sábado, 21 de junho de 2014


SÃO LUÍS GONZAGA ENTROU PARA COMPANHIA DE JESUS

Considerado o “Patrono da Juventude”, São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione. Recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses mas, graças ao amor de Deus, Luís – desde cedo – deixou-se possuir por esse amor.
Deixar-se amar por Deus é fonte de santidade.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Ali descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.
Com pouco mais de vinte anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.
São Luís Gonzaga, rogai por nós!

O IMPOSSÍVEL DEUS REALIZA

Diante de um problema, quando todos já desistiram dizendo que é impossível, quando ninguém consegue enxergar uma possibilidade de solução, aparece a esperança que é fornecida de pela afirmação bíblica de que os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.

Nossa vida se transforma quando nossos olhos se voltam para Deus em uma entrega confiante e uma busca da ação milagrosa de um Deus que sempre atende as nossas orações.

Veja o que podemos ler em Marcos 9, 23: Disse-lhe Jesus: Se podes alguma coisa!... Tudo é possível ao que crê.

As ações de Deus sempre tem como finalidade principal a sua glória. Quando ele alimentou o povo no deserto, o disse: “Assim saberão que eu sou o SENHOR, o seu Deus”.

Deus não mede esforços para abençoar o seu povo. Se necessário, faz chover pão do céu para nos sustentar, portanto, não olhe para o tamanho gigantescos dos seus problemas, olhe com fé para Deus que luta com você e por você. Sem fé é impossível agradar a Deus e ver a sua ação em nossa vida.

Senhor de bondade,
nós cremos em vós, mas aumentai a nossa fé.
Cuidai de nós e afastai-nos para longe das preocupações.
Nós cremos em ti e queremos conhecer-te
e amar-te cada vez mais.
Nós confiamos em ti e sabemos que só
Tu tens palavras de vida eterna. Amém!

