Uma fonte indizível de energia e vida
A sexualidade humana é uma fonte indizível de energia e vida. Ela manifesta a liberdade e a responsabilidade do ser humano, revelando-se como uma realidade precisamente educável. Ela pode permanecer pura instintividade, buscando uma gratificação imediata ou pode se tornar projeto a ser construído progressivamente. Também pode ser entendida como uma força encerrada apenas na atividade fisiológica (carne) ou ser vislumbrada como uma realidade que se abre para o transcendente.
A sexualidade é forte. É realidade presente em cada fibra do que nos compõe e que tende a se manifestar em tudo o que somos (personalidade, percepções e desejos), externando por vezes nossas incompletudes e inconsistências. A sexualidade é também uma energia profundamente relacional, que nos lança aos outros fazendo-nos sair de nós mesmos. Assim ela o é em sua essência. Dentro de seu exercício genital ou não, ela é uma energia que gera – ou ao menos deveria gerar – comunhão e abertura, pois revela nossa necessidade dos outros e também nossa capacidade de nos doarmos aos demais.
Entretanto, quando a sexualidade se torna apenas instintividade e genitalidade em vez de abertura, ela gera um cárcere egoísta por meio do qual o outro se torna objeto e não um alguém humano, deixando assim de ser percebido com a sua peculiar dignidade de pessoa.
A sexualidade não é somente um dado, de fato, constatado em nós, mas é também um dado a ser feito e um projeto a ser construído. São inúmeras as deformidades que trazemos em nossa sexualidade em virtude das feridas causadas pela atual cultura – sensualizada e sensualizante. Todavia, ela é também realidade que pode, com muita disciplina (luta) e ascese (espiritualidade), ser educada e direcionada para um projeto de vida maior, em um nobre ideal que supere os instintos e se firme no amor.
Este projeto a ser concretizado se revela como um esforço consciente de educar esta linda energia, direcionando-a ao bem e à abertura às necessidades (verdadeiramente humanas) do outro, fabricando, assim, uma comunhão desinteressada que gere espaços de encontro e interação. Neste processo, a renúncia e a busca de um sentido para ela fazem-se essenciais. Não é que renunciaremos nossas belas potencialidades humanas, mas apenas aprenderemos a utilizá-las de maneira realmente humana – eis o sentido – e não apenas animal, já que a vida nos dotou com vontade e liberdade para nos construirmos.
Não somos obrigados a ceder a instintos animais, antes, somos chamados a viver bem a sexualidade integrando nossas luzes e sombras, e dessa forma, a construí-la no amor e para o amor (autêntico amor). Este é um projeto possível e passível de ser realizado. É questão de decisão e determinação (auxiliados pelo jejum e pela oração) e, também, de querer colocar o que temos como energia em sua real finalidade.
Tal projeto nos liberta fazendo-nos mais gente (pessoa) e nos livrando dos inúmeros automatismos – conscientes e inconscientes – escravizadores que o vício/pecado gera em nós.
Vivamos, pois, com qualidade e construamos, sem medo, este projeto – nossa sexualidade – de vida/liberdade e realização autênticas.
Entretanto, quando a sexualidade se torna apenas instintividade e genitalidade em vez de abertura, ela gera um cárcere egoísta por meio do qual o outro se torna objeto e não um alguém humano, deixando assim de ser percebido com a sua peculiar dignidade de pessoa.
A sexualidade não é somente um dado, de fato, constatado em nós, mas é também um dado a ser feito e um projeto a ser construído. São inúmeras as deformidades que trazemos em nossa sexualidade em virtude das feridas causadas pela atual cultura – sensualizada e sensualizante. Todavia, ela é também realidade que pode, com muita disciplina (luta) e ascese (espiritualidade), ser educada e direcionada para um projeto de vida maior, em um nobre ideal que supere os instintos e se firme no amor.
Este projeto a ser concretizado se revela como um esforço consciente de educar esta linda energia, direcionando-a ao bem e à abertura às necessidades (verdadeiramente humanas) do outro, fabricando, assim, uma comunhão desinteressada que gere espaços de encontro e interação. Neste processo, a renúncia e a busca de um sentido para ela fazem-se essenciais. Não é que renunciaremos nossas belas potencialidades humanas, mas apenas aprenderemos a utilizá-las de maneira realmente humana – eis o sentido – e não apenas animal, já que a vida nos dotou com vontade e liberdade para nos construirmos.
Não somos obrigados a ceder a instintos animais, antes, somos chamados a viver bem a sexualidade integrando nossas luzes e sombras, e dessa forma, a construí-la no amor e para o amor (autêntico amor). Este é um projeto possível e passível de ser realizado. É questão de decisão e determinação (auxiliados pelo jejum e pela oração) e, também, de querer colocar o que temos como energia em sua real finalidade.
Tal projeto nos liberta fazendo-nos mais gente (pessoa) e nos livrando dos inúmeros automatismos – conscientes e inconscientes – escravizadores que o vício/pecado gera em nós.
Vivamos, pois, com qualidade e construamos, sem medo, este projeto – nossa sexualidade – de vida/liberdade e realização autênticas.
Diácono Adriano Zandoná
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