domingo, 23 de setembro de 2012

CONSAGRAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA

Ó glorioso São Pio de Pietrelcina,
Tu que és o Santo deste novo milênio,
Tu que és meu amigo,
Consolador da minha alma, auxílio de mim, que sou pecador,
Que pelo teu sofrimento compreende bem todos os meus sofrimentos.
A ti me consagro e aos que me são caros;
A ti confio meu espírito, para que o tornes capaz de suportar todas as tribulações que tenho no coração;
A ti confio a súplica de apresentar minha alma à Nossa Senhora das Graças, para que eu possa obter de Deus a eterna salvação.
Acolhe-me sob a tua proteção.
Defende-me dos ataques do maligno.
E, sobretudo, intercede junto ao Altíssimo para que, com o perdão dos meus pecados, eu me torne perseverante nos caminhos do bem.

Glória ao Pai ao filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e para sempre.

Amém !

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SÃO PIO PIETRELCINA

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. 

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. 

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento. 

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo. 

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul". 

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam. 

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. 

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

O IMPORTANTE É CONQUISTAR A VIDA ETERNA

Desde sua flagelação e coroação de espinhos até ser pregado na sua cruz e ter seu rosto transfigurado, Jesus sofreu. Naquela hora, o Senhor se sentiu abandonado pelo próprio Deus e clamou: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27,46b). Parecia que o próprio Pai O havia abandonado, Cristo estava numa solidão total. 

Muitos podem se perguntar: "Mas como Jesus foi atendido se sofreu tanto e morreu?" Ele veio habitar entre nós e se dispôs a nos salvar. Se o Pai O salvasse quando Ele pediu, nós não seríamos salvos. As portas do céu estão abertas para nós, basta que obedeçamos as inspirações do Espírito Santo, os caminhos que Ele nos indica. Pois Deus Pai nos acompanha. Jesus já nos foi tirado e já está no trono de Deus aguardando a segunda vinda d'Ele. 

Mas nós ainda estamos neste vale de lágrimas e não temos como não sofrer. Essa terra tornou-se um vale de lágrimas por causa dos nossos pecados. Mas aí é que está a grande verdade: se nós, assim como Jesus, pedirmos ao Pai que nos salve, Ele nos atenderá tirando-nos das doenças, nos recuperando dos nossos vícios. Como aconteceu com Jesus, você vai ser atendido: não do jeito que espera, mas será atendido. O importante é conquistar a vida eterna. 

Talvez a pessoa que faça você sofrer, continue lhe trazendo sofrimento, e vai parecer que o Senhor não o está ouvindo, mas não caia nesta tentação. A nossa mente não é capaz de entender os desígnios de Deus; nós queremos que as coisas aconteçam do jeito que as vemos e entendemos, de acordo com os nossos planos. Mas se Deus nos salvar como salvou Jesus, vamos ou não vamos precisar de sofrimento? Por isso, aguente firme, meu filho! Porque o que interessa é a sua salvação e a daqueles que o fazem sofrer. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

COMPULSÃO SEXUAL: PECADO OU DOENÇA?

A compulsão sexual, o vício em masturbação e a pornografia são temas que estão carregados de culpa e vergonha. Por este motivo, muitas pessoas deixam de procurar ajuda ou de se aproximar de Deus e dos sacramentos. Mas como é o olhar do Senhor sobre esses irmãos? Como a Igreja vê essa realidade?

A primeira coisa é: antes da falarmos de culpa, precisamos falar de doença. Vamos imaginar uma pessoa viciada em drogas. Depois de estar viciada, ela já não sente mais culpa quando toma o entorpecente, porque a culpa ela já sentiu lá atrás, quando o tomou pela primeira vez. No entanto, agora que ela já é escrava da droga, e para ela se não há liberdade, não há pecado. Eu vou dizer que esta pessoa não está doente? Vou dizer que ela não precisa sair disso? Claro que ela precisa sair!”, diz padre Paulo Ricardo da Arquidiocese de Cuiabá (MT).
A Igreja ensina: “para que um pecado seja mortal, requerem-se, em simultâneo, três condições: É pecado mortal o que tem por objecto uma matéria grave, e é cometido com plena consciência e de propósito deliberado” (CIC – 1857), e ainda “Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas” (CIC 1860).
Para padre Paulo, a redução da culpabilidade não pode ser desculpa para se entregar à doença, é preciso lutar para sair do vício. “O importante é que, se você caiu mil vezes, levante mil e uma, porque ficar de pé mesmo nós só vamos ficar lá no céu; a vida do homem,  nesta terra, é uma luta”, recorda o sacerdote.
Se você vive esta realidade do vício na sua sexualidade, é preciso saber que Deus tem um olhar de misericórdia para você, e o mal que o abate nunca será maior do que o perdão de Deus. Aproxime-se d’Ele, busque ajuda. Jesus já venceu na sua vida
Padre Paulo Ricardo