Padre Alberto Gamharini

EDUQUE SEUS FILHOS COM VALORES

Temos de ensinar nossos filhos a terem valores
É um comportamento muito comum das famílias criar expectativas em torno do futuro dos filhos. O sonho e a necessidade dos pais de vê-los na Universidade, bem sucedidos e felizes, acabam por negligenciar o tempo para educá-los por meio de uma espiritualidade capaz de fortalecer as relações, as escolhas e as decisões deles.
Compra-se livro, papel e caneta, Iphone e celular. Compra-se e paga-se tudo, porque nada (cheio de tudo) pode faltar para os filhos. “Dou aos meus filhos tudo que não tive”.
Vamos, então, ao começo. Vamos nos lembrar da época do enxoval. Primeiro, decide-se se será rosa ou azul, se vai colocar o berço no quarto dos pais ou não, escolhe-se quem será a madrinha e quando e onde será o batizado. A rotina da casa muda por completo, o que era calmo passa a ficar agitado, quem dormia à noite toda não dorme mais e, assim, tudo vai sendo adaptado por conta da chegada do bebê. E o pequenino ocupa tanto o centro da casa que ninguém mais viaja nem sai para passear. Os pais deixam, muitas vezes, de ir à igreja, ao cinema… As mudanças não param por aí. É preciso decidir também qual será a primeira escola, o preço da mensalidade, quem será a professora e com quem ele ficará quando os pais saírem para trabalhar.
Quase nunca se escuta: temos de ensinar o nosso filho a respeitar os mais velhos, a conviver bem com os outros, a falar a verdade, a guardar com carinho os seus pertences, a ter um encontro com Deus. São reflexões que precisam ser feitas a fim de estar preparado e disponível para o filho, seja ele uma criança, um adolescente ou um jovem adulto a desenvolver o gosto pelos estudos, o respeito por si mesmo e pelo outro. O filho precisa desenvolver os princípios da boa convivência e cultivar o amor à sua própria vida, cuidando da sua saúde biopsicossocial e espiritual.
Por meio dos estímulos e dos modelos de comportamento encontrados no ambiente, em casa, na escola e na sociedade, os filhos vão desenvolver sua espiritualidade. Aprenderão a amar, a cuidar e a respeitar seus pais até a velhice; aprenderão a gastar o necessário e viver com leveza em contato com a arte, com a cultura e com as pessoas. Terão ocupações com o trabalho, com os estudos, o lazer e com a fé.
Fiz essas considerações a partir da minha experiência como mãe e do conceito sobre espiritualidade que construí durante a minha vida. A pergunta para nortear a nossa espiritualidade deverá sempre ser esta: “Quem eu sou no lugar onde estou?”, “Para onde eu quero ir e com quem?”.
Caro leitor e leitora, você, que está lendo este texto, poderá pensar na educação do seu filho a partir da sua espiritualidade. Os pais precisam educar os filhos com o pulso do amor e da autoridade, do critério da excelência; o que é bem diferente de conduzir uma educação pautada no autoritarismo, na indiferença e no abandono.
Educar com espiritualidade é proporcionar bem-estar ao filho. Não é o criar focado no espontaneísmo. Os pais se deixam contaminar pelas consequências do relativismo do mundo moderno e acabam por não tirar proveito da sua própria história, arriscando-se a viver como muitos intelectuais empobrecidos pensam: “Quando ele estiver crescido, escolherá o que vai comer, que religião vai professar e em que escola vai querer estudar, porque meu filho tem de ter liberdade”. Que engraçado! Ele pode ter liberdade e não pode desenvolver a sua espiritualidade? Como ter liberdade sem aprender a escolher e decidir? Como seguir o que não conhece? O que nunca lhe foi apresentado?
Ao fazer esses questionamentos, gostaria de motivá-lo, querido leitor, a pensar na espiritualidade de uma maneira ampla e profunda, desassociada da religiosidade. Com certeza, esses conceitos irão se encontrar, pois é impossível uma religiosidade sem espiritualidade. Mas é possível tratar de espiritualidade sem estar focado na religiosidade. A especialista em educação Mimi Doe afirma: “A espiritualidade é a base a partir da qual nascem a autoestima, a ética, os valores, a sensação de fazer parte de algo. É a espiritualidade que determina o sentido e o significado da vida”.
A educação nesses moldes precisará oferecer aos filhos um ambiente do qual eles participem e estejam preparado para o diálogo, para a convivência e para fazer o bem. Um ambiente que ofereça abraço e elogios quando necessários, que o outro seja reconhecido pelo que ele acerta, pelo que faz de bom. Será por meio da ação e do compromisso em conviver bem que os filhos poderão desenvolver uma espiritualidade fortalecida nos valores.
Não se cresce para, um dia, ser espiritualizado. Viver assim é uma opção. De acordo com Mimi, “resgatar esse sentimento de educar filhos pode ser, ainda hoje, um verdadeiro milagre. Não, não é nada esotérico nem específico dessa ou daquela religião. Ao contrário, abrir um espaço para a espiritualidade na relação com as crianças é fazer coisas simples, como criar um ambiente agradável e receptivo na hora do jantar ou marcar um dia por mês para um ‘estar em família’ diferente“.
Considerei importante apresentar alguns dos princípios que nos ajudarão a praticar, juntamente com os nossos filhos, a alegria espontânea, criativa e livre que caracteriza a espiritualidade inata de uma criança, baseados nos princípios de Mimi Doe, produtora de televisão premiada e cofundadora da Pink BubbleProductions, uma empresa que se dedica a desenvolver programas sem violência para crianças:
1. Deixe de lado os seus velhos programas de educação, os erros cometidos por seus pais, os “deveres” e “obrigações” que foram se infiltrando no seu jeito de educar. Você é você mesmo e seu filho é ele mesmo. Vocês dois foram reunidos por Deus por algum motivo. Acredite, você e seu pequeno foram, literalmente, feitos um para o outro.
2. Ensine seu filho a desenvolver a concentração no pensar. Use como exemplo uma lanterna ou um foco de luz cortando a escuridão. Os pensamentos dele são como esse raio de luz atravessando o universo, juntando e iluminando os seus desejos. Essa imagem vai ajudar seu filho a entender que nossos pensamentos podem provocar grandes mudanças na nossa vida.
3. Busque o maravilhoso fora do trivial. Celebre junto com ele os fatos admiráveis de cada dia. Invente rituais, motivos para celebrar, encha sua casa com música, dance, caminhe na chuva. Se faltar ideias, tome emprestadas algumas fantasias de seu filho. Com certeza, ele vai adorar compartilhar esses tesouros com você.
4. As palavras são importantes. Use-as com cuidado. Em geral, elas refletem nosso jeito de estar no mundo. Institua em sua casa a regra de não permitir rebaixamentos nem zombarias. O deboche é um meio seguro de arrasar o espírito.
5. Faça de cada dia um novo começo. Por pior que tenha sido o dia de hoje, amanhã é um novo dia e ninguém sabe ou pode garantir o que ele vai trazer. Dê de presente para seu filho um dia cheio de possibilidades, um dia sagrado. Um dia para ser saboreado minuto a minuto, intensamente. Agora, sim, podemos concluir essa reflexão falando de religiosidade. Com tamanha espiritualidade, impossível não ver Deus em todas as coisas e sentir-se parte d’Ele. Mais uma vez, viver assim é uma decisão.

Judinara Braz

DEUS NOS CHAMA A SERMOS PROMOTORES DA PAZ E RECONCILIAÇÃO

Não podemos só querer que os outros se reconciliem; nós também precisamos viver reconciliados uns com os outros. Deus nos chama a sermos promotores da paz e da reconciliação.
“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão” (Mateus 5, 23-24).
]A Palavra de Deus hoje nos convida a revermos os nossos relacionamentos, porque não dá para nos relacionarmos com Deus se não olharmos o nosso relacionamento com o nosso próximo. Como precisamos levar com seriedade a maneira como nos relacionamos uns com os outros!
Dois conselhos fundamentais de Jesus sobre a reconciliação: Precisamos promover a reconciliação com os irmãos e precisamos nos reconciliar com nossos irmãos. Não podemos só querer que as pessoas se reconciliem; nós também precisamos viver reconciliados uns com os outros. Por isso, Deus nos chama a sermos promotores da paz e da reconciliação. Não faça vista grossa – brigou, se desentendeu, está sem falar com uma pessoa – não jogue simplesmente os desentendimentos para debaixo do tapete, não finja que nada aconteceu; mas busque luz em Deus, busque solução em Deus, busque a graça d’Ele para sanar os desentendimentos, para sanar aquilo que, muitas vezes, não conseguimos fazer da nossa parte humana.
O mesmo Evangelho nos chama à atenção para as palavras que saem de nossa boca. Quantas vezes, dizemos palavras pesadas uns aos outros, quantas vezes já se torna comum no meio de nós usarmos palavras que ofendem, tiram a dignidade humana e oprimem a outra pessoa. O Evangelho diz que chamar o outro de “patife” e “tolo” nos faz réus do juiz, é causa de condenação no juízo. Vejam que, no nosso linguajar comum, muitas vezes, “tolo” e “patife” são até sinônimos de “elogio” em comparação a outras palavras mais pesadas que nós usamos para nos referirmos uns aos outros.
A Palavra de Deus quer purificar o nosso linguajar, a Palavra de Deus quer tirar as palavras pesadas que há em nossa boca, sobretudo em nosso coração, em relação ao nosso próximo.Não usemos de palavras pesadas, não usemos de palavras amaldiçoadas, não usemos de palavras que não edificam nosso próximo!
Que o nosso modo de tratarmos uns aos outros seja baseado na misericórdia e na bondade divina. E ainda que estejamos com raiva, ainda que estejamos encolerizados, mesmo que estejamos chateados uns com os outros, não temos o direito de xingarmos, blasfemarmos e dizermos palavras pesadas para os outros.
Que Deus hoje purifique o nosso modo de falar e de nos relacionarmos uns com os outros!
Padre Roger  Araújo
Oh vinde, Espírito Criador,
as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações
com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor,
do Deus excelso o dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor,
a unção divina e salutar.
Sois doador dos sete dons,
e sois poder na mão do Pai,
por ele prometido a nós,
por nós seus feitos proclamais.
A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli,
e concedei-nos vossa paz;
se pela graça nos guiais,
o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador
por vós possamos conhecer.
Que procedeis do seu amor
fazei-nos sempre firmes crer.

SOMOS FRUTOS DO CORAÇÃO DE DEUS; NÃO DO ACASO!



Quem eu sou para Deus? O que Ele pensa de mim? Como eu me vejo? E como Ele me vê? Esses são alguns questionamentos nesta manhã, para refletirmos e permitirmos que a Palavra realize a cura da nossa autoimagem em nosso coração.

Deus pensou em nós antes mesmo da criação do mundo. Antes da criação do mar, da terra, das constelações, Ele sonhou conosco e desejou nos criar. Não somos fruto do acaso, mas sim do sonho do coração de Deus.

Algumas pessoas vivem toda a vida sofrendo por sentirem que não foram desejadas por seus pais. Não murmuremos nem estacionemos nossa vida porque não fomos planejados. Sintamos todo o amor de Deus, porque, mesmo se não fomos desejados por nossos pais, o Senhor pensou em nós e sonhou conosco da maneira que somos. Tomemos posse da nossa dignidade de sermos filhos amados de Deus. Fale ao seu coração: “Deus me quis!”. O inimigo quer desfigurar a realidade de que somos filhos de Deus. Descobrir-se amado por Deus é um processo de cura em nós. Não se compare a outras pessoas; nem deixe que o complexo de inferioridade pare sua vida!

Somos únicos para Deus. Somos Sua imagem e semelhança. Ele nos deu capacidade e talentos. Você tem usado os talentos que Ele lhe deu? Se não me reconheço no amor de Deus é impossível trilhar o caminho da santidade. Precisamos nos valorizar e também valorizar as pessoas ao nosso redor. O Senhor jamais se esquece de nós e não volta atrás em Suas promessas. Nem mesmo nossos pecados podem diminuir o amor que Deus tem por nós! Quando recebemos o sacramento do batismo, recebemos a marca do Espírito Santo em nós.

Pode ser que, no dia de hoje, você esteja num leito de hospital, desanimado, cabisbaixo, Deus fala a você: “Filho, você foi pensado, querido, desejado por mim!”. Diante de nossas fragilidades, temos a marca do Espírito Santo, essa marca da promessa em nós. Tomemos consciência do sacramento do batismo, da marca que carregamos em nosso coração para vivermos de maneira diferente.

Uma vez batizados pelo Espírito Santo, essa marca nunca mais sai de nós. Mesmo nos erros cometidos por nós, Deus nunca deixa de nos amar; também não deixamos de ser a imagem e semelhança d'Ele. O desejo do Senhor é que voltemos para Ele. Alimentemos nossa vida de oração. Precisamos ser santos n’Ele.

Preencha seu coração em Deus. Só seremos realizados totalmente em Seu amor. A experiência com o amor de Deus Pai nos faz trilhar o caminho da santidade. Tome posse da graça de Deus. Não fale apenas do amor de Deus, mas experimente esse amor. Mesmo que o mundo o tenha sujado, amassado e usado é possível recomeçar na força da Palavra de Deus e de Seu Espírito Santo. Você é filho amado de Deus, nunca se esqueça disso.

Peçamos, nesta manhã, que Deus nos dê o Seu olhar para que possamos nos ver da maneira que Ele nos vê, com olhos de amor.


Padre João Marcos
Sacerdote da Comunidade Canção Nova