sábado, 9 de fevereiro de 2013

O VERDADEIRO CARNAVAL

Ninguém engane vocês com argumentos vazios, porque essas coisas atraem a ira de Deus sobre os desobedientes. Não sejam cúmplices deles! Outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Por isso, comportem-se como filhos da luz. O fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade. Saibam discernir o que é agradável ao Senhor. Não participem das obras estéreis das trevas; pelo contrário, denunciem tais obras” (Efésios 5, 6-12).

A ordem dada por Deus a nós é essa: denunciem as obras das trevas. 

A palavra Carnaval vem do latim carnis vallis e significa "prazeres da carne". Nós temos contemplado, nesse tempo, dias de prazeres da carne, e o coração do nosso Deus fica profundamente ofendido, pois já não há pudor. Os adultos são atingidos, os jovens, as crianças também, todos são afetados. 

Outrora, éramos também desse mundo, mas hoje estamos aqui. Nestes dias, tudo aumenta: a violência, o desrespeito para com o outro, a falta de pudor, gente que nunca mostrou o corpo passa a mostrar. São dias difíceis! 

Santa Faustina diz em seu diário: "Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista" (Diário, 926)


Não tenhamos medo de nos afastar dessa gente perversa, não porque somos melhores, mas porque precisamos viver a radicalidade. Esse é o tempo! Não dá mais para vivermos de qualquer jeito, precisamos ser verdadeiramente filhos da Luz. Você não pode mais viver no mais ou menos, na vida dupla. Você não pode mais concordar com as obras das trevas, pois o tempo exige que sejamos luz. Você precisa ser um sinal de Deus para essa geração, mesmo que ela o considere ridículo. 

Deixe a luz do céu entrar e clarear todas as trevas que estão dentro de você, seja sincero. Um católico que não vive com coerência a sua religião torna-se para o mundo um ridículo. Ou somos coerentes ou seremos um bando de ridículos! As pessoas vão olhar para nós e nos verão com máscaras, um bando de ridículos. Se você não vive com autenticidade o catolicismo, está vivendo com máscaras. Nesses dias de Carnaval, na Canção Nova, as máscaras precisam cair. Se você deixou o Carnaval de lá, mas ainda traz para a Canção Nova preservativos, jogue-os fora. Para que carregar essas coisas na sua bolsa?

"Desperta tu que dormes." Acordemos, pois os dias não são fáceis. Estamos vivendo tempos difícieis, por isso procure a graça de Deus, não queria ofender Nosso Senhor Jesus Cristo. "Há pessoas que foram iluminadas uma vez, saborearam o dom do céu, participaram do Espírito Santo e experimentaram a boa palavra de Deus e as maravilhas do mundo futuro; no entanto, caíram. É impossível que eles sejam renovados outra vez e sejam trazidos à conversão, pois crucificaram novamente o Filho de Deus e o expuseram a injúrias"(Hebreus 6,4-6).

Reze: "Senhor, eu não quero comunhão com as trevas, porque eu sou filho da Luz. Não quero dar contra testemunho. Deus, ajude-me a ser coerente contigo e com a Sua Igreja. Dê-me essa graça, afaste-me das trevas. Embriague-me, Senhor, com Seu Espírito".
Padre Edimilson Lopes 
Padre da Comunidade Canção Nova



Vivemos muitas vezes como se Deus não nos escutasse. Não conseguimos enxergar as bênçãos que o Senhor derrama em nossas vidas, ou quando as vemos, elas parecem não ser suficientes. Nossa ingratidão nos cega e não nos deixa ver que Deus tem sempre o desejo de abençoar o seu povo, como lemos em Efésios 1, 3: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo ...”. 
Para termos as bençãos, devemos buscar o Deus das bençãos, se buscarmos o Senhor de todo o coração vamos encontrá-lo. Constantemente buscamos respostas para as mais diferentes situações e ficamos decepcionados quando não as encontramos. Mas, quando bebemos da fonte do Amor Eterno, as respostas vêm em nossa mente e coração. Não existem limites para Deus. Ele é alfa e o ômega, o princípio e o fim de tudo. Portanto, quanto mais nos entregarmos, mais nos será concedido.


Meu bom Deus, 
muito obrigado pelos bens que nos destes. 
Perdoa-nos por não enxergarmos as Suas maravilhas, 
abrandai o nosso coração e 
fazei-nos enxergar as suas bençãos sempre abundantes. 
Amém!


Complemente esta mensagem lendo o evangelho do dia em: www.encontrocomcristo.org.br
Vivemos muitas vezes como se Deus não nos escutasse. Não conseguimos enxergar as bênçãos que o Senhor derrama em nossas vidas, ou quando as vemos, elas parecem não ser suficientes. Nossa ingratidão nos cega e não nos deixa ver que Deus tem sempre o desejo de abençoar o seu povo, como lemos em Efésios 1, 3: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo ...”.
Para termos as bençãos, devemos buscar o Deus das bençãos, se buscarmos o Senhor de todo o coração vamos encontrá-lo. Constantemente buscamos respostas para as mais diferentes situações e ficamos decepcionados quando não as encontramos. Mas, quando bebemos da fonte do Amor Eterno, as respostas vêm em nossa mente e coração. Não existem limites para Deus. Ele é alfa e o ômega, o princípio e o fim de tudo. Portanto, quanto mais nos entregarmos, mais nos será concedido.


