domingo, 15 de junho de 2014

Jesus filho de Davi, me cura és o Santo de Israel

SANTÍSSIMA TRINDADE!!


O PAI QUE AMA, O FILHO O AMADO, O ESPÍRITO SANTO O AMOR!!
O mistério da Santíssima Trindade é uma das maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo. O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas:
*DEUS PAI – Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do mundo.
* DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.
* DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do MUNDO!!
O Pai é pura Paternidade, o Filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano.
A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a Unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”. Amen!!
Louvor e glória a Deus, Trindade Santíssima, Pai, Filho e Espírito Santo, agora e para sempre.!!
A nossa confiança está no Senhor, todos os dias da nossa vida! Ele cuida de nós!

SANTISSIMA TRINDADE

O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou este mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e d’Ele mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender, porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade revelada.
Santo Agostinho (†430) dizia que: “O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (A Trindade, 15,26,47).
Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro, e Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus.
A Trindade é Una. “Não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas: “A Trindade consubstancial” (II Conc. Constantinopla, DS 421). “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). “Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).
A Profissão de Fé do Papa Dâmaso diz: “Deus é único, mas não solitário” (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804).
A Igreja ensina que as Pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das Pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras:
“Nos nomes relativos das Pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três Pessoas, considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância” (XI Conc. Toledo, DS 675). “Tudo é uno [n'Eles] lá onde não se encontra a oposição de relação” (Conc. Florença, em 1442, DS 1330). “Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331).
Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno (330-379), “o Teólogo”, explicava:
“Antes de todas as coisas, conservai-me este bem depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela. Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe [...]. A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro [...]. Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em Seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (Or. 40,41).
O primeiro Catecismo, chamado “Didaqué”, do ano 90 dizia:
“No que diz respeito ao Batismo, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo em água corrente. Se não houver água corrente, batizai em outra água; se não puder batizar em água fria, façais com água quente. Na falta de uma ou outra, derramai três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Didaqué 7,1-3).
São Clemente de Roma, Papa no ano 96, ensinava: “Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça” (Carta aos Coríntios 46,6). “Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo” (Carta aos Coríntios 58,2).
Santo Inácio, bispo de Antioquia (†107), mártir em Roma, afirmava: “Vós sois as pedras do templo do Pai, elevado para o alto pelo guindaste de Jesus Cristo, que é a sua cruz, com o Espírito Santo como corda” (Carta aos Efésios 9,1).
“Procurai manter-vos firmes nos ensinamentos do Senhor e dos Apóstolos, para que prospere tudo o que fizerdes na carne e no espírito, na fé e no amor, no Filho, no Pai e no Espírito, no princípio e no fim, unidos ao vosso digníssimo bispo e à preciosa coroa espiritual formada pelos vossos presbíteros e diáconos segundo Deus. Sejam submissos ao bispo e também uns aos outros, assim como Jesus Cristo se submeteu, na carne, ao Pai, e os apóstolos se submeteram a Cristo, ao Pai e ao Espírito, a fim de que haja união, tanto física como espiritual” (Carta aos Magnésios 13,1-2).
São Justino, mártir no ano 151, escreveu essas palavras ao imperador romano Antonino Pio: “Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue pelos apóstolos” (I Apologia 61).
São Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista, mártir no ano 156, declarou: “Eu te louvo, Deus da Verdade, te bendigo, te glorifico por teu Filho Jesus Cristo, nosso eterno e Sumo Sacerdote no céu; por Ele, com Ele e o Espírito Santo, glória seja dada a ti, agora e nos séculos futuros! Amém” (Martírio de Policarpo 14,1-3).
Teófilo de Antioquia, ano 181, confirmou: “Igualmente os três dias que precedem a criação dos luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus [=Pai], de seu Verbo [=Filho] e de sua Sabedoria [=Espírito Santo]” (Segundo Livro a Autólico 15,3).
S. Irineu de Lião, ano 189, afirmou: “Com efeito, a Igreja espalhada pelo mundo inteiro até os confins da terra recebeu dos apóstolos e seus discípulos a fé em um só Deus, Pai onipotente, que fez o céu e a terra, o mar e tudo quanto nele existe; em um só Jesus Cristo, Filho de Deus, encarnado para nossa salvação; e no Espírito Santo que, pelos profetas, anunciou a economia de Deus [...]” (Contra as Heresias I,10,1).
“Já temos mostrado que o Verbo, isto é, o Filho esteve sempre com o Pai. Mas também a Sabedoria, o Espírito estava igualmente junto d’Ele antes de toda a criação” (Contra as Heresias IV,20,4).
Tertuliano, escritor romano cristão, no ano 210: “Foi estabelecida a lei de batizar e prescrita a fórmula: ‘Ide, ensinai os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’” (Do Batismo 13).
E o Concílio de Nicéia, ano 325, confirmou toda essa verdade:
“Cremos [...] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. [...] Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas” (Credo de Nicéia
Felipe Aquino

COM O SENHOR ENFRENTAMOS AS TEMPESTADES DA NOSSA VIDA

Permanecendo firme diante do Senhor nós enfrentamos as tempestades da vida e vencemos o fogo das paixões e das vaidades!
“Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar” (I Reis 19, 11).
A Palavra de Deus hoje nos mostra a expectativa do profeta Elias ao esperar a passagem do Senhor Deus, porque ali, naquela gruta fria onde ele passou a noite em oração, ele aguardava a manifestação do Senhor, como o próprio Deus havia prometido a ele.
Assim, como Elias, nós também queremos que o Senhor passe em nossa vida, nós queremos que Ele venha ao nosso encontro. Para isso, nós precisamos ter atitude. Sim, atitude de nos colocarmos diante da presença do Senhor para que Ele venha ao nosso encontro! E a atitude de nos colocarmos na presença do Senhor é fazer como Elias fez: ele foi ao monte Horeb, o monte de Deus, e ali se pôs em oração.
O monte Horeb pode ser na sua casa, no seu quarto, o monte Horeb pode ser na capela, na sua igreja, diante do Santíssimo Sacramento; um lugar recolhido. Aqui não importa o lugar físico, aqui importa a atitude do coração, o coração que é desejoso e realmente almeja encontrar o Senhor Deus.
Vejam, enquanto Elias permanecia ali na presença do Senhor, em oração, esperando a manifestação de Deus, veio primeiro um vento impetuoso, forte, que agitava as montanhas e até desfazia aquelas montanhas, mas o Senhor não estava naquele vento.
Quantos ventos vêm ao nosso encontro agitar a nossa alma, agitar o nosso ser e nos deixar levar por estes ventos impetuosos, que tiram a paz do nosso coração? Não é no vento que o Senhor está!Depois que aquela ventania passou, mais adiante (aliás aquele vento que parecia até um terremoto), pois o Senhor não estava naquela tamanha agitação, vem então um fogo que arde dentro de nós. Muitas vezes, o fogo das nossas paixões, das nossas vaidades e dos nossos desejos que estão nos sufocando por dentro e por fora; por isso o Senhor também não está no fogo.
Quando passou o terremoto e quando passou o fogo ardente, veio em seguida o murmúrio de uma leve brisa, aí então Elias pôde ouvir a voz do Senhor que veio ao seu encontro.
É verdade que o Senhor nos ajuda a passar pelos terremotos da vida, é verdade que, ao permanecermos firmes diante do Senhor, nós enfrentamos as tempestades da vida, vencemos o fogo das paixões e das vaidades. Mas nós escutamos o Senhor na brisa leve, no silêncio do coração, quando conseguimos aquietar o nosso coração e permitirmos que Ele seja tomado por uma serenidade, ali vamos ouvir o que o Senhor tem a nos dizer!
Que seja firme a nossa luta contra as paixões, contra as tempestades, contra as agitações do coração, para que o Senhor venha ao nosso encontro e nos mostre a direção que devemos seguir

Padre Roger Araújo

A PALAVRA DO SENHOR É NOSSO AUXILÍO

“Como são doces ao meu paladar tuas promessas: mais que o mel para minha boca” (Salmo 119, 103).
Desde manhã, a Palavra do Senhor é auxílio e direção na nossa vida. Iniciemos este dia observando a Palavra que tudo pode mudar.
O nosso caminho está seguro e somos felizes quando escutamos e escolhemos viver os preceitos do Senhor. A Palavra de Deus é esperança, auxílio, refúgio e alegria a todos que a buscam e a guardam no coração.
“Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho” (Salmo 119, 105).
Peçamos ao Espírito Santo que sejamos homens e mulheres da Palavra, para andarmos no caminho do Senhor.
Luzia Santiago

CELEBRAR A EUCARISTIA É CELEBRAR O CRISTO

Celebrar a Eucaristia é celebrar o Cristo vivo, presente no meio de nós, que manifesta Sua presença amorosa na comunidade reunida, na Palavra meditada, refletida e partilhada; no pão e no vinho, que se tornam Seu Corpo e Sangue, alimento para nossa vida e cura para nossa alma.

Celebrar a Eucaristia é celebrar o Cristo vivo, presente no meio de nós, que manifesta Sua presença amorosa na comunidade reunida, na Palavra meditada, refletida e partilhada; no pão e no vinho, que se tornam Seu Corpo e Sangue, alimento para nossa vida e cura para nossa alma.

DEFENDE-ME ESTRELA MINHA


"Eu te amo Então se esqueceu de você mesmo e então abandonou minha vontade que você não vai passar a menor imperfeição sem aviso a você." Você deve ter em mente seu vazio e minha misericórdia. "Eu sei que teus tesouros de humildade: não se esqueça disso".
"O mundo não conhece a misericórdia do meu coração. Eu quero levá-lo para torná-lo conhecido... Eu amo o Apóstolo da minha bondade e minha misericórdia