Na homilia aos parlamentares italianos, Santo Padre falou da diferença entre corruptos e pecadores
O Papa Francisco celebrou, uma Missa na Basílica de São Pedro para um grupo de mais de 500 parlamentares italianos. Recordando o exemplo dos doutores da lei que, na época de Jesus, se afastaram da Palavra de Deus, o Papa convidou todos a refletirem se realmente estão caminhando na estrada da salvação.
Francisco se concentrou nas leituras do dia, que falam da infidelidade do povo de Deus. O Santo Padre recordou que, naquela época, os doutores da lei estavam fechados em suas próprias ideologias, de forma que não escutavam a Palavra do senhor. Além de pecadores, tornaram-se corruptos, porque o coração se endureceu tanto que era impossível escutar a voz de Deus.
“É tão difícil que um corrupto volte atrás! O pecador sim, porque o Senhor é misericordioso e o espera. Mas o corrupto é fixado nas suas coisas, e estes doutores da lei eram corruptos. Por isso se justificavam, pois Jesus, com Sua simplicidade, mas com a Sua força que vinha do Pai, os incomodava”.
Francisco explicou que essa classe dirigente da época resistiu à salvação de amor oferecida por Jesus. Rejeitou o amor de Deus para seguir a lógica da necessidade – a ordem é fazer –, onde não há lugar para o Senhor. Essa classe tornou-se “comportamental”, homens de boas maneiras, mas de maus hábitos.
Tendo em vista o tempo da Quaresma, que a Igreja vive atualmente em preparação para a Páscoa, o Pontífice disse que fará bem a todos pensar neste convite de Deus ao amor e refletir sobre o caminho que cada um tem seguido.
“Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de seguirmos sempre pelo caminho da salvação, de nos abrirmos a ela. Peçamos a Deus que nos dê a graça da fé, e não daquilo que propunham esses ‘doutores do dever’, os quais, sem fé, regiam o povo com a teologia pastoral do dever”
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