Que Jesus entre em nós e nos liberte das impurezas que adquirimos ao longo da vida. Procuremos, hoje, uma boa confissão; procuremos fazer um bom exame de consciência.
“Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: ‘Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!’” (Lc 4,33-34).
Nós lemos, no Evangelho de hoje, a autoridade de Jesus sobre os espíritos impuros. Esse homem, possuído por um espírito impuro, não conhecia a paz nem o sossego. Como esse demônio da impureza o atormentava!
Aqueles demônios não queriam, de forma nenhuma, sair daquele homem. Mas, quando viram Jesus, eles se inquietaram e reconheceram que Cristo era o Santo de Deus.
A santidade não se conjuga com impurezas nem com o mal ou com as maldades humanas; por isso, quando nos aproximamos de alguém ou da santidade de Deus, em qualquer lugar, a inquietação toma conta de nós. Se estamos em algum estado de impureza e dela não saímos, como fica inquieto o nosso corpo, a nossa alma, a nossa mente sobretudo!
Permitamos, hoje, que Jesus entre em nós, que Ele aja em nós; permitamos que a graça de Deus nos liberte das maldades e das impurezas que nós adquirimos ao longo da vida. Sabemos que sujeira incomoda, qualquer que seja ela.
Procuremos, hoje, uma boa confissão; procuremos fazer um bom exame de consciência. Pode ser que você fique meio inquieto, porque os demônios vão se irritar dentro de você; mas quando você vai com sinceridade de coração, confessar os seus pecados, eles fogem para longe de ti, é como um verdadeiro banho que purifica a nossa alma, que lava o nosso coração e todo o nosso ser.
Padre Roger Araújo
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