segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ORAÇÃO PELA SAÚDE


Senhor Deus de Bondade, nesta segunda-feira, venho diante de ti para agradecer todo o bem que realizas na minha vida. Muito obrigado pelo ar que respiro, pelo alimento à minha mesa, pelas pessoas que amo. Eu sei, meu Deus, que tudo isso faz parte de uma vida equilibrada e saudável. Quero te pedir também a graça da saúde para mim e para toda a minha família! Entrego em tuas mãos todas as pessoas doentes, que precisam de apoio, carinho e atenção. Peço para elas a força e a esperança, para que enfrentem de cabeça erguida todas as provações. Dá-me sensibilidade e atenção para perceber a necessidade dos enfermos e que eu possa, com a tua graça, oferecer minha mão amiga a quem passa pelo sofrimento da doença. Tudo isso eu te peço por Jesus Cristo, teu filho e nosso irmão, na força e na unidade do Espírito Santo, Amém!
Padre Juarez Castro

ORAÇÃO A SÃO BRÁS CONTRA AS DOENÇAS DA GARGANTA



Ó glorioso São Brás, que restituístes com uma breve oração a perfeita saúde a um menino que, por uma espinha de peixe atravessada na garganta, estava prestes a expiar, obtende para nós todos a graça de experimentarmos a eficácia do vosso patrocínio em todos os males da garganta. Conservai a nossa garganta sã e perfeita para que possamos falar corretamente e assim proclamar e cantar os louvores de Deus.

São Brás, rogai por nós. Amém.

SÃO BRÁS ´MÉDICO E PASTOR

O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.
São Brás, rogai por nós!


PERDÃO


“Senhor, se o meu irmão me ofende, quantas vezes devo perdoá-lo? Até sete vezes? Jesus respondeu: Eu te digo não sete vezes, mas setenta vezes sete.” - Assim como recebemos da imensa misericórdia de Deus o perdão de nossos pecados, devemos aprender a exercer a nossa pequena misericórdia para com o próximo.

A matemática de Deus é assim: quem nos ensina é a oração do Pai Nosso. – ‘Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.’ Da mesma forma que recebemos de Deus o seu infinito amor expressado por Jesus no alto da Cruz, quando disse: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34), também nós devemos amar o nosso próximo perdoando a quem nos ofendeu.

Portanto, como nos ensina São Francisco de Assis, “é perdoando que se é perdoado.”

Que Deus abençoe você e lhe conceda a graça de que você precisa para perdoar hoje e sempre.

COMUNHÃO



.Quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão.”

EVANGELIZAR É PROPOR UMA NOVA REALIDADE

Todos nós somos missionários pelo batismo
Todos nós somos missionários pelo batismo. Muitas vezes, quando ouvimos falar em missionariedade, achamos que isso se refere apenas às freiras, aos padres e freis. É interessante porque, para ser missionário, não se deve apenas deixar uma terra e ir para outra; é preciso deixar-se para ir ao encontro do outro e levá-lo a Cristo.
Como diz Marcos no capítulo 16, 15: “É necessário que o Evangelho seja pregado a todas nações”. Essa frase está no imperativo, ou seja, Jesus não está pedindo, Ele está nos mandando evangelizar.

Por que o Evangelho precisa ser pregado a todas as nações? A resposta está em I Timóteo 2, 3-4: “Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”.

É fácil pregar o Evangelho? Não é fácil pregá-lo às crianças, aos jovens e nem mesmo àqueles que já estão na Igreja. Hoje, o mundo está muito diferente, e é complicado entender a cabeça das pessoas. Vivemos numa sociedade na qual nada sacia ninguém.

Existem dificuldades, mas precisamos ter consciência de que o Evangelho é a força que nos dá ânimo. Quantas pessoas têm se convertido! Mesmo diante das dificuldades, precisamos acreditar na força desse instrumento [a Palavra de Deus] e sermos transmissores dessa mensagem.

Uma das coisas mais importantes que a Igreja nos ensina é que a sociedade atual está cansada de mestres, mas tem sede de testemunhos. O que isso significa? Precisamos viver um testemunho autêntico, ou seja, o que fazemos vale mais do que aquilo que falamos. As nossas atitudes mudam vidas.
Dentro da Igreja, muitas vezes, corremos o risco de ter uma consciência pagã. Como está a sua família? Ela está sendo exemplo para os outros? Evangelizar é propor uma nova realidade, e isso pode acontecer de várias formas. Você já fez a experiência de ter um encontro com Deus por meio de um sorriso? Por meio de um abraço? O amor de Jesus se manifesta também nas coisas simples.
Padre Adriano Zandoná 

“O Senhor sempre orienta e chama; mas não se quer segui-lo e responder-lhe, pois só se vê os próprios interesses. Às vezes, pelo fato de se ouvir sempre a Sua voz, ninguém mais se apercebe dela; mas o Senhor ilumina e chama. São os homens que se colocam na posição de não conseguir mais escutar.”

(Padre Pio)

O QUE FAZER CONTRA A ARIDEZ ESPIRITUAL ?

A vida espiritual de todo cristão passa por diversas fases. Uma delas, bastante difícil, é aquela chamada de "aridez", na qual a alma parece estar num deserto e se caracteriza por uma espécie de falta de apetite espiritual, um fastio. Nessa fase, estar com Deus, sobretudo na oração pessoal, torna-se um fardo.

A aridez do espírito nada tem a ver com a chamada "noite escura da alma", oriunda do pensamento de São João da Cruz, que se constitui numa purificação passiva da alma perpetrada por Deus e endereçada às almas que estão mais avançadas espiritualmente e é algo incomum. Para os demais, principiantes na vida espiritual, por assim dizer, o que ocorre é a aridez espiritual. Como lidar com ela? Quais são as suas causas?

Para responder a essas perguntas é preciso, antes de tudo, ter uma visão sobrenatural da própria vida espiritual. Quando se está somente sob a perspectiva carnal, as consolações permitidas por Deus (comuns no início da caminhada espiritual), tornam-se um sinal de progresso e, da mesma forma, quando vem a aridez (também comum), ela é vista como sinal de distanciamento de Deus, até mesmo como fracasso.

Contudo, na maior parte das vezes, o fastio é permitido por Deus justamente para que a pessoa obtenha progresso na vida espiritual. É por isso que a visão sobrenatural é importante, pois ela permite receber esses momentos com fé e confiança em Deus.

A aridez espiritual pode ter causa física. Constituído de corpo e mente, o homem terá uma vida espiritual melhor se a sua mente E o seu corpo estiverem bem. Mens sana in corpore sano. Não se fala aqui só de doença, mas também do stress e do ativismo, os quais podem cansar tanto a pessoa que ela se sente incapacitada para a oração. Se o problema for físico, o remédio também será físico, ou seja, é preciso retirar as causas, talvez cuidando da doença, reduzindo o ritmo de vida, descansando um pouco mais, pois é muito difícil crescer na vida espiritual quando o corpo, cansado, está indo no sentido contrário.

A segunda causa da aridez espiritual pode ser psíquica, ou seja, da própria pessoa. Quando não se dá a devida importância à vida de santidade, sendo condescendente com os pecados veniais, apegando-se aos pequenos prazeres etc., tudo isso pode contribuir para que a aridez se instale. O modo de se relacionar com Deus também é determinante, pois se a relação é superficial, baseada apenas numa troca de favores (emprego, finanças, saúde, amor, etc.), Ele se torna apenas um empregado e não o Senhor. Portanto, o apego ao mundo material, uma visão carnal da própria fé e uma relação superficial com Deus podem causar também a aridez espiritual.

Ainda relacionado à segunda hipótese, é possível apontar a tibieza como causa da aridez espiritual. A frouxidão é uma espécie de preguiça espiritual, que leva a pessoa à mornidão, à falta de ardor no servir a Deus. O remédio, portanto, é colocar mais generosidade no serviço a Deus.

Finalmente, a terceira causa da aridez espiritual pode ser espiritual, proveniente de Deus ou do diabo.

Diante da aridez espiritual, a primeira atitude deve ser a de resignação, aceitando a falta de consolação e entendendo que se trata de uma maneira de servir melhor a Deus e procurando auferir dela algum fruto.

A segunda atitude é a de humilhação diante de Deus. Trata-se de um bom momento para se colocar humildemente perante o Senhor, reconhecendo a própria pequenez e o imerecimento de qualquer consolação. É um tempo propício para reconhecer o senhorio de Deus, deixando de exigir consolações como se as merecesse, como se tivesse algum direito.

A terceira postura deve ser a de união a Jesus no Horto das Oliveiras. Nosso Senhor sofreu grandes angústias naquele momento. É possível perceber a dificuldade Dele em rezar, chegando mesmo a suar sangue. Se o próprio Deus sofreu e suportou, o homem também é capaz de sofrer e suportar.

Santo Inácio de Loyola, em seus exercícios espirituais ensina que o remédio para a aridez é a generosidade o que, na prática, significa aumentar o tempo de oração, o tempo dedicado às coisas do Senhor. Contudo, não existe um remédio único, certeiro, pois cada caso é um e, além do mais, existe também a liberdade divina, o desígnio de Deus para cada um de seus filhos que pode implicar também em permitir um tempo sem consolações, conforme já foi dito.

A vida de oração, portanto, não é um parque de diversão, mas sim, um esforço feito por amor que, tanto mais valioso quanto mais sacrificado. Colocar-se em oração, mesmo não querendo, torna este momento muito mais precioso aos olhos de Deus do que outras orações feitas em momentos de consolação
Padre Paulo Ricardo

SENHOR , ENSINA-MOS A REZAR E FAZER O BEM

Precisamos aprender as boas coisas e copiar para nossas vidas os costumes salutares para o nosso corpo e alma.
É interessante que os discípulos de Jesus, ao verem-No todos os dias sair para rezar, também foram cultivando no coração este desejo, a ponto de um dia pedirem a Ele:
“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”( Lc 11,1b), e Jesus foi pronto em ensinar: “Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu Nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação” (Lc 11,2-3).
Cultivemos em nosso coração a prontidão interior em querer aprender as boas obras e ensiná-las aos demais, assim como Jesus ensinou aos discípulos d’Ele a rezar, sem pôr empecilhos.
Tenhamos a mesma coragem que os discípulos tiveram, e peçamos a Jesus:
Senhor, ensina-nos a rezar, a fazer o bem, a amar o próximo, e, com certeza, Ele prontamente ensinar-nos-á. Sozinhos não somos capazes de uma boa ação, somente com o auxílio de Jesus conseguimos ter atitudes de verdadeiros filhos e filhas de Deus.
Aproximemo-nos do Senhor com confiança, porque Ele está à nossa espera.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

NÃO NÓS CANSEMOS DE FAZER O BEM

Às vezes nós achamos que certas realidades não são verdadeiras, simplesmente pelo fato de nós não vivermos, como por exemplo, a prática sincera da caridade com o próximo. Até muitos dizem: Isso não existe, é cada qual por si, e Deus por todos. Quando alguém se aproxima de nós, no mundo em que estamos vivendo, e faz-nos uma boa ação, ficamos desconfiados, e logo nos perguntamos: O que será que esta pessoa está querendo?
Todos nós somos chamados por Deus a “progredir na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor” (Ef 5,2).
Todo dia e toda hora é sempre tempo de fazer o bem com sinceridade de coração. Vamos hoje fazer , falar , querer e pensar bem dos nossos irmãos?
Peçamos ao Espírito Santo que nos conceda um novo coração, para agirmos com os sentimentos e os pensamentos de Cristo.
Luzia Santiago

LEMBRAI - VÓS Ó PURÍSSIMA VIRGEM MARIA

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorando vosso socorro e invocando vosso auxílio, fosse por vós desamparado. Animado, pois, com igual confiança, a vós, ó Virgem entre todas singular, como à minha mãe recorro; de vós me valho, e gemendo sob o peso dos meus pecados, me prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e de me alcançar o ISCOque vos rogo. Amém.
Papa Francisco