quinta-feira, 31 de outubro de 2013


NOTÍCIAS OCAS

O sensacionalismo e a violência propagados pela mídia
Um dia desses li uma manchete, em letras garrafais, que denunciava algo da Igreja Católica. Estava lá, estampada na primeira página do jornal. Ao ler a notícia até pensei qua havia aberto na página errada. Nada da reportagem correspondia à manchete sensacionalista.

Outra situação que se espalha pela TV é a fofoca. Apresentadores, com um olhar malicioso, levantam suspeitas sobre este ou aquele artista. Um está para se separar, outra foi vista com um novo namorado. E por aí vai... Um pouco mais tarde, ainda na TV, a coisa fica mais animada. Uma apresentadora reúne um grupo de fofoqueiros para debater a própria fofoca. O espetáculo chega a ser grotesco. Todos falam ao mesmo tempo, gritam, saem do nada e chegam a lugar nenhum. Piora um pouco quando o sujeito que está no centro da mexerico é encontrado, por telefone, para participar da cena tentando se explicar. Quanto mais explica, mais se complica.
Os animadores desse circo preparam armadilhas para que o entrevistado se contradiga. Se a audiência sobe, o debate é prolongado. Se a audiência diminui, são chamados os comerciais. Isso lembra aqueles macabros e violentos shows de sangue e morte que serviam de diversão ao povo romano: a luta dos gladiadores. O ser humano parece ter essa sede de ver o outro morrer. O pior é que é uma sede insaciável. Quanto mais violento o espetáculo, tanto mais a multidão exige novidades estranhas. O martírio dos primeiros cristãos no Coliseu Romano, jogados na arena aos dentes das feras, era apenas mais uma diversão. Pode parecer coisa do mundo antigo, mas hoje somente trocamos a arquibancada do estádio pelo sofá da sala.

Um dos propósitos saudáveis do teatro, desde sua origem, foi elevar ao nível da fantasia, da farsa e da imaginação aquilo que, muitas vezes, era representado nas arenas de modo real e cruento. Seguiram-se o cinema, a TV, a internet e os jogos eletrônicos. Se pararmos para analisar criticamente o roteiro de alguns filmes que recebemos enlatados, principalmente dos Estados Unidos, perceberemos que a violência continua a ser uma das principais matérias-primas.

Mas mesmo o filme mais violento, deste ou daquele super-herói, é quase infantil perto das propostas incríveis dos jogos eletrônicos. Um dia desses vi um menino de cinco anos, grudado na tela do seu computador, fazendo de tudo para vencer um jogo. Ao conseguir fazer o número máximo de pontos, gritou todo feliz: "Finalmente consegui matar a velhinha!". Seria cômico se não fosse trágico!

Até onde iremos com essa banalização da violência? Até quando seremos cúmplices da profanação da intimidade das pessoas? Você se lembra da causa da morte da princesa Diana em agosto de 1997? Ela estava fugindo dos fotógrafos, que perseguiam seu carro, na saída de um restaurante. Foi uma vítima desse tipo de atitude social que continua a fazer vítimas todos os dias.

Enquanto isso a fé cristã nos ensina que a verdade liberta e que satanás é o pai da mentira (cf. Jo 8,44). Jesus se apresenta como caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6). Não precisamos simplesmente aceitar essa panaceia diária como se fosse normal. É preciso dizer uma palavra. Quem sabe acendendo a luz da verdade não haja espaço para as trevas da mentira
Padre Joãozinho, SCJ

PAPA FALA ,AOS FIÉIS SOBRE A COMUNHÃO

Santo Padre disse que a comunhão dos santos é uma bela realidade de fé que mostra que o homem não está só
Na catequese, Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos
A comunhão dos santos mostra que o homem não está só, explicou Francisco / Foto: reprodução CTV
Na catequese desta quarta-feira, 30, Papa Francisco falou sobre a comunhão dos santos. Ele destacou que esta  realidade da fé recorda que o homem não está só, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.
O tema vem às vésperas da solenidade de Todos os Santos, celebrada nesta sexta-feira, 1º. Recordando o que diz o Catecismo da Igreja Católica, Francisco explicou que a comunhão dos santos entende-se de dois sentidos: comunhão nas coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas. O Santo Padre concentrou-se neste segundo aspecto.
“Recorda-nos que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo. Uma comunhão que nasce da fé”, disse.
Francisco lembrou que o Evangelho de João mostra que, antes de sua Paixão, Jesus rezou ao Pai pela comunhão entre os discípulos. Nesse sentido, a Igreja é comunhão com Deus e esta relação entre Jesus e o Pai é a matriz do vínculo entre os cristãos.
“Se estamos intimamente inseridos nesta ‘matriz’, nesta fornalha ardente de amor que é a Trindade, então podemos nos tornar realmente um só coração e uma só alma entre nós, porque o amor de Deus queima os nossos egoísmos, os nossos preconceitos, as nossas divisões interiores e exteriores. O amor de Deus queima também os nossos pecados”.
Na catequese, Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos
Fiéis compareceram em massa à Praça São Pedro para a catequese com o Papa / Foto: Reprodução CTV
O Papa explicou então que a experiência da comunhão fraterna conduz à comunhão com Deus. E por isso ele acrescentou que a fé precisa do apoio dos outros, especialmente nos momentos difíceis, nos quais é preciso confiar na ajuda de Deus e ter a coragem de abrir-se ao outro para pedir ajuda.
Um último aspecto abordado pelo Pontífice foi o fato de que a comunhão dos santos vai além da vida terrena, vai além da morte e dura para sempre. Graças ao Cristo Ressuscitado, disse, essa união entre os seres humanos, que nasce do Batismo, encontra sua plenitude na vida eterna.
E a comunhão entre terra e céu se realiza especialmente na oração de intercessão. “Sigamos adiante neste caminho com confiança e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam a Jesus por nós”.

O TRABALHO DO HOMEM

Criado por Deus como um meio de santificação
A Igreja ensina que o trabalho é uma bênção; por ele o homem é chamado a construir o mundo, a servir os irmãos e a se santificar. "O trabalho humano procede imediatamente das pessoas criadas à imagem de Deus e chamadas a prolongar, ajudando-se mutuamente, a obra da criação, dominando a terra" (GS 34; CA 31).

O trabalho é, pois, um dever: "Quem não quer trabalhar também não há de comer" (2Ts 3,10). O trabalho honra os dons do Criador e os talentos recebidos. Também pode ser redentor. Suportando a pena do trabalho unido a Jesus, o artesão de Nazaré e o Crucificado do Calvário, o homem colabora de certa maneira com o Filho de Deus em sua obra redentora. Mostra-se discípulo de Cristo carregando a cruz, cada dia, na atividade que é chamado a realizar. O trabalho pode ser um meio de santificação e uma animação das realidades terrestres no Espírito de Cristo (CIC §2427).

A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental; doméstico ou empresarial; profissional ou particular. E o trabalho foi criado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação. 
No trabalho, a pessoa exerce e realiza uma parte das capacidades inscritas em sua natureza. O valor primordial do trabalho está ligado ao próprio homem, que é seu autor e destinatário. O trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho (cf. LE 6).

A Igreja orienta que "cada um deve poder tirar do trabalho os meios para sustentar-se, a si e aos seus, bem como para prestar serviço à comunidade humana" (CIC §2428).

Depois que o homem pecou no paraíso e perdeu o "estado de justiça e santidade" originais, Deus fez do trabalho um meio de redenção para ele:

Ao homem Ele disse: "Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer, amaldiçoado será o solo por tua causa. Com sofrimentos tirarás dele o alimento todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e ervas daninhas, e tu comerás das ervas do campo. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até voltares ao solo, do qual foste tirado" (Gn 3,17-19).

Mais do que um castigo para o homem, o trabalho foi inserido em sua vida para a sua redenção. Por causa do pecado, ele agora é acompanhado do "suor". Mas Deus fez desse sofrimento matéria-prima de salvação.

Infelizmente, a maioria dos homens, mesmo muitos católicos, tem uma visão distorcida do trabalho, por isso, fazem de tudo para se verem livres dele. Trata-se de um grande engano.

Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho em nossa vida, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos ensinar que todo trabalho é santo, qualquer que seja ele, do lixeiro ou do Papa, do pedreiro ou do médico, Cristo assumiu o trabalho mais humilde: o de carpinteiro, muito desprezado em Seu tempo.

Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação. Por isso, o lema de vida de Santo Afonso de Ligório era: "Nunca perder tempo". E São Bento, de Nurcia, tomou como lema da vida dos mosteiros: Ora et labora! (Reza e trabalha!).
Felipe Aquino

ESCOLHA FICAR NA PRESENÇA DO SENHOR

Se tu te converteres, eu te converterei”. Deus só nos converte quando, no nosso coração, tomamos a decisão de entregar a nossa vida a Ele.

O Senhor sempre nos assiste com Sua graça, Ele não força nem obriga a nossa mudança, apenas nos convida a fazer isso e envia pessoas, como anjos, ao nosso encontro, para nos mostrar que o nosso caminho não está bom. O Pai fica de braços abertos esperando a nossa mudança e, só quando tomamos a decisão de mudar é que o Espírito Santo entra no nosso coração, para nos tirar das garras da morte e do mal que nos oprimem.

Quando dizemos: “Senhor, eu quero mudar”, Deus traz saúde e paz ao nosso coração e renova a nossa vida; para isso nós só precisamos nos voltar para Ele.

A Palavra de hoje nos mostra que o Senhor age conosco como uma pessoa encorajadora faz. Ele nos aconselha, conversa conosco e tenta nos convencer, mas não nos obriga a nada. Cabe a nós decidirmos o que fazer.

A conversão é uma decisão que vem do coração. Por isso, o Senhor diz: “Se tu te converteres, eu te converterei, e na minha presença ficarás.”

Quando decidimos viver uma vida descontrolada e desequilibrada, nós nos afastamos de Deus. Somos nós que saímos da Sua presença e não Ele que sai da nossa. O Senhor nunca se retira da nossa presença, porque Ele acompanha tudo e sabe de todas as coisas. Nós é que, estando na presença d’Ele, Lhe damos as costas.

O Senhor pede que fiquemos na presença d'Ele e separemos aquilo que presta do que não presta. Se assim o fizermos, Ele nos garante que seremos Sua boca e teremos unção em tudo que falarmos e fizermos.

A pessoa ungida é aquela que está “untada” com a graça de Deus e revestida de uma força divina e de uma sabedoria que vêm do Alto. Se você aprende a separar o que é pecado do que não o é, recebe a unção do Pai para falar e agir. Então, diz a Palavra que, em vez de você passar para o lado dos que estão no erro, eles é que passarão para o seu lado. Isso quer dizer que sua palavra irá tocar o coração dessas pessoas que estão no caminho do mal.

No momento em que você separa aquilo que tem valor daquilo que não presta, a unção de Deus recai sobre sua vida. Dessa forma, o Senhor lhe garante que você será bem-sucedido em tudo o que fizer. E por que é importante fazer essa separação? Porque as coisas estão todas ligadas. Coisas boas ligam pessoas que vivem coisas boas, assim como as más ligam pessoas que estão no mal.

Pare um pouco para pensar na sua vida e veja se você não precisa repensar algumas coisas. Comece a separar aquilo que é bom daquilo que não o é. Pode demorar um pouco, mas você chegará lá. Devagar você ficará cheio de bondade.

O seu coração também vai lhe dizer quando uma situação não for boa, ele sempre nos avisa quando algo mau está próximo de nós. Acredite nessa voz que fala ao seu ouvido, pois o coração sempre derrota o mal.

O que Deus nos diz no dia de hoje é: “Eu preciso do seu coração para mudar a sua vida”. Se você quiser mudar, deverá entregar seu coração a Deus, porque só com amor e inteligência é que você conseguirá discernir as coisas boas das más; pois isso tudo vem do coração.

Peça a Deus a graça de ser uma pessoa sensata e saber separar o que presta do que não presta. A pessoa que é sensata faz três cosias: ela coloca em prática aquilo que ela aconselha aos outros a fazer; não faz nada que seja contra a verdade e tem paciência com a fraqueza dos que estão à sua volta. Assim, ela separa o que é bom do que não o é, pois, do seu coração bom brotam pensamentos verdadeiros. Use seu coração para ser mais inteligente e sua inteligência para ser bom. Dessa forma, você entenderá a vida.

Dá-nos, Senhor, essa graça. Abençoa-nos com a força dessa Palavra, que move o nosso coração para o bem. Nós não fomos feitos para a estupidez, não somos pessoas burras e insistentes no mal. O Senhor nos fez pessoas inteligentes, com o coração bondoso e amoroso, orientados para o bem. Dá-nos a graça de separarmos o que presta do que não presta, para ficarmos somente com o que é bom.


Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

LIBERTE-SE DAS DROGAS


Pastoral da Sobriedade é uma ação da Igreja Católica e evangeliza pela busca da sobriedade como um modo de vida. Por meio da “Terapia do amor” trata todos os tipos de dependência, guiada por dois pilares: a proposta de mudança de vida e a valorização da pessoa humana.O objetivo dessa pastoral é sensibilizar cada vez mais a sociedade sobre a problemática do mundo das drogas. “Por melhor que seja alguém, jamais conseguirá ser tão eficiente quanto todos nós unidos,” afirma o fundador da pastoral, Dom Irineu Danelon.

Sendo um organismo da CNBB, a Pastoral da Sobriedade tem como lema de atuação: “Só por hoje, graças a Deus”, e conta com a colaboração de grupos de apoio em várias cidades brasileiras.Dom Irineu cita uma frase que resume o trabalho realizado pela Pastoral da Sobriedade: “Existe só uma coisa que Deus não consegue deixar de fazer: deixar de amar você!”. Ressaltando que o Senhor não quer que ninguém se perca, o prelado também enfatiza o testemunho de Jesus, o Bom Pastor, que não foge quando chega o "lobo" e que “O mal está bem articulado, por isso é preciso articular bem o Bem”.Um dos vícios mais comuns no Brasil é o alcoolismo. Estima-se que 90% das internações em hospitais psiquiátricos acontecem devido ao uso desse tipo de droga. Um dado alarmante, tendo em vista que o número de jovens dependentes de bebidas alcoólicas está crescendo. 
A Pastoral da Sobriedade nasceu do Espírito Santo de Deus para a Igreja. Graças a Deus, temos bons frutos de conversão, pois o próprio Senhor nos ensina que é pelos frutos que conheceremos a árvore. Somos redimidos pelo amor de Deus. Por que, muitas vezes, sofremos pelo amor? Lembre-se de que Deus nos ama e quer nos purificar. Estejamos atentos aos frutos do amor: paciência, mansidão e fortaleza".

O PECADO TEM O SEU JEITO PRÓPRIO DE AGIR EM CADA UM DE NÓS

O pecado tem o seu jeito próprio de agir em cada um de nós, ele age conforme a fraqueza, conforme o “buraco” que ele mesmo foi cavando dentro de nós.
“Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim” (Rm  7,19-20)
Quem de nós já não desejou fazer o bem, já não fez propósitos e teve vontade de realizar as coisas justas e corretas; de viver uma vida honesta, segundo a vontade de Deus, direcionada por Deus e guiada por Sua Palavra.
Nós nos propomos, muitas vezes, a ser mais silenciosos, mais meditativos e contemplativos, a viver mais em oração, a não brigar mais uns com os outros, a não dizer desaforos nem a fazer desavenças. Mas parece que existe uma força estranha agindo em nós. Alguém me disse assim: – “Quanto mais eu faço bons propósitos, mais parece que eu caio, mais parece que eu cedo, mais parece que a força do mal toma conta de mim!”.
Isso acontece com todos nós, meus irmãos e minhas irmãs, que estamos na caminhada com Deus. Dentro de nós há o desejo do bem, a vontade de fazer o bem, dentro de nós há este grande propósito de querer acertar sempre, mas existe uma força que, às vezes, parece até ser maior que nós. É uma força que enfraquece a nossa vontade, enfraquece os nossos desejos, nos seduz e nos mantém, muitas vezes, presos, cativos. Essa força se chama pecado.
O pecado tem o seu jeito próprio de agir em cada um de nós, ele age conforme a fraqueza, conforme o “buraco” que ele mesmo foi cavando dentro de nós. Assim, ele vai nos deixando presos a ele. A fraqueza de alguns é o temperamento: se aborrecem e perdem a paciência por qualquer coisa. Algumas vezes dizem assim: – “Padre, queria tanto ser paciente com os meus filhos! Queria ser paciente com meu marido, mas qualquer coisa que ele me diz já me irrita”. Para outros, a fraqueza é a língua, a pessoa não quer falar mal de ninguém, mas quando menos percebe já está novamente fazendo isso.
O pecado também pode nos levar pela fraqueza da carne, pelas impurezas, pelas desordens nos pensamentos e nos sentimentos. E, assim, uns mais, outros menos, o pecado vai enveredando por nossa vida. Dificultando a luta de muitos que querem parar de beber, de fumar, de largar as drogas.
Em todos esses casos parece que há uma força maior nos dominando. A Palavra de Deus, meditada hoje, está nos convidando a reconhecermos a força do pecado que existe no meio de nós, a força do pecado que exerce um fascínio em nossa vida. Não o estou convidando a esmorecer; não, pelo contrário, é apenas para que nós meditemos sobre isso e ninguém se ache pronto, ninguém ache que não vai mais cair ou que não vai ter mais esta ou aquela fraqueza.
Enquanto estivermos vivos, meus irmãos, mantenhamos a vigilância, porque Deus nos libertou, mas o pecado nos ronda e é por isso que temos de nos manter humildes, para termos forças para combater o mal.
Padre Roger Araújo

A VERDADEIRA CARIDADE

Há amor em você! Esse amor se chama caridade. O inimigo estraga tudo e acaba caricaturando o que há de mais lindo. Isso foi uma profanação que ele fez.

Hoje caridade significa dar esmola, doar algumas coisas, muitas vezes, sem compromisso, tanto assim que se diz por aí: “Eu não quero saber de caridade; se você quiser me dar alguma coisa, me dê, mas não quero saber de caridade”. Muitos pobres dizem isso. Por quê? Porque a palavra “caridade” tornou-se uma caricatura. Mascaridade vem de cáritas. Cáritas vem de caris. Caris deu a palavracarisma, e caridade vem daí.

A verdadeira caridade é a união do amor divino com o amor humano. Deus lhe deu amor. No começo da criação o amor era puro, como a nascente de água que sai da serra. O seu amor era amor de Deus. Depois veio o pecado original e envenenou a fonte, o amor se misturou com sensualidade, com sexualidade, egoísmo, ganância, cobiça.

Quando veio no poder do Espírito Santo, Jesus deu a esse amor o nome de caridade. É um dom. Um presente. É o próprio Espírito Santo amando e misturando em você o amor divino com o amor humano. Isso é caridade!

O Senhor quer nos batizar nesse amor, que é caridade, para que, daqui para a frente, a nossa sensibilidade tire de dentro de nós amor verdadeiro. Amor que é doação, serviço, entrega. Amor que, muitas vezes, é sacrificar-se, doar-se e esquecer-se de si, perder por causa dos outros. Amor que muitas vezes é perdoar, desculpar, suportar, agüentar, dar, ouvir, passar noites sem dormir

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DIA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS



Te louvamos Pai, por permitir o derramamento do Sangue de Teu Precioso Filho para nos resgatar do pecado.
Te louvamos Jesus, por nos blindar contra os ataques do inimigo com o Teu Precioso Sangue.
Te louvamos Jesus, por nos apoiar com o Teu Sangue em nossas tribulações para expiação de nossos pecados
Te louvamos Jesus, pelo vinho transubstanciado em Teu Sangue na Consagração.
Te louvamos Jesus, pois bebemos do Teu Sangue na Santa Eucaristia.
Permita-me Deus que eu continue a beber de Teu Sangue e comer de Tua Carne por toda a minha vida, para eu diminua e Tú aumentas em mim. Para que eu não viva mais, mas Tú vivas em mim.
Precioso Sangue de Cristo, cura-nos, blinda-nos, proteja o Papa e toda a sua Igreja.

SEGREDO DA VITÓRIA É A PERSEVERANÇA

Creio que o grande segredo da vitória é a perseverança, ou seja, a decisão de persistir, mesmo quando perdemos algumas batalhas. Portanto, não desista e não desanime nos combates que vc enfrenta, se caiu, levante-se, se perdeu alguma batalha, trace uma nova estratégia, se fortaleça e continue lutando. Tenha sempre a grande certeza: em Cristo vc é mais que vencedor. Coloque-O à frente da batalha, deixe-O te conduzir!

Creio que o grande segredo da vitória é a perseverança, ou seja, a decisão de persistir, mesmo quando perdemos algumas batalhas. Portanto, não desista e não desanime nos combates que vc enfrenta, se caiu, levante-se, se perdeu alguma batalha, trace uma nova estratégia, se fortaleça e continue lutando. Tenha sempre a grande certeza: em Cristo vc é mais que vencedor. Coloque-O à frente da batalha, deixe-O te conduzir!
Padre Roger Luis

CHAMADOS A PRODUZIR FRUTOS SANTIDADE

O esforço de quem encontra Jesus é o esforço para assumir uma vida diferente, deixando para trás tudo aquilo que já não condiz com um discípulo de Cristo.

Eu não sei o que hoje é urgente na sua vida, para que você mude. Porém, é preciso estarmos atentos para que, quando olhem para nós, vejam os frutos da nossa experiência com Deus. Já que, uma vez que o Senhor nos alcançou, precisamos ser diferentes e produzir frutos.

Quantas pessoas você trouxe para Jesus, neste ano, até agora? Será que as suas atitudes realmente estão gerando frutos ou as pessoas passam por você sem que nada aconteça em suas vidas?

Precisamos sair da nossa acomodação e ir ao encontro daqueles que realmente necessitam, pois um cristão sem meta é um perigo, ele fica perdido, sem saber para onde ir ou o que fazer.

A meta de todo cristão precisa ser contagiar o mundo com a santidade. Desculpe-me, meu irmão, mas se você olha para trás e não consegue enxergar um caminho de santidade, algo está errado.

O Senhor nos atraiu até Ele para que produzamos frutos, assim como São Paulo nos chama à atenção na primeira leitura. Se você tem sido uma árvore estéril significa que está longe da nossa meta final: o céu.

Talvez você esteja dizendo agora: "Mas eu não tenho condições de fazer nada! Sou apenas um cristão em meio a bilhões de pessoas. E eu lhe respondo que isso é desculpa, pois você não precisa ter um microfone ou ser um sacerdote para fazer a diferença. Saiba que a sua iniciativa pode ser no seu quarto, intercedendo pela Igreja, ou engajado em uma pastoral da sua paróquia.

Será que é suficiente ir à Santa Missa aos domingos, e mesmo assim só porque é um preceito da Igreja? Se você o faz por obrigação, significa que não coloca amor nisso. E se não exister amor nos seus atos, significa que você não tem colocado Deus nas suas coisas.

O Senhor está próximo e não podemos mais ficar medindo nossos esforços. Se você hoje tem desejo de buscar Deus é porque, um dia, alguém lhe apresentou o amor d'Ele. Por isso, o mínimo que você pode fazer é anunciar esse mesmo Deus para quantas pessoas desejarem ouvir.

Há pouco tempo, fui para São Paulo e lá encontrei dois homens brigando. Entrei em desespero, pois vi que seria uma briga muito feia. Infelizmente, ninguém se preocupou em ajudar, pois estavam ali apenas para ver o “espetáculo”. Se você não quer fazer nada, ao menos não atrapalhe!

Quantas vezes passamos por irmãos de rua, na pressa do nosso dia a dia, e nem sequer olhamos para eles. O que custa, ao menos, rezar uma Ave-Maria por aqueles que necessitam? Você pode achar pouco, mas a sua oração pode mudar a vida de uma pessoa.

Faça alguma coisa pelo Senhor. Imagine quantas casas você pode visitar, apenas para rezar o terço. Tenho certeza de que seu padre não vai proibi-lo de fazer isso. Porém, o mais importante não é a quantidade, se você puder visitar apenas uma família, não tem problema, o importante é que ela faça uma verdadeira experiência com Deus.

Não é por acaso que o Espírito Santo incomoda nosso coração e nos impulsiona para os irmãos, sobretudo ao encontro dos necessitados. Mas, precisamos deixar que Ele trabalhe em nosso coração, pois, no tempo em que estamos já não há mais espaço para corações fechados.
Padre Edimilson Lopes 
Padre da Comunidade Canção Nova

HOJE NÃO É MAIS UM DIA

Hoje não é simplesmente mais um dia da nossa vida! É um novo e belo dia, cheio de novidades e de surpresas do Espírito Santo. Com certeza, hoje tudo se faz novo. Ao percebermos que a nossa vontade está enfraquecida devido às dificuldades próprias da vida, peçamos ao Espírito Santo que nos fortaleça e nos dê um novo sabor pela vida.
A depender de como estamos interiormente, enxergamos tudo cinzento, sem brilho e sem beleza. Por isso não nos deixemos conduzir pelos nossos sentimentos, porque eles são inconstantes; mas sim pelo Espírito Santo de Deus, porque: “O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza” (Rm 8,26a).
Vem, Espírito Santo, e renova hoje a nossa vida!
Luzia Santiago

terça-feira, 29 de outubro de 2013


COMO SE MANTER SOBRIO ?


sobriedade é a capacidade que a pessoa adquire de cultivar o autodomínio de todo seu potencial, colocando-o a serviço da vida plena e da solidariedade.

As máquinas mais perfeitas podem se transformar em perigo, quando manobradas por pessoas não habilitadas. O mesmo acontece quando uma pessoa se torna extravagante no que pensa e no que faz. Facilmente se excede e não se controla, principalmente no uso do que é nocivo, como o álcool, o fumo, as
drogas, a gula, a ganância, o erotismo, a vaidade, o orgulho e o egoísmo...

Quando isso ocorre, torna-se escrava das suas dependências, não acredita mais nem em si mesma e cai no descrédito e na tristeza. E, sem
 esperança, o hospital, a cadeia e o cemitério a esperam. Se não mata, pelo menos sufoca seus familiares.

Como se sentir sóbrio?
 

1 - Cultivando o autocontrole e a docilidade à consciência;
2 - Adquirindo o sentido da vida e a alegria de ser competente para servir.
Deus nos colocou no mundo para os outros;
3 - Fugindo das ocasiões perigosas. "Forte tem que ser você e não a bebida";
4 - Caiu no poço? A única saída é por cima.

Aí você encontrará a mão de quem o ama, do Deus misericordioso, do grupo de autoajuda, da Pastoral da Sobriedade, do Amor Exigente, do AA (Alcoólicos Anônimos), entre outros. Só no ano passado 70 mil jovens foram resgatados pela Pastoral da Sobriedade.

E lembre-se: deixar alguém morrer, quando você pode salvá-lo, é tão grave quanto matá-lo. Saia dessa indiferença e una-se a nós da
 Pastoral da Sobriedade. 
Dom Irineu Danelon
Bispo Assessor da Pastoral da Sobriedade - CNBB

VINDE ESPIRÍTO SANTO



Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo este mesmo Espírito e gozemos sempre de Sua consolação.
Por Cristo, Senhor Nosso,
Amém.

PERDOAR


Deus te faz forte para cortar essa corda que te faz carregar esse 
peso, agora só depende de vc. Tenha coragem de perdoar é de se desvencilhar desse peso que tem te feito amargo e infeliz. A sua vida será mais leve, terá mais sabor e mais luz. Em nome de Jesus perdoe

QUEM NOS CAPACITA PARA MISSÃO É O SENHOR

Jesus compara aquele povo às ovelhas, e o nosso povo também está como ovelhas sem pastor, perdido, machucado, despreparado, doente afetivamente e desorientado. Assim, acaba se arrastando pela vida por não saber aonde ir e passa a procurar em lugares errados, e assim, se fere ainda mais. Muitas vezes, as pessoas sentem-se atormentadas em seus pensamentos, idéias, nos problemas que enfrentam, pois o demônio é como um bicho-de-pé que está lá, mas não se mostra. 

Graças a Deus, existe o ministro de libertação. Deus dá o ministério de libertação a quem Ele quiser, e as pessoas que o recebem não devem ter medo, pois muitos precisam de cura. O Senhor, muito mais do que atacar e repreender os maus pastores, vem para tomar conta, para ter misericórdia de nossas misérias.

Infelizmente, não conseguimos ser "pastores das ovelhas" que estão em nossas casas, mas quando cuidamos das "ovelhas no quintal dos outros", Deus providencia alguém para cuidar das nossas. Quem nos capacita é o Senhor, mas temos de ousar. Para isso, clamemos a vinda e o auxílio do Espírito Santo.

"Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei vós a eles" (Mateus 7, 12).

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

DEVEMOS HONRAR O NOSSO CORPO COMO O LUGAR DA MORADA DE DEUS

Devemos honrar o nosso corpo como o lugar da morada de Deus. Você sabe que o nosso corpo é um sacrário, é um templo vivo, é o lugar onde Deus habita.
“Irmãos, que o pecado não reine mais em vosso corpo mortal, levando-vos a obedecer às suas paixões” (Rm 6,12).
Vamos meditar a Palavra de Deus a partir da Primeira Leitura (cf. Rm 6,12-18) da Santa Missa de hoje, esta bonita carta que São Paulo escreveu aos romanos.
O convite do apóstolo Paulo é justamente este – uma vez que nós conhecemos Cristo e Ele nos libertou da escravidão, sobretudo da escravidão do pecado e da morte – o pecado não deve mais reinar em nosso corpo.
Você sabe que, em certas ocasiões, nós seguimos as inclinações que o nosso corpo tem – quando digo corpo, digo a nossa natureza humana, natureza mortal, que, muitas vezes, nos chama ao pecado. Quando você olha para o seu corpo, você vê que todo ele pode ser ocasião de pecado – a língua, os ouvidos, os olhos, os membros inferiores e superiores, da ponta dos nossos pés até os cabelos, nós podemos nos deixar ser seduzidos pelo pecado e o pecado nos levar a nos entregar a ele.
Nós conhecemos a Cristo e Ele passou a reinar e a viver em nós graças ao batismo que nos foi concedido. Devemos honrar, cada vez mais, o nosso corpo como o lugar da morada de Deus. Você sabe que o nosso corpo é um sacrário, é um templo vivo, é o lugar onde Deus habita.
É esse corpo mortal que recebeu a graça do batismo, mas esse mesmo corpo recebe, para se fortalecer na fé, a graça da Eucaristia, do Corpo e do Sangue de Cristo, que circula em nós. Como devemos honrar o Cristo que habita em nós; como devemos honrar esse Cristo que faz moradia em nós!
Nós, muitas vezes, podemos nos sentir fracos, impotentes, seduzidos pelo mal, e o pecado reinar em nós; mas é por isso mesmo que nós precisamos da força de Cristo, do amor de Jesus reinando em nossos corações.
Nós precisamos nos decidir, a cada dia, a entregar o nosso corpo, e tudo o que somos e temos, para ser o lugar da moradia de Deus e não o lugar da morada do pecado. Por isso, a cada dia, devemos nos levantar e fazer a persignação ou orar: Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, de todos os nossos inimigos; e depois traçar o sinal da cruz: em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, de forma a permitir que todo o nosso corpo seja marcado para ser o templo de Deus, o lugar da morada do Senhor.
Padre Roger Araújo

