sábado, 20 de novembro de 2010

VIVER O MOMENTO PRESENTE

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Trago a você alguns pensamentos de Chiara Lubich para ajudá-lo a refletir sobre a Palavra de Deus:

“Só é aproveitada com inteligência a vida de quem leva o Evangelho no coração, todos os dias de sua existência. E encontra seu supremo ideal encarnando as Palavras do Céu. Vivendo a Palavra de vida na vontade de Deus, momento por momento, sou a Palavra viva, a viva expressão do amor.

Do nosso dia, valerá o que, durante ele, tivermos “assimilado” da Palavra de Deus.

Se escolhemos Deus como ideal [de vida] - e essa é a nossa identidade -, se O colocamos em primeiro lugar, isso requer praticamente que coloquemos em primeiro lugar em nosso coração a Sua Palavra, a Sua vontade. Ela deve emergir sobre tudo o mais. Diante dela, todas as outras coisas, de certo modo, devem tornar-se indiferentes, com aquela santa indiferença a que alguns santos se referem. Em nossa vida, não deve ter tanta importância, por exemplo, ser sadios ou doentes, estudar ou servir, dormir ou rezar, viver ou morrer. O importante é viver a Palavra, ser Palavra viva.

Vivendo o momento presente, vivo todo o Evangelho.

Se a Escritura ensina a fazer bem as pequenas coisas, é justamente essa a característica de quem não faz outra coisa, com todo o coração, senão aquilo que Deus lhe pede no presente. Se alguém vive no presente, Deus vive nele, e se Deus está nele, nele está a caridade. Quem vive o presente é paciente, é perseverante, é manso, é pobre de tudo, é puro, é misericordioso, porque possui o amor em sua expressão mais alta e genuína; ama realmente a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças; é iluminado interiormente, é guiado pelo Espírito Santo e, portanto, não julga, não pensa mal, ama o próximo como a si mesmo, tem a força da loucura evangélica de oferecer a outra face, de caminhar duas milhas…

Quem vive o presente está no Cristo Verdade. E isso sacia, sacia a alma que sempre anseia possuir tudo em cada momento de sua vida.” (SER A TUA PALAVRA, Chiara Lubich, Ed. Cidade Nova, pg. 55-57).
Padre Clóvis

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