA NÃO CONHECE A DEUS

”Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele” (I Jo 4,16b).
A grande graça para nós é amar e morrer amando. Mesmo se cumprirmos todos os Mandamentos da Lei de Deus, se não amarmos, isso de nada nos valerá.
Só conhecemos a Deus verdadeiramente se amamos a Ele e a nossos próximos. E um dos grandes frutos do amor é querer e fazer o bem ao outro.
O amor traduz-se em gestos concretos; lembremo-nos daquelas pessoas que nos causaram mal e peçamos ao Espírito Santo que nos aproxime delas e nos conceda a graça de amá-las e perdoá-las.
”Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor” (I Jo 4,7-8).
Ao amarmos somos os primeiros beneficiados, porque o amor cura, liberta, restaura e nos conduz à plena liberdade. Olhemos para Jesus, que se entregou por amor a nós e sigamos o exemplo d’Ele.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

TUDO MUDARÁ EM SUA VIDA COM A AJUDA DO ESPÍRITO SANTO



O que é ser batizado no Espírito Santo? Desde seu batismo, Deus está em você. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em você. Mas não basta, pois é preciso que esse Deus, que está em você, venha à tona. De que adianta você ter um poço e não tirar água dele? Da mesma forma, de nada adianta Deus estar em você se Ele não se manifesta em sua vida. O batismo no Espírito Santo é isto: o Espírito, que já está em você, vem à tona. Como disse Jesus: “Do seu interior correrão rios de água viva” (Jo 7,38b).
A partir do batismo no Espírito Santo tudo começa a mudar!“Mandas teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra”(Sl 104,30).
Essa renovação da face da terra começa a partir da nossa renovação dia após dia. Essa renovação é carismática, pois é feita com as armas mais poderosas de Deus: os carismas, os dons do Espírito Santo. É só abrir o livro dos Atos dos Apóstolos e veremos quantas maravilhas!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O COMPANHEIRISMO NO CASAMENTO

É preciso colaborar com a felicidade do outro

É bem comum nas rodas de amigos, as pessoas dizerem que a esposa de fulano é quem manda na casa e quem dá a última palavra. Em outro extremo, ouvimos histórias de maridos que subjugam as esposas, fazendo-as suportar suas manias, pois é ele quem dá as ordens... Por um grande engano, a pessoa pode imaginar que tenha maiores poderes dentro de casa simplesmente pelo fato de manter financeiramente o lar, educar os filhos ou pagar as contas.
Em ambos os casos, temos o exemplo de casais cujos direitos foram usurpados pelo outro. Mas o que poderíamos fazer para tornar mais agradável e equilibrada a nossa convivência como casal?
Ser um bom companheiro(a) no casamento (a) não significa que precisamos ser um espelho do outro, isso é fazer o que ele (a) faz ou ser alguém sem personalidade. No convívio conjugal precisamos demonstrar que estamos imbuídos do mesmo propósito de cultivar a felicidade. Apesar das diferenças de temperamento e de personalidade, comuns dentro do matrimônio, desejamos realizar o projeto de vida que também é aspirado pela outra pessoa.
Uma vez casados, fazemos parte de um time chamado “casamento” e uma maneira de demonstrar que assumimos, verdadeiramente, 
 os compromissos conjugais com o outro é estarmos atentos às coisas que acontecem dentro de casa.
Se em um time de futebol cada jogador pensasse em si haveria uma grande disputa entre os atletas para fazer o gol. Mas para facilitar a realização daquilo que a equipe se propõe a cumprir é preciso pensar no coletivo, de modo que cada integrante contribua, com suas habilidades, com aquilo que foi almejado.
 
