Aprenda a guardar as coisas boas no coração
Examinai tudo, abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal” (1Ts 5,21-22).Olhe para você mesmo. Você já aprendeu a conservar aquilo que é bom em você? Tente escrever algumas páginas de algumas coisas boas em sua vida e coisas boas que você tem. Alguns vão encontrar dificuldade, porque parece mais fácil conservar o que é mau, o que é negativo. Por isso somos infelizes. Como viver sempre contente? Conservando o que é bom e se apartando do mal; e apartar é separar. Será que eu separo o mal de minha vida ou parece que tenho um arquivo onde registro tudo aquilo que é negativo?
O que é discernir? É o dom do discernimento que o Espírito Santo nos dá, é a capacidade de partir ao meio, é saber tomar o lado bom e o lado ruim. Lembre-se do discernimento feito por meio de uma palavra de sabedoria de Salomão. Quando duas mulheres brigavam por uma criança, ele mandou partir a criança ao meio. Aquela que não aceitou a terrível decisão era a verdadeira mãe.
Então, o que é discernir? Discernir é partir, examinar, estudar, olhar as coisas por outro lado. Isso é o difícil da vida, porque sempre achamos certo o nosso lado.
Discernir é não julgar pelas aparências. Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto. Discernir é olhar de todos os ângulos possíveis, com todas as possibilidades. Por que brigamos? Porque aprendemos a conservar, no coração, aquilo que é ruim, e nisso existe um grande especialista, o pai de toda essa escola: o encardido. Aquele que é de Deus dá fruto de Deus. Conhecemos uma árvore pelos frutos e não pela casca. E o grande fruto do Senhor é aprender a guardar, no coração, as coisas boas. Esse é o primeiro ponto. E o segundo é afastar-se do mal.
Veja a pedagogia de São Paulo. Alguns salmos usam essa jogada de palavras: apartai-vos do mal, apegai-vos ao bem. Nesse texto, ele faz o contrário. Se você quer ser feliz em Deus, a primeira coisa a fazer é guardar, dentro do coração, as coisas boas. Primeiro o bom, depois afastar-se do mal. Nós queremos consertar uma pessoa combatendo seus defeitos. Coitado, vai combater defeitos a vida inteira! Se quisermos ser felizes em Deus, a primeira coisa a fazer é encher-nos do bem, conservar no coração e na vida as coisas boas. Qual é o segredo da felicidade de Maria? Segundo o Evangelho, ela conservava a Palavra em seu coração.
Conservar tem dois aspectos. O primeiro deles é fazer conserva. Na região sul, por exemplo, é muito comum, na época de colheita, na qual as coisas são baratas, colocá-las na conserva. O segundo aspecto de conservar é guardar com cuidado, com sabedoria. Conservar significa que o que estava estragado já fora descartado antes. Imagine se você colocasse, em sua cozinha, um caixote onde seriam depositados todos os restos de comida estragados. O que aconteceria? Primeiro, iria apodrecer; depois, cheirar mal; em seguida, apareceriam moscas, ratos e baratas; por último, o caixote apodreceria. E por que fazemos assim com as coisas da vida? O coração de algumas pessoas é como um caixote desses, cheio de coisas que não prestam. Algumas pessoas tem o dom de guardar coisa ruim no coração. Se quero ser feliz, preciso conservar o que é bom, em primeiro lugar, com relação a mim mesmo. O que eu tenho de bom? Minhas qualidades, as coisas boas que já fiz, as coisas boas que sinto.
O encardido não quer que nos convençamos de nossas qualidades. Ele fica feliz quando achamos que não valemos nada, porque ficamos parecidos com ele. Qual é a grande característica de Deus na Bíblia? Ele sempre vê o lado bom. Primeiro capítulo da Bíblia, sete vezes: “E Deus viu que tudo era bom...” E nós vemos que tudo é ruim. As pessoas ganham o dom de reclamar, a oração de lamúria, o louvor ao encardido.
Percebem a importância de conservar aquilo que é bom? E como devemos conservar as coisas que vem de Deus? Os nossos olhos estão sendo educados para enxergar o quê? Aquilo que é ruim.
Padre Léo, scj
Veja a pedagogia de São Paulo. Alguns salmos usam essa jogada de palavras: apartai-vos do mal, apegai-vos ao bem. Nesse texto, ele faz o contrário. Se você quer ser feliz em Deus, a primeira coisa a fazer é guardar, dentro do coração, as coisas boas. Primeiro o bom, depois afastar-se do mal. Nós queremos consertar uma pessoa combatendo seus defeitos. Coitado, vai combater defeitos a vida inteira! Se quisermos ser felizes em Deus, a primeira coisa a fazer é encher-nos do bem, conservar no coração e na vida as coisas boas. Qual é o segredo da felicidade de Maria? Segundo o Evangelho, ela conservava a Palavra em seu coração.
Conservar tem dois aspectos. O primeiro deles é fazer conserva. Na região sul, por exemplo, é muito comum, na época de colheita, na qual as coisas são baratas, colocá-las na conserva. O segundo aspecto de conservar é guardar com cuidado, com sabedoria. Conservar significa que o que estava estragado já fora descartado antes. Imagine se você colocasse, em sua cozinha, um caixote onde seriam depositados todos os restos de comida estragados. O que aconteceria? Primeiro, iria apodrecer; depois, cheirar mal; em seguida, apareceriam moscas, ratos e baratas; por último, o caixote apodreceria. E por que fazemos assim com as coisas da vida? O coração de algumas pessoas é como um caixote desses, cheio de coisas que não prestam. Algumas pessoas tem o dom de guardar coisa ruim no coração. Se quero ser feliz, preciso conservar o que é bom, em primeiro lugar, com relação a mim mesmo. O que eu tenho de bom? Minhas qualidades, as coisas boas que já fiz, as coisas boas que sinto.
O encardido não quer que nos convençamos de nossas qualidades. Ele fica feliz quando achamos que não valemos nada, porque ficamos parecidos com ele. Qual é a grande característica de Deus na Bíblia? Ele sempre vê o lado bom. Primeiro capítulo da Bíblia, sete vezes: “E Deus viu que tudo era bom...” E nós vemos que tudo é ruim. As pessoas ganham o dom de reclamar, a oração de lamúria, o louvor ao encardido.
Percebem a importância de conservar aquilo que é bom? E como devemos conservar as coisas que vem de Deus? Os nossos olhos estão sendo educados para enxergar o quê? Aquilo que é ruim.
Padre Léo, scj
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