terça-feira, 23 de agosto de 2011

PRECISAMOS REAVIVAR NOSSA FÉ


O primeiro passo de fé não é crer intelectualmente, mas confiar em Deus: naquilo que Ele é. Acreditar nas verdades que a Igreja ensina é uma consequência da fé.
Ao ler os Atos dos Apóstolos, vemos que São Paulo ia de cidade em cidade pregando o Evangelho. Em todos os lugares, deparava-se com incompreensão, fofocas, perseguição e era sempre levado aos tribunais. Muitas vezes foi condenado; apanhou e foi apedrejado.
Quantas vezes o apóstolo Paulo saiu das sinagogas apanhando... Mas em quem ele confiava? Em Deus! E porque confiava em Deus, apesar de toda perseguição, ia em frente.
Como o apóstolo dos gentios, temos de confiar exclusivamente em Deus, fundamentados numa fé que nos garante que nossa segurança está n'Ele. Todos, neste mundo, falham: marido, esposa, pai, mãe, filho, sacerdote, bispo... As pessoas nas quais mais confiamos e que mais amamos são humanas e, por isso, falham. Não é que vamos deixar de acreditar nelas. O problema é que, se depositamos nossa confiança apenas em pessoas e, pior, se achamos que elas não erram e não decepcionam, vamos viver de frustração em frustração.
Em Deus está nossa confiança! Quantas esposas se apoiam totalmente em seus maridos. Esquecem que eles são de carne e osso e falham. Consequentemente, as esposas se decepcionam. O mesmo pode acontecer com os homens: se depositam sua confiança na esposa, no trabalho, nos negócios... logo vem a decepção!
Precisamos reavivar nossa fé. Não é simplesmente acreditar em algumas verdades: é confiar em Deus. Confiar naquilo que Ele é.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

SANTA ROSA DE LIMA


Santa Rosa de Lima Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".
Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência". A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".
Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".
Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.
Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

SOMOS FEITOS PARA O AMOR

Perdão e providência estão intimamente ligados. O perdão é uma condição fundamental! Urge fazer essa experiência e dar a Deus a chance de abrir as válvulas de nosso coração e “desprender” o perdão. Todos nós passamos por situações dolorosas que nos marcaram muito, por isso, ficamos magoados. São situações que envolvem pessoas, instituições, acontecimentos... Pode ser até que tenhamos nos magoado com o Senhor!
Veja bem: esse “ficar sentido com Deus” é como um coágulo dentro das veias do nosso coração: ele impede o fluxo do sangue. Da mesma forma, a falta de perdão impede a graça de Deus.
Para muitos de nós é difícil perdoar porque isso implica tocar nas feridas e mexer em situações dolorosas. Implica abrir o coração e remexer no “lixão” da nossa vida. Seria mais fácil não tocar em nada disso! Mas imagine conservar uma lata cheia de lixo durante um mês dentro da sua casa! Ninguém aguentaria o mau cheiro.
É isso que acontece conosco, e nos tornamos pessoas difíceis; talvez, as mais difíceis em nossa casa. Sabe qual é a causa disso? Mágoas e ressentimentos: a falta de perdão que carregamos conosco.
Por isso, Deus quer nos libertar. Quer “arejar a casa”. Jogar fora o lixo significa colocá-lo aos pés da cruz de Jesus, para que possa ser queimado. O lugar desse lixo não é seu coração, é aos pés da cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não é o seu coração, é o coração de Jesus.
Esse convite ao perdão não é uma imposição. Você poderia dizer: “Além de tudo pelo que eu já passei, ainda sou obrigado a perdoar?!” Não! Deus quer lhe dar a graça de retirar de seu coração tudo o que está estragado.
Lembre-se: Deus é amor! Somos Sua imagem e semelhança. Por isso, dentro de nós só podem ficar o amor e tudo o mais que o ajuda a amar. Aquilo que é contrário ao amor é tóxico, venenoso.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova