O que, muitas vezes, falta na nossa casa é a reconciliação. Quem tem o maior amor dá o maior passo na reconciliação, e ninguém tem maior amor do que Deus.
“Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor" (Isaías 54,10). Nada vai abalar a aliança entre Deus e o povo. Não é como muitos casamentos que, por qualquer coisa, o compromisso da aliança já fica abalado. Qual casamento não fica abalado? Mas não é no abandono do outro que vamos encontrar a solução dos problemas.
Na Palavra de hoje (Isaías 54,1-10), vemos que o esposo perfeito deu o primeiro passo para a reconciliação.
Meu filho, Deus virá e você precisa estar reconciliado. É por isso que João Batista fala do batismo de conversão, que precisa de condições para ser recebido, para se reconhecer pecador e saber que, nessa aliança com Deus, você foi infiel, um cristão adúltero.
Saber-se pecador é fácil, porque todos o somos. Mas falo da consciência de se saber pecador e não se acostumar com essa condição. Para alcançar essa graça precisamos buscar a graça de Deus. Quando João Batista anuncia o batismo de conversão, acontece algo diferente: há uma divisão entre o povo, entre aqueles que vivem uma conversão verdadeira e aqueles que fingem ser convertidos. Houve uma divisão entre os que confessaram e receberam o batismo e aqueles que se negaram a recebê-lo. Até alguns publicanos se reconheceram pecadores! Não existe, então, alguém tão pecador que não possa fazer a experiência da conversão.
Os mestres da lei não aceitaram o batismo. No entanto, ao recusá-lo, tornaram inútil para si mesmos o projeto de Deus. Da mesma forma, você pode ser livre para recusar o batismo, mas vai tornar inútil, para si mesmo, o plano do Senhor para a sua vida.
Você já pensou sobre isso? Em recusar o projeto de Deus para você?
Se você deixar o seu coração só no “pisca-pisca” do Natal, ele não vai estar preparado para o batismo. E sabe qual é a grande dificuldade das pessoas hoje? Reconhecerem-se pecadoras. Os tempos mudaram, muitos valores estão invertidos! Muitas vezes, nós padres gastamos mais tempo na confissão, porque precisamos ensinar aos cristãos o que é pecado.
Se não experimentarmos o reconhecimento dos pecados, não vamos experimentar a alegria da conversão. Precisamos olhar para dentro de nós e reconhecer os nossos pecados. Assim, teremos um Natal mais feliz! Se você reconhece a tristeza de ter pecado, vai experimentar a alegria de ter se reconciliado!
Padre Fabricio
“Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor" (Isaías 54,10). Nada vai abalar a aliança entre Deus e o povo. Não é como muitos casamentos que, por qualquer coisa, o compromisso da aliança já fica abalado. Qual casamento não fica abalado? Mas não é no abandono do outro que vamos encontrar a solução dos problemas.
Na Palavra de hoje (Isaías 54,1-10), vemos que o esposo perfeito deu o primeiro passo para a reconciliação.
Meu filho, Deus virá e você precisa estar reconciliado. É por isso que João Batista fala do batismo de conversão, que precisa de condições para ser recebido, para se reconhecer pecador e saber que, nessa aliança com Deus, você foi infiel, um cristão adúltero.
Saber-se pecador é fácil, porque todos o somos. Mas falo da consciência de se saber pecador e não se acostumar com essa condição. Para alcançar essa graça precisamos buscar a graça de Deus. Quando João Batista anuncia o batismo de conversão, acontece algo diferente: há uma divisão entre o povo, entre aqueles que vivem uma conversão verdadeira e aqueles que fingem ser convertidos. Houve uma divisão entre os que confessaram e receberam o batismo e aqueles que se negaram a recebê-lo. Até alguns publicanos se reconheceram pecadores! Não existe, então, alguém tão pecador que não possa fazer a experiência da conversão.
Os mestres da lei não aceitaram o batismo. No entanto, ao recusá-lo, tornaram inútil para si mesmos o projeto de Deus. Da mesma forma, você pode ser livre para recusar o batismo, mas vai tornar inútil, para si mesmo, o plano do Senhor para a sua vida.
Você já pensou sobre isso? Em recusar o projeto de Deus para você?
Se você deixar o seu coração só no “pisca-pisca” do Natal, ele não vai estar preparado para o batismo. E sabe qual é a grande dificuldade das pessoas hoje? Reconhecerem-se pecadoras. Os tempos mudaram, muitos valores estão invertidos! Muitas vezes, nós padres gastamos mais tempo na confissão, porque precisamos ensinar aos cristãos o que é pecado.
Se não experimentarmos o reconhecimento dos pecados, não vamos experimentar a alegria da conversão. Precisamos olhar para dentro de nós e reconhecer os nossos pecados. Assim, teremos um Natal mais feliz! Se você reconhece a tristeza de ter pecado, vai experimentar a alegria de ter se reconciliado!
Padre Fabricio
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