O último Domingo da Quaresma tem diferentes nomes, sendo o mais conhecido o de Domingo de Ramos por causa da procissão que se faz, antes da Missa, com os ramos previamente benzidos. Chama-se igualmente Domingo das Flores, das Palmas; Domingo Hossana o ainda Páscoa florida pela mesma razão.
Outrora era denominado a Páscoa dos competentes, porque era neste dia que os catecúmenos, preparados ao longo da Quaresma, vinham, em conjunto, pedir o Baptismo que lhes seria administrado na solene Vigília Pascal, recitando agora o Símbolo dos Apóstolos (o Credo) que lhes havia sido explicado.
Chama-se ainda capitilavium por causa da ablução semi-litúrgica dos catecúmenos, festa que tinha lugar neste dia em algumas igrejas.
Também se diz Domingo da indulgência em virtude de neste dia começar a semana de reconciliação dos penitentes que receberiam o sacramento em Quinta-Feira Santa. Nesta semana os tribunais encerravam as portas bem como os demais serviços públicos e os imperadores concediam amnistia e remissão de penas. As Constituições Apostólicas explicam a finalidade deste descanso (VIII, 33): durante a grande semana que precede o dia de Páscoa e a que se segue, os escravos descansem visto que uma é a semana da Paixão do Senhor e outra a da Ressurreição e eles têm necessidade de ser instruídos nestes mistérios. Era assim, para eles, um retiro anual.
• Em todas as missas deste dia comemora-se a solene entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, com procissão ou entrada solene antes da missa principal e com entrada mais simples antes de cada uma das outras missas.
• A entrada solene pode repetir-se mas não a procissão antes de uma ou outra missa que costuma ter grande afluência de fiéis (cf. Missal Romano, p. 51, n. 1).
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