terça-feira, 26 de junho de 2012

AGORA A ORAÇÃO PARA CORTAR OS LAÇOS DO PASSADO


"Em nome de minha família, eu (dizer o nome) rejeito toda influência má que me foi transferida hereditariamente. 
Eu quebro todos os pactos, alianças de sangue, todos os acordos com o demônio, em nome de Jesus Cristo.
Coloco o Sangue de Jesus e a cruz de Jesus entre cada geração de minha família. E em nome de Jesus eu amarro todos espíritos de hereditariedade má de nossas gerações e ordeno que saiam, em nome de Jesus Cristo.
Pai, em nome de minha família, eu Vos peço perdão por todos os pecados do espírito, por todos os pecados da mente e por todos os pecados do corpo.
Peço o perdão para todos os meus ancestrais.
Peço o Vosso perdão por todos aqueles que eles magoaram de alguma forma e aceito, em nome de meus ancestrais, o perdão daqueles que os magoaram.
Pai celestial, pelo Sangue de Jesus, hoje peço que leveis à luz do céu todos os meus parentes mortos.
Eu agradeço, Pai celestial, por todos os meus parentes e ancestrais que Vos amaram e Vos adoraram e transmitiram a fé aos seus descendentes.
Obrigado, Pai! Obrigado, Jesus! Obrigado, Espírito Santo! Amém."

Padre Marcelo Rossi

MARIA PEDAGOGA DA SOLIDARIEDADE

A simplicidade dos gestos e palavras nos ensina a ser melhores

A palavra “pedagogia” é de origem grega. Entre os ocidentais ela firmou-se como a ciência do ensino. Nas Sagradas Escrituras encontramos inúmeros pedagogos que nos ensinam o caminho da felicidade em Deus. Dentre estes inúmeros professores naarte da fé encontramos a Virgem Maria.
Na simplicidade dos gestos e palavras, Nossa Senhora ocupa um lugar especial dentro da história da salvação. Escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador, ela nos ensina o caminho que nos conduz a seu Filho Jesus Cristo. A Santíssima Virgem Maria é o caminho do amor para chegarmos a Cristo. Foi por intermédio do "sim" de Maria que Jesus Cristo realizou a Sua primeira visita aos homens.
Na pedagogia da escola de Maria aprendemos o valor do serviço em um mundo extremamente agitado por tantas vozes e sons que nos dizem que, em primeiro lugar, deve ser feita a nossa vontade. Em meio a uma sociedade que passa a ver o outro como alguém distante, corremos o risco de assistir as necessidades e o sofrimento dos nossos irmãos e irmãs como se estivéssemos vendo um Não! A dor do outro não é um programa jornalístico. Ela é real e requer que saiamos de nossas anestesias da indiferença e sintamos verdadeiramente a dor de nossos irmãos e irmãs de maneira caridosa e fraterna.  Quem precisa de nossa ajuda não é um estranho, cujo indiferentismo possa nos fazer acreditar que nada temos a ver com a realidade de quem sofre.
A Virgem Maria, quando soube pelo Anjo Gabriel que sua prima Isabel estava grávida, não esperou um convite formal para ir ao encontro das necessidades da prima. Nossa Senhora percebeu, naquele acontecimento, uma oportunidade de colocar-se a serviço daquela que precisava de sua ajuda.
“E eis que Isabel, tua parenta, está também para dar à luz um filho em sua velhice e já está sem eu sexto mês, ela que era chamada estéril. Naquele tempo, Maria partiu às pressas, ruma à região montanhosa, para uma cidade de Judá” (cf. Mc 1,26-45).
Diante da realidade de Isabel, Maria sabia, em seu coração, que sua amiga precisava de sua ajuda. Ela vai às pressas. Nada foi obstáculo para ela. Atravessou uma região montanhosa. Venceu as dificuldades do caminho para estar a serviço. O gesto solidário de Nossa Senhora é um caminho pedagógico-espiritual para todos nós.

A Santíssima Virgem atualiza em sua vida o ensinamento que seu Filho vai nos deixar: “Pois o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate pela multidão” (Cf. Mc 10,45). Diante da necessidade de Isabel, Maria vê, com os olhos do coração, uma oportunidade de fazer o bem. O gesto solidário da Mãe do Salvador é um exemplo para que o frio da indiferença não estacione no tempo de nossa vida.
A pedagogia mariana é uma lição de cuidado e carinho com relação às diversas necessidades daqueles que estão do nosso lado. Na metodologia do cuidado com o outro não é necessário esperar um convite formal para a prática do bem. A solidariedade é sempre um convite não formal para o bem. Pequenos gestos podem fazer grande diferença. Maria é a grande pedagoga do amor generoso e solidário com os necessitados. Ela nos ensina,  a cada dia, a arte de sermos conduzidos por um amor de Mãe e Mestra na arte do cuidado com o próximo
Padre Flávio Sobreiro

O INIMIGO DE DEUS QUER ESVAZIAR O VALOR DA SANTA MISSA



A cada Celebração Eucarística, Cristo Jesus é o celebrante: é Ele quem se oferece ao Pai, quem ora e quem intercede. O sacerdote é o representante do Senhor, cabendo a nós a participação como parte do Corpo de Cristo.

A Santa Missa não nos pode servir apenas para pedirmos pelas almas dos nossos falecidos. Apesar do seu grande valor para a purificação das almas dos nossos entes queridos que ainda estão no purgatório, precisamos estar cientes de que isso é o mínimo diante do valor profundo dessa celebração. As necessidades do mundo inteiro estão presentes em cada celebração da Santa Missa. Cristo as assume.

A Missa não pode se transformar num palanque de comício social ou político. Ela tem a capacidade de mudar as estruturas sociais, mas não é fazendo do altar um palanque que isso acontecerá. Esse não é o caminho. A Missa precisa ser Missa para que as estruturas sociais sejam transformadas.

O inimigo de Deus quer denegrir, desmoralizar e esvaziar o valor do sacrifício da Missa

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

MEDALHA SÃO BENTO

A medalha de São Bento não é um "amuleto da sorte". Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé. 
O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial proteção de São Bento, principalmente quando se tem confiança nos méritos de tão grande Santo e nas grandes virtudes da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! São numerosos os fatos maravilhosos atribuídos à esta medalha. Ela nos assegura poderoso socorro contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças espirituais, com conversão, vitