sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O TRIUNFO DO REINO DE CRISTO
Donde há de vir a julgar os vivos e os mortos
A volta de Cristo, na glória, depende, a todo momento, da história do reconhecimento d'Ele por "todo Israel". Diz São Paulo aos romanos que uma parte desse Israel se "endureceu" (Rm 5) na "incredulidade" (Rm 11,20) para com Jesus, o que São Pedro confirmou aos judeus de Jerusalém depois de Pentecostes (At 3,19-21). São Paulo explica que: "Se a rejeição deles resultou na reconciliação do mundo, O que será o acolhimento deles senão a vida que vem dos mortos?" A entrada da "plenitude dos judeus", na salvação messiânica, depois da "plenitude dos pagãos, dará ao Povo de Deus a possibilidade de "realizar a plenitude de Cristo" (Ef 4,13), na qual "Deus é tudo em todos" (1Cor 15,28).
A Igreja sabe que, antes da Parusia, a volta gloriosa de Cristo, ela sofrerá uma terrível provação que provará a fé dos seus filhos. O Catecismo diz claramente que: “Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra" desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne” (§675).
Cristo Senhor já reina pela Igreja, mas ainda não lhe estão submetidas todas as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Cristo não acontecerá sem uma última investida das potências do mal.
Esta ação do anticristo no mundo se manifestou algumas vezes com algum movimento que pretendia realizar, na história, a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, depois do Juízo Final. A Igreja rejeitou, por exemplo, esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, "intrinsecamente perverso". (§676)
Fica claro que o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja, mas por uma vitória de Deus sobre o a última ação do mal.
Assim como os profetas e João Batista, Jesus anunciou o Juízo do último dia, momento em que será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Serão condenados aqueles que, por incredulidade culpada, não corresponderam à graça oferecida por Deus e a atitude de caridade em relação ao próximo: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40). Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal e separar o trigo do joio, crescido juntos ao longo da história.
O direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Cristo, porque é o Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito por sua Cruz. O Pai entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). “É pela recusa da graça, nesta vida, quando cada um já se julga a si mesmo, recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor”(679).
Assim como os profetas e João Batista, Jesus anunciou o Juízo do último dia, momento em que será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Serão condenados aqueles que, por incredulidade culpada, não corresponderam à graça oferecida por Deus e a atitude de caridade em relação ao próximo: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40). Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal e separar o trigo do joio, crescido juntos ao longo da história.
O direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Cristo, porque é o Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito por sua Cruz. O Pai entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). “É pela recusa da graça, nesta vida, quando cada um já se julga a si mesmo, recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor”(679).
Felipe Aquino
O DOM DE LÍNGUAS NÃO É BRINCADEIRAS
A partir daquele derramamento do Espírito Santo há mais de 40 anos, vários daqueles jovens começaram a orar em línguas. Em várias partes do mundo já se ora assim. Negar esse dom é negar uma evidência. E zombar desse dom é um sacrilégio.
Deus, sabendo que não sabemos nem como orar, nos dá o dom de línguas. Você precisa começar a soltar a sua língua, a soltar os seus lábios. Você dá a partida. O dom da partida é dom de línguas.
Ore em línguas pelo seu marido, filhos, parentes. Use-o na sua "Corinto" [comunidade, família]. E se você mesmo, meu irmão, é a "Corinto" busque primeiro o batismo no Espírito Santo, porque Deus faz coisas maravilhosas por meio desse dom; muitas pessoas têm se convertido e alcançado muitas bênçãos graças a ele.
Vinde, Espírito Santo!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
QUER SER FELIZ ?
Quer ser feliz? Viva o conselho maravilhoso de Jesus: "Não vos preocupeis, pois, com o dia do amanhã: o dia do amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.""(Mt 6,34). Significa jamais perder de vista que o passado já aconteceu, o futuro esta para vir, e o que realmente existe é o presente. Viver recordando o passado triste e preocupando-se com o futuro é perder as for
ças para viver bem o presente. Tal atitude produz angústia, desgaste e impede a felicidade. Viva o hoje como a oportunidade dada por Deus para superar os erros do passado e preparar um futuro melhor. Comece suas atividades com a certeza da presença de Deus, e você viverá um dia melhor.
Senhor, ajuda-me a deixar o passado no passado,
a crer que o futuro esta nas Tuas mãos,
e que o presente é a oportunidade para eu ser feliz! Amém
Senhor, ajuda-me a deixar o passado no passado,
a crer que o futuro esta nas Tuas mãos,
e que o presente é a oportunidade para eu ser feliz! Amém
Padre Alberto Gamabarini
FÉ SEM FRONTEIRAS
Jesus atravessou territórios por amor ao homem
Foi em um dia onde o sol escondia o brilho de uma linda manhã que se aproximou de Jesus uma mulher, cuja filha era atormentada por um demônio. Aquela mulher carregava na vida uma noite que não permitia a sua filha contemplar a estação de um novo tempo onde as flores pudessem devolver à vida a beleza de outros tempos. Nos limites da vida ela reconhecia em Jesus aquele que poderia ajudar a sua filha a vislumbrar uma manhã de possibilidades.
Diante de Jesus aquela mulher reconhece sua condição de pagã. O fim das esperanças anunciada por muitas tardes começava a se transformar em sinais de um novo tempo que iria chegar. Jesus olhou além das aparências que aquela mulher trazia impressa nas páginas da história de sua vida já cansada de sofrimentos e dores. O olhar de Cristo adentrou o território pagão daquela vida e reconheceu no grito de uma mãe que clamava pela cura de sua filha, uma Fé que ultrapassava os limites das palavras. O clamor das lágrimas de outrora acendeu a chama da Fé adormecida no coração daquela mulher e transformou o inverno de angustias em uma linda manhã de primavera.
Diante da dor estacionada no coração de cada ser humano os limites da Fé poderiam ultrapassar as fronteiras que impediam a vivência de uma nova vida de plenitude e paz. E foi assim que dois cegos se aproximaram de Jesus. Enquanto Jesus passava, os olhos da alma daqueles cegos se abriram para a possibilidade de terem a dignidade de suas vidas resgatadas. Diante dos olhares daquela sociedade eles haviam sido condenados por Deus, por terem cometido algum pecado muito grave. Excluídos da sociedade conviviam com o peso de carregarem nos ombros uma impureza imposta por outros.
Jesus ao curar aqueles cegos desmascara um sistema religioso opressor que impedia os doentes de se sentirem amados por Deus. Os olhos da vida são abertos para que aqueles dois cegos possam testemunhar a misericórdia de um Deus que se compadece com a dor de seus filhos. As alegrias de um novo tempo deixaram para trás as noites da condenação. Eles agora podiam caminhar na luz de um novo tempo nascido da Fé que carregavam no coração. Só pode se despedir do medo quem com a Fé aprendeu a caminhar na confiança da misericórdia de Deus.
As fronteiras da Fé se tornam sem limites a partir do momento em que as cercas da desconfiança são derrubadas e os campos da esperança são unidos pelo amor que depositamos em Deus. O que nos une em Cristo é a Fé que carregamos em nosso coração. Se nas incertezas da vida o medo quiser fazer morada em nossa alma será preciso construir um caminho que uma a nossa esperança ao amor que Cristo tem por cada um de nós. As tardes da vida somente são poéticas e belas quando a Fé é a certeza plena de um novo amanhecer.
Padre Flávio Sobreiro
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