segunda-feira, 28 de outubro de 2013


A IMPORTÂNCIA DA SUCESSÃO APÓSTOLICA

O que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.
“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (cf. Lucas 6, 12-15).
Hoje, celebramos os apóstolos São Simão e São Judas. São Judas é mais conhecido entre nós por fazer parte de uma devoção mais popular, chamado de São Judas Tadeu para diferenciá-lo de Judas Iscariotes, aquele foi o traidor do Senhor.
São Judas escreveu uma carta, que todos nós conhecemos, e junto com ele, nós celebramos São Simão, chamado o zelote (cf. Lc 6, 15), também chamado a ser uma testemunha do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na Liturgia de hoje, a primeira coisa que nós aprendemos é a rezar, a subir com Jesus na montanha e a escutar o Pai antes de tomar qualquer decisão importante. Porque o Senhor passou a noite inteira em oração, uma vez que o Seu Espírito se rendeu, uma vez que Seu Espírito estava em perfeita união com o Pai. E, quando amanheceu, Ele escolheu os doze, entre tantos discípulos que O seguiam.
Qual é a missão desses apóstolos, os quais nós vemos ser nomeados no Evangelho de hoje, nome a nome? Os doze apóstolos nos recordam as doze tribos de Israel, eles são para nós a configuração do novo Israel, o povo de Deus, a Igreja do Senhor.
Para a nossa fé, isso é muito importante, porque, além de ser católica, ela é uma fé universal e chega a todos os povos; e a Igreja tem todas as verdades de fé para que nós possamos ser salvos. A nossa fé também é fundamentada na mesma fé que os apóstolos receberam.
Cada vez que eu olho para um bispo, eu sei que ele é um sucessor dos apóstolos. O que caracteriza e o que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.
É saber que essa Igreja tem uma continuidade, ela começou com os doze, e estes fizeram outros apóstolos, que chegaram até nós hoje na figura dos nossos bispos. Rezemos, meus irmãos, rezemos por esses homens escolhidos por Deus para estarem à frente das nossas dioceses, governando a Igreja do Senhor, em comunhão com aquele que é o Bispo de Roma, o Papa. Rezemos pelos nossos pastores.
Padro Roger Araújo

JESUS REZA POR NÓS MOSTRA AO PAI SUA CHAGAS

Papa lembrou que Jesus mostra ao Pai as suas chagas: o preço das salvação da humanidade
Jesus reza por nós mostrando ao Pai suas chagas, diz Papa
Papa Francisco exortou fiéis a falarem sempre com Jesus, pedindo suas orações / Foto: Arquivo-Rádio Vaticano
Jesus continua a rezar e a interceder pelo homem, mostrando ao Pai o preço da salvação da humanidade: suas chagas. Foi o que disse o Papa Francisco em Missa celebrada nesta segunda-feira, 28, na casa Santa Marta.
No centro da homilia, esteve o trecho do Evangelho no qual Jesus passa a noite rezando ao Pai antes de escolher os doze apóstolos. Cristo “montou seu time”, disse o Papa, e logo depois foi cercado por uma grande multidão que foi escutá-Lo e ser guiada por Ele.
Francisco observou que essas são as três relações de Jesus: com o Pai, com os apóstolos e com o povo. Naquela época, Jesus já rezava ao Pai pelos apóstolos e pelo povo, o que faz também hoje. “É o intercessor, aquele que reza a Deus conosco e diante de nós. Jesus nos salvou, fez esta grande oração, o seu sacrifício, a sua vida, para salvar-nos”, disse.
O Santo Padre lembrou que Jesus se foi e agora reza por todos, mas não é um espírito, e sim uma pessoa como o homem, mas em glória. Jesus tem as chagas em suas mãos, o preço da salvação de todos, e as mostra ao Pai quando reza pela humanidade, como se dissesse: “Pai, que isso não se perca”.
“Ele reza por mim, Ele reza por todos e reza corajosamente porque faz ver ao Pai o preço da nossa justiça: as suas chagas. Pensemos muito nisto e agradeçamos ao Senhor. Agradeçamos por termos um irmão que reza conosco, reza por nós e intercede por nós”.
E na conclusão da homilia, Francisco convidou todos a falarem com Jesus, reconhecendo-O como intercessor e pedindo sua oração por cada um. “E confiar os nossos problemas, a nossa vida, tantas coisas a Ele, para que Ele as leve ao Pai”

SIMÃO E SÃO JUDAS TADEU

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.
São Simão:
Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”.
Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia.
Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.
Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos.
Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.
São Judas Tadeu:
Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor:“Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).
Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.
Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.
Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.
Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.
São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.
São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

CONQUISTAR A INTIMIDADE COM SENHOR

Cada um de nós tem um coração de oração que precisa ser trabalhado e desenvolvido para crescer no dom da oração. Esse trabalho consiste no acolhimento da graça de Deus.

O coração de oração não é algo que vamos comprar com os nossos esforços, mas que vamos acolher com a nossa liberdade. Este coração orante vai se realizando na nossa história. É um exercício contínuo e assíduo. É um trato de fidelidade e sinceridade com Deus.

Quanto mais buscamos a Deus, tanto mais nos relacionamos com Ele na nossa liberdade, na nossa fragilidade, deixando-nos ser seduzidos por Seu amor e, mais nosso coração abre espaço para uma linda intimidade com o Senhor.

Essa intimidade com o Senhor vai acontecendo no decorrer da nossa caminhada de amor e fidelidade. É vontade d'Ele que essa graça aconteça, a graça de um coração repleto do amor de Deus!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova