Ele é o inimigo oculto que semeia erros e desgraça
Não há dúvida sobre isso, ele existe. A Igreja diz que sim; e esta realidade é atestada pela Bíblia, pela Tradição dos Apóstolos e pelo Magistério sagrado da Igreja. Os santos confirmam a existência dele também. Não há um só santo que não tenha acreditado no demônio. Seria preciso destruir a Igreja e o Cristianismo, desde as suas raízes, para negar a existência do demônio.No entanto, inacreditavelmente, ainda encontramos pessoas na Igreja, mesmo sacerdotes e teólogos que, em oposição ao que a Igreja ensina, têm a coragem e a desonestidade de ensinar que satanás não existe. É uma grande e terrível heresia. Por isso mesmo, em 15/11/1972 em uma Audiência, Papa Paulo VI fez a famosa Alocução "Livrai-nos do mal", na qual falou da existência do demônio e de sua ação perversa.
O saudoso Sumo Pontífice começou perguntando: “Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?” E ele mesmo responde: “Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos demônio”. Paulo VI mostra que a realidade do pecado é uma ação perversa deste mal; “o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha”. E deixou claro que estão em desacordo com o ensinamento da Igreja todos aqueles que negam a existência do demônio:
“Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personificação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraçasO mesmo Papa afirma que o demônio é a origem de todo o pecado que entrou no mundo: “O demônio é a origem da primeira desgraça da humanidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar”.
“Ele é o pérfido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós através dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas”.“Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana”.
Paulo VI ensina que nem todo pecado é obra direta do demônio, mas lembra-nos que “aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquitatis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna problemática a alternativa da nossa salvação”.
O maior serviço que alguém pode prestar ao demônio é ensinar que ele não existe; assim, os fiéis não se defendem contra ele, e se tornam suas vítimas fáceis.
O saudoso Sumo Pontífice começou perguntando: “Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?” E ele mesmo responde: “Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos demônio”. Paulo VI mostra que a realidade do pecado é uma ação perversa deste mal; “o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha”. E deixou claro que estão em desacordo com o ensinamento da Igreja todos aqueles que negam a existência do demônio:
“Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personificação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraçasO mesmo Papa afirma que o demônio é a origem de todo o pecado que entrou no mundo: “O demônio é a origem da primeira desgraça da humanidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar”.
“Ele é o pérfido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós através dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas”.“Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana”.
Paulo VI ensina que nem todo pecado é obra direta do demônio, mas lembra-nos que “aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquitatis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna problemática a alternativa da nossa salvação”.
O maior serviço que alguém pode prestar ao demônio é ensinar que ele não existe; assim, os fiéis não se defendem contra ele, e se tornam suas vítimas fáceis.
Felipe Aquino
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