quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. Mateus 5:11-12

NOSSA VIDA É CHEIA DE LUTAS

Nossa vida é cheia de lutas. O bem e o mal certamente nos cercam, mas temos a segurança na palavra que nos diz, no Salmo 22, 4: “Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.”

Devemos render graças a Deus, por termos a sua presença constantemente em nossas vidas, nos consolando, e nos tirando do caminho das trevas e da sombra da morte.

A palavra de Deus nos garante vitória sobre o mal, afirma ainda que teremos paz em Deus independentemente do que estamos passando ou do que ainda virá. E mesmo que tenhamos que passar pelo vale escuro, que podemos interpretar neste momento como tudo aquilo que nos leva ao pecado ou as nossas lutas diárias, problemas financeiros, familiares ou enfermidades, sabemos que Deus está conosco.

Veja, “Tu estás comigo”, Deus está sempre conosco e nós devemos estar com Deus para termos sua proteção. É preciso que encaremos as realidades da vida, a vida não é fácil para ninguém, a angustia, a tristeza, o medo, os perigos, estão em todo lugar, percorrendo todos os caminhos, famílias e corações.

Aceitar as dificuldades é um passo importante para poder afirmar que, por mais difícil que seja o caminho a ser percorrido, temos a companhia de Deus e é Ele quem nos conduz, com o seu báculo, ao caminho do fortalecimento, da esperança, da realização.

É preciso que afirmemos sempre, eu estou contigo Senhor e Tu estás comigo! Saiba meu querido e minha querida viver na presença de Deus, desta maneira nada vos faltará!

Senhor Deus de bondade,
muito obrigado pela tua graça.
Não pagamos nada por ela,
é tudo dom gratuito de tua bondade.
Perdoa nossa ingratidão e
faz-nos sempre carentes de tua ajuda.
Amém!

Pe. Alberto Gambarini

ONDE ESTÁ NOSSA FELICIDADE ? A FÉ TEM UMA RESPOSTA

Dom Odilo fala sobre questões angustiantes como o sentido da vida e se vale a pena fazer o bem
O fim do Ano Litúrgico nos coloca diante das “realidades últimas” da nossa existência: Para onde conduz a nossa vida? O que vem depois da vida neste mundo? Ainda haverá algo depois da morte?

No Ano da Fé, recordamos os grandes “mistérios da fé”, que Deus manifestou e nos quais cremos, junto com a Igreja. A fé é uma luz divina, que nos faz ver mais longe e compreender mais profundamente toda realidade – também aquilo que incomoda tanto o ser humano, que pensa e se interroga sobre o sentido da vida e da morte, sobre a base de sustentação do bem e da justiça, da liberdade humana e do anseio por plenitude e a saciedade para seus anseios e aspirações mais profundas.

Vale a pena respeitar a Deus, ser honestos e praticar o bem? Ainda mais: vale a pena praticar o bem, mesmo com sofrimento? Esta sempre foi um angustiosa questão para o homem, sobretudo ao ver que os “ímpios” não respeitam o homem, nem a Deus, e vão bem na vida e até debocham de quem é honesto e reto em seu viver...

A resposta vem do profeta Malaquias, a sorte final de ímpios e justos não será a mesma; a justiça de Deus pode tardar, mas não falhará e colocará cada coisa no seu devido lugar. Os ímpios, como palha, serão queimados e não restará deles nem raiz; mas os justos podem ter a certeza: sobre eles se levantará o sol da justiça e lhes trará salvação (cf. Ml 3,19s).

Nossa Profissão de Fé católica afirma: “E de novo (Jesus) há de vir para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim”.

Na compreensão cristã da vida, nós não somos a última instância a decidir sobre o bem e o mal; nem tudo se resolve neste mundo, nem do jeito que cada um decide. Teremos que prestar contas a Deus sobre nossa vida e nosso agir, sobre o uso que tivermos feito de nossa liberdade.

Aliás, na visão da nossa fé, as coisas deste mundo não são ainda a realidade definitiva e final. Nem precisa ter muita fé para afirmar isso: nós passamos e as realidades deste mundo também passam; somos parte de uma realidade boa, mas ainda precária. Por isso, nossa fé nos leva a procurar os “bens eternos” e a “cidade definitiva”, onde Deus será tudo em todos.

Quando Jesus passeia no templo e os apóstolos lhe chamam a atenção para a grandiosidade e a beleza do templo de Salomão, ele responde: "Disso tudo não ficará pedra sobre pedra, mas tudo será destruído” (cf. Lucas, 21,9). E convida os apóstolos a perseverarem, firmes na fé e na prática do bem, mesmo em meio a perseguições e injúrias (cf. Lc 21, 7-19).

Se tivéssemos fé apenas para resolver questões deste mundo, seríamos os mais dignos de compaixão de todos os homens, no dizer de São Paulo. A fé firme em Deus e a esperança que brota da fé dão-nos coragem e força para a perseverança na prática do bem. A falta de fé dá origem ao imediatismo e à pretensão de ter tudo, já neste mundo.

Na "Oração do Dia" do 33º Domingo do Tempo Comum, nós pedimos a Deus: “Nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois, só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas”. Esta oração, de fato, corresponde ao primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amar e servir a Deus de todo coração, com todas as forças”. Fora de Deus, não há felicidade plena.

Nossa fé, portanto, tem uma resposta para a questão angustiante do sentido da vida neste mundo e para a questão não menos angustiante do valor da prática do bem: há vida plena e felicidade completa para o homem, contanto que não se afaste de Deus e dos seus caminhos.

Cardeal Odilo Pedro Scherer

NO HOMEM QUE ERRA É PRECISO REPREENDER O ERRO

A ovelha é dependente de alguém que cuide dela. Ela não sabe distinguir uma planta boa de uma ruim, e não sabe voltar para casa até mesmo quando é deixada ao lado dela. Sua visão não mostra com amplitude a realidade. Mas o cachorro não, ele tem instinto e sabe voltar para casa se é deixado longe desta. Foi por isso que Deus nos comparou às ovelhas. 

“Que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da extraviada? Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mateus 18, 12-14).

“O verdadeiro pastor vai em busca da ovelha desgarrada sem se descuidar das noventa e nove (...)” (João Paulo II, Homilia às Clarissas de Albano, 14-8-1979). Pois “o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas” (João 10, 11).

“No homem que erra é preciso repreender unicamente o erro. O homem como tal, devemos sempre amá-lo. A condenação nunca deve ser vingativa e cruel, porém, temperada pelo sentido da justiça. Se assim não se agisse, a condenação seria mais nociva para o errante do que a sua própria culpa” (Santo Agostinho).

Irmãos, vamos dar a vidas por nossas ovelhas!
Monsenhor Jonas Abib

FÉ EM DEUS E MÃOS Á OBRA

Na parábola do semeador, que está em Lucas 8, 4 e seguintes, logo em seu início, percebemos que a mesma coisa acontece no dia de hoje:“Ajuntou-se uma grande multidão, e de todas as cidades as pessoas iam até Jesus”. Aqui estamos, meus irmãos, cumprindo a vontade de Deus. 

Deixemos que esta Palavra se cumpra em nós! Quanto ensinamento temos nessa passagem do Evangelho! Esta passagem bíblica, para nós homens do campo que gostamos de mexer na terra, tem um significado ainda mais profundo por vermos a semelhança existente entre o cultivo da terra e a realidade dos nossos corações e das nossas vidas. 

Há pouco tempo, fiz uma descoberta maravilhosa: descobri como é boa a vida no campo. Atento a tantas outras coisas como o trabalho, as viagens em missão, não me dava a oportunidade de fazer a experiência do campo. E hoje estou tão encantado com essa experiência que parece que faço isso a vida toda! Tenho descoberto o valor da terra, que não é apenas jogar as sementes no solo, mas estar atento a tudo o que ela envolve, como a chuva e o melhor tempo para o cultivo. 

Descobri que, antes de jogar a semente na terra, é preciso fazer uma análise do solo. Certa vez, comprei cinco quilos do melhor milho que havia e plantei. Só depois fui perceber que a terra poderia não estar boa e que, se fosse possível, precisaria ser corrigida. É isso mesmo, irmãos, muitas vezes queremos acertar, mas acabamos fazendo a coisa errada. Nós precisamos fazer a vontade de Deus e andar no centro do que Ele quer de nós. Felicidade é estar no centro da vontade de Deus.  Então corrigi a terra, pois realmente ela não estava boa para o plantio, coloquei nela tudo aquilo que me orientaram e, depois de um ano, depois de ter corrigido o solo, plantei as sementes. Amados, não podemos desistir! Uma vez que percebemos que a "terra" da nossa vida não está boa precisamos corrigi-la. Isso é fé! Por isso, depois de três meses, começamos a colher as primeiras espigas. 

A Palavra de Deus nos fala do semeador que, ao escolher a melhor semente, deseja encontrar o melhor terreno. A terra é o nosso coração, a nossa vida. Há pouco cantamos a música: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumenta a minha fé [...]", ao pedir isso, quero que o Senhor me leve à perfeição da Sua vontade, para que, movido por Sua misericórdia, eu possa realizar todas as coisas e que eu viva pela fé, pela esperança e pelo amor
Dá-nos, Senhor, uma fé viva! Que das sementes que plantamos possam brotar outras plantas e frutos. Talvez as pessoas que mais traduzam na vida o amor pelos irmãos sejam vocês: os homens do campo. Vocês que nos acompanham agora com o rádio de pilha e que levam leite, semente e plantas a todos, saibam que seu trabalho é uma bênção para todos nós! Sigam em frente, não desanimem! Bem como as mulheres, que, muitas vezes, fazem o trabalho sozinhas, na luta de cada dia. 

Se você semear, com fé, a bênção que Deus confiou a você, não só no campo, mas na vida, Ele há de regá-la, pois um é quem planta, outro é que colhe, mas quem faz crescer é o Senhor. Mãos à obra pela oração, pois o Senhor é fiel e cumpre o que promete.
Eugênio Jorge 

Músico e pregador da Missão Mensagem Brasil

DIVINO SACRAMENTO VOS DARÁ MAIS FORÇA


Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade” (Santo Afonso de Ligório)

Força e consolação. Se é isto o que você procura, então encontre no lugar certo: diante do Santíssimo Sacramento do Altar. É aos pés de Jesus Eucarístico que somos fortalecidos no combate, reconfortados na tribulação, orientados nas nossas escolhas, apascentados na preocupação, animados na tristeza e conduzidos para a Vida Eterna. Nesta Quinta-feira de Adoração, ouça a voz do Espírito Santo que diz ao seu coração onde e como saciar a sua sede. É ali, em frente ao Sacrário, que descobrimos o verdadeiro sentido da nossa existência: adorarmos Àquele que nos ama com amor de eternidade! Faça, hoje, a experiência da Adoração e permita que este Amor infinito de Deus transforme a sua vida. 
Alexandre Oliveira