O autêntico amor cria no outro individualidade
O amor – em seu autêntico significado – é realidade que sempre fabrica vida e liberdade. É um sentimento, uma atitude que constantemente promove o bem e o realizar-se do objeto a que se ama.
O amor não pode ser confundido com um infundado desejo de posse, imbuído do intuito de devorar ou anular a personalidade do outro, transformando-o em um outro eu. Se assim o for, ele se transformará em um ilusório processo de manipulação, que acabará por ocultar toda sorte de egoísmos e carências infantis.
O amor, por definição, promove espaços de respeito e de autenticidade. Ele não manipula nem exige uma representação teatral, mas torna o outro cada vez mais ele mesmo, em um belo processo de acolhida da alteridade (diferença) que o compõe.
Um dos grandes erros que se pode cometer é querer amar alguém a partir apenas das próprias concepções, sem procurar entender como funciona o sistema de crenças – a cabeça – do outro e o que, de fato, lhe tem valor.
As pessoas são diferentes de nós e, assim, precisam ser respeitadas e acolhidas. É fato que por vezes a diferença nos assusta e desafia, contudo, não podemos impedi-la de acontecer, buscando trancafiá-la em um molde que só em nós encontrará o seu perfeito encaixe.
Quem ama não teme, acolhe. Acolhe o diferente que muitas vezes é até melhor que nós… e que por isso mesmo, acaba incomodando.
O outro é um outro, e assim precisa ser assimilado. Ele não tem a obrigação de gostar do que gostamos e de sempre ser o que queremos, para assim nos servir como a um fantoche afetivo, perenemente disposto a preencher nossas ausências e ideais desencontrados.
O autêntico amor cria no outro individualidade e autonomia afetiva, não o deixando eternamente escravo de nosso afeto.
Quem ama ensina o amado a também amar outras coisas além de si, pois acredita que quem foi profundamente amado não precisa ficar trancafiado neste registro afetivo, para disso se recordar.Todo processo de posse e de excessiva exclusividade pode até ser chamado de amor, mas, no fundo, tem outros nomes, tais como apego e egoísmo.
Um amor que não promove no outro autonomia e capacidade de caminhar – individualmente – precisa ser revisto e purificado. Pois no exercício do amar, a pessoa precisa ser promovida e não absorvida pelo ato de quem ama.
O coração que deseja amar ajuda o outro a se descobrir e a, consequentemente, se assumir, solidificando, dessa forma, a própria personalidade e seu senso de autonomia pessoal.
Quem não se possui – não se compreende e não se tem… – não poderá se ofertar com qualidade, mas será suscetível de tornar-se objeto a ser anulado. Por isso, promovamos em nós mesmos e nos outros este processo de assumir-se/compreender-se, para que assim lancemos as concretas bases de um amor encarnado, que gera vida e que não se contradiz – não anula – em sua real missão e significado.
O amor não pode ser confundido com um infundado desejo de posse, imbuído do intuito de devorar ou anular a personalidade do outro, transformando-o em um outro eu. Se assim o for, ele se transformará em um ilusório processo de manipulação, que acabará por ocultar toda sorte de egoísmos e carências infantis.
O amor, por definição, promove espaços de respeito e de autenticidade. Ele não manipula nem exige uma representação teatral, mas torna o outro cada vez mais ele mesmo, em um belo processo de acolhida da alteridade (diferença) que o compõe.
Um dos grandes erros que se pode cometer é querer amar alguém a partir apenas das próprias concepções, sem procurar entender como funciona o sistema de crenças – a cabeça – do outro e o que, de fato, lhe tem valor.
As pessoas são diferentes de nós e, assim, precisam ser respeitadas e acolhidas. É fato que por vezes a diferença nos assusta e desafia, contudo, não podemos impedi-la de acontecer, buscando trancafiá-la em um molde que só em nós encontrará o seu perfeito encaixe.
Quem ama não teme, acolhe. Acolhe o diferente que muitas vezes é até melhor que nós… e que por isso mesmo, acaba incomodando.
O outro é um outro, e assim precisa ser assimilado. Ele não tem a obrigação de gostar do que gostamos e de sempre ser o que queremos, para assim nos servir como a um fantoche afetivo, perenemente disposto a preencher nossas ausências e ideais desencontrados.
O autêntico amor cria no outro individualidade e autonomia afetiva, não o deixando eternamente escravo de nosso afeto.
Quem ama ensina o amado a também amar outras coisas além de si, pois acredita que quem foi profundamente amado não precisa ficar trancafiado neste registro afetivo, para disso se recordar.Todo processo de posse e de excessiva exclusividade pode até ser chamado de amor, mas, no fundo, tem outros nomes, tais como apego e egoísmo.
Um amor que não promove no outro autonomia e capacidade de caminhar – individualmente – precisa ser revisto e purificado. Pois no exercício do amar, a pessoa precisa ser promovida e não absorvida pelo ato de quem ama.
O coração que deseja amar ajuda o outro a se descobrir e a, consequentemente, se assumir, solidificando, dessa forma, a própria personalidade e seu senso de autonomia pessoal.
Quem não se possui – não se compreende e não se tem… – não poderá se ofertar com qualidade, mas será suscetível de tornar-se objeto a ser anulado. Por isso, promovamos em nós mesmos e nos outros este processo de assumir-se/compreender-se, para que assim lancemos as concretas bases de um amor encarnado, que gera vida e que não se contradiz – não anula – em sua real missão e significado.
Diácono Adriano Zandoná
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