UMA RELÍQUIA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA
Nenhum dogma é falso, logo, por exemplo, nunca será encontrado o corpo de Nossa Senhora, uma vez que a doutrina diz que ela foi assunta à glória celeste em corpo e alma. Mas, há uma relíquia deste acontecimento mantida na Catedral de Santo Estevão, em Prato (Itália). Trata-se de um cinto (foto) que foi dado pela própria Virgem a São Tomé.
São João Damasceno, no século VIII, sustenta que todos os Apóstolos, à exceção de Tomé, assistiram à morte da Mãe de Deus. Duas versões explicam como o descrente recebeu o cinto: quando ele entrou no túmulo, a Senhora lhe apareceu e deu o cinto que trazia na cintura para que ele acreditasse no milagre; por outro lado, já acreditando na Assunção antes mesmo de não ver o corpo no túmulo, a Virgem lhe apareceu e deu o cinto como recompensa por sua fé. De qualquer modo, a relíquia seria um sinal do grandioso fato, tal como o foi o toque que o Apóstolo deu dentro da ferida do Senhor ressuscitado: "Não sejas incrédulo, mas fiel".
O cinto foi levado para Prato quando um comerciante de lá se casou com a filha do sacerdote que guardava o precioso objeto. Tendo falecido, a relíquia foi doada à Catedral da cidade italiana, onde está até hoje numa capela interna e é exposta 5 vezes por ano: na Páscoa, no dia 1º de maio, na Assunção, na Natividade e no Natal.
Depois que Prato tornou-se parte da República de Florença, em 1351, as pinturas florentinas de São Tomé passaram a retratá-lo com um cinto, a relíquia. O costume se espalhou pela Itália e por todo lugar.
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