Tenham a coragem de caminhar contracorrente e de não deixar que a esperança lhes seja roubada por valores que fazem mal, como o alimento estragado. Esta foi a exortação do Papa Francisco em especial aos jovens presentes na Praça São Pedro para o Angelus deste domingo, 23. O Santo Padre recordou os mártires de hoje, que "pagam a
O Papa recordou quantos homens justos preferem caminhar contracorrente para não renegar a voz da consciência, a voz da verdade. "Pessoas justas, que não têm medo de caminhar contracorrente! E nós não devemos ter medo, mas a vocês jovens, e que são tantos, digo: não tenham medo de caminhar contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem valores que são valores deteriorados, valores como a comida estragada e quando uma comida se estragou, nos faz mal; esses valores nos prejudicam."
Com relação à defesa da verdade, que também é uma forma de perder a vida por Cristo, o Pontífice tomou como modelo São João Batista, cuja festa litúrgica se celebra nesta segunda-feira, 24, e o indicou como um mártir da verdade igualmente a todos aqueles que derramaram e derramam o sangue por amor a Jesus.
"Os mártires são o máximo exemplo do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos são uma fileira os homens e as mulheres que sacrificaram a vida para permanecer fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, são muitos, muitos – mais do que nos primeiros séculos – muitos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte por não renegar Jesus Cristo. Essa é a nossa Igreja"
Mártires também de um "martírio cotidiano" o qual, repetiu o Papa, nem sempre passa pelo sangue, mas comumente por aquela lógica de Jesus, a lógica da doação, que faz cumprir o próprio dever com amor.
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