O mesmo deve ocorrer na vida conjugal, isto é, o casal já não pode pensar somente no interesse individual. Assim como um bom garçom precisa desenvolver a visão periférica, habituando-se a observar e responder prontamente ao simples aceno de seus clientes; marido e mulher precisam desenvolver uma capacidade semelhante com relação ao que o outro tem a relatar. Pois nem sempre os “acenos” do cônjuge serão tão explícitos como se espera.
Em certas situações queremos falar sobre algo que estamos vivendo para pedir ajuda a fim de lidar com o impacto emocional gerado por um problema. Isso não significa, necessariamente, que desejamos ter a dificuldade resolvida pelo (a) esposo (a). Sem perceber a intenção desse desabafo, o cônjuge pode responder coisas do tipo: “O que você quer que eu faça?”, “Isso não é problema meu…”, ” Eu o (a) avisei…”. Dependendo da maneira como falamos, isso pode causar uma discussão, e, certamente, não será o apoio que o outro gostaria de receber.
Em outros momentos podemos buscar somente a atenção do (a) esposo (a) para aquilo que está acontecendo na nossa vida… 
Muitas vezes, será necessário que ele (a) apenas ouça o que temos a dizer. Deste modo, passamos a ser para o (a) outro (a) apenas os ouvidos de um psicólogo.
De nossa parte, o cônjuge espera receber o respeito e a atenção ao problema que o (a) aflige sem sarcasmo ou ironia. Qualquer desatenção poderá abrir um precedente para que nosso (a) companheiro (a) comece a contar suas dificuldades a terceiros por lhe parecerem mais compreensivos; fazendo destes indivíduos confidentes.
Quando colocamos a saúde do nosso casamento em primeiro lugar, estruturamos as bases da nossa família no amor e na fidelidade do companheirismo incondicional, exigido pelo casamento.
Lembremos que a nossa maior riqueza está na pessoa que assumimos como esposo (a). Por essa razão, trabalhemos no desenvolvimento das qualidades de nosso temperamento, porque elas tornam os relacionamentos mais fáceis. Sem deixar de considerar que até o mais perfeito dos cônjuges também poderá ter seus momentos intempestivos.

Dado Moura

O EVANGELHO COMO DIREITO DE TODOS

Ide, pois, ensinai todas as gentes

Agora queremos meditar um pouco sobre as palavras de despedida que Nosso Senhor dirigiu aos apóstolos, antes de Sua gloriosa Ascensão aos Céus: «Todo o poder me foi dado no céu e na terra. Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (Mt 28,19-20). Essas palavras de Jesus são muito especiais, porque constituem o último recado que Ele deu aos Seus discípulos antes de ascender à direita do Pai. Geralmente, os últimos recados que damos quando partimos se referem às coisas que mais nos importam.
Essas palavras abrem-se com uma declaração da realeza universal de Jesus Cristo: «Todo o poder me foi dado no céu e na terra». Tal como no Apocalipse, aqui o Senhor Jesus se apresenta como «o Santo e o Verdadeiro, que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, que fecha e ninguém abre» (Ap 3,7). Essa declaração nos deve encher de confiança: se as coisas parecem confusas, se o mal parece vencer, podemos nos manter serenos na esperança, pois Jesus está no controle de tudo e, no final, veremos Sua vitória contra nossos inimigos
O segundo recado contido nessas palavras de Jesus é sobre o mandamento de ensinar o Evangelho a todas as gentes: «Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei». Talvez seja difícil para nós perceber isso, mas esse pedido de Cristo teve consequências extraordinárias e pareceu insólito para os homens da época. Nunca antes alguém havia proposto algo tão arrojado. Até onde sabemos, esta foi a primeira vez que, na história da humanidade, alguém disse existir algo que deveria ser levado a todas as pessoas em toda a Terra, sem distinção alguma, independentemente de sexo, raça ou condição social, estivessem ou não essas pessoas preparadas para receber esse bem – «Deus não faz acepção de pessoas» (At 10,34). Essa foi a primeira vez na história humana em que foi enunciada a existência de algo a que todos os homens têm direito.
A partir desse reconhecimento do direito de todos ao Evangelho, foi-se tomando consciência de que existem outros bens a que todos também têm direito. Esse foi o ponto inicial que permitiu a compreensão de que também a liberdade, a educação e a saúde, por exemplo, deveriam estar à disposição de todos.
Quando um cristão anuncia o Evangelho, ele não o faz como quem faz um favor, mas como quem entrega a outrem algo que lhe pertence, que é seu direito. De modo que, se acaso sonegasse aos homens o Evangelho, julgaria haver cometetido uma injustiça: «Ai de mim, se eu não evangelizar» (I Cor 9,16).
Por final, o terceiro recado da mensagem visa novamente reforçar nossa confiança no auxílio e na presença do Cristo: «Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo». Jesus continua presente na Igreja pela fé e especialmente pela Eucaristia.
Celebremos, pois, nesse espírito a Ascensão do Senhor, meditando com especial atenção esses últimos recados que Jesus, antes de partir, deixou a Seus discípulos!
Rodrigo R. Pedroso



PERMITA QUE ESPÍRITO SANTO LHE TRANSFORME



Com o auxílio das mãos dos apóstolos as pessoas eram curadas de todos os tipos de doenças: cegueira, lepra, entre outros. Por isso, multidões abraçavam a fé e iam até Jesus. Como Cristo, os apóstolos também faziam milagres. O maior de todos, porém, o grande milagre, era a transformação das pessoas.
Aqueles homens que levavam uma vida totalmente pagã, longe de Deus, reconheciam o Deus vivo e verdadeiro, reconheciam Jesus e se voltavam para Ele. A Palavra era anunciada e o Espírito Santo era derramado.
Esse é o propósito de Deus para cada um de nós. Não basta ser católico, ser padre ou religioso, ir à igreja e participar da Santa Missa. Não basta ter um trabalho pastoral na paróquia. Aliás, para fazer tudo isso, e com eficácia, para que as pessoas sejam tocadas e transformadas, é preciso que cada um de nós seja cheio do Espírito Santo.
Ser batizado no Espírito Santo é isto: permitir que o Paráclito, que já está em nós, realize os mesmos feitos que realizava nos primeiros cristãos, na Igreja primitiva. Permitir que Ele nos transforme e nos renove.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 27 de maio de 2012

PENTECOSTES

 Pentecostes era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus por celebrar a colheita do trigo. Vinha gente de todas as partes: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Quando também eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
o primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, oEspírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
Quem é o Espírito Santo?
O Prometido por Jesus: "[...] ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito, que procede do Pai e do Filho: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, Ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho [...]" (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

O ESPÍRITO SANTO , O SILENCIOSO HÓSPEDE DA ALMA

Ele mora em nós e nos concede vida nova

Vamos celebrar a Solenidade do Divino Espírito Santo, em 27 de maio, encerrando o tempo da Páscoa. Cremos em um só Deus, em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Espírito Santo é uma Pessoa, tem um rosto, uma identidade. Ele vive na unidade e comunhão com o Pai e o Filho, Jesus Cristo. 
“Crer no Espírito Santo significa adorá-Lo do mesmo modo que ao Pai e ao Filho. Significa crer que o Espírito Santo vem ao nosso coração para, como filhos de Deus, conhecermos o Pai do Céu. Movidos pelo Espírito de Deus, podemos mudar a face da terra”(Youcat/113).


Desde a criação, em toda a História da Salvação, encontramos a revelação do Espírito Santo, sempre presente no mundo e na história. Do primeiro ao último livro da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, são abundantes os registros sobre a existência e a ação do Espírito Santo de Deus. No mistério da encarnação, vida, ação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Espírito Santo está sempre atuando.

“Deus prometera, por meio dos profetas, que nos últimos tempos derramaria o seu Espírito sobre seus servos e servas para que recebessem o dom da profecia. Por isso, o Espírito Santo desceu sobre o Filho de Deus, que se fez Filho do Homem, habituando-se com ele a conviver com o gênero humano, a repousar sobre os homens e a morar na criatura de Deus. Assim renovava os homens segundo a vontade do Pai, fazendo-os passar de sua antiga condição para a vida nova em Cristo” (Santo Irineu, Tratado contra as heresias).
O Espírito Santo é o dom de Jesus Cristo Ressuscitado a nós, Seu povo, Seu Corpo Místico. Nós O recebemos nos sacramentos do batismo e da crisma. “Todos nós fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito” (I Cor 12,13). “É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Deus que nos ungiu. Foi Ele que nos marcou com o seu selo e nos adiantou somo sinal o Espírito derramado em nossos corações” (II Cor 1, 21-22).

O Espírito Santo Paráclito mora em nós e nos concede vida nova
. “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em nós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também nossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós” (Rm 8,11).

Conduzidos pelo Espírito Santo, somos filhos de Deus: “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Se somos filhos de Deus, somos herdeiros de Deus, em Cristo (cf. Rm 8,17), pois participantes de Seu sofrimento, participamos de Sua glorificação.

