domingo, 14 de outubro de 2012

IDENTIFICAR O ORGULHO E ANDAR EM HUMILDADE


Cada pessoa é atormentada por determinados pecados que representam uma fraqueza a ser superada. No entanto, todos lidam com o orgulho, porque, como disse o escritor Steve Gallagher, “é uma parte inevitável da natureza caída do homem” e que difere daquilo que é Deus, portanto nos afasta d’Ele. Então, como percebê-lo?
Peço ao Senhor, assim como Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139, 23-24). Também a Maria, exemplo de humildade, que auxilia como mãe que é a enxergar tal erro.
Thiago Puccin

DEUS QUER QUE SEJAMOS LIVRES DO PECADO

A Sagrada Escritura nos ensina que é o Espírito Santo que nos inspira a realizar as ações em nosso dia a dia. Que Ele nos convença a decidirmos por Cristo. 

Quem não se torna ativo pela força do Espírito Santo, acaba se tornando refém das coisas do pecado, escravos do mundo em que vive. Os escritos paulinos são ricos em significado e na leitura de hoje, Deus nos quer fazer-nos livres.

Precisamos ter a disposição em viver na liberdade. Você está pronto para ser livre? A liberdade é exigente, então seja firme, para que depois você não venha a se revoltar contra Deus, culpando-o de suas escolhas.

Nós somos filhos de Deus, e Ele te ama não por aquilo que você faz, mas por aquilo que você é! Muitas pessoas, vão à igreja de forma ativa, mas não se sentem filhos dele e ainda se revolta contra Deus por não entender daquilo que vivem. Como pode o barro dizer para o oleiro o que ele deve fazer? O Senhor quer nos educar a sermos livres. Perceba que até mesmo na Sagrada Escritura depois que o povo é libertado pelo Senhor, através das mãos de Moisés, culpou a Deus por conta de tudo o que estavam vivendo, pois estavam acostumados em viver na escravidão, sendo escravos do faraó. Eles não estavam acostumados a serem livres!

Trazendo para nós, estamos mal-acostumados a sermos escravos, pois as pessoas que nos dizem não, fazem com que crescemos muito mais do que aquelas que apenas dizem sim. Quantas e quantas vezes, queremos ficar em nossa zona de conforto, ficando apenas com as pessoas que nos dizem sim, pois não nos desafiamos à pessoas que nos contrariam. Deus tem um manjar para nós e nos acostumamos com um pastel amanhecido. 

Deus quer nos educar a escolhermos o bem e que assumamos as consequências das suas escolhas.

Deus quis formar o povo do Egito a pensar com a própria cabeça e a não ser escravos do pecado. É difícil sermos responsáveis por nossas escolhas, mas sejamos fiéis.

Quem não aprende a escolher se torna escravo da escolha de um outro.
 Cristo nos libertou, por isso, vocês precisam assumir a liberdade de filho dada pelo Filho de Deus.

Escravos são aqueles que obedecem aos outros sem saber o porquê. A verdade é objetiva, nós não podemos torná-la subjetiva. A verdade não precisa de subterfúgio para existir, não podemos ser marionetes nas mãos das escolhas das outras pessoas. 


As pessoas livres são aquelas que não se deixam levar pelas más escolhas dos outros, precisamos entender o porquê de nossas ações, rompamos com aquilo que não constrói, o mal só sairá de nossas vidas quando dizermos não a ele. 
Em nossos relacionamentos, muitos de nós deixam -se levar pelo outro: o relacionamento só dá certo quando ambos seguem na mesma verdade. Você só será livre quando você mesmo, em Deus, construir sua liberdade.

Cristo lhe fez livre, você precisar ser autônomo. Não nos enganemos só quem é livre pode se doar. Muitas vezes, você vai olhar para traz e voltar para a sua zona de conforto, mas Deus lhe pede para ir para águas mais profundas. Você precisa tomar a decisão de romper com as más companhias.

Ser livre é ser responsável e não é status, mas é uma decisão diária. Lembre-se não existe Terra Prometida sem deserto. Sabemos que não é fácil atravessar o deserto, mas saiba que Deus enviou o maná quando o seu povo estava faminto.

Quem é livre não perde a capacidade de escolher, tem metas, sonhos e ideais. Quem é livre caminha na fé: mesmo tendo uma mar na frente, mas pela fé em Deus acredita que ele abrirá!

Muitas vezes, a pessoa é tão dependente que torna o outro também dependente. Tem pessoas que é tão dependente que só se realiza quando torna o outro inseguro em relação ao que faz.

Precisamos lembrar que é pelo Espírito Santo, no sacramento do Batismo que nos tornamos livres e não podemos nos deixar levar pelo consumismo, pela gula, pela ganância e pelo pecado.

Aprendamos com Nossa Senhora, que mesmo sem entender nada permaneceu fiel até ver seu Filho sendo morto na cruz.

Padre Adriano Zandoná 

OS EFEITOS DA FOFOCA


Ela tem o poder de destruir os relacionamentos

Já sofremos muitas vezes com os efeitos malévolos da fofoca em nossos relacionamentos.

Muito longe de um diálogo, certos comentários rompem com qualquer possibilidade de entendimento, pois nunca acontecem na presença da pessoa de quem se fala. Quase sempre as observações feitas nesta conversa acontecem em tom de maldade e exageros, sobre uma verdade distorcida, a qual, as pessoas se julgam capazes de dar soluções para a vida de outros. 

Seja por conta de um problema que alguém está vivendo momentaneamente ou até mesmo pelo sucesso em seus empreendimentos, sempre haverá alguém desejoso (a) em fazer suas especulações. 

Assim, no propósito de “fazer apenas um comentário”, a conversa termina estabelecendo conceitos nada edificadores a respeito de quem não pode se defender. 

A fofoca age como uma praga e se espalha rapidamente entre as pessoas dentro de nossos relacionamentos. Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam. 

Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade. 
As reuniões familiares, que têm como proposta a confraternização e a aproximação entre os parentes, podem da mesma maneira ser palco para situações nada agradáveis. 

Dessa forma, a fim de evitar maiores constrangimentos, precisamos estar atentos sobre aquilo que queremos partilhar, pois, quando nos envolvemos em determinados assuntos, tornamo-nos também responsáveis por aquilo que falamos.

Algumas pessoas, não contentes em falar da vida de outrem, ainda se comprometem em divulgar a notícia, segundo as suas próprias deduções. Em uma atmosfera onde a ponderação nas palavras corre, muitas vezes, às margens da maledicência, não será difícil de acontecer os cismas e as indiferenças entre parentes. Entretanto, quando as consequências de um comentário infeliz ganham grandes proporções, raramente, essas pessoas que promoveram as injúrias serão capazes de assumir a responsabilidade sobre aquilo que foi falado, esquivando-se sorrateiramente ou em outros casos, simplesmente, procuram se afastar de quem ela própria ajudou caluniar. 

O restabelecimento da amizade provocado pelos abalos de uma fofoca em nossas relações, poderá ser possível após a pessoa reconhecer os males provocados na vida do outro. Por meio da reconciliação, a reaproximação poderá acontecer a partir das atividades  que eram vividas em comum. Todavia, há situações que a prudência nos ensina a manter somente a cordialidade da boa educação, sem grandes intimidades; especialmente, se percebemos que os vícios acima citados ainda existem como sinal da personalidade de pessoas, as quais, ainda não aprenderam a dominar a própria língua. 

Podemos conversar sobre tudo e sobre todos, apenas tomando o cuidado de identificar se a pauta da nossa conversa tem a intenção de erguer, denegrir ou apenas de expor a intimidade da vida de alguém que se encontra sufocado por uma situação delicada. 

Se há verdadeiramente uma intenção de ajudar o nosso próximo que está com problemas, a pessoa mais indicada para você apresentar sua opinião ou conselho – e de maneira reservada – é aquela cujo o (a) fofoqueiro (a) faz como temas de suas conversas.
Dado Moura