Meu bom Deus,
muito obrigado pelos bens que nos destes.
Perdoa-nos por não enxergarmos as Suas maravilhas,
abrandai o nosso coração e
fazei-nos enxergar as suas bençãos sempre abundantes.
Amém!
Padre Alberto Gambarini



CONTROLE SUA IRRITAÇÃO


A glória do Senhor habitará em nossa terra" (Sl 84).

Este Salmo fala da vinda gloriosa de Jesus. Ele virá com poder e glória e habitará em nossa terra. Como a Palavra de Deus nos fala, nós teremos "céus novos e uma terra nova" com uma humanidade nova. Para termos uma sociedade nova, com tudo renovado, precisamos de homens e mulheres novos. É isso o que o Senhor está fazendo. 

A criança, quando é fecundada, é uma "coisinha de nada", apenas a célula do pai e da mãe, mas como ali já existe vida, ela [criança] vai se transformando. Como é lindo, no exame de ultrassom, poder vê-la se formar! Essa transformação é necessária para que ela possa vir ao mundo. 

Meus irmãos, é isso o que estamos vivendo nesta terra. Ela é como um grande ventre no qual o Senhor fecundou a criatura nova, o homem novo. É preciso que aconteça, cada vez mais, uma transformação em nós. É uma coisa pessoal, é você quem está se transformando, pelo Espírito Santo, em um homem novo, uma mulher nova. 
Quando nós recebemos o Espírito de Deus e ficamos cheios d'Ele, essa transformação vai acontecendo. Como Ele é amor e nós estamos sendo transformados à Sua imagem e semelhança, precisamos ser transformados no amor, porque é Ele que nos transforma. A Carta de São João nos diz que, se não amamos, permanecemos ainda na morte. Que triste quando a criança morre no ventre materno! Que tristeza para aquela mãe, para aquela criança. 

O Senhor usa palavras bem fortes para mostrar a necessidade de amarmos e sermos transformados pelo amor. Para fazermos essa ruptura com o egoísmo de vivermos para nós mesmos e de buscarmos apenas os nossos interesses, precisamos fazer uma reviravolta; isso se chama conversão e esta é feita pela ação do Espírito Santo e por nós, pois precisamos responder a isso. 

Deus nos pede para não nos encolerizarmos, não cultivarmos raiva nem odiarmos. Quantos de nós descontamos nas crianças a nossa raiva, a nossa impaciência? Na verdade, é o que se passa no nosso coração que descontamos nelas. Quanta porta batida por aí! O Senhor está nos falando de mudança de coração. A raiva pode surgir, pois há muitas razões para que ela surja, mas precisamos controlar a nossa irritação. O Espírito Santo, que mora dentro de nós vai nos transformar. 

Eu e você precisamos de um coração novo. Jesus não está exigindo que você já tenha um coração transformado, mas que se deixe transformar; essa é a ação do Espírito Santo. É por isso que o Senhor O colocou dentro de você. Ele mora em nós como num templo, isto quer dizer que Ele permanece dentro de nós para nos transformar à imagem e semelhança de Deus, que é amor, para sermos homens novos e participantes do mundo novo.

Se nós não nos deixarmos transformar, não teremos lugar na humanidade nova. Não é questão de idade, mas de alma, de espírito e de coração. É por isso que Deus diz que precisamos ter coração de criança. 

A expressão "pau que nasce torto, morre torto" para Deus não existe. Deus quer e pode transformar tudo e todos. 

"Quando tu estiverdes levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta" (Mt 5,23-24). 

O que o Senhor está dizendo, com palavras fortes, é que a reconciliação com o irmão é mais importante do que o sacrifício que você vai ofertar. Se erramos, temos sempre de pedir perdão e nos reconciliarmos com o próximo. O exercício do perdão amolece o coração. Muitas vezes, o nosso orgulho não nos deixa buscar e conceder o nosso perdão. É por isso que, hoje, nós precisamos dizer, pedindo do fundo do coração: "Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso". Só o Espírito Santo para fazer isso. Você precisa d'Ele para ser transformado

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO CARNAVAL



Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”. Isso significa que, no Carnaval, o consumo de carne era considerado lícito, pela última vez, antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.
O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo, antes da Quaresma (domingo da quinquagésima), o título de dominica ad carnes levandas; o que teria gerado “carneval” ou carnaval. Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos, costumava-se fazer um cortejo com uma nave dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de onde teria vindo a forma Carnavale. 

As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do século VI a.C., na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de, com esses ritos, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. 

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”.
Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas à ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu, já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria, desde que não se tornem pecaminosas, os missionários, em vez de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianizá-lo, no sentido de depurá-lo das práticas supersticiosas e mitológicas. 

Aos poucos, as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). 

Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de reconhecê-lo como fenômeno existente e procurou subordiná-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à Quarta-feira de Cinzas.

TOME POSSE DA BENÇÃO DE DEUS LHE DÁ

Deus é Pai, mas não é paternalista – não faz aquilo que podemos fazer por nós mesmos. A bênção que o Senhor nos dá é aquilo que não podemos fazer por nós mesmos, está acima da nossa natureza.

Se o Senhor lhe dá uma bênção para cada dia, assim como dava o maná para o povo de Israel, você precisa pegar esta bênção.

A graça de Deus nunca é demais. Você pode e precisa pedi-la a cada dia: "Abençoa-me e abençoa-me muito". Isso não é egoísmo, mas necessidade.

É Deus quem sabe como e quando a bênção vai atingir a nossa vida. Você não precisa se preocupar quando Deus vai agir, mas apenas tomar posse da bênção que Ele lhe dá.

Ele quer que você aprenda a pedir, porque pode ser que a bênção daquele dia reflita na sua vida inteira.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova