quinta-feira, 31 de julho de 2014

QUE DEUS ADENTRE EM NOSSO CORAÇÃO E NOS LIVRE DA ANSIEDADE!

SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Escuta Javé a minha apelação,vem em meu favor.Sede a nossa proteção.Jesus realiza o milagre que eu tanto preciso.Só tu Senhor sabes o milagre que eu preciso.Jesus filho de Davi tem de piedade de mim.Olha pra mim quando passares aqui.Vem Espirito Santo reavivar nossa fé.Vem Espirito Santo,escuta o nosso clamor,atende a nossa oração.
Jesus eu confio em vós !!!

Escuta Javé a minha apelação,vem em meu favor.Sede a nossa proteção.Jesus realiza o milagre que eu tanto preciso.Só tu Senhor sabes o milagre que eu preciso.Jesus filho de Davi tem de piedade de mim.Olha pra mim quando passares aqui.Vem Espirito Santo reavivar nossa fé.Vem Espirito Santo,escuta o nosso clamor,atende a nossa oração.
Jesus eu confio em vós !!!

É TEMPO DE LIBERARMOS O PERDÃO



No convívio com outras pessoas, sentir raiva não é um problema, o grande mal é conservar a ira no coração com o intuito de fazer o mal ao outro, porque isso nos adoece por dentro.

Por vezes, um relacionamento verdadeiro se perde no meio do caminho, porque o "estar junto" se torna um sentimento insuportável, e ter de “engolir” o outro nos causa ressentimento. Quando um relacionamento, que um dia foi bom, chega ao fim, surgem dois sentimentos no coração: liberdade e fracasso. Nós nos sentimos livres, porém remoemos o porquê de não ter dado certo.

Estamos sendo educados por um mundo que nos ensina que a família e os relacionamentos são descartáveis, nos impulsionando a não lutar por eles. Quando uma relação começa a exigir demais de nós, colocamos um “ponto final” nela e já iniciamos outra.

Deus não deseja nosso sofrimento, mas permite que façamos nossas escolhas. A responsabilidade pelos erros em nossos relacionamentos é nossa, não do Senhor. Precisamos abrir nosso coração para o perdão. O tempo só funciona quando fazemos a nossa parte nesta cura.

Não basta apenas rezar sobre os “cacos” de nossa família, mas a Palavra de Deus nos revela passos importantes que devemos dar para superar as feridas causadas pelo abandono [matrimônio e amizade].

1º passo – Admita os sofrimentos. Reconheça que está ferido e precisa ser curado. Jesus perguntava: “Que quereis que eu faça?”. Seja sincero diante de Deus, não encubra seus sofrimentos com ativismo.

2º passo – Use a raiva para o bem. Às vezes, precisamos criar um distância da pessoa que nos sufocou. Use a força da raiva para reconstruir sua vida e não para destruir a do outro. Não dê a ele o gosto de lhe ver infeliz, demonstre a ele que você não é dependente afetiva nem financeiramente dele. Seu sustento sempre será Deus e não as pessoas.

3º passo - Entenda o que aconteceu de maneira imparcial. Assim que passar a raiva, olhe para trás e veja o que deu errado. Entender o sofrimento pelo qual você passou o faz tomar decisões diferentes no futuro.

4º passo - Perdoar quem nos feriu. Embora a dor continue em seu coração, liberte-se da ira e do rancor. O perdão o liberta para recomeçar.

5º passo - Transforme as feridas sofridas. Alguma coisa de bom sempre é possível retirar das situações. Quando perceber o quanto Deus estava ao seu lado, verá que seu sofrimento não foi em vão, mas um crescimento para você.

Que o Senhor converta seu rancor e sofrimento em amor e bondade, a fim de que você possa dar passos rumo ao perdão.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova.

SOMOS VALIOSOS AOS OLHOS DE DEUS


Não tenhamos medo daqueles que ferem nosso corpo, nossos afetos e sentimentos, pois não podem matar a nossa alma. Somos valiosos aos olhos de Deus. Toda vida é digna, porém existe uma dignidade especial na vida humana. Se o Senhor cuida de um passarinho, por que não cuidaria de nós? Por que viver amedrontado pelos cantos? Não temos como fugir das pessoas que nos ferem, e sempre terá alguém que, por palavras, brincadeiras de mau gosto ou mesmo piadinhas, irão ferir nosso coração. Pense, agora, nas muitas pessoas que você ama e fere. Quanto mais próximas as pessoas vivem de nós e a amamos, mais corremos o risco de machucá-las. Jesus foi machucado por aquele que Ele amava, Judas o traiu.

Cristo foi maltratado. Se Ele, Filho de Deus, sofreu, nós também seremos perseguidos e sofreremos. Dentro de cada um de nós existe o medo de ser desapontado, de sofrer no corpo e mais ainda no coração. Alguns preferem estar mortos a ouvir tantas coisas, sofrer humilhações. Esses sentimentos ficam cravados dentro de nós, porque, quando crianças, vivíamos constantemente com o medo de ser magoados e feridos, seja por causa das piadinhas na escola, por nossos familiares e tantos outros. Quantos adultos carregam esse medo ainda consigo!

Quantos de nós, em nossa infância, recebemos apelidos que destacavam nossas limitações, e isso nos causou grande marca. Há feridas dentro do coração que precisam ser curadas. Quantos traumas vêm em nossa mente e tomam conta do nosso coração!

Evidenciando algo da nossa aparência física – ser muito magro, gordo, baixo – faz com que recuemos. Há pessoas que se acostumam tanto em ser motivo de piada, que se "vestem" com esse sofrimento. Imaginemos alguém que quer emagrecer. Não é fácil! É preciso mudar toda uma cultura de vida. Então, alguém, por um deslize, faz a pessoa ser motivo de piadas na frente dos outros. Quantas feridas causadas a esse coração!

Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a respeitar quem está ao nosso lado e, principalmente, a nos aceitarmos da maneira que somos. Todos nós temos pontos fracos, seja afetivamente ou nos sentimentos, ligado ao coração, em nossas emoções. A emoção é diretamente ligada ao corpo. Assim, toda vez que se fala a mesma coisa da pessoa, ela se torna hipersensível.

De tanto ser golpeada em um único ponto de seus sentimentos, ela se torna sensível aos comentários que lhe fazem. Para tratar o medo de ser ferido é preciso voltar-se para Deus. Não tema os homens, tema o Senhor. Dentro do seu coração mora a presença em Deus. Em nosso coração, quando encontramos o Pai, ninguém pode nos ferir, porque somos templo do Espírito Santo. Quando Deus teceu nosso corpo e caráter, Ele fez isso com amor. Ele não estava brincando quando o fez, mas fez com amor. Um dia entenderemos por que Ele nos teceu dessa maneira. É difícil achar alguém que se aceite por completo. Quando não nos aceitamos, nos estragamos, porque não nos tratamos com respeito.

Não há um fio de cabelo em nós que não tenha sido tecido por amor! Não sabemos quantos fios de cabelo temos na cabeça, mas Deus sabe.

Há pessoas que podem atingir seu corpo, ferir sua casca. As pessoas só podem tocar em nossos sentimentos, se lhes permitirmos. Deus, que mora em nosso coração, nos protege. O medo continua, mas não nos domina. O temor a Deus nos liberta. Quem ama o Senhor, de verdade, não precisa ter medo daqueles que agem sem Ele.

Vem Espírito Santo e ajude-nos a nos aceitar e aceitar nossos irmãos.

Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.

A IMPORTANCIA DOS LAÇOS DE AMIZADE

A necessidade dos laços de amizade para o desenvolvimento humano
“Quem encontrou um amigo encontrou um tesouro!” A vida é feita de momentos recheados de experiências humanas que fazemos uns com os outros.
A importância dos laços de amizade
Quando bebês, a primeira pessoa que nos socializa é nossa mãe; em seguida, nosso pai ou aquelas pessoas que cuidaram de nós. São eles quem nos dão a primeira oportunidade de sairmos do contato com o nosso mundo particular e nos inserirmos num mundo coletivo, de várias experiências.
São esses contatos que nos possibilitam as primeiras relações sociais e com elas os laços de amizade vão se formando.
Com amigos aprendemos também outros valores, criamos habilidades de relacionamento, de interação e estabelecimento de vínculos que podem durar por toda a vida.
Busquei várias definições para amizade e umas delas chamou-me bastante à atenção: “Entende-se a amizade como uma interação íntima, espontânea e recíproca entre duas pessoas, caracterizada por um forte componente afetivo (Bukowski e cols., 1996).”
Amizade é aquele ato que temos fora do círculo familiar, ou seja, que construímos a partir das relações com outras pessoas; certamente, é um processo importante, até porque somos constituídos de dimensões variadas, ou seja, uma dimensão afetiva, biológica, cognitiva e sociocultural, todas inter-relacionadas e que surgem a partir do contato com outras pessoas e outros contextos.
Em cada etapa da vida os amigos aparecem de uma maneira. Na adolescência, é gritante a forma como a amizade toma um papel diferencial no contato com o outro. Os amigos são tão importantes e influentes, que o jovem, a depender das escolhas que faz, pode seguir por caminhos positivos ou negativos.
Na infância, amigos podem ter um papel de troca de experiência, de brincadeira, afeto e divertimento. Com o crescimento da criança, começam os laços de confiança, lealdade e intimidade, tendo em vista interesses comuns, bem como comprometimento tanto para manter como para criar novas amizades. Incluem-se, nessas amizades, a competição e os conflitos típicos. (Bukowski e cols., 1996; Hartup, 1999)
Nas amizades, exercitamos o perdão, a caridade, o sair de si para ajudar o outro, fato que está tão esquecido numa sociedade egoísta e autocentrada. Nosso grande desafio é o cultivo de amizades sadias, que podem ter um efeito positivo em nossa vida. Amigos não só elogiam; amigos verdadeiros falam também as verdades que podem doer, mas são aqueles com quem podemos contar, rir, desabafar, chorar, ser apoio e nos apoiar.
Amigos de verdade nos entendem apenas com um olhar, pois sabem de nossa essência; e como nos diz a citação: “Quem tem um amigo encontrou um tesouro!”.
Fica um convite para você: mande um “olá” para aquele seu grande amigo ou amiga, estando ele perto ou longe! Certamente, você fará o dia dele ser diferente!

Elaine Ribeiro

COMO VENCER O DESÂNIMO ?

Não quero minimizar seu problema, mas vencer o desânimo é uma decisão pessoal. Talvez você pense que seu problema seja impossível de ser resolvido, e aí está o mais importante: para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você acredite n'Ele, O acolha e decida-se a mudar.

Surgem tristezas durante a vida, traumas e marcas, situações que não aceitamos, que ferem profundamente nosso ânimo. Sofrimentos que chegam quando menos esperamos, como o falecimento de alguém, o diagnóstico de uma doença, as dificuldades na família, com o filho, a filha, o marido, a esposa, os pais... Situações que, às vezes, nos decepcionam. Por algum motivo qualquer a tristeza pode aparecer, mas você não pode se entregar a ela.

"Não entregues tua alma à tristeza, não tormentes a ti mesmo em teus pensamentos." (Eclesiástico, 30-22)

A pessoa pagm alto preço quando se entrega ao desânimo. A entrega de si às doenças da alma desarticula tudo e se transforma em preocupação. Assim, a vida se transforma num inferno, e não é assim que você merece vive



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova