Papa destaca que o anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulo de Cristo
Um estímulo à ação missionária, ao não ter medo de viver a fé e levar a Palavra de Deus a quem não a conhece. Essas são em resumo as palavras do Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano, data celebrada em 20 de outubro. A mensagem foi publicada pelo Vaticano nesta terça-feira, 6
Na mensagem, Francisco recorda que o anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulo de Cristo e constitui um das características da comunidade “adulta”, que sai de si mesma para levar a Palavra de Deus até as periferias, até quem ainda não conhece Cristo. E esta capacidade de comunicar a fé, de vivê-la na caridade é uma das formas de se medir a solidez da fé.
O Santo Padre fala ainda da importância do Ano da Fé enquanto estímulo para que toda a Igreja renove a sua consciência acerca da missão que tem no mundo.
Ele convida o clero e grupos responsáveis na Igreja a dar um destaque à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos. “… o próprio compromisso apostólico não é completo se não contém o propósito de ‘dar testemunho de Cristo diante das nações’, diante de todos os povos”, diz.
A união com a Igreja é outro ponto destacado por Francisco na ação missionária. Segundo o Papa, evangelizar nunca é um ato isolado, mas sim eclesial. “E isto dá força à missão e faz cada missionário e evangelizador sentir que não está nunca sozinho, mas faz parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo”.
Ao falar da Igreja, Francisco voltou a repetir, como já fez várias vezes em seu pontificado, que a Igreja não é uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas animadas pela ação do Espírito Santo. “… pessoas que viveram e vivem a maravilha do encontro com Cristo e querem partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe”.
E em se tratando de anunciar a Palavra de Deus, Francisco recordou tantos cristãos em várias partes do mundo que enfrentam perseguições por causa de sua fé e não têm o direito de vivê-la abertamente.
“Desejo assegurar que sou próximo com a oração às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância e repito as palavras consoladoras de Jesus: ‘Coragem, eu venci o mundo’ (Jo 16, 33)”.
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