segunda-feira, 29 de julho de 2013




SANTA MARTA

Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa “senhora”.
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: “… Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa” (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta, rogai por nós!

DEUS TEM PACIÊNCIA DE QUE NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS

Deus tem paciência de que nós seremos transformados. E Ele quer que também tenhamos paciência e acreditemos que muito joio pode se transformar em trigo pela Palavra de Deus.
No meio da plantação cresceu o trigo vigoroso, bonito. Mas, no meio dessa mesma plantação cresceu também o joio. E como o joio, a erva daninha, incomoda o agricultor, o homem do campo!
Na parábola do Evangelho de hoje, os empregados vieram perguntar ao dono do campo: Queres que vamos arrancar o joio?” (cf. Mt 13,28). E ele respondeu: “Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo.Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro” (cf. Mt 13,29-30).
Meus irmãos, no mundo em que vivemos essa parábola do joio e do trigo é muito atual, e sempre atual. Nós caminhamos no meio de pessoas que são boas e ruins. Estamos no meio de pessoas que são honestas, sinceras e verdadeiras. Mas, no meio de nós, há também muita desonestidade, falsidade e hipocrisia. Caminhamos no meio de pessoas que querem ser melhores, mas há aqueles que praticam a maldade, fazem questão de ser ruins.
No primeiro momento, no primeiro ímpeto, a nossa vontade é julgar, condenar e “arrancar fora” aqueles que praticam o mal e não são “convertidos”, como costumamos dizer.
Mas se levarmos em conta, todos nós temos um pouco de joio. A Palavra de Deus nos encontrou, e ela, dia a dia, vai transformando o joio que há em nós. Ela transforma aquilo que existe de mal em nós para que sejamos o trigo puro do Senhor.
Assim como o Senhor teve – e tem – paciência para conosco, para com nossos limites e falhas, para as coisas erradas que nós muitas vezes cometemos consciente ou até mesmo inconscientemente. Ele tem paciência de que nós seremos transformados.
O que o Senhor quer é que também tenhamos paciência. Isso não significa tolerar o mal, concordar com ele, aceitá-lo, mas acreditar que muito joio pode se transformar em trigo pela Palavra de Deus. Se até o final da vida esse joio não se transformar, deixai para o julgamento final, para o julgamento de Deus.
Mas a esperança que move o coração de Deus é a mesma que deve também mover o nosso coração: todo joio pode ser transformado pela Palavra poderosa do Senhor.

O PODER DE ATRAÇÃO DEUS SANTO

São Bernardo nasceu, no ano de 1090, no Castelo de Fontaine, perto de Dijon, na França, e foi o terceiro de seis irmãos. Ainda muito jovem, tornou-se monge em Cister. Seu pai, Tescelino, ficou consternado, pois, um após o outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo.

O poder de atração deste santo foi extraordinário. Guido, seu irmão mais velho, deixou até a esposa que também se fez monja. Nissardo, o irmão caçula, também deixou o mundo seguido pela única irmã, Umbelina, e pelo tio, Gaudry, que trocou a pesada armadura de cavaleiro para vestir o hábito branco de monge. Mais tarde, também Tescelino pediu para entrar no mosteiro, onde já estava quase toda a família, um acontecimento raro na História da Igreja.

Como muitos outros jovens pedissem para entrar no mosteiro dos cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros, o que coube a Bernardo, que deixou Citeaux abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.

Após uma longa caminhada, fizeram uma parada num vale bem protegido que chamaram de Claraval onde se estabeleceram. Neste lugar, obedeciam a antiga regra de São Bento com todo rigor: oração e trabalho sob a obediência do abade. Mas São Bernardo preferia os caminhos do coração à rígida norma fixa. Dizia a seus filhos: “Amemos e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso ofereceremos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir à caridade.

Do mosteiro de Claraval, Bernardo espandia a sua luz sobre toda a Igreja. Embora frágil e de pouca saúde, percorreu boa parte da Europa, atuou em vários concílios e pregou uma cruzada à Terra Santa. Além disso, encontrava tempo para escrever muitas obras, cheia de otimismo e doçura como o “Tratado do Amor de Deus” e o “Comentário ao Cântico dos Cânticos, uma declaração de amor a Nossa Senhora. Bernardo foi um dos maiores devotos e defensores do culto a Maria. Cada vez que passava por uma de suas imagens, a saudava dizendo: “Ave, Maria!”. Um dia, a imagem lhe retribuiu a saudação dizendo-lhe: “Ave, Bernardo”. Poucos instantes antes de sua morte, que aconteceu em 20 de agosto de 1153, assim consolava seus monges: “Não sei a quem escutar, se ao amor dos meus filhos, que me querem reter aqui em baixo, ou ao amor do meu Deus que me atrai lá pra cima”.

O Papa Pio XII o chamou de “O último dos Padres da Igreja, e não o menor”.

Alguns ensinamento de São Bernardo:

"Quem recorreu a Vossa proteção e foi por Vós desamparado, ó Maria?"
"Amemos e seremos amados."
"A vista ofuscada pela raiva não enxerga direito." 
Felipe Aquino

NÃO SEPARE O HOMEM O QUE DEUS UNIU

Tem muita gente se separando, porque não foi Deus que os uniu; e também há muita gente que Deus uniu se separando. Mas vamos à citação:
"Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher.Ele respondeu-lhes: "Que vos ordenou Moisés?". Eles responderam: "Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher." Continuou Jesus: "Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei; mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu." Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto. E ele disse-lhes: "Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério." 
Você sabia que os judeus não podem desmanchar o noivado? Somente depois que se casam o marido pode dar a carta de divórcio para a mulher. Somente o homem. Os judeus até hoje acreditam que o casamento é um contrato.

Quando Jesus vem falar sobre o matrimônio, Ele nos ensina que este deve se realizar com uma única mulher. O Senhor eleva o casamento à condição de sacramento, não é mais um contrato. E nós católicos tomamos posse do fato de que o matrimônio não é um simples contrato, pois tem a dignidade de sacramento.
 No entanto, na Igreja Católica pode haver o término do noivado, mas não pode acabar o casamento.
Jesus deu a ordem: "Não separe, pois, o homem o que Deus uniu".

Na cidade de Lavrinhas (SP), a Canção Nova faz muitos encontros com casais de segunda união. Lá, conhecemos muitas histórias, entre elas a de um casal de segunda união, na qual a mulher teve cinco filhos com seu ex-marido, mas ele a deixou por causa de uma mulher mais nova. Ela conheceu um outro rapaz que assumiu as crianças e amou aquela mulher. Ele criou as crianças, mas não pode comungar.

Quando a Igreja aprova casos de nulidade do matrimônio, ela não está anulando o casamento, mas reconhecendo que ele nunca existiu.

Esse dias, um rapaz, desesperado, me passou um twitter dizendo: “Minha mulher me traiu, foi embora e me deixou com meus filhos. Eu quero dar uma surra nela”. Então, veio-me a Palavra de Oséias 3,1: “O Senhor disse-me: Ama de novo a uma mulher que foi amada de seu amigo, e que foi adúltera, pois é assim que o Senhor ama os filhos de Israel, embora se voltem para outros deuses e gostem das tortas de uvas". Esse tipo de amor você não vai ver nas novelas.
Deus criou o homem e viu que era bom. O sexo não tem nada de ruim nem de mal, pois o Senhor fez tudo isso bom. A Igreja fala que o altar do casal é o seu leito nupcial. Vocês sabiam que uma das coisas que também leva o casamento a ser considerado nulo é não consumar o ato sexual? Se o noivo ou a noiva se recusa a ter relação sexual com o marido, isso torna o casamento nulo.

Não se brinca com a família, pois ela é coisa séria. Destruindo o modelo base da família, você destrói a sociedade.

O que você precisa dar para seu filho é Deus. Beije muito seus filhos, abrace-os muito, beije-os mesmo quando eles estiverem adultos.
Não somos melhores que família nenhuma, somos apenas aquela que Deus quis para nós. Lute pela sua família!
Diácono Nelsinho Corrêa e Márcia 

O AMOR SEMPRE VENCE

Temos a oportunidade de agirmos como Jesus em todos os momentos e em todas as circunstâncias, para que o amor sempre vença na nossa vida e na vida do nosso próximo. “E quem é o meu próximo?” (Lc 10,29b).
Sempre há alguém que precisa de nós, e precisamos ter os olhos e o coração bem abertos para percebermos e nos adiantarmos em favor dos que necessitam. Às vezes, temos tantas desculpas para não ajudarmos a quem necessita, mas a caridade deve ser a nossa fonte de ação e inspiração para tudo.
Com certeza,  hoje há alguém que vem ao nosso encontro  precisando de ajuda ou que precisamos ir ao encontro de alguém que necessita.  É claro que a nossa humanidade muitas vezes se estremece e se opõe à prática da caridade, mas peçamos o auxílio do Espírito Santo que vem sempre em auxílio das nossas necessidades.
Ao longo deste dia, rezemos insistentemente: Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Luzia Santiago