sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.
A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

A HISTÓRIA DO ROSÁRIO

A história do Rosário é longo seguimento de maravilhas, favores, graças e bênçãos, concedidas a todos os que o recitam. A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Segundo uma tradição antiga, o terço como é recitado em nossos dias, começou a ser organizado no sul da França. Por este tempo, surgiu certa seita de herejes, propagadora de doutri­nas contrárias a fé cristã. Infelizmente, depressa au­mentou o número dos seus adeptos cuja violência se manifestava pelo incêndio de igrejas, pelo saque de cidades, e pelo assassino de gente pacífica, só porque recusava aceitar os seus vis ensinamentos. Pouco a pouco atraíram a si homens de grande influência.
Mandou o Papa vários santos missionários para tentar convertê–los mas em vão. Os Reis enviaram contra eles os seus exércitos, mas sem resultado. Eram tais os excessos por eles praticados, que mais pareciam demônios saídos do inferno do que homens. Foi então que S. Domingos fez a sua aparição; mas por maior santo que fosse, nem sequer ele conse­guiu comovê-los. Estavam tão endurecidos que a nada se moviam. Em sua dificuldade, este grande servo de Deus costumava sempre pedir auxílio a Nossa Senhora.
Em dos seus momentos de oração, quando já estava para desistir da sua missão, Nossa Senhora lhe revela um meio para vencer os inimigos de Deus. Qual? Iindicou-lhe o Rosário como potente arma para o fortalecimento da fé pessoal e também para interceder pelas mais diferentes necessidades. Nossa Senhora disse a São Domingos: “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.
Por meio destas palavras, a Virgem Maria revela onde esta o poder do rosário: é uma recitação da Palavra de Deus. O Pai-Nosso foi ensinado por Jesus (cf. Mt 6,9-15), e a Ave-Maria é formada por dois versículos’: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.”(Lc 1,28), “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lc 1,42). A Palavra dá força e consolo para quem dela se alimenta, e também detêm o avanço das mentiras do demônio.
Com o seu auxílio, Domingos converteu, num espaço de tempo incrivelmente breve, cem mil herejes, e tão eficientemente que muitos dos convertidos se tornaram eminentes na santidade. Foi esta a primeira grande vitória do Rosário. Desde então, têm espalhado esta devoção por toda a Cristandade. Mas não foram somente S. Domin­gos e os seus filhos que pregaram esta oração. Nossa Senhora suscitou santos em todos os tempos e lugares para a pregar e propagar.

TRILHEMOS O CAMINHO DA SIMPLICIDADE

Um belo caminho a percorrermos é o da simplicidade, porque Deus é simples e somos chamados também a ser simples, como as crianças. Ser simples não é sinônimo de fraqueza; ao contrário, como diz o salmista: “Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confunde vossos adversários, e reduz ao silêncio vossos inimigos” (Sl 8,3).
Quando os discípulos de Jesus começaram a discutir entre si para saber quem deles era o maior: “Jesus pegou então uma criança, colocou-a junto de si e disse-lhes: Quem receber esta criança em meu Nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre vós for o menor, esse é o maior” (Lc 9,47b-48).
Jesus, dá-nos um coração de criança, para que em tudo sejamos agradáveis ao Teu coração.
Obrigada, Senhor!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago