quarta-feira, 8 de outubro de 2014


CONSAGRAÇÃO AO ANJO DA GUARDA



Santo Anjo da guarda, que me foste concedido, desde o início da minha vida, como protetor e companheiro, quero eu (nome...), pobre pecador, consagrar-me hoje a Vós, diante de meu Senhor e DEUS, de Maria, minha Mãe celestial e de todos os Anjos e Santos.
Quero-Vos dar a minha mão e nunca mais a desprender da Vossa.
Com a minha mão na Vossa, prometo ser sempre fiel eobediente ao meu Senhor e DEUS e à Santa Igreja.

Com a minha mão na Vossa, prometo confessar sempre Maria como minha Rainha e Mãe e fazer da sua vida um modelo da minha.
Com a minha mão na Vossa, prometo confessar a minha Fé em Vós, meu santo protetor, e promover zelosamente a veneração dos santos Anjos, como proteção e auxílio especial, de modo particular, nestes dias de luta espiritual pelo Reino de DEUS.

Suplico-te, santo Anjo do Senhor, toda a força do Amor, para que seja inflamado, todo o vigor da Fé, para que nunca mais vacile.
Suplico-Vos, que a tua mão me defenda contra os ataques do inimigo.

Suplico-Vos a graça da humildade de Nossa Senhora, para que seja preservado de todos os perigos e, guiado por Vós, chegue à Pátria celestial. Amém.

Oremos!

DEUS onipotente e Eterno, concedei-nos o auxílio dos Vossos Anjos e exércitos celestes, a fim de que, por eles, sejamos preservados dos ataques de Satanás e, pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor JESUS CRISTO e pela intercessão da Santíssima Virgem MARIA, libertos de todo o perigo, possamos servir-Vos em paz.

Por Nosso Senhor JESUS CRISTO, Vosso Filho, que convosco e com o ESPÍRITO SANTO vive e reina por todos os séculos. Amém.

Padre Alberto Gambarini

QUE TAL ABRIR-SE AO AMOR ?

Que tal ajustar o passo com o compasso do coração e se abrir ao amor?
Acredito que não conhecemos nem nos relacionamos com as pessoas por acaso e que todas as relações, sejam elas quais forem, são, antes de mais nada, uma oportunidade que Deus nos dá para sermos canais do amor d’Ele na vida uns dos outros. No casamento, isso acontece de maneira muito concreta; Deus une duas pessoas profundamente, as sela com o sacramento e as envia ao mundo com a missão de se amarem até o último respiro. Um ao outro? Sim. Mas não só!
Na verdade, quanto mais o casal experimenta a força do amor, cuja fonte é Deus, tanto mais percebe que este amor não pode parar em si mesmo. Compreende que a fonte que sustenta a relação não são os parceiros em si, nem qualquer coisa que possam oferecer um ao outro, por mais gentis que sejam, mas somente Deus.
Diante disso, é libertador entender que se amar reciprocamente não é se agarrar um ao outro para encontrar segurança ou fugir da solidão, que o mundo oferece como prêmio pelo mau uso da liberdade. Afinal já está provado que quanto mais tentamos preencher os espaços vazios da nossa vida com a presença de uma pessoa, tanto mais chances temos de nos decepcionarmos e nos sentirmos sozinhos. Sabe por quê? Porque amar não é simplesmente preencher espaço. Amar é dar sem esperar receber nada em troca, é viver o desafio de plantar, cultivar e contemplar o crescimento sem a pretensão de fazer a colheita. Amar é sair de si mesmo, é voar alto na direção do infinito sem fazer cálculos para a aterrissagem. O amor não oferece segurança, antes rouba o que pensávamos ser nossa segurança.
Talvez seja por isso que muitos acham amar uma tarefa exigente, e têm razão. É exigente mesmo! Só não têm razão para decidir não amar, visto que esta é justamente a finalidade para qual fomos criados e enviados ao mundo. Na verdade, mesmo que seja de maneira inconsciente, trazemos impresso na alma o anseio por amar e ser amados, basta observar como, na sociedade, canta-se, escreve-se e fala-se sobre o amor como o belo ideal de vida.
O desafio é encontrar quem realmente tenha a coragem de ir além da paixão, do desejo e do sentimentalismo e optar por dividir a vida com o outro, no caso do casamento, assumindo um compromisso definitivo com todos os sacrifícios e dons que isso acarreta aos dois.
Nesta hora, geralmente entramos em um dilema: ao mesmo tempo em que tomamos consciência da necessidade que temos de amar, nos deparamos também com uma cultura que nos diz: “Não ame! Isso é coisa difícil demais!” Por exemplo, lidamos diariamente com a tecnologia, na qual quase tudo é digital, automático e facilitado; a meta é não precisar fazer esforço e ter tudo pronto, rápido e seguro na hora em que quisermos. Porém, quando o assunto é o amor, sabemos bem que isso não funciona… Andamos correndo, e a razão passa o dia inteiro atropelando o coração. Falta-nos tempo para sorrir, abraçar, estender a mão e até mesmo apreciar a beleza da natureza. Ouvir uma canção de olhos fechados, sentindo a brisa tocar no rosto, é coisa raríssima, prestar atenção nas pessoas – e ainda mais parar para ouvi-las – tornou-se algo surreal!
Sendo assim, a proposta de amar realmente não é para qualquer um, é só para aqueles que têm a coragem de “nadar contra a correnteza” e ir além da superfície dos relacionamentos virtuais e interesseiros que a mídia oferece, e mergulhar no grande desafio de desbravar o território mais sagrado que existe: o coração humano.
Por essa razão, amar não é para qualquer um, é para quem está interessado no essencial, no eterno, porque “[...] as profecias serão aniquiladas; as línguas cessarão; a ciência desaparecerá. O amor jamais acabará” (I Cor 13, 8).
Então que tal ajustar o passo com o compasso do coração e se abrir ao amor?
Você é capaz de amar e ser amado, sim, pois Deus o criou para isso. Então, “mãos à obra”! Não espere ser amado, ame primeiro! Comece lançando as sementes, empenhe-se no cultivo e não se preocupe com a colheita; ela virá no tempo certo e seus frutos serão maravilhosos. Pode crer! E mais: se Deus o chama a assumir o matrimônio, e já lhe confiou a pessoa com a qual pode casar-se, não perca tempo, celebre este amor com o sacramento. Fuja das influências sociais que colocam os bens acima do bem maior. Se o casal está disposto a unir-se na missão de amar, e tem Deus no centro de tudo, a Providência Divina não deixará lhes faltar o necessário; eu e meu esposo somos testemunhas disso.
As lutas fazem parte da vida em qualquer etapa, também no matrimônio. O mais importante, no entanto, é nunca nos esquecermos de que Deus está conosco e cuida dos detalhes, quando não nos dá o que Lhe pedimos, Ele nos dá o que precisamos, pois nos conhece e sabe o que é melhor para nossa salvação. A confiança incondicional em Seu amor dá sentido a todas as coisas.
Revele o amor de Deus ao mundo amando! Se hoje você não consegue fazer grandes coisas, faça pequenos gestos, mas não pare. Uma grande floresta pode começar com o cultivo de uma semente… Coragem, estamos juntos na missão de amar!

Dijanira Silva

NA ORAÇÃO NOS RECONCILIAMOS COM DEUS E COM OS IRMÃOS

As nossas orações não podem ser apenas repetições de palavras. Nossa oração deve ser o momento de comunhão e de reconciliação com Deus e com os irmãos.
“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (Lucas 11, 1).
O Evangelho de hoje nos demonstra e nos aponta Jesus vivendo um de Seus tantos momentos de oração. Sabemos que Ele mergulhava na oração, se entregava à oração; Ele ia com todo Seu ser, Seu corpo e Sua alma viver esse mistério de comunhão profunda com Seu Pai por intermédio da oração. Os discípulos do Senhor O viram rezando, aproximaram-se d’Ele e disseram a Ele: “Senhor, ensina-nos a rezar, assim como João ensinou a seus discípulos”.
Deixe-me dizer uma coisa a você: o pedido dos discípulos deve ser também o pedido de cada um de nós! Como diz a Palavra de Deus na Carta de Paulo aos Romanos 8-26: “Do mesmo modo, também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos rezar como convém”. Na verdade, nós não sabemos rezar e, muitas vezes, deixamos de rezar, de orar porque não sabemos como fazê-lo, nós não sabemos como nos dirigir a Deus. Então este deve ser o pedido, a súplica da nossa alma, nós devemos primeiro reconhecer essa nossa miséria e essa nossa fraqueza – que aliás não é erro nenhum admitir que não sabemos isso ou aquilo, sobretudo diante de Deus – e admitir que não sabemos nos relacionar devidamente com Ele.
É Deus quem pode nos ensinar, é Ele mesmo quem pode nos educar e nos apontar o caminho e a direção da escola de oração, tão necessária e tão importante. As nossas orações não podem ser apenas repetições de palavras. Porque se torna, muitas vezes, mais fácil e mais cômodo ou até uma oração sem o comprometimento com aquilo que queremos de fato colocar no coração de Deus.
Por isso, Jesus hoje não nos ensina uma fórmula apenas. O Pai-Nosso, que tanto rezamos nas Missas, nas nossas orações diárias, cotidianas, não é simplesmente uma fórmula a ser conhecida, mas é um modo de ser, é nosso modo de nos relacionarmos com Deus, é o modo como deve ser a nossa oração. Cada oração deve ser o momento de exaltar o Pai, cada oração deve ser o momento de suplicar pelo Reino de Deus para que ele aconteça em nosso meio. Cada oração nossa deve ser o momento de exercer a caridade, de pedir o pão – não só para mim – mas para nós!
Nossa oração deve ser o nosso momento de reconciliação com Deus, pedindo que Ele nos perdoe a cada dia. Mas, cada oração deve ser também o nosso momento de reconciliação com os outros, porque do mesmo jeito que precisamos suplicar pelo perdão de Deus, nós queremos suplicar que Ele também nos ensine e nos ajude a perdoar a quem nós não conseguimos perdoar (e você sabe que isso não é tão simples nem tão fácil). Nós precisamos do auxílio de Deus em cada oração, nós precisamos pedir a força de Deus para nos livrar das tentações e dos perigos da vida.
Se aprendemos com Jesus esse modo de ser e de orar a nossa oração vai crescer! Não faça da sua oração apenas um momento de dizer um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, mas faça da oração um momento de comunhão com Deus, de súplica a Ele, de reconciliação com Ele e com o próximo.
Padre Roger Araújo