quarta-feira, 4 de junho de 2014

LIDANDO COM AS CRISES


Todas as situações que vivemos têm no mínimo dois lados.
Um positivo e outro negativo. O que faz a diferença é a maneira como lidamos com essas situações.
Todo momento de crise, seja financeira, familiar ou pessoal é uma oportunidade, uma ocasião favorável para o aprendizado.
Crises representam momentos especiais para renovação, para se desfazer do velho que não funciona mais. E para que surja o novo.
Podemos olhar a situação como vítimas das circunstâncias, com um olhar pessimista…Ou entender que podemos agir e tirar o melhor proveito da situação.
A crise é a oportunidade que temos para refletir, repensar agir e reposicionar. Algumas pessoas só têm esse tipo de atitude em situações como essa, quando são arremessadas de uma zona de conforto para a zona de pânico.
A questão não é a crise e sim o que fazemos com ela.
Que aprendizado podemos tirar desses momentos.
Comparo crises com as dores das cólicas.
São dores cíclicas e fazem parte da vida.
A pior crise é sempre aquela que a gente está vivendo agora.
As que já passaram, bem ou mal, já foram superadas.
Ficar sentado, reclamando da vida, não vai mudar nada mesmo!
É preciso ter coragem de sacudir a poeira do conforto, encarar o pânico e começar a agir!
Mais cedo ou mais tarde seremos capazes de encontrar uma solução,
O importante é o agir, confiar, e ter serenidade, contar com os amigos, pessoas de confiança e saber que não estamos sozinhos....Deus esta conosco.
Padre Wagner Baia

ORAÇÃO ESPÍRITO SANTO


TER PIEDADE E NÃO FAZER CARA DE SANTO

Francisco explicou o real sentido desse dom que tem relação direta com a mansidão: “estar a serviço dos outros com mansidão”
catequese_dom da piedade
Nesta quarta-feira, 4, o Papa Francisco retomou sua catequese sobre os dons do Espírito Santo. Desta vez, ele falou sobre a piedade. Segundo ele, este é um dom que, muitas vezes, é incompreendido ou considerado de modo superficial.
Cerca de 40 mil fiéis lotaram a Praça São Pedro, esta manhã, para a Audiência Geral. Francisco logo esclareceu que o dom da piedade não se identifica com o sentimento de compaixão por alguém, mas indica a pertença a Deus e o elo profundo com Ele, um elo que dá sentido à vida.
 Não deve ser entendida como um dever ou uma imposição. Trata-se, em vez disso, de uma relação vivida com o coração: é a nossa amizade com Deus, doada a nós por Jesus, uma amizade que muda a nossa vida e nos enche de entusiasmo, de alegria.”
E se esse dom do Espírito Santo faz crescer na relação e na comunhão com Deus, ao mesmo tempo ajuda a dirigir esse amor também aos outros. Agindo dessa forma, o homem é movido por sentimentos de piedade, não de pietismo.
“Por que não digo pietismo? Porque algumas pessoas pensam que ter piedade é fechar os olhos e fazer cara de santo. Fazer de conta que é um santo. Mas este não é o dom da piedade. Em vez disso, é o que nos torna capazes de nos alegrarmos com quem se alegra, chorar com quem chora, estar próximo de quem está só ou angustiado, corrigir quem está no erro, consolar quem está aflito, acolher quem passa necessidade. Há uma relação muito estreita entre o dom da piedade e da mansidão que nos faz tranquilos, pacientes, em paz com Deus e a serviço com mansidão dos outros”.
Francisco concluiu a catequese evocando de Deus esse dom do Espírito Santo para que o homem possa vencer seu temor e suas incertezas e se tornar testemunha alegre de Deus e do Seu amor, adorando o Senhor e servindo ao próximo. “Que Ele dê a todos este dom da piedad

CRISTO

Cristo comigo,
Cristo em minha frente,
Cristo atrás de mim,
Cristo em mim,
Cristo abaixo de mim,
Cristo sobre mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo quando me deito,
Cristo quando me sento,
Cristo quando me levanto,
Cristo no coração de cada um que pensa em mim.
Cristo na boca de cada um que fala de mim,
Cristo em todo olho que me vê,
Cristo em todo ouvido que me ouve.

