Para construir um sonho é preciso renunciar a muitos desejos
Existe uma enorme diferença entre sonho e desejo. Para realizar um sonho é preciso empreendimento, suor e, às vezes, lágrimas. Sonho é um projeto de vida, algo que nosso coração motiva interiormente a partir de perspectivas que intuimos ou vislumbramos e que ressoa dentro de nós como identidade. Encaixa-se com nossas habilidades e eleva-nos como pessoas. É um ideal que dará sentido à vida.
São exemplos do que vêm a ser um sonho: Buscar casar-se, adquirir uma casa própria, um carro, cursar uma faculdade, abrir um negócio, realizar-se numa profissão ou vocação.
Todo ser humano necessita ter um sonho, pois, neste há uma meta, uma direção para onde seguir. Caso contrário, a existência não encontra motivações para superar e aprender com os desafios.
Já o desejo vem a ser a reação imediata diante da possibilidade de sanar nossas vontades mais básicas. É o impulso do instinto.
Desejo é o que sentimos quando estamos com fome, sede ou quando sofremos tentação, desejos da carne, desejo sensual, ira, vingança, gula.
O desejo desperta no gênero humano a manutenção da sobrevivência, mas quando não bem administrado causa desajustes em todo o ser. Porém, nem mesmo quando vivido no equilibrio, ele é capaz de proporcionar um sentido maior para a consciência existencial da pessoa.
O grande perigo é não atentarmos às nossas metas de vida, a nossos sonhos, e nos perdermos nas vontades que sentimos na caminhada. Quem não sabe aonde quer chegar, fica atrelado a qualquer distração no percurso. Saul perdeu-se no encargo e vocação de rei, porque ficou com inveja de Davi (cf. I Sm 18, 6 ss). E Davi, que era rei e guerreiro, encheu-se de desejos sensuais por Betsabéia, a partir de um momento de ócio em que não estava com suas tropas na batalha (cf. II Sm 11, 1). Judas Iscariodes, apóstolo de Jesus, conviveu com Aquele que é a Sabedoria eterna, tinha como vocação ser coluna da Igreja, mas, jogou tudo fora por causa de trinta moedas (cf. Mt 26, 15).
Você já se imaginou rendendo-se a prazeres momentâneos que podem prejudicar ou mesmo aniquilar suas chances de alcançar os seus sonhos com a prática de atitudes ilegais, imorais, vícios, ações pecaminosas?
Talvez, na hora em que bata o desejo, e estamos próximos da oportunidade de satisfazê-lo, não consideramos que o pior possa acontecer. (Que venhamos a ser descobertos em práticas ilícitas e imorais e de pecados, ou que o objeto de prazer venha desencadear um mal tão grande).
Devemos sempre ponderar: "A aventura valerá realmente? Não estamos nos acostuamando com o perigo, com o pecado ou com algo que pode, em uma única vez, pôr tudo a perder?"
Sigamos ao Mestre Jesus, que mesmo estando quarenta dias sem comer e sentindo fome e sede, não transformou a pedra em pão, em vista daquilo que era Seu intuito maior: Seu plano de Amor por nós (cf. Mt 4). O poder e as oportunidades que temos devem ser usados sempre para a nossa construção como seres humanos melhores.
Para construir um sonho é preciso renunciar a muitos desejos.
Sandro Ap. Arquejada-Missionário Canção Nova
São exemplos do que vêm a ser um sonho: Buscar casar-se, adquirir uma casa própria, um carro, cursar uma faculdade, abrir um negócio, realizar-se numa profissão ou vocação.
Todo ser humano necessita ter um sonho, pois, neste há uma meta, uma direção para onde seguir. Caso contrário, a existência não encontra motivações para superar e aprender com os desafios.
Já o desejo vem a ser a reação imediata diante da possibilidade de sanar nossas vontades mais básicas. É o impulso do instinto.
Desejo é o que sentimos quando estamos com fome, sede ou quando sofremos tentação, desejos da carne, desejo sensual, ira, vingança, gula.
O desejo desperta no gênero humano a manutenção da sobrevivência, mas quando não bem administrado causa desajustes em todo o ser. Porém, nem mesmo quando vivido no equilibrio, ele é capaz de proporcionar um sentido maior para a consciência existencial da pessoa.
O grande perigo é não atentarmos às nossas metas de vida, a nossos sonhos, e nos perdermos nas vontades que sentimos na caminhada. Quem não sabe aonde quer chegar, fica atrelado a qualquer distração no percurso. Saul perdeu-se no encargo e vocação de rei, porque ficou com inveja de Davi (cf. I Sm 18, 6 ss). E Davi, que era rei e guerreiro, encheu-se de desejos sensuais por Betsabéia, a partir de um momento de ócio em que não estava com suas tropas na batalha (cf. II Sm 11, 1). Judas Iscariodes, apóstolo de Jesus, conviveu com Aquele que é a Sabedoria eterna, tinha como vocação ser coluna da Igreja, mas, jogou tudo fora por causa de trinta moedas (cf. Mt 26, 15).
Você já se imaginou rendendo-se a prazeres momentâneos que podem prejudicar ou mesmo aniquilar suas chances de alcançar os seus sonhos com a prática de atitudes ilegais, imorais, vícios, ações pecaminosas?
Talvez, na hora em que bata o desejo, e estamos próximos da oportunidade de satisfazê-lo, não consideramos que o pior possa acontecer. (Que venhamos a ser descobertos em práticas ilícitas e imorais e de pecados, ou que o objeto de prazer venha desencadear um mal tão grande).
Devemos sempre ponderar: "A aventura valerá realmente? Não estamos nos acostuamando com o perigo, com o pecado ou com algo que pode, em uma única vez, pôr tudo a perder?"
Sigamos ao Mestre Jesus, que mesmo estando quarenta dias sem comer e sentindo fome e sede, não transformou a pedra em pão, em vista daquilo que era Seu intuito maior: Seu plano de Amor por nós (cf. Mt 4). O poder e as oportunidades que temos devem ser usados sempre para a nossa construção como seres humanos melhores.
Para construir um sonho é preciso renunciar a muitos desejos.
Sandro Ap. Arquejada-Missionário Canção Nova