segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PARA QUE VIVER PREOCUPADO ?

Eu já vi esta passagem bíblica do Senhor: “Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” (Fl 4,6b) se cumprir muitas vezes em minha vida.
Eu posso testemunhar o efeito desta Palavra na minha vida. Quando fui deitar-me ontem à noite, lembrei-me de uma situação que precisaria estar resolvida hoje bem cedo, e eu havia esquecido. Imediatamente o meu coração inquietou-se, mas eu não tinha mais o que fazer, porque já era muito tarde, de modo que entreguei tudo ao Senhor em oração e disse: ”Senhor, alcança o que não está ao meu alcance, e por hoje tudo está resolvido, para a glória de Deus.”
Precisamos ter a sabedoria de seguir este conselho edificante para a nossa vida.
Faça a experiência de desvencilhar-se de todas as preocupações por meio da oração. É maravilhoso poder experimentar o poder de Deus nos mínimos detalhes da vida.
Obrigada, Senhor, pela Sua bondade e pela Sua misericórdia para conosco.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

O SEXO E A FIDELIDADE CONJUGAL

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Sem fidelidade não há união sólida e família feliz

A Igreja ensina o sentido profundo do sexo; ele só deve ser vivido no casamento:
“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimonio   e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade”.
No casamento, a intimidade dos esposos se torna um sinal de comunhão espiritual. “Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (Catecismo da Igreja Católica § 2360).
 O Papa João Paulo II ensinou que: “A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte” (Familiaris Consortio,11).
 A Igreja gosta de apresentar aos esposos o exemplo de Tobias e Sara:
“Tobias levantou-se do leito e disse a Sara: “Levanta-te, minha irmã, oremos e peçamos a nosso Senhor que tenha compaixão de nós e nos salve”. Ela se levantou e começaram a orar e a pedir para obterem a salvação. Ele começou dizendo: “Bendito sejas tu, Deus de nossos pais... Tu criaste Adão e para ele criaste Eva, sua mulher, para ser seu sustentáculo e amparo, e para que de ambos derivasse a raça humana. Tu mesmo disseste: “Não é bom que o homem fique só; façamos-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. E agora não é por desejo impuro que tomo esta minha irmã, mas com reta intenção. Digna-te ter piedade de mim e dela e conduzir-nos juntos a uma idade avançada”. E disseram em coro: “Amém, amém”. E se deitaram para passar a noite” (Tb 8,4-9).
 “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (GS 49,2). A sexualidade é fonte de alegria e de prazer lícitos. Papa Pio XII mostrou claramente a legitimidade do prazer sexual para os cônjuges; o prazer sexual é legítimo para o casal: O próprio Criador estabeleceu que nesta função (isto é, de geração) os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma moderação justa” (Pio XII, discurso de 29 de outubro de 1951).
 Sem fidelidade conjugal o casal não tem vida sexual harmoniosa. Ela é a base do casamento; sem isso não há união sólida e família feliz. A infidelidade é hoje uma grande praga para as famílias; por isso a Igreja a combate fortemente:
 “O casal de cônjuges forma “uma íntima comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis. Ela é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável” (GS 48, 1). Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõem a obrigação de a manter una e indissolúvel (Cf. CDC, cân. 1056). “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mc 10,9; Cf. Mt 19,1-12 e CIC §2364).
 “Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com o seu marido, igualmente o marido, não repudie a sua mulher” (I Cor 7,10-11).
 É muito importante entender isto que o Catecismo da Igreja Católica ensina ao casal cristão:
"A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do Matrimônio faz o homem e a mulher entrarem na fidelidade de Cristo à sua Igreja. Pela castidade conjugal, eles testemunham este mistério perante o mundo” (CIC §2365).
 São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, do século V, sugere aos homens recém-casados que falem assim à sua esposa:
“Tomei-te em meus braços, amo-te, prefiro-te à minha própria vida. Porque a vida presente não é nada, e o meu sonho mais ardente é passá-la contigo, de maneira que estejamos certos de não sermos separados na vida futura que nos está reservada [...]. Ponho teu amor acima de tudo, e nada me seria mais penoso que não ter os mesmos pensamentos que tu tens” (Hom. in Eph. 20,8: PG 62,146-147).
Felipe Aquino

INTERCEDA COMO MOISÉS, SEM JAMAIS DESANIMAR !