PAPA FRANCISCO FALA DOS 7 DONS DO ESPÍRITO SANTO

Nas Catequeses de quarta-feira o Papa Francisco tem falado dos sete dons infusos do Espírito Santo, que a Igreja sempre ensinou com base em Isaías 11, 2. O Catecismo da Igreja diz que: “Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que os recebem” (n.1831). Tornam os fiéis dóceis para obedecerem prontamente às inspirações divinas. São Paulo lembra que “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... Filhos e, portanto herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Rm 8,14.17).

. Papa Francisco inicia ciclo de catequeses sobre os dons do Espírito Santo

Desde o nosso Batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis morais. Eles são indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida cotidiana, e não apenas para as grandes obras. O dom da Ciência faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só Nele pode descansar, como disse S. Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o homem.

.: Palavras do Papa – Dom da Ciência

dom do Entendimento ou Inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e entende-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus.

Um irmão leigo franciscano disse certa vez a S. Boaventura († 1274), o Doutor Seráfico: “Felizes vós, homens doutos, que podeis amar a Deus muito mais do que nós, os ignorantes!” Respondeu-lhe Boaventura: “Não é a doutrina alcançada nos livros que mede o amor; uma pobre velha ignorante pode amar a Deus mais do que um grande teólogo se estiver unida a Deus.” Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de Deus mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância de Deus.

.: Palavras do Papa – Dom do Entendimento

dom da Sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor. “O dom da sabedoria faz-nos ver com os olhos do Bem-amado”, dizia um grande místico. Isto não quer dizer que devemos menosprezar o estudo, pois, se Deus nos deu a inteligência, foi para que a apliquemos à verdade, que é Ele mesmo. Os teólogos afirmam que veremos a Deus face-a-face por toda a eternidade na proporção do amor com que O tivermos amado nesta vida.

.: Palavras do Papa – Dom da Sabedoria

dom do Conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso às vezes exige coragem. Pelo dom do Conselho o Espírito Santo inspira a maneira correta de agir no momento oportuno. “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora...” (Ecl 3, 1-8); fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizem sim ou dizer não.

.: Palavras do Papa – Dom do Conselho

dom da Piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento.  S. Inácio de Loiola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão inabalável confiança em Deus Pai, como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.

.: Palavras do Papa - Dom da Piedade

dom da Fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá forças além das naturais. Esta força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis. Foi o que levou S. Francisco de Assis a dizer: “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.

.: Palavra do Papa – Dom da Fortaleza

dom do Temor de Deus nos leva a ama-Lo tão profundamente que tenhamos receio de ofende-lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário, ou o temor do castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer Não à tentação. O dom do temor de Deus está ligada à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria; impede a presunção e a vã glória, e assim nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Se liga também à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.

O jovem S. Luís de Gonzaga derramou muitas lágrimas certa vez quando teve que confessar suas faltas leves

É ERRADO COMUNGAR NA BOCA E DE JOELHOS?

A norma tradicional para receber o Corpo de Nosso Senhor, mantida como a única forma lícita por muito séculos, é que se receba diretamente na boca e estando de joelhos, como sinal de reverência e adoração.

Após o Concílio Vaticano II, Roma permitiu, devido ao pedido de algumas conferências episcopais, que em alguns locais os fiéis que desejassem pudessem receber o Corpo de Nosso Senhor na mão. Por outro lado, os documentos oficiais da Santa Igreja recomendaram que o costume de comungar na boca fosse conservado, e proíbem expressamente que os sacerdotes e demais ministros neguem o Corpo de Nosso Senhor diretamente na boca a quem deseja receber desta forma.

A instrução Memoriale Domini, publicada pela Sagrada Congregação para o Culto Divino em 1969, afirma que, se na antigüidade, em algum local foi comum a prática dos fiéis receberem o Corpo de Nosso Senhor na mão, houve nas normas litúrgicas um amadurecimento neste sentido para que se passasse a receber o Corpo de Nosso Senhor diretamente na boca. Diz o documento: “Com o passar do tempo, quando a verdade e a eficácia do mistério eucarístico, assim como a presença de Cristo nele, foram perscrutadas com mais profundidade, o sentido da reverência devida a este Santíssimo Sacramento e da humildade com a qual ele deve ser recebido exigiram que fosse introduzido o costume que seja o ministro mesmo que deponha sobre a língua do comungante uma parcela do pão consagrado.”

Mas quais são as vantagens que há em receber o Corpo de Nosso Senhor diretamente na boca? O mesmo documento fala de duas: a maior reverência à Sua Presença Real e a maior segurança para que não se percam os fragmentos do Seu Corpo. Assim ele afirma: “Essa maneira de distribuir a santa comunhão deve ser conservada, não somente porque ela tem atrás de si uma tradição multissecular, mas sobretudo porque ela exprime a reverência dos fiéis para com a Eucaristia. Esse modo de fazê-lo não fere em nada a dignidade da pessoa daqueles que se aproximam desse sacramento tão elevado, e é apropriado à preparação requerida para receber o Corpo do Senhor da maneira mais frutuosa possível. Essa reverência exprime bem a comunhão, não “de um pão e de uma bebida ordinários” (São Justino), mas do Corpo e do Sangue do Senhor, em virtude da qual “o povo de Deus participa dos bens do sacrifício pascal, reatualiza a nova aliança selada uma vez por todas por Deus com os homens no Sangue de Cristo, e na fé e na esperança prefigura e antecipa o banquete escatológico no Reino do Pai” (Sagr. Congr.. dos Ritos, Instrução Eucharisticum Mysterium, n.3) Por fim, assegura-se mais eficazmente que a santa comunhão seja administrada com a reverência, o decoro e a dignidade que lhe são devidos de sorte que seja afastado todo o perigo de profanação das espécies eucarísticas, nas quais, “de uma maneira única, Cristo total e todo inteiro, Deus e homem, se encontra presente substancialmente e de um modo permanente” (Sagr. Congr. dos Ritos, Instrução Eucharisticum Mysterium, n. 9); e para que se conserve com diligência todo o cuidado constantemente recomendado pela Igreja no que concerne aos fragmentos do pão consagrado.”

As normas litúrgicas são bem claras em afirmar que “os fiéis jamais serão obrigados a adotar a prática da comunhão na mão.” (Notificação da Sagrada Congregação para o Culto Divino, de Abril de 1985). Aqueles que comungam na mão precisam atentar, ainda, para que não se percam pequenos fragmentos da Hóstia Consagrada, nos quais também Nosso Senhor esta presente por inteiro – isto seria, de fato, uma profanação. Também se permitiu, em alguns locais, que se receba o Corpo de Nosso Senhor estando em pé. Mas da mesma forma que a Sagrada Comunhão na mão, isto se permitiu como uma concessão à regra tradicional, afirmando-se que os que desejarem receber o Corpo de Nosso Senhor ajoelhados, em sinal de adoração, são livres para fazê-lo. É o que afirma a Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos:

“A recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um dos direitos básicos dos fiéis cristãos. (…) Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a Sagrada Comunhão, ela o fez com a condição de que os comungantes desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia. (…) A prática de ajoelhar-se para receber a Santa Comunhão tem em seu favor uma antiga tradição secular, e é um sinal particularmente expressivo de adoração, completamente apropriado, levando em conta a verdadeira, real e significativa presença de Nosso Senhor Jesus Cristo debaixo das espécies consagradas. (….) Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral.” (Protocolo no 1322/02/L) Tal intervenção foi reiterada em 2003.

Também a instrução Redemptionis Sacramentum, instrução publicada pela mesma congregação em 2004, determina (n. 91): “Qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.”

