sábado, 14 de dezembro de 2013


SÃO JOÃO DA CRUZ

O santo deste dia é conhecido como “doutor místico”: São João da Cruz. Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, João e Luís, sendo que este último morreu quando ainda era criança. Como João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos, a mãe o enviou para o Colégio da Doutrina. Em 1551, os padres jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, esse grande santo estudou Ciências Humanas.
Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita, na qual pediu o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo-os como enfermeiro. Ocasião em que passou a ser chamado de João de Santa Maria. Devido ao talento e à virtude, rapidamente foi destinado para o colégio de Santo André, pertencente à Ordem, em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Ali estudou Artes e Teologia. Foi nesse colégio nomeado de “prefeito dos estudantes”, o que indica o seu bom aproveitamento e a estima que os demais tinham por ele. Em 1567 foi ordenado sacerdote.
Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir ingressar na Ordem dos Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D’Ávila, a qual havia recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu fugir. Dessa forma, o santo espanhol transformou, em Deus e por Deus, todas as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens.
Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens sob todos os aspectos.
São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.
São João da Cruz, rogai por nós!

PELA FÉ EXPERIMENTAMOS A ETERNIDADE

Qual é a sua meta para hoje? O que você tem feito para alcançá-la? O que o tem impedido de ir em direção a ela? A passagem de hoje vem nos falar das escolhas definitivas que precisamos fazer para alcançar um bem que supera tudo o que existe, que tudo transforma.

Hoje, Paulo nos fala sobre o conhecimento que temos de Jesus Cristo. Ele não se refere ao que sabemos sobre a vida de Cristo, sobre aquilo que diz a Bíblia, mas à experiência que fazemos com Ele em nossa vida.

Muitos estudiosos conhecem os dados históricos sobre os acontecimentos bíblicos, mas não são necessariamente cristãos, pois não experimentam Cristo em sua vida. É pela fé que conhecemos e experimentamos as graças de Deus. O apóstolo afirma: “E isso, não mais mediante uma justiça minha, vinda da Lei, mas uma justiça que vem por intermédio da fé em Cristo e se apoia nela”.

Pela fé que depositamos em Cristo, estabelecemos nossa meta para alcançar a ressurreição. Nada mais é tão precioso quanto viver por Ele. “Por causa d'Ele perdi tudo, e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo, e estar com Ele. [...] Lanço-me em direção à meta, em vista do prêmio do alto, que Deus nos chama a receber em Jesus Cristo.”

Quando tomamos a vida eterna como uma meta e fortalecemos nossa fé em Cristo, nosso passado não nos perturba mais e começamos a definir nosso futuro sem ter que nos preocupar com ele.

Ao vivermos, a cada dia, com fé em Deus, todo medo se dispersa e toda dúvida é esclarecida. “E se, em alguma coisa vocês pensam de maneira diferente, Deus os esclarecerá.”

Quando temos fé em Deus, nada nos é impossível de alcançar. O medo de nos desligar daquilo que nos impede de viver a santidade vai embora.

Não podemos comprometer nossa vida de santidade por causa dos valores que nos diminuem. Quando estabelecemos por meta alcançar a ressurreição, nada mais é capaz de nos satisfazer, a não ser aquilo que nos torna repletos de Deus. Viver a fé e experimentar Cristo em nossa vida é transformar nosso coração e deixar-nos guiar pelo Espírito Santo. Pela fé nosso semblante e nossas atitudes se modificam.

Viva a sua fé neste dia. Prepare seu futuro com aquilo que você vivenciar hoje. Ame, perdoe e peça perdão, trate a todos com gentileza e doçura. Abrace, reconcilie-se com os outros e consigo mesmo. Deixe que a fé em Cristo o transforme.

Não coloque no passado a culpa pelo seu presente. Mude suas atitudes. Renove-se. Faça, deste dia, uma experiência de vida eterna, de um dia que nunca chegará ao fim. Somente vivendo a graça de Deus, no dia de hoje, é que poderemos experimentar aquilo que nos está reservado.

Viva a sua fé, ouça o seu coração. Fé é prosseguir decididamente. Dê o próximo passo de fé em direção à meta da ressurreição. Viva o hoje e vá em frente.


Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

TODOS SÃO CHAMADOS A MISSÃO

Não podemos achar que, pelo fato de termos cometido muitos pecados e vivido uma vida errada, iremos fracassar em nossa missão. Deus precisa de pessoas que se decidiram radicalmente por Ele, embora sejam fracas, imperfeitas, com defeitos e falhas. Pessoas que mediante sua mudança, sua conversão possam arrastar outras. Pois, até as suas fraquezas mostram as outras pessoas que elas tambem tem chances. Deus está no chamando: “Vem falar por mim!” Precisamos responder a esse apelo.
Deus tambem quer discípulos médicos,pedreiros, engenjeiros, comerciantes, lavradores, fazendeiros... em todos os meios e setores.

Aceite do fundo do coração o seu chamado, diga para o Senhor que você não é digno mas aceita ser um discipulo, um apóstolo no seu trabalho, em sua profissão, no meio onde você vive.
Você precisa assumir a escolha de Deus, porque antes mesmo do seu nascimento, Deus já o havia consagrado: “ Antes de modelar-te no seio de tua mãe, antes de saíres do seu ventre, eu te conhecia; eu te consagrei” (Jr 1,5)

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O CARISMA DE DEUS ESTÁ EM VOCE

Em Medjugorje, durante uma de suas aparições, Nossa Senhora disse: "O povo vem e pede muitas graças, mas não pede o mais importante: o Espírito Santo. Com Ele, vocês têm tudo!".

Precisamos pedir o derramamento do Espírito Santo. Só é possível evangelizar ou realizar, com eficiência, qualquer trabalho na Igreja com a ajuda do Espírito Santo e do poder de Deus.Essa é também a nossa vocação.

Não tenha dúvidas sobre a Palavra de Deus. "Por isso, quero exortar-te a reavivar o carisma que Deus te concedeu". Sim, Igreja! O carisma de Deus está em você, mas é preciso que ele seja reavivado! 

Entre o dom menor, que é o de línguas, e o maior, que é o dom do amor, o Senhor tem uma gama de dons, de carismas para a Sua Igreja. Ela está precisando disso e essa é a contribuição que devemos lhe dar.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ABANDONE-SE NOS BRAÇOS DA MÃE CELESTE.

Abandone-se nos braços da Mãe Celeste. Ela se encarregará de cuidar da sua alma" (São Pio de Pietrelcina) 

Lembre-se: você tem Mãe! Quem sempre conta com o auxílio de Maria caminha mais feliz nesta vida. Hoje, Nossa Senhora quer trazer o coração aflito de cada filho para bem pertinho do seu Imaculado Coração de Mãe. Deixe que Maria pegue você e o refugie em seu colo materno. Não tenha medo deste abraço que consola, não se distancie deste sorriso que alivia a dor humana, não ignore este amoroso olhar que é capaz de encher a alma de esperança. Como filhos que confiam no socorro de sua Mãe, podemos viver este dia na alegria e na certeza de que o Céu se movimenta a nosso favor. Quando a tristeza invadir seu coração, não se esqueça de que você tem Mãe. Peça a ela, em cada conta do Santo Rosário, que rogue pela sua família e pelas suas intenções. Assim, meu irmão, sua angústia interior dará lugar a uma verdadeira paz. Faça esta maravilhosa experiência: reze o Santo Terço! Que Maria traga as bênçãos necessárias para o seu dia 

ABRI AS PORTAS DO CORAÇÃO AO REDENTOR

As pessoas esperam a semana toda pela sexta-feira, o ano todo pelo verão (férias) e a vida toda pela felicidade… Faça diferente: transforme os seus dias em sextas-feiras, aproveite as quatro estações do ano e não espere a vida passar para ser feliz!.

A felicidade só poderá estabelecer sua morada em nossa história se, antes, limparmos e prepararmos – por intermédio da cura afetiva e emocional – a casa do nosso coração, do nosso ser, para que ela entre e aí finque suas raízes.
A cura e a restauração emocional são realidades importantíssimas para que possamos experienciar uma real felicidade.
Travessia e passos necessários a ela: Creio que só caminha bem, para frente, aquele(a) que consegue bem resolver o que ficou para trás. E isso, de maneira singular, em seu interior. Este é um princípio básico, nada vai para frente se está amarrado a realidades que o puxam para trás, e ninguém poderá crescer para frente e, consequentemente, para o Alto, se viver constantemente refém de pessoas, de sentimentos, decepções e feridas que o aprisionam ao passado.
Quem não buscar curar seus afetos e emoções se sentirá constantemente incompleto e infeliz, ainda que alcance muitos de seus ideais, pois suas inúmeras feridas o tornarão míope para enxergar a vida e as suas verdadeiras belezas.
Necessário é entrar nessa travessia da cura afetiva e emocional, dando um passo de cada vez, pois cada capítulo revelará um passo, e prosseguir, com perseverança, até o fim desse caminho.
Abrir as gavetas da vida afetiva e emocional: Para que nos tornemos pessoas emocionalmente equilibradas, maduras, e consequentemente felizes, será necessário “abrirmos as gavetas” de nossos afetos e emoções para aí curar e restaurar aquilo que estiver doente e desordenado. Saliento que tal realidade só nos será possível a partir da experiência do amor, em especial, o amor de Deus agindo em nós.
Transformação dos afetos: Os afetos endurecidos pelo inverno de dores e decepções poderão sempre ser transmutados em primaveras de superação e novidade, basta termos coragem para trabalhar neles e construir com eles um verdadeiro diálogo, escutando-os e aprendendo com eles.
Carências: As carências são o vazio que ficou no coração por não termos recebido o necessário amor afetivo no decurso da vida. São um vazio, uma falta de amor, uma verdadeira fome, uma fome de amor.
É preciso abrir as portas do coração para que Deus cure essas carências em nós e nos liberte do terrível domínio delas.
Rejeição: Bento VI disse que cada ser humano é o fruto de um pensamento de Deus, que cada um de nós é querido, é amado e é necessário. É preciso permitir-se curar de toda rejeição, abrindo-se à experiência do amor, para que esse sentimento nos restaure e preencha todas as nossas ausências.
Frustrações: A frustração faz parte de nossa humana história e, diga-se de passagem, que o problema não é tanto se frustrar ou não, mas sim a maneira como lidamos e dialogamos com as frustrações que se equacionam em nossa história. Existem frustrações que são momentâneas e que servem para nos aperfeiçoar e ensinar, como, por exemplo, a frustração de não passar em um concurso ou vestibular, de ficar desempregado, de não ser o campeão em um determinado esporte, de não atingir uma meta profissional, etc. Todavia, existem frustrações mais complexas, que não são momentâneas e que nos acompanharão ao longo da vida. A frustração, por exemplo, de ter perdido alguém que se amava, de não ter um pai ou mãe, de ter sido traído ou abandonado, de portar uma grave enfermidade, de não ter realizado um sonho ou ideal, de ter “se atrasado” no relógio da vida e perdido maravilhosas oportunidades, de perder algo que não pode mais voltar, entre outros. Com tais frustrações precisaremos aprender a conviver e dialogar.
Superar o sentimento de inferioridade: Uma pesquisa veiculada por uma importante revista brasileira em 9.04.2006 apresentou, de forma precisamente pragmática, a terrível dinâmica inerente ao cáustico processo de comparação. Leia com cuidado e atenção:
O processo de comparação com as outras pessoas mina a felicidade. A dificuldade é que até uma experiência boa pode perder valor, dependendo do contexto, em virtude de um processo de comparação. Estudos mostram que uma pessoa que ganha um aumento de R$ 500,00 para R$ 1.000,00 pode se sentir extremamente infeliz se descobrir que seus companheiros tiveram os salários aumentados para R$ 1.500,00. Segundo o economista inglês Richard Layard, da London School of Economics, mesmo diante do fato de seu salário ter dobrado, a pessoa em questão sentirá uma aguda infelicidade (tristeza) ocasionada pelo processo de comparar-se com os demais colegas. Enfim, o processo de comparação com os outros mina a felicidade humana. 
Alguém que vive um complexo de inferioridade e, que por isso se torna refém da comparação, se matriculará na “escola da infelicidade” e poderá desenvolver algumas complexas atitudes más e autoritárias. Isso porque acabará impulsionado pelo desejo de ofuscar e diminuir os outros, tornando-os inferiores, para assim não mais sentir o enorme peso da inferioridade que habita e perturba seu coração.
Transformando as derrotas em sucesso: “A fé não é a luz que dissipa todas as nossas trevas, mas a lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isso basta para o caminho. Ao ser humano que sofre Deus não dá um raciocínio que explique tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma duma presença que o acompanha, duma história de bem que se une a cada história de sofrimento para nela abrir uma brecha de luz [...]” (Lumen Fidei, 57). 
Será sempre possível transformar os efeitos de nossa tristeza, construindo sucessos a partir de nossas desventuras e derrotas. Tudo dependerá da maneira como lidamos com a dor e da escolha que faremos diante do mistério do sofrer. Poderemos transformar nossas dores em luz, chorando e brilhando como as velas e aprendendo a amadurecer e produzir esperança a partir da dor, ou poderemos nos tornar pessoas egoístas e revoltadas, que reagem infantilmente ao sofrimento, acreditando que as dores do mundo doem apenas em nosso coração.
Dentre as pesadas cargas afetivo-emocionais que esmagam os seres humanos de hoje, o sentimento de culpa figura como realidade constantemente presente, e que tem desajustado a saúde emocional de muitíssimas pessoas.
A culpa faz o ser humano se sentir indigno e mau, obrigando-o a carregar um forte sentimento de remorso e de autocensura. Tal sentimento, muitas vezes, é o resultado de raiva acumulada, não expressa de forma saudável, a qual, em um determinado momento, acaba se voltando contra o próprio coração. Essa realidade corrói a alma lançando um grande peso sobre os ombros, visto que impede o coração de descobrir e saborear suas virtudes e belezas. Faz-se necessário, definitivamente, com ela romper!
Romper medos, curar complexos: O medo é uma realidade que, infelizmente, tem “apequenado” inúmeros corações em nosso tempo. Quantas não são as pessoas que se tornaram incapazes de conquistar vitórias e progressos em suas vidas, e isso em virtude de seus muitos receios e temores?
Sentir medo, obviamente, é realidade comum e natural na vida de qualquer ser humano. Contudo, existe uma espécie de medo que é profundamente nociva, visto que paralisa o coração e o torna, mesmo diante de suas inúmeras potencialidades, pequeno e “rasteiro” demais.
É preciso declarar guerra ao medo, não permitindo que ele nos subjugue e escravize!
“Pergunto-me: o que significa o inferno? Respondo: a incapacidade de amar ” (Fiodor Dostoievski).
A cura dos afetos e emoções: Para um autêntico processo de cura faz-se necessário, inicialmente, identificar as próprias feridas e ausências para, em um segundo momento, abrir-se inteiramente à experiência do amor. Abrir-se ao amor de Deus, que é infinito e incondicional e nos acolhe como somos e nos abarca em nossas afetivas necessidades e, por consequência disso, abrir-se à experiência do amor humano.
Para sermos curados em nossos afetos e emoções nos será necessário superar nossos receios e decepções, os quais nos “travam” no exercício do amor. Para libertar, o amor, precisa ser experienciado do jeito certo, precisamos vivê-lo sem medo, mas de maneira saudável, sem aprisionar e sem sermos aprisonados. 
“A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados” (Victor Hugo).
Romper com a dependência afetiva: Na base desta espécie de transtorno, a dependência afetiva, estão sempre presentes complexas e profundas formas de carência afetiva: uma verdadeira “desnutrição emocional”, que encontra sua origem na própria história de vida daquele(a) que sofre a dependência. Pais ausentes, negligentes, excessivamente rígidos, ou superprotetores, estão geralmente presentes na história de quem porta essa ambígua fragilidade.
Raízes da dependência: Todos nós, desde muito cedo, aprendemos que dependemos de nossos pais (ou daqueles assumiram essa função), para que tenhamos atendidas nossas necessidades básicas: materiais e afetivas. Com o passar do tempo e, se nutrirmos um correto desenvolvimento de nossa autoconfiança  e autoestima, essa dependência vai diminuindo até se diluir totalmente.
A maioria dos processos de dominação acontecem no seio da própria família. Ninguém poderá ser humanamente feliz e realizado se não for afetivamente livre. Sem conquistar a interior autonomia para construir a própria história, com escolhas próprias e conscientes, o coração se encontrará perenemente doente e, consequentemente, não conseguirá fazer as pazes com a vitória.
Testemunho de Carlos Marques de Medeiros (São Paulo-SP): Superação de uma história trágica e de muito desamor, ele viveu a travessia da cura afetiva e emocional e transformou suas derrotas em sucesso, a partir de um forte encontro com o amor de Deus, que transformou e ressignificou a sua história.
“Deus colocou em nosso coração uma ânsia tão infinita de felicidade, que só Ele a consegue satisfazer [...]” (YOUCAT , 2013. n. 281)
Padre Ariano Zandoná