É o Espírito Santo que nos auxilia na oração: “Também o Espírito Santo vem em socorro da nossa fraqueza, pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).

Na minha vida, “o Espírito Santo abre-me a Deus, ensina-me a rezar e ajuda-me a estar disponível para os outros” (Youcat/120). O Espírito Santo edifica a Igreja, impele-a e recorda-lhe a sua missão. Chama homens e mulheres para o serviço dela, condedendo-lhes os dons necessários. Introduz-nos cada vez mais profundamente na comunhão com o Deus Trino”
Dom Tomé Ferreira - Bispo Auxiliar de São Paulo

ESPÍRITO SANTO , FOGO DE LOUVOR



O Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.
O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.
Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.

Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua desses seres celestes, eles combatem em seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que eles venham e combatam a seu lado.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 26 de maio de 2012

A EXPERIÊNCIA COM ESPÍRITO SANTO TRANSFORMA NOSSA VIDA

Talvez você já tenha ouvido falar do Espírito Santo, ou talvez nunca tenha ouvido falar da existência d’Ele. Não só basta saber que Ele existe, precisamos estar em íntima convivência com Ele, deixando-nos conduzir pela Sua ação no pensar, no falar, no sentir, no agir, nos sonhar, no chorar, no brincar, no escolher… em todos os momentos. Ao convivermos com o Espírito Santo experimentamos uma profunda transformação na nossa vida.
“Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo” (At 19,6a).
Quero convidar a cada um que lê esta mensagem a rezar a oração do Veni Creator durante toda esta semana e também a passá-la para todas as pessoas com as quais tem contato:
Ó vinde, Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com Vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor, do Deus excelso o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Sois doador dos sete dons, e sois poder na mão do Pai, por Ele prometido a nós, por nós Seus feitos proclamai.
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos Vossa paz, se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador, por Vós possamos conhecer.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago




COMO RECEBER O ESPÍRITO SANTO

O Dia de Pentecostes

O Santo Pentecostes é celebrado no quinquagésimo dia da Páscoa. Para os judeus, era a festa do dom da Lei de Moisés: cinquenta dias após a saída de Israel do Egito, o povo chegou ao pé do Sinai e, aí, recebeu a Lei e, pelo pacto da Aliança, tornou-se para sempre o povo de Deus. É também a festa das primícias: na Terra Santa, o Pentecostes era comemorado no tempo da colheita da cevada. Levavam-se, então, os primeiros frutos da terra para o Templo de Deus.
Foi no dia de hoje, no Pentecostes dos judeus, quando os apóstolos estavam reunidos em Jerusalém, que o Senhor Jesus, que já tinha soprado Seu Espírito sobre os Doze (representando a Igreja toda), agora efundiu de modo portentoso, como no Sinai (vento, fogo, tremor de terra), o Espírito Santo, marcando o início da missão da Igreja de anunciar e testemunhar o Ressuscitado até os confins da Terra.
O Espírito é a própria vida que agora preenche e sustenta Jesus Ressuscitado, de modo que receber o Espírito é receber a própria vida de Jesus, Sua energia e potência de ressurreição. Para compreender numa linguagem de hoje: o Espírito é um "vírus", o "vírus" de Cristo morto e ressuscitado. O que esse "vírus bendito" faz? “Cristifica-nos”, isto é, vai nos impregnando da vida, dos sentimentos e atitudes de Cristo Jesus.
É um processo que chega ao máximo após a morte: esse Espírito virótico nos transfigura totalmente, corpo e alma, segundo o Cristo na Sua morte e ressurreição: a alma logo após a morte; o corpo, no final dos tempos, juntamente com toda a humanidade, toda a criação e toda a história. 
Mas como se recebe este Espírito? Como entrar naquela experiência que os apóstolos tiveram quando Jesus soprou sobre eles e lhes deu o Espírito de paz e perdão dos pecados? A resposta é: pelos sacramentos da Igreja. Eles são os gestos de Cristo Ressuscitado, que até a consumação dos séculos agirá na Sua Comunidade e em cada discípulo Seu. Em cada sacramento, invariavelmente, o Pai derrama o Espírito do Filho para transfigurar o cristão em Cristo, de modo que, inserido no Seu Corpo glorioso, isto é, na Igreja, tenha acesso ao Pai.
Vejamos: no Batismo, o Espírito é dado na água, como vida nova em Cristo ("Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura"); na Crisma, é dado no óleo, como força para edificar a Igreja e testemunhar diante do mundo que Jesus é Senhor ("Não recebestes um espírito de temor, mas o Espírito de força..."); na Eucaristia, Ele impregna o pão e o vinho, até transformá-los no Corpo e no Sangue do Senhor, pleno de Espírito de vida eterna ("Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. É o Espírito quem dá vida..."); no Matrimônio, é dado como Espírito de amor que une o Cristo e a Igreja como Esposo e Esposa numa nova e eterna Aliança, fazendo com que marido e mulher vivam o amor como sacramento da aliança esponsal entre Cristo e Sua Igreja católica ("Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela...").
Na Ordem, os Bispos, sacerdotes e diáconos recebem o Espíritopela imposição das mãos, para serem presença do Cristo cabeça, mestre e sacerdote do rebanho ("O Espírito do Senhor repousa sobre mim porque o Senhor me ungiu...); na Penitência, o Espírito é dado pela imposição das mãos para o perdão dos pecados ("Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados"); na Unção dos Enfermos, o Espírito é dado como alívio e cura interior, para que o cristão que padece possa unir-se à cruz do Senhor ("Completo na minha carne o que faltou à paixão de Cristo...)".
Pois bem, durante toda a nossa existência, o Espírito do Senhorvai dando testemunho de Jesus no mais íntimo de nós e nos vai transfigurando no Cristo. Sejamos dóceis à ação d'Ele. Se o Espírito é um "vírus bom", o pecado é uma vacina ruim, que impede o vírus de agir e o deixa incubado em nós, sem produzir seus frutos... Por isso, São Paulo nos convida a viver não segundo a carne (= pecado), mas segundo o Espírito que habita em nós.
Dom Henique Costa - Bispo Auxiliar de Aracaju