AS PROFECIAS DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso e sua mensagem para o nosso tempo
As profecias feitas por Nossa Senhora do Bom Sucesso, no século XVI, a respeito do nosso tempo, permaneceram esquecidas durante muito tempo, conforme ela mesma profetizou. A Virgem Maria apareceu à serva de Deus Madre Mariana de Jesus Torres, religiosa espanhola pouco conhecida, pela primeira vez, no dia 2 de fevereiro de 1594, em Quito, no Equador.
Apesar de desconhecida do grande público, a religiosa, que tem seu corpo incorrupto até hoje, viveu de forma extraordinária a sua vocação. A Madre Mariana, que teve uma vida mística e escondida, Nossa Senhora revelou acontecimentos que abalariam as estruturas da Igreja e da sociedade a partir do século XIX.
A Santíssima Virgem previu a desvalorização do sacramento do matrimônio e a corrupção da família: “Quanto ao sacramento do matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra”. Leis iníquas serão impostas, com o objetivo de extinguir esse sacramento, facilitando a todos viver mal o matrimônio, propagando-se a geração de filhos malnascidos, sem a bênção da Igreja. O espírito cristão decairá rapidamente. A luz preciosa da fé se apagará até chegar a uma quase total e geral corrupção de costumes. “Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas”. O espírito do mundo estará nos ambientes domésticos, as crianças se perderão e “o demônio se gloriará de alimentar com o requintado manjar do coração dos meninos”. Nesses tempos infelizes, não se encontrará mais a inocência infantil. “Desta forma, se perderão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade”.
Nossa Senhora do Bom Sucesso também profetizou a desvalorização e a perseguição dos sacerdotes: “O sagrado sacramento da ordem sacerdotal será ridicularizado, oprimido e desprezado, porque, neste sacramento, se oprime e conspurca (macula) a Igreja de Deus e a Deus mesmo, representado em Seus sacerdotes. O demônio procurará perseguir os ministros do Senhor de todos os modos e trabalhará com cruel e sutil astúcia para desviá-los do espírito de sua vocação, corrompendo a muitos deles”. Estes escandalizarão o povo cristão, farão recair sobre todos os sacerdotes o ódio dos maus cristãos e dos inimigos da Igreja Católica Apostólica Romana. Com este aparente triunfo de satanás, atrairão sofrimentos enormes aos bons pastores da Igreja e à excelente maioria de bons sacerdotes e ao Pastor Supremo e Vigário de Cristo na terra. O Santo Padre derramará secretas e amargas lágrimas na presença de Deus, pedindo luz, santidade e perfeição para todo o clero.
A Virgem Maria profetizou, para o nosso século, o descuido e o esquecimento do sacramento da unção dos enfermos: “Muitas pessoas morrerão sem recebê-lo — seja por descuido das famílias, seja por um mal entendido afeto para com seus enfermos, outros também por irem contra o espírito da Igreja Católica, impelidos pelo maldito demônio —, privando as almas de inumeráveis graças, consolos e força, para darem o grande salto do tempo à eternidade”.
A Mãe da Igreja também previu a propagação de várias heresias e que, “com o domínio delas, apagar-se-á nas almas a luz preciosa da fé, pela quase total corrupção dos costumes. Nesse período, haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas”. Nesses tempos infelizes, o luxo desenfreado conquistará inúmeras almas frívolas e as perderá. “Quase não se encontrará inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e, nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar”. Nesses dias, a atmosfera estará saturada do espírito de impureza, que como um mar imundo correrá pelas ruas, praças e lugares públicos com uma liberdade assombrosa. “Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá longe. Refugiando-se nos claustros, encontrará terreno adequado para crescer, desenvolver-se e viver sendo seu aroma o encanto de meu Filho Santíssimo e o para-raios da ira divina. Sem a virgindade seria preciso, para purificar essas terras, que chovesse fogo do céu”.
A Virgem Maria previu que, no nosso século, a falta de interesse dos ricos e a indiferença do povo de Deus serão causa de grande mal. Por desleixo e negligência, as pessoas detentoras de grandes riquezas assistirão com indiferença a opressão da Igreja, a virtude perseguida, a maldade triunfante, sem empregar santamente as riquezas na destruição do mal e na restauração da fé. A indiferença do povo fará com que se apague, gradualmente, o nome de Deus em seus corações, “aderindo ao espírito do mal, entregando-se, livremente, aos vícios e paixões”.
Em meio às dificuldades desses tempos difíceis, profetizados para a Igreja e para o mundo, Nossa Senhora fala da importância das comunidades religiosas: “Restarão as comunidades religiosas para sustentar a Igreja e trabalhar com valoroso e desinteressado empenho na salvação das almas, porque, nesse período, a observância da regra resplandecerá nas comunidades, haverá santos ministros do altar, almas ocultas e belas, nas quais meu Filho Santíssimo e eu nos deleitaremos, considerando as excelentes flores e frutos da santidade heroica”. Contra eles, a impiedade fará dura guerra, cumulando-os de difamações, calúnias e vexações para impedir-lhes o cumprimento do seu ministério. Mas esses santos ministros, como firmíssimas colunas, permanecerão inabaláveis. Eles enfrentarão a tudo com “espírito de humildade e sacrifício com que serão revestidos em virtude dos méritos infinitos de meu Filho Santíssimo, que os ama como as fibras mais delicadas de Seu santíssimo e terníssimo coração”.
Essas profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso retratam o estado das coisas, a heresia, a impiedade e a impureza presentes em nosso tempo. Mas, além dessas e outras revelações, a Virgem Maria prometeu o seu socorro e a sua proteção para aquelas pessoas que propagassem a devoção a ela com o título de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Por isso, propaguemos essa devoção, que ficou durante muito tempo esquecida, mas que, em nosso tempo, se torna mais conhecida e a sua mensagem muito atual.
Confiemos a Nossa Senhora do Bom Sucesso as nossas orações pelas famílias, especialmente pelas crianças, pelos sacerdotes, religiosos e religiosas, pelos governantes, pelas pessoas detentoras de poder. Para que haja o triunfo do seu Imaculado Coração, também profetizado por ela, precisamos nos unir a Virgem Mãe de Deus com nossas orações, jejuns, penitências, reparações, como ela nos pediu em suas aparições.
Nossa Senhora do Bom Sucesso, rogai por nós!

Natalino Ueda

BUSQUEMOS MOMENTOS PARA ESTAR COM JESUS


Jesus voltou-se para trás e, vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: ‘Que procurais?’” (Jo 1,38).
Hoje, pare um momento e pergunte-se: “Quem estou buscando?”. Diante das muitas atividades para realizar durante todo o dia e com tantas informações e trabalhos para fazer, acabamos nos afastando do essencial, que é Jesus, e não escutamos a voz d’Ele.
Procuremos momentos para estar com o Senhor como os primeiros discípulos que O ouviram e deixaram tudo para segui-Lo. Também nós precisamos estar na casa de Deus. Como um amigo querido, que visitamos muitas vezes, assim também devemos permanecer com Ele nos momentos do nosso dia.
“Ó Deus, tu és o meu Deus, e desde a aurora eu te procuro. De ti tem sede a minha alma, anela por ti minha carne, como terra deserta, seca, sem água. Assim no santuário te busquei, para contemplar teu poder e tua glória” (Salmo 63, 2-3).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

ADESTRADOS PELA PROVAÇÃO

Assim como Jesus sofreu perseguições, também aqueles que O seguem as sofrerão. Ele próprio disse: "O discípulo não está acima do seu mestre..." (Mt 10,24a). O discípulo acabará vivendo aquilo que o mestre viveu. Se trataram assim Jesus, o que não farão conosco? Ele deixa bem claro: "Se alguém quer vir em meu seguimento, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mc 8,34b).

Aí está nosso adestramento. O Senhor não tem receio de nos fazer passar pela provação. Ele sabe que precisamos ser provados. É a única maneira de criarmos têmpera e nos tornarmos os valentes guerreiros de que Ele precisa. 

Não estranhe: seus combatentes passam por muitas tribulações. Eles são testados no fogo da provação. Não é possível ser cristão e não ser perseguido. Quem não passa, como Jesus, por perseguições, controvérsias e tribulações de todo tipo é porque não vive um autêntico Cristianismo. Jesus nos mostra isso como bem-aventuranças: "Felizes sois vós quando vos insultam, vos perseguem e, mentindo, dizem contra vós toda a espécie de mal por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque grande é a vossa recompensa nos céus: foi assim, com efeito, que perseguiram os profetas que vos precederam" (Mt 5, 11-12a)
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

BENDITO SEJA DEUS

Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!

— Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!

EM DEUS ESTÁ MINHA ESPERANÇA