quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O PECADO ESTÁ EM NÓS, MAS NÃO NOS PLENIFICA

A condição humana é marcada por uma profunda experiência de contradição
"Querer o bem está ao meu alcance, não, porém, realizá-lo. Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim (...). Infeliz que sou!" (Rm 7, 18b-20.24a).
Como nos atesta a afirmação de São Paulo, a condição humana é marcada por uma profunda experiência de contradição inerente à sua fragilidade e inclinação ao mal.
Somos, de fato, seres fragmentados, machucados pela contradição presente no finito. Contudo, trazemos em nós uma alta vocação: "a de transcendermos nossa própria fraqueza através da experiência do Amor".
O mal é realidade real e presente em nós. E por vezes ele desperta com uma força desestruturante, tendo como única missão nos aprisionar e destruir. No entanto, não podemos permitir que este nos encarcere em sua mesquinhez, pois, fomos criados para ser mais do que qualquer escravidão material ou instintiva.
Por mais que o mal/pecado grite forte em nós, ele não tem o poder de determinar definitivamente aquilo que seremos. Não podemos ceder às suas sugestões e seduções; ao contrário, é necessário sempre acreditar na força de vida e de superação depositada em nós.
A verdadeira felicidade – aquela que preenche o vazio da alma – não está no pecado e na satisfação de nossas más inclinações, por mais que estes nos proporcionem um momentâneo prazer. A autêntica realização humana consiste no fato de correspondermos à vocação que nos foi confiada por Aquele que nos criou, pautando nossa vida e escolhas segundo os ditames de tal Eleição.
Somente o Amor pode verdadeiramente nos plenificar. Se assim não o for, o que se manifestará em nós será apenas um acúmulo de ilusões e irreais fantasias acerca do que seja a felicidade.
É unicamente por meio do cultivo de uma sincera obediência e profunda relação com o Eterno, que entrou no tempo, que nosso ser se completará e se tornará aquilo que verdadeiramente é em sua essência.
É preciso nunca ceder sob o peso da própria fragilidade e, mesmo nas quedas, é necessário lutar para não se tornar escravo das próprias carências e fraquezas.
Busquemos sempre – com coragem e esperança – aquilo que nos eleva e constrói em relação à dignidade que recebemos, e nunca desistamos de lutar para alcançarmos uma real correspondência a esta. Somente assim nos confiaremos com inteireza Àquele que sabe do que realmente precisamos, e, nos tornaremos mais felizes e encontrados na vida.
Não desistamos nunca de lutar e de acreditar no dom depositado em nós, pois existimos para ser mais... e para experienciarmos a verdadeira alegria!
Adriano Zandoná

SER ESCOLHIDO

                                                         
                                            
                                                                                           
Você é Escolhido Por DEUS!!!
Deus te escolheu para fazer a
diferença em meio a multidão.
Ser escolhido por Deus não é
um céu sem tempestades,
Caminhos sem acidentes;
Relacionamentos sem decepções.
Ser dEle é encontrar força no perdão,
Esperança em meio a luta,
Segurança em meio ao medo.
É reconhecer que vale a pena servi-Lo,
Apesar dos desafios,
Incompreensões e períodos de crise...
É também atravessar um deserto e
Encontrar um manancial de Bençãos...
É ter humildade e reconhecer “seus erros“...
Ter ousadia pra dizer “me perdoe“ e
Capacidade pra dizer “Eu Te Amo“.
Ser escolhido de Deus é usar as pedras
Para erguer um altar de testemunhos e ainda dizer:
"Conheço o Senhor!!!Ele é fiel e jamais me deixará!“
Ser escolhido por Deus é ter certeza de
que já somos mais que vencedores!
No Amor de Cristo Jesus!!!!

SÃO BRÁS

São
São Brás O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.
São Brás, rogai por nós!

JESUS QUER NOS LIBERTAR


Jesus veio ao mundo para salvar o homem do pecado e da morte eterna. No entanto, o homem, muitas vezes, continua refém e escravo das artimanhas do espírito do mal. Assim como aquele endemoniado que vivia no “meio dos túmulos”, muitos de nós ainda nos deixamos escravizar por muitos vícios e insistimos em viver a cultura da morte. Não reconhecemos a Deus como nosso Pai e provedor, persistimos em lutar com armas que, em vez de nos libertarem, são como algemas e correntes que nos prendem à mesma situação durante muito tempo da nossa vida.
Contudo, o Pai não quer que se perca nenhum filho Seu, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a fim de nos libertar dos “espíritos maus” que nos perseguem. Jesus expulsou para longe os demônios que atormentavam aquele homem da região dos gerasenos e recomendou-lhe que fosse para casa, para junto dos seus. Assim também Ele quer fazer conosco. Somos curados e libertados para amar e cultivar relacionamentos saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família. Ele nos tira do meio dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia com o próximo, bastando para isso que nos rendamos ao Seu poder amoroso.
Os mortos que hoje nos cercam são o orgulho, a autossuficiência, o egoísmo, amor próprio e outros males que nos afligem como o medo, o desânimo, os ressentimentos, as mágoas, etc., todos consequência do nosso ser pecador. No entanto, Deus Pai não quer que se perca nenhum filho Seu, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a fim de nos libertar dos “espíritos maus”, perdoando-nos, purificando-nos e  ressuscitando-nos para nos tirar do sepulcro jogando para longe de nós os espíritos que nos prendiam.
Depois que somos curados e libertados Jesus nos envia para amar e cultivar relacionamentos saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família. Ele nos tira do meio dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia conosco e com o próximo, bastando para isso que nos rendamos ao Seu poder amoroso.
Deixemo-nos transformar pela palavra libertadora de Cristo e que o nosso coração seja tocado pela prática do amor misericordioso e acolhedor do Senhor, expulsando qualquer espírito opressor, egoísta, que nos impede de nos apaixonarmos por Jesus e de mudarmos de vida, acolhendo em nosso coração a fonte de amor renovadora em nossas vidas. Essa é a liberdade que devemos buscar.
Você ainda continua lutando com as armas que o mundo lhe impõe ou já se rendeu ao poder do Deus que liberta o homem do pecado? – Quais são os “espíritos maus” que insistem em prender você no meio dos sepulcros? – Você ainda se vê caminhando entre os mortos ou já se sente capaz de amar na sua própria casa? Pense nisso!
Padre Bantu Mendonça