O inimigo de Deus “joga” principalmente com os jovens que não tiveram um encontro com o Senhor. Mas também com aqueles que já estão no caminho do Senhor, que trabalham em encontros de jovens, exercendo ministérios, que participam da vida da Igreja, que receberam a “efusão do Espírito”. A luta é muito violenta e o inimigo de Deus é covarde. Quando percebemos, já estamos sem forças. Caímos no pecado, nos envergonhamos por causa disso, mas não sabemos como sair dessa situação. Não conseguimos nos apresentar diante do Senhor.
Há pecados por pensamentos, por desejos, muitos pecados solitários. Mas há também aqueles que não são cometidos sozinhos: "avança-se" no namoro, no noivado, "fica-se" com um e com outro, usa-se drogas, toma-se bebidas. Infelizmente essas coisas acontecem também entre os cristãos. O maligno investe contra nós porque quer nos roubar de Deus.
Na sua casa você vê o pai que continua na infidelidade, autoritário, bruto, bebendo. Vê o filho que não sai da vadiagem, das drogas. A filha revoltada, garota de programa. Vê as brigas que acontecem na sua casa, o desentendimento, a falta de diálogo e parece que nada vai mudar, que tudo vai continuar do mesmo jeito, sem solução.
Deus Pai quer que percebamos que fomos escolhidos para salvar a nossa família, escolhidos para ser intercessores como Moisés, de braços abertos, rezando sem cessar. Talvez você não possa rezar o tempo todo, mas a sua atitude contínua deve ser de intercessor. Você acredita no poder de Deus e sabe que não está lutando contra homens, mas contra o poder do mal. Por isso você intercede sem jamais desanimar.
Monsenhor Jonas Abib

MARIA MODELO PARA NOVA COMUNIDADE

Nós acabamos de ouvir a Palavra de Deus que nos mostra a quem estamos servindo. Como estamos servindo ao Senhor com lealdade, honestidade? Eu creio que muitos que aqui querem consagrar a sua vida a Ele. E esse papel requer honestidade, disponibilidade e muito amor.
Viver em Deus que dá nos disponibilidade para segui-lo. E Maria nos mostra o caminho que temos que percorrer: escuta, acolhimento, obediência e serviço. Maria foi muito atenta ao chamado de Deus pois sempre esteve nessa perspectiva, ela foi educada para estar a serviço. Maria souber dialogar, obedece e servir. E no evangelho fala da qualidade do serviço, precisamos nos posicionar e Maria nos mostra que se queremos ter uma vida consagrada, precisamos ouvir a Deus, através da Palavra, da Igreja, e isso demanda tempo.
Como estamos administramos nosso tempo? Precisamos mergulhar na Palavra de Deus, precisamos sentir as batidas do coração de Deus através de suas palavras, precisamos acolher as visitas de Deus a cada dia.
Mas isso depende de como administramos a nossa vida, precisamos dialogar com Deus. Maria gera o verbo encarnado e nós temos que gerar essa palavra para que dê frutos. Não é fácil servir ao Senhor diante de tantos desafios no mundo. Maria é modelo de servir para nós.
Hoje queremos entender essa maneira nova na Igreja que articula as pastorais, como um leigo pode ser chamado e consagrado. Maria pode ensinar muito bem as novas comunidades a servir a Igreja, podemos trabalhar em conjunto não só as novas comunidades, mas também a comunidades históricas. Temos que ver qual o rosto estamos dando a Igreja.
Somos chamados a ser João Batista na Igreja. Se você está agregado dentro de uma comunidade, de uma pastoral, você precisa preparar o caminho do Senhor para que outros façam a experiência.
Muitas vezes as comunidades históricas não tem a criatividade das novas comunidades tem para levar o evangelho. E isso os mostra que podemos trabalhar juntos, para anunciar Jesus Cristo.
Contamos para que em 2013 todos sejamos profetas para anunciar o nome do Senhor, nos encontraremos no Rio de Janeiro para sermos João Batista, mas não podemos ficar em cima do muro, precisamos nos converter, ter mais coragem, simplicidade para levar a Palavra que muitos ainda não conhecem.
  Vamos pedir a Maria a graça de sermos servos de Deus e acolher os irmãos, viver a caridade e ir ao encontro do outro, nos alimentarmos da eucaristia. E a medida que sentirmos o chamado de Deus façamos como Maria que caminhou apressadamente ao seu encontro. Vamos estar abertos a sermos consagrados e obedientes a Igreja. Caminhar com muita alegria, Deus gosta de alegria, de ver consagrados felizes
Dom Roberto Lopes