sábado, 5 de outubro de 2013


SÃO BENEDITO, PADROEIRO DAS COZINHEIRAS

Quero em poucas palavras contar a história de são Benedito “o negro”, pois a devoção dele no Brasil é bem popular. Muitas vezes vemos a imagem desse santo na cozinha de várias residências, a imagem dele está nas cozinhas desse enorme país porque ele é o padroeiro das cozinheiras, no convento onde morou foi exerceu essa função também.Benedito, com o cognome de Mouro, ou “o Negro” forma mais conhecida aqui no Brasil, nasceu na Sicília (Itália). Filho de escravos vindo da Etiópia (continente Africano) para San Fratello, na Sicília, vendeu seus bens e fez-se eremita franciscano nas vizinhanças de Palermo (Itália). Dedicou-se no convento o trabalho de cozinheiro, depois mesmo sendo leigo e analfabeto foi eleito superior do mosteiro. Morreu em 1589. Seu culto logo se espalhou pela Itália, Espanha, Portugal, Brasil e México. O papa Pio VIII inscreveu-o no rol dos santos.

A devoção do patrono da cozinha surgiu dessa história. Vemos através desse homem de Deus que é possível fazer tudo em nome da evangelização. Aquele franciscano na sua simplicidade fazia o melhor para os outros irmãos do mosteiro, e fazia com alegria no rosto.

MARIA FAUSTINA KOWALSKA

A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: “Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?”
Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: “Hoje o Senhor me receberá”. E assim aconteceu.
Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.
Santa Faustina, rogai por nós!

O SENHOR SE LEMBRA SEMPRE DA ALIANÇA

'O Senhor se lembra sempre da Aliança!'' (Sl 110)
Mesmo quando não somos fiéis, como diz a Palavra de Deus, Ele permanece fiel. Quem teria direito de se revoltar contra nós, somente Ele, mas não o fez. Deus nos assumiu como filhos. O Pai, por amor ao seu filho, por amor ao que Jesus fez, nos assumiu como filhos. Ele se lembra, sempre, sempre desta aliança. 

Por isso eu trago aqui a metodologia do 'PHN' que a Canção Nova tem pregado com todas as suas forças. Se nós fossemos fortes enfrentaríamos o pecado, mas não, todos nós somos fracos. É hora de tomar uma decisão: 'Por hoje não vou mais pecar'!
Muitas pessoas acham negativo dizer: ''Por Hoje Não''; pessoas quiseram criar outros temas... Eu tenho o dever de dizer a estas pessoas que 'sins' nós temos dado de montão por aí. Hoje estou te dando uma dica maravilhosa para chegar lá: ser fiel sempre, mas para isso é preciso dizer 'não' hoje para muitas coisas. Diga não para ouvir um sim do Senhor depois. Você dirá para Ele que valeu dizer não todos os dias!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

EM MISSA PAPA CONVIDA AO RESPEITO Á CRIAÇÃO E AO SER HUMANO

VISITA A ASSIS

Destaca três aspectos que a vida de São Francisco ensina:  a relação vital com Cristo, que quem O segue recebe a verdadeira paz e o respeito pela criação
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“Quem segue a Cristo recebe a verdadeira paz”, afirmou o Papa Francisco (Foto: Clarissa Oliveira / CN Roma)
Cerca de 50 mil pessoas participaram, nesta sexta-feira, 4, da Santa Missa, presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Francisco, em Assis, na Itália. O Pontífice visita a cidade do santo, cujo nome escolheu para seu Pontificado, neste dia em que a Igreja Católica celebra sua memória.
O Santo Padre agradeceu a todos os que foram a Assis para rezar com ele, e afirmou que, como tantos peregrinos, foi à cidade para “bendizer ao Pai por tudo o que quis revelar a esses pequeninos”.
O Papa recordou que Francisco, filho de um conhecido rico da cidade, após ter um encontro com o Senhor, despejou-se de uma “vida cômoda”, e escolheu viver como verdadeiro filho do Pai que está no Céu. “Essa história vivida por São Francisco, constitui uma maneira radical de seguir a Cristo”, ressaltou.
O Pontífice destacou três aspectos que a vida de São Francisco nos ensina: a relação vital com Cristo, que quem O segue recebe a verdadeira paz e o respeito pela criação.
O primeiro aspecto diz da realidade fundamental de que “ser cristão é uma relação vital com Cristo, é assimilar-se com Ele”. E esse caminho de Francisco começa “do olhar a Cristo”, explica o Santo Padre.
“Quem se deixa olhar por Jesus crucificado é ‘recriado’, transforma-se numa ‘nova criatura’. Daqui parte tudo: é a experiência da Graça, que transforma o ser amado, sem mérito, mesmo sendo pecador”, afirmou.
O Evangelho de hoje (cf. Mt 11, 25-30) destaca: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”, e esta é a segunda coisa que Francisco dá testemunho, afirmou o Papa. “Quem segue a Cristo recebe a verdadeira paz, a paz que só Ele nos pode dar”.
O Pontífice explicou que a paz que Francisco acolhe e transmite não é uma paz “piegas”, nem uma espécie de energia panteísta com as energias do cosmos. “Isso não é franciscano”, afirmou.
Pelo contrário, “A paz de São Francisco é aquela de Cristo, e a encontra quem ‘toma sobre si o seu jugo’, isto é, o seu mandamento: ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos amei’.  E esse jugo não se pode levar com arrogância, com presunção, com soberba, mas somente se pode levar com mansidão e humildade de coração”, explicou o Santo Padre.
Por fim, o terceiro aspecto que nos ensina São Francisco é o amor por toda a criação, por sua harmonia. “O Santo de Assis dá testemunho de respeito por tudo aquilo que Deus criou… onde o homem deve estar ao centro da criação”.
Nesse momento, o Papa pediu novamente que cessem os conflitos armados e que sejam ouvidos “os gritos dos que sofrem”, na Terra Santa, no Oriente Médio e em todo o mundo.
“Respeitemos a criação, não sejamos instrumentos de destruição! Respeitemos cada ser humano: cessem os conflitos armados que ensanguentam a terra, silenciem-se as armas e então o ódio dê lugar ao amor, a ofensa ao perdão e a discórdia à união”, afirmou.
No término da Celebração, o Pontífice fez a tradicional oferta do óleo para a lâmpada votiva a São Francisco.
Em seguida, dirigiu-se à Praça Donegiani em Santa Maria dos Anjos, onde irá almoçar com os pobres assistidos pela Caritas. Um pouco mais tarde, o Santo Padre fará uma visita privada à Ermida do Cárcere e uma oração na Cela de São Francisco.

A IGREJA SANTA ACOLHE TAMBÉM OS PECADORES


A Igreja santa acolhe também os pecadores, diz Papa na catequese

Papa saúda fiéis antes de iniciar a catequese. Foto: Arquivo
Na catequese desta quarta-feira, 2, Papa Francisco refletiu sobre a santidade da Igreja. O Santo Padre recordou que esta é uma característica presente desde o início na consciência dos primeiros cristãos, porque estes tinham a certeza de que é a ação de Deus, o Espírito Santo, que santifica a Igreja.
O primeiro ponto explicado pelo Papa foi como a Igreja pode ser santa se é formada por homens pecadores. A resposta vem da reflexão de um trecho da Carta de São Paulo aos Efésios, em que o apóstolo afirma que Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela, para torná-la santa.
“É santa (a Igreja) porque é guiada pelo Espírito Santo que purifica, transforma, renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa, é fruto do Espírito Santo e dos seus dons. Não somos nós a fazê-la santa: é Deus, é o Espírito Santo, que no seu amor, faz santa a Igreja!”.
E esta santidade da Igreja a faz acolher a todos, mesmo os pecadores, chamando todos a deixar-se envolver pela misericórdia de Deus. “Na Igreja, o Deus que encontramos não é um juiz implacável, mas é como o Pai da parábola evangélica. Você pode ser como o filho que deixou a casa, que tocou o fundo do distanciamento de Deus. Quando tens a força de dizer: quero voltar pra casa, encontrarás a porta aberta, Deus vem ao seu encontro porque te espera sempre”.
O Papa disse ainda que a Igreja oferece a todos a possibilidade de percorrer o caminho de santidade, que é o caminho do cristão, especialmente na Confissão e na Eucaristia. “Nós nos deixamos santificar? Somos uma Igreja que chama e acolhe de braços abertos os pecadores, que dá coragem, esperança, ou somos uma Igreja fechada em si mesma?”, questionou o Pontífice.
Concluindo as reflexões, o Papa reforçou que os que se sentem pecadores, frágeis e indefesos não devem ter medo da santidade. Ele explicou, por fim, que a santidade não é fazer algo extraordinário, mas deixar Deus agir.
“É o encontro da nossa fraqueza com a força da Sua graça, é ter confiança em Sua ação que nos permite viver na caridade, fazer tudo com alegria e humildade, para a glória de Deus e no serviço ao próximo”.

PREPAREMOS-NOS PARA AS NOVIDADES DE DEUS

Todos os dias, Deus prepara uma novidade para nós, por isso precisamos nos abrir a esta realidade.
Talvez, já tenhamos nos acostumado com a mesmice e a velhice dos hábitos, mas hoje é um novo dia e precisamos vivê-lo de maneira nova. Para isso, basta pedirmos o auxílio do Espírito Santo e invocá-Lo em todos os momentos: “Vinde, Espírito Santo, e renova toda a minha vida, a minha família, o meu trabalho, os meus relacionamentos etc”.
É próprio dos que se abrem à graça de Deus viverem num estado permanente de novidade, porque o Senhor é a eterna novidade; e “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor 5,17 ).
Rezemos assim: “Espírito Santo, renova a minha vida!”.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

PAI - NOSSO

Um dia Jesus estava orando, quando um de seus discípulos pediu que lhes ensinasse como rezar. E Jesus ensinou assim, como lemos em Lucas 11, 1-4 “Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação”.

O Pai-Nosso é a principal oração, talvez a única que agrega toda uma teologia em si mesma. É a oração perfeita, nascida do coração de Cristo. Nela o Mestre coloca em nossos lábios o ensinamento da Caridade: “Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido”.

Nestas palavras encontramos o verdadeiro espírito da caridade fraterna, cuja conclusão é muito clara: não seremos perdoados, se antes não tivermos tido a nobreza de perdoar os que erraram contra nós.

É preciso exercitar a prática do perdão ao próximo todos os dias. Um coração voltado para Deus reflete o bem para a nossa própria vida e na vida do outro. Lembremos sempre, somos imagem e semelhança de Deus que é amor. O amor de Deus e do próximo constituem um só amor, que se ilumina e se completa com o perdão.

Deus bendito, nós cremos em ti e tememos ofender-te.
Que a nossa vida, os nossos atos, sejam pautados pela correção.
Que sejamos impelidos a levar a mensagem de salvação a outras pessoas. Amém!

Padre Alberto Gambarini