A VITÓRIA SOB TODO JULGO

Cada um de nós temos uma vitória única, a grande vitória de Deus, a nossa conversão!
Uma pergunta que me fazia, preparando-me para essa pregação: “Senhor, o que falar?” Então o Espírito Santo me recordou uma passagem e meu interior vibrou. Deus então falou: “Recorde o meu povo dessa passagem, que se passa em Cafarnaum”.
O Senhor escolheu aquela cidade por uma razão, Ele sabia que fazendo algo ali, chegaria até nós hoje! Assim como Jesus escolheu Cafarnaum para realizar aquela passagem, Ele também escolheu esse local (Centro de Evangelização na Canção Nova) para manifestar a sua glória. E você se tornará uma boa nova.
“Realiza o milagre em mim Jesus!” Sem você perceber, o milagre já começou a acontecer, muitas vezes nós não percebemos, mas Deus já está agindo
Como sabemos, Jesus morava na casa de Pedro, em Cafarnaum. Irmãos, é este o lugar. Veja, estamos na casa de Jesus, estamos na casa com Ele. Ele os instruía, e é o que está acontecendo aqui pela pregação, pela proclamação da Palavra, pela homilia. Você sai daqui mais instruído.
Os amigos pegaram o paralítico e tentaram de qualquer jeito levá-lo até Jesus. E aqui, entre vocês sei que isso aconteceu também. Muitos aqui vieram por imposição, por chantagem, tentaram te trazer de qualquer maneira. Ou você trouxe alguém até aqui, ou você foi trazido aqui por alguém.
Eu não posso supor! Eu preciso afirmar que esta palavra está acontecendo aqui agora.
Ao ver aquela cena, Jesus se encheu de compaixão. Ele se levantou e foi ao encontro daquele homem, e Ele está indo ao seu encontro agora, Ele está olhando para os seus olhos. Faça silêncio para escutar o que Ele está dizendo agora: “Desde as dificuldades que você teve para chegar até aqui, os teus pecados estão perdoados!”
É claro que na nossa doutrina, nos dogmas da Igreja você precisa do sacramento, da confissão, mas Jesus está dizendo isso, porque nós chegamos aqui cansados, carregados dos nossos pecados e Ele nos alivia.
Ele olha para você e diz: “Eu estou aliviando a sua carga. Os teus pecados te são perdoados”.
Mas, algumas pessoas ficaram incomodadas com esta frase. (Os fariseus). Algumas pessoas não querem que você se sinta aliviado dos seus pecados. Existem pessoas que querem que você permaneça sobre esse julgo, assim, você oferece menos perigo a elas. Mas Jesus quer te livrar de tudo isso. Ele quer que você se sinta, perdoado!
Repita: “Senhor, eu quero me sentir amado, eu quero me sentir querido, não posso sair deste lugar Senhor sem experimentar este amor! Eu te amo Jesus!”
Ele quer trazer você de volta! E nada e ninguém pode nos separar do amor de Deus! A primeira coisa que Ele quer fazer por você é te aliviar dos teus pecados. Deixa os teus pecados aqui!
Na sua opinião o que é mais difícil, mais complexo dizer, os teus pecados te são perdoados ou pega tua cama levanta e anda?
Jesus criou esta expectativa no coração daquelas pessoas, e cria em nós agora também. Porque o que queremos é a segunda opção, e Ele quer fazer as duas coisas. Cura física e cura interior. Talvez Ele já esteja fazendo e nós não percebemos porque ainda não experimentamos sentir o amor que Ele quer que experimentemos.
A intimidade na oração, que Deus quer que você experimente, é a graça de fechar os olhos e vê-lo na sua frente, a graça de estar sozinho e se sentir a sós com Ele, a graça de chorar quando reza, a graça de sorrir com a palavra de Deus. A graça de enfrentar qualquer barreira para chegar num lugar como este, a graça de estar aqui com a sensação de que o tempo parou.
E é aqui que a glória se manifesta!
E Jesus disse: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados – disse ao paralítico – eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa!”
Eu não sei você, mas eu Dunga, estou sentido uma aprovação de Deus dizendo: “É isso aí filho, usufrua de cada palavra, de cada pregação. Pensa que em cada momento de pecado de cada um aqui, nas suas lágrimas, Eu estava com eles. E muito antes de tudo isso, eu já os esperava aqui.”
Meu irmão, deixa seu vício aqui. A quanto tempo você quer se livrar do seu vício das drogas, da bebida, do adultério? Hoje, você está sendo aliviado de todos os fardos. E como você está se sentindo? Você continua sentindo o problema? O problema existe, mas Jesus quando carregava a cruz, Ele caiu e chamaram um “tal” de Simão de Cirene e colocaram-no embaixo da cruz com Jesus, e o Mestre sentiu o que é alguém chegar e aliviar o peso de uma cruz. Jesus sabe o que hoje você carrega, Ele te alivia e te ensina a caminhar.
E no seu caso hoje, não é mais cruz, é morte e ressurreição. Jesus quer fazer essa caminhada com você.
O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: “Nunca vimos coisa igual!”
DUNGA





A HUMILDADE BLOQUEI TODA AÇÃO DO INIMIGO

A humildade bloquei toda ação do inimigo na nossa vida, pois ele não suporta o humilde, por ser soberbo, orgulhoso. A humilde Virgem de Nazaré, aterroriza-o por sua santa humildade, por isso o demônio odeia Nossa Senhora. Deus se humilhou, fazendo-se homem, humilhando-se, o Deus salva, Jesus, foi obediente até a morte de Cruz! Nasceu numa estrebaria, foi deitado numa mangedoura, não num palácio, num berço esplêndido; viveu numa região humilde, amou incondicionalmente a todos, e foi crucificado em Jerusalém. Sinal, modelo de humildade, caminho que todos os chamados a ser vencedores precisam trilhar. A humildade nos faz vencer satanás, o egoísmo e o individualismo, e nos leva a contemplar o valor e a grandiosidade de cada pessoa, tendo a certeza de que não somos melhores que ninguém! 
Padre Roger Luis