sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DEUS NOS ELEGEU E CONTA CONOSCO PARA SALVAR OS OUTROS

A Palavra de Deus é generosa e, muitas vezes, vivemos o nosso dia apoiados no medo, cheios de algumas ideias de superstição, quando a Palavra de Deus não dá importância a certos tipos de coisas. E o que ela nos pede? Pede que confiemos em Deus, que entreguemos a Jesus o nosso coração e que cooperemos para a salvação de todos pelo amor.
O que precisamos é viver bem para o Senhor, com o coração dedicado, generoso, esperando e colaborando para que todos se encontrem com Jesus e sejam salvos. Todos nós, sem exceção, fomos chamados para a salvação.
Deus nos elegeu, Ele escolheu você para a sua salvação. E quando falamos em escolhas, pensamos que Deus escolheu alguns e deixou outros de lado; mas não é assim. Nós é que somos limitados e, em muitas coisas, não podemos escolher a todos. O ser humano é limitado para viver o amor, só pode se dedicar a um. No entanto, o Senhor não sofre os limites que sofremos, e quando Ele escolhe, pode escolher todos, sem prejuízo de nenhum. O Senhor chamou todos nós para a salvação e Ele, que nos salvou, conta conosco para salvar outros.
Neste dia Deus está fazendo esta Palavra vibrar em seu coração, a escolha do Senhor sobre a sua vida não é simplesmente um jogo de palavras, um fato, ou uma eleição da boca para fora, mas a escolha de Deus sobre você é força, paz, alegria, é dinamismo no Espírito Santo.
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

O PURGATÓRIO EXISTE ?

O purgatório existe?

Os católicos acreditam, mas a Bíblia não fala dele 
Os católicos acreditam na existência do purgatório, mas a Bíblia não fala dele. É verdade que na Sagrada Escritura não se encontra a palavra “purgatório”, como também não achamos nela as palavras “sacramento da confissão”, “Eucaristia” e “Crisma”. No entanto, a Bíblia descreve situações, estados ou lugares que se identificam com a ideia de purgatório.


Em II Macabeus 12,43-46 lemos: “Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas e prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição… Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados”. Ora, ser livre de seus pecados, depois da morte, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.


Alguns biblistas percebem a confirmação do purgatório nas palavras de Jesus em Mateus 5,25-26: “Põe-te depressa de acordo com o teu adversário, enquanto estás ainda em caminho (da vida) com ele; a fim de que teu adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo”. É claro que Jesus fala do justo juizo divino, depois da morte. Ora, sair dessa prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo (seja pelo sofrimento, seja pelas orações e expiações dos vivos) pode acontecer só no purgatório.


Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Coríntios 3,12-15: “[…] Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha ), for queimada, esse há de sofrer o prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo.” Também aqui a Tradição Apostólica entendia fogo do purgatório.


Entre testemunhas cristãs dos primeiros séculos, escreve Tertuliano: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágios todos os dias aniversários de sua morte” (De Monogamia, 10).

O LOUVOR E A FÉ CAMINHAM JUNTOS

 

Em todas as circunstâncias louve. A Palavra de Deus continuamente nos exorta:

"Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo" (1Ts 5,16-18).

Quando estiver doente, louve ao Senhor, dê graças a Ele! Se é uma pessoa da sua família que está com uma doença grave, humanamente desesperadora, louve e adore ao Senhor. Agradeça a Ele! Não pela doença, mas porque Ele é o Senhor da doença, portanto, o Senhor da saúde. Ele, e somente Ele, pode transformar as circunstâncias. Em nossas orações, intercessões, entramos na Sala do Trono onde são tomadas as decisões. A nossa oração e o nosso louvor intervêm na solução.

O louvor é superior a qualquer pedido: ele nos dá a certeza. Lembre-se: se até os meus medos se realizam, muito mais o meu louvor se realizará.

Se há uma pessoa em sua casa longe de Deus, louve e bendiga a Ele! Louve a Deus porque Ele é o Senhor e porque Ele ama essa pessoa que está longe por mil circunstâncias – ela inclusive pode estar amarrada, presa, algemada pelo inimigo de Deus. O louvor chega ao Senhor e é decisivo na Sala do Trono, onde as decisões são tomadas e de onde as soluções vêm. E tudo se transforma.

Muitas pessoas vivem se lamuriando diante de Deus, mas o intercessor não é um lamuriento. Há circunstâncias que nos fazem chorar, porém, este não é o tipo de louvor ou de intercessão que devemos cultivar. Pelo contrário, cultivemos a alegria do coração em todas as circunstâncias: um filho viciado, um pai alcoólatra, um marido infiel, uma filha ou um filho vivendo na prostituição, tudo isso é terrível, mas “Em todas as circunstâncias, dai graças (...)", ensina-nos a Palavra de Deus.

O louvor revela que cremos no Senhor e que Ele cuida de nós e de todas as coisas, e que nada escapa do Seu poder. Não louvamos pelo mal em si, mas pelas circunstâncias, sabendo e crendo que Deus nunca pode ser vencido e que no Seu amor por nós Ele sabe de todo mal tirar coisas boas.

Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu desígnio: "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).

(Trecho do livro "Orando com poder" de monsenhor Jonas Abib)