REINFLAMA, SENHOR ! REINFLAMA O CARISMA QUE ESTÁ EM NÓS

A palavra de ordem dada por São Paulo a seu discípulo Timóteo é a ordem de Deus para nós nos dias de hoje: “Eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus” (II Tm 1,6-8).
É preciso que você seja assim. É assim que você vai ser instrumento de Deus. Ele precisa de você, porque Ele não quer perder nenhum de Seus filhos.

É Deus mesmo quem está reclamando Seus filhos de volta: “Traze meus filhos das longínquas paragens e minhas filhas dos confins da Terra. Todos aqueles que trazem meu nome e que criei para minha glória. Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?” (Is 43,6b-7.18-19a).
O Senhor nos diz: “Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora”,porque hoje é o primeiro dia do resto da sua vida. Estamos virando a página.
“Não recordeis mais as coisas antigas”. As coisas duras, sofridas, aquilo que você padeceu na sua vida. O que ficou para trás já é passado. Já viramos a página. O Senhor nos está mandando não nos lembrar de mais nada: isso tudo já é passado. Até seus erros, sua covardia já são "páginas viradas".
O Senhor quer fazer uma obra nova. Já podemos ver os brotos florescendo. O Senhor não despreza seu passado, só diz para você não se lembrar mais deste porque Ele já está mostrando o novo que está surgindo: os rebentos, os brotos. “Não o vedes?”
“Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas; porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes? Vou abrir uma via pelo deserto e fazer correr arroios pela estepe” (Is 43,18-19).
Tenha a certeza de que o Senhor já virou a página e não vai mais voltar atrás.
Qual é o grande pedido que precisamos fazer ao Senhor? Reinflama, Senhor! Reinflama o carisma que está em nós. Dá-nos aquela ousadia que deste àquela primeira comunidade.
E o que aconteceu? Tudo está narrado nos capítulos 3 e 4 dos Atos dos Apóstolos: Pedro e João vão para a prisão. São ameaçados. Proibidos de falar em nome de Jesus, de fazer milagres. Quando eles retornam, a comunidade está reunida em fervorosa oração.
Ela não ficou com medo nem colocou medo em Pedro e João. Não procedeu com falsa prudência dizendo: “Olha, Pedro, olha, João, não sejam tão afoitos... João, você deve ser mais equilibrado, vai devagar... Daqui a pouco vão acabar conosco, como acabaram com Jesus...”
Foi assim que fizeram? Não! Eles não "frearam" nem a Pedro e nem a João. Pelo contrário: levantaram um clamor diante de Deus e fizeram uma grande oração. E o que eles disseram? Leiamos com o coração:
“Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra. Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo!” (At 4,29-30).
É essa oração que precisamos fazer hoje na Igreja. É isso que devemos pedir ao Senhor. Ousadia! Intrepidez! Não é medo, não é timidez. Não é insegurança, não é freio. Não são "rédeas curtas". Não é nada disso. Ousadia é justamente o contrário de tudo isso. Precisamos pedir que se realizem curas, milagres e prodígios. A nossa parte é apenas pedir. É pedir que o Senhor faça. E o Senhor fará!
O Senhor vai nos encher com o Seu Espírito Santo e vai transformar toda a nossa vida. O Senhor vai levar embora tudo aquilo que está nos tornando pessoas inseguras e medrosas. Vai curar as nossas doenças, nos libertar de nossas angústias, dos nossos desesperos. Ele vai trazer solução para os nossos problemas, acabar com os vícios dos nossos filhos, vai arrancar o seu marido do adultério, tirar a sua mulher da depressão. Sim, o Senhor vai mudar todas as coisas! Porque nada é impossível para Deus. Tudo é possível àquele que crê e tudo pode ser mudado pela oração. A nossa parte é orar. É pedir.
Nos carismas, o que fazemos é pedir. É tão simples como "apertar um botão". Quando você pede a Jesus que atenda a oração e cure aquela pessoa, é algo tão simples como apertar um botão. Por que então esse medo todo de usar os carismas do Espírito? A cura vem do Senhor. O que você fez foi pedir. Pedir com fé, com expectativa de receber.
Carisma é uma coisa simples. Tanto assim que não é o carisma que nos salva. Você sabia disso? O próprio Jesus disse que quando Ele vier muitos dirão:
“Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’ E, no entanto, eu lhes direi: nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!” (Mt 7,22-23).
O que nos redime é a salvação vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, e o que nos santifica é a ação do Espírito Santo. Os carismas são ferramentas que usamos por causa do povo. São como enxadas e picaretas que usamos. Mas não são eles que nos salvam. Então não tenha receio de usá-los. Os dons são para os outros. Quem opera é Deus. Os instrumentos são os carismas que Ele nos deu. Por isso, não podemos ficar com medo deles, só podemos usá-los.
Eles são como a enxada, como a picareta, como a marreta, o machado: você precisa usá-los bem. Eles precisam estar afiados. Carisma é assim. É preciso que nós os utilizemos: com o uso eles ficam cada vez mais afiados. Nós aprendemos como utilizar essas maravilhosas ferramentas. Elas são essenciais no resgate dos nossos irmãos.
O Senhor está gritando: “Devolva-os! Não os retenha! Traga os meus filhos e minhas filhas por mais longe que eles estejam! Todos aqueles que eu conquistei para mim são meus! Devolva-os!”
Porque aquela primeira comunidade rezou assim, veja o que aconteceu: 
“Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a Palavra de Deus” (At 4,31).
É essa graça que precisamos pedir ao Senhor hoje: "Sim, Senhor, estende a Tua mão para que se realizem curas, sinais, milagres e prodígios em nome do Teu Servo, Jesus. Atenta para as suas ameaças e concede a Teus servos que anunciem com ousadia a Tua Palavra. Batiza-nos todos no Teu Espírito Santo, faze tremer a Terra e que sejamos cheios do Espírito Santo. Que, com ousadia, com intrepidez, anunciemos a Tua Palavra! Dá-nos a coragem de nos deixar usar pelos Teus carismas, para que sinais, curas e milagres aconteçam em nome de Jesus. É isso que pedimos. É isso que, unânimes, suplicamos. É a Tua Igreja necessitada que pede. É o Teu povo machucado que necessita. É em nome deles que pedimos. É por causa da Tua Igreja. Faze-nos cheios do Espírito Santo. Sim, que os Teus carismas se manifestem em nós e se realizem plenamente para que o Teu povo veja a Tua obra e, assim, glorifique o Teu nome e o Nosso Pai que está nos céus. Bendito sejas, Senhor Jesus. Amém!"
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova