domingo, 13 de novembro de 2011

A CONDIÇÃO PARA ESTAR COM JESUS NA GLÓRIA


Neste trecho do livro do Apocalipse, deparamos com uma grande promessa de Jesus:
"Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono" (Ap 3,19-21).
Estamos a caminho dessa vitória. Queremos estar com Jesus na glória, sentar-nos com Ele, como Ele está assentado com o Pai no Céu. Mas o próprio Jesus nos diz que para isso há uma condição:
"Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,53-55).
Se queremos ter a vida em nós mesmos, vida plena e vida eterna, precisamos da Eucaristia: comungar frequentemente e adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento, para vencer com Ele e ressuscitar no último dia. Ao participarmos vivamente do sacrifício da Santa Missa, quando comungamos com o Corpo e o Sangue de Cristo, Ele renova para nós o mesmo sacrifício do calvário

Monsenhor Jonas Abib

HÁ DIFERENÇA ENTRE OUVIR FALAR E CONHECER PESSOALMENTE

Deus é bom, mas não basta somente sabermos com a nossa razão ou porque ouvimos falar isso; é preciso experimentar, provar, como nos ensina o salmista: “Provai e vede como o Senhor é bom” (Sl 33,10a).
Há pessoas que nunca experimentaram determinados alimentos, mas dizem que não gostam, somente por causa da aparência e param nisso, a não ser que encontre alguém que insista para provar, e quando faz a experiência descobre que o alimento é de sabor agradável, e a consequência é sempre querer comer dali para frente.
Talvez você tenha escutado alguém falar da bondade do Senhor, mas ainda não abriu o coração para experimentá-la verdadeiramente. Hoje é o dia da experiência. Deixe-se conduzir pelas mãos de Deus, porque Ele quer o nosso bem e só nos dá o que é bom.
Jesus, nós queremos hoje experimentar a Tua bondade na nossa vida, ao longo de todo este este dia.
Obrigada, Jesus!
Luzia Santiago

NÃO SE ENTREGUE !


“Um profeta só é desprezado em sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa” (Mc 6,4).
Em todos os lugares o profeta é bem recebido, mas não na sua casa, como nos ensina o Evangelho. Mas isso não é motivo para ficarmos com os braços cruzados ou envergonhados. Esse é o tipo de reação que o inimigo de Deus espera! Muitas vezes temos a impressão de que quanto mais nos entregamos ao serviço do Senhor, quanto mais trabalhamos para Ele, tanto mais as coisas pioram em casa!
Quantos pais, quantas mães são do Senhor e acabaram vendo seus filhos entrarem nas drogas ou partirem para a revolta. Quantos pais acabaram vendo suas filhas se tornarem verdadeiras garotas de programa.
É isso que o inimigo quer: desmoralizar-nos! E, desanimados, acabamos entrando no quarto, nos escondendo e nos desiludindo: “Se na minha casa é desse jeito o que vou fazer lá fora? Não tenho mais moral!”
Não se entregue! Semeie o Espírito Santo! Leve a “efusão do Espírito” aos membros de outras famílias. E tenha certeza: Deus terá alguém para semear em sua casa o Espírito Santo, para que cada um dos membros da sua família se converta.
Monsenhor Jonas Abib

A MULHER DA CRUZ


“Assim como Deus não poupou Seu próprio filho, entregando-O por nós, Jesus, por sua vez, também não poupou Sua própria mãe, mas a entregou a nós não apenas como mãe, mas também como vítima. Uma mãe paciente e sofredora, em pé aos pés da cruz, com o seu coração trespassado pela espada, olhando para o seu Filho pregado na cruz e com o coração trespassado pela lança(cf.Rm 8,32;Lc 2,35; Jo 19,34.37).
Já desde o anúncio de encarnação, Jesus permite que Sua mãe experimente o sofrimento, porque Ele precisava dela como uma mulher experimentada no sofrimento, em todo tipo de sofrimento que as mulheres passam, como que para completar com isso, nas palavras de Paulo, os sofrimentos de Cristo como home – o sofrimento de ser objeto da dúvida do homem que ela amava e que a amava, a humilhação de não ter onde se hospedar num momento de necessidade, a angústia causada pela ameaça à vida de seu filho único, os apuros de ser uma refugiada num país estrangeiro e hostil, a agonia de não saber nada sobre o destino de seu filho amado, os constantes rumores sobre escândalos a respeito Dele e alegações de que Ele estaria transgredindo a lei e o embaraço causado por parentes bem intencionados pressionando-a a impedi-Lo de continuar com suas afirmações e atitudes incomuns (cf. Mt 1,19;2,13-14; Lc2,48-50).
Mas mesmo esses sofrimentos todos foram apenas sombras do que seria a cruz no Calvário, com Jesus pendurado lançando as primeiras sombras sobre Maria ali em pé (cf.Jo19,25). Pois acima de tudo a sua dor era por ver o seu filho mal interpretado e suspeito de um crime, abandonado e traído até mesmo por Seus próprios seguidores e apóstolos, julgado e sentenciado injustamente, ridicularizado e amaldiçoado pelos líderes civis e religiosos, entregue nas mãos de carrascos para ser crucificado junto com dois criminosos pelas mesmas pessoas que foram beneficiadas pelo Seu ministério (cf. Jo 19,17-18).”