quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


A FÉ EM DEUS É FONTE DE CURA PARA NOSSA VIDA !

Acredite, alimente a sua fé, ponha a sua confiança no Senhor todo-poderoso e naquilo que Ele pode fazer por você!
”Ela pensava: ‘Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”’ (Mc 5, 28).
Aos pés de Jesus, hoje, se apresenta primeiro Jairo, o chefe da sinagoga, pedindo com muita insistência por sua filhinha que está nas últimas, está enferma, pois ele sabe que se Jesus tocar nela, ela será curada, será salva e voltará a viver.
E, ao mesmo tempo em que Jairo pede de forma insistente que Jesus cure a sua filha, também se apresenta uma mulher atormentada por um mal havia doze anos, uma hemorragia crônica. O mal que esta mulher sofria tirava-lhe a paz interior; primeiro porque ela não podia se aproximar das pessoas. A mulher quando vive os seus dias de menstruação, na cultura judaica, estes são tidos como dias de impureza, e nesses dias você não se aproxima, nem toca em ninguém. Imaginem essa pobre mulher que sofre dessa situação de uma maneira contínua por doze anos, ela vive totalmente afastada, discriminada e marginalizada da sociedade. O que resta para ela é a sua fé, é a confiança em Deus, é a certeza do que Deus pode fazer por ela.
Tanto ela como Jairo, de forma confiante por saberem o que Jesus pode fazer pela vida e pelo coração deles, se aproximam do Senhor. A mulher foi muito ousada, no meio de uma multidão que cobria Jesus, apertava-O de um lado para outro, ela pensa no íntimo do seu coração: ”Se eu tocar na orla do Seu manto, eu serei curada!”. E é o que ela faz, uma força estranha sai de Jesus e cura aquela mulher e o Senhor mesmo diz: ”Alguém me tocou?”. Claro que tanta gente tocou no Senhor, mas alguém tocou de um jeito diferente n’Ele.
Ela, toda envergonhada, se apresenta e, Jesus diz: ”Muito bem minha filha, a tua fé te curou, vai em paz e fica curada!”. A fé, meus irmãos, é uma fonte de cura para muitos males em nossa vida, a fé cura-nos dos males da mente, do corpo; a fé nos cura sobretudo daquele medo que se apodera de nós, porque, na verdade, o medo chama tantas doenças, tantos outros males para nossa vida, que só de termos medo de ficarmos doentes, nós já começamos a adoecer.
A fé é poderosa, a confiança que nós temos em Deus traz tranquilidade para o nosso coração, ela resgata dentro de nós aquilo que está oprimido e que nos deixa deprimidos e para baixo. A fé nos levanta, a fé opera graças que nós nem podemos dimensionar.
Acredite, alimente a sua fé, ponha a sua confiança no Senhor todo-poderoso e naquilo que Ele pode fazer por você! A fé em Deus nos levanta daquilo que nos deixa prostrados, deprimidos e para baixo, porque o poder do Senhor em nossa vida faz toda a diferença!

SÃO PAULO MÍKE E COMPANHEIROS MÁRTIRES

São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.
Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.
Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.
São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.
Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.
Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.
São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!

SACERDOTE, O PROCURADOR DA MISERICÓRDIA DE DEUS

Confissão, ato em que você se acusa, mas não é condenado
Quem é que nunca ouviu alguém dizer: "Eu não vou me confessar com um homem, um pecador. Jamais!" Além dessas pessoas, existem outras que não se confessam por vergonha; outras, porque acham que não precisam. Enfim, os motivos são muitos, mas, de todos os motivos, o mais grave ou, talvez, que faça parte de todos os outros é a falta de conhecimento. O que você acha de conhecer a real importância da confissão?
Todo ser humano tem necessidade de compartilhar com outro sobre algo que está vivendo, sobretudo se é algo difícil, um erro, por exemplo. Já percebeu que quando você faz alguma coisa errada, sempre há alguém (às vezes a própria pessoa que praticou o erro com você) que você procura e lhe pede: “Não conta para ninguém”. Então, você fala tudo para essa pessoa. Não é verdade que, muitas vezes, depois de conversar, você se sente um pouco mais leve? É mais ou menos assim que acontece com a confissão, mas com algumas vantagens a mais.
A primeira vantagem da confissão é que você não precisa pedir sigilo ao padre, porque este não pode falar nada a ninguém, não importa o que aconteça. Segundo: quando você fala com uma pessoa qualquer, ainda continua com uma grande culpa pesando sobre você, mas quando você se confessa com o padre, na verdade, está se confessando com Jesus. 
O sacerdote, no momento da confissão, é como um procurador. Quando alguém está doente e não pode ir ao banco nem resolver situações jurídicas, este faz uma procuração, e o procurador pode agir civilmente em nome do enfermo. Assim também é o sacerdote. Não importa se a pessoa que está com a procuração tem dinheiro no banco, o que importa mesmo é se quem fez a procuração tem dinheiro no banco; e para nós quem fez a procuração foi Jesus, e Este é riquíssimo em santidade e misericórdia; portanto, pecado confessado, com arrependimento no coração, é pecado perdoado. Além do mais, o Senhor mesmo nos disse para procurarmos os padres e a Igreja, a fim de nos confessarmos (cf. Jo 20,23).
Como dizia o nosso saudoso padre Léo: “Quem se confessa é absolvido, e quem não se confessa é absorvido”. Não seja mais absorvido pelo mal, pelo passado, pelos pecados; não espere a santidade do padre para se confessar, pois, por mais santo que ele possa ser, nunca poderá ter o poder por ele mesmo para perdoar você. O sacerdote é constituído e querido por Jesus, é o “procurador”, aquele quem tem a procuração da Misericórdia de Deus. Procure o padre, não tenha vergonha ou medo, pois a confissão é o ato por meio do qual você se acusa, mas não é acusado; expõe-se, mas não é exposto; pelas palavras, condena, mas não é condenado. Entra como réu confesso e sai absolvido pelo procurador da misericórdia do Senhor.
Pe. Sóstenes Vieira

COMO OVELHAS SEM PASTOR

Não há pior desorientação do que sermos ovelhas de outro homem
Ao desembarcar, Jesus viu uma multidão e sentiu pena deles, porque andavam como ovelhas sem pastor." (Mc 6,34)

Uma ovelha sem pastor não é livre, mesmo que pareça sê-lo; na verdade, é uma ovelha desgarrada e perdida, que vaga pelos montes sem saber para onde ir, e está exposta ao assalto de qualquer inimigo.

Também os homens, para serem verdadeiramente livres, necessitam de um pastor que oriente seus passos, que ilumine sua mente, porque a liberdade humana é atada e só pode se realizar quando o homem escuta um chamado e lhe responde. Necessitamos de um pastor que nos chame. Mas quem será ele? Será, por acaso, outro homem? Não, porque só Deus pode se colocar à frente do homem. Por isso, o Senhor, depois de condenar os falsos pastores de Israel, diz: “Eu mesmo reunirei o resto de minhas ovelhas”.
Jesus é Deus conosco, Ele está diante de nós, é o único Pastor, o Bom Pastor que reúne as ovelhas desgarradas. Por isso, no Evangelho, Jesus se compadece das pessoas ao ver que elas andam desorientadas como ovelhas perdidas. Ele vê a miséria espiritual do povo, por isso, começa a lhes ensinar. E o milagre que fará, posteriormente – a multiplicação dos pães –, será o sinal de Seu imenso amor de Pastor.

Parece que, a cada dia, temos mais problemas e menos soluções. O que devemos fazer? Em que devemos crer? Em quem podemos confiar? Antes, tudo era mais simples, mais claro e definido, as verdades da fé e da religião pareciam imutáveis, mas, agora, tudo é mais complexo. Agora, tudo se move, tudo se questiona, tudo se coloca em dúvida; e isso produz incerteza e angústia, porque não estamos acostumados a viver sob a influência de tantas e tão contraditórias opiniões. Mas isso é muito perigoso para a verdadeira liberdade, porque o medo e a angústia facilmente nos levam à submissão incondicional a outros homens. E não há pior desorientação para o ser humano que a de ser ovelha de outro homem. Muitos países experimentaram isso, dolorosamente, por muito tempo.

Convém distinguir, claramente, entre a “liberdade de” e a “liberdade para”, porque há uma liberdade de pré-julgamentos, interesses egoístas, ideologias e falsos pastores. E outra liberdade para buscar a verdade, amar o próximo, para fazer justiça e seguir o Bom Pastor. A diferença entre a simples liberdade dos falsos pastores e a liberdade para seguir o Bom Pastor é o que chamamos de fé. 
A fé nos dá a verdadeira segurança em Deus e nos faz superar toda desorientação, toda dúvida e incerteza. Quando todas as verdades parecem questionáveis, quando não há quem encontre o caminho, quando a vida se converte em problema, o Bom Pastor nos chama e nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.

Peçamos ao Senhor, insistentemente, que nos regale mais pastores, porque “a colheita é grande, mas os operários são poucos" (cf. Lc 10,2).
Padre Nicolás Schwizer
Movimento Apostólico Shoenstatt

A IRA É UM MAL A SER VENCIDO

Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso!
”E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (Marcos 1, 27) .
A autoridade de Jesus sobre o mal é exercida em todo o Seu ministério no meio de nós. conhece a nossa natureza humana e sabe o quanto o mal entra em nós e age no meio de nós, destrói e corrói a nossa natureza humana. Por isso o ministério do Senhor Jesus é, antes de tudo, um ministério de combate às forças do mal, às forças do maligno.
Os demônios tremem, correm e sabem da autoridade de Jesus diante de um homem todo possesso, por essa razão, quando Cristo se aproxima deles, eles se prostram diante d’Ele e O questionam: ”O que tu queres de nós, Jesus de Nazareno? Nós já sabemos quem tu és, tu és o santo de Deus!”. Até os demônios sabem quem é Jesus! Até os demônios sabem o que Jesus pode fazer, até os demônios sabem do poder que Cristo tem para destruir a ação do maligno e a força do mal no meio de nós.
Quem precisa saber e conhecer a autoridade de Jesus somos nós! Porque quando nós sabemos e tomamos consciência daquilo que Cristo Jesus pode e é capaz de fazer, nós não mais nos submetemos ao poder do mal e permitimos que o Senhor destrua toda a ação do maligno que há em nossa vida.
Sim, quando nos colocamos sob a autoridade de Jesus, sob os cuidados d’Ele, Ele vem destruir a força do mal que age no meio de nós. Você sabe que as forças malignas são muitas: nas intenções, nos pensamentos, nos sentimentos. Às vezes a ira toma conta do coração de uma pessoa, e no “bom” sentido da palavra ou no mau sentido, a pessoa fica ”possessa”. A ira tira a pessoa de si; por causa dela [ira] muitas pessoas já cometeram tragédias, já tiraram a vida uma das outras, por causa da ira as pessoas cometem violência e muitas coisas maléficas. A ira é um mal a ser vencido!
Cada um de nós sabe o quanto a ira age em nós de forma maior ou menor, por isso precisamos que a força do bem, a graça benéfica do coração de Jesus, vá temperando o nosso coração e o nosso temperamento, e vá curando em nós as forças do mal, criadas em nosso interior pela ira.
Jesus, Nosso Mestre e Deus, Jesus Nosso Senhor, nós nos submetemos à Tua autoridade e te pedimos: ”Expulsa as forças da ira do nosso coração!”
Padre Roger Araújo

A SANTA MISSA É UM SACRÍFICIO IMPETRATÓRIO


Se já temos a segura promessa de alcançar tudo que pedimos a Deus em nome de Jesus Cristo (cfr. Jo 16, 23), muito maior deve ser a nossa confiança se oferecemos a Deus seu próprio Filho. Este Salvador que nos ama roga por nós sem cessar lá no céu (cfr. Rom 8, 31), mas, de modo todo especial, durante a Santa Missa, em que se sacrifica a seu Eterno Pai, pelas mãos do sacerdote, para nos alcançar suas graças. Se soubéssemos que todos os santos e a Santíssima Virgem estão rezando por nós, com que confiança não esperaríamos de Deus os maiores favores e graças. Está, porém, fora de dúvida que um só rogo de Jesus Cristo pode infinitamente mais que todas as suplicas dos santos.

No Antigo Testamento era permitido unicamente ao sumo sacerdote, e isso uma só vez no ano, entrar no santo dos santos; hoje, porém, todos os sacerdotes podem sacrificar todos os dias ao Eterno Pai o cordeiro divino, para alcançar de Deus graças para si e para todo o povo.

O sacerdote sobe ao altar para ser o intercessor de todos os pecadores. “Ele exerce o ofício de um medianeiro”, diz São Lourenço Justiniano (Sermo de Euchar.), “e por isso deve ser um intercessor para todos que pecam”. "Dessa maneira“, diz São João Crisóstomo, “está o Padre no altar, no meio, entre Deus e o homem; oferece a Deus as súplicas dos homens e alcança-lhes as graças de que precisam” (Hom. 5 in Jo.). Deus distribui as suas graças sempre que é rogado em nome de Jesus Cristo, mas as distribui com mais largueza durante a Santa Missa, atendendo às suplicas do sacerdote, diz São João Crisóstomo; pois essas súplicas são então acompanhadas e secundadas pela oração de Jesus Cristo, que é o sacerdote principal, visto que é ele mesmo que se oferece neste sacrifício para nos alcançar graças de seu Eterno Pai.

Segundo o Concílio de Trento (Sess. 22, c. 2), é especialmente durante a Santa Missa que o Senhor está sentado naquele trono de graças ao qual devemos nos chegar, diz o Apóstolo, para alcançarmos misericórdia e encontrarmos graças no momento oportuno (Heb 4, 16). Até os anjos esperam o tempo da Santa Missa, diz São João Crisóstomo (Hom 13. De incomp. Dei nat.), para pedirem com mais resultado por nós, acrescentando que dificilmente se alcançará aquilo que não se consegue durante a Santa Missa.

A Santíssima Virgem, depondo uma vez o Menino Jesus nos braços de Santa Francisca Farnese, disse-lhe: “Eis aqui o meu Filho; aprende a torná-lo favorável a ti, oferecendo-o muitas vezes a Deus. Dize, por isso, a Deus, quando vires presente no altar o divino Cordeiro: Ó Pai Eterno, ofereço-vos hoje todas as virtudes, todos os atos e todos os afetos de vosso mui amado Filho. Recebei-os por mim, e por seus merecimentos, que ele mos deu e, por isso, são meus, dai-me as graças que Jesus Cristo pedir por ruim. Ofereço-vos esses merecimentos para vos agradecer por todas as misericórdias que tendes usado comigo e para satisfazer por meus pecados. Pelos merecimentos de Jesus Cristo espero alcançar de vós todas as graças, o perdão, a perseverança, o céu, mas especialmente o mais precioso de todos os dons, o vosso puro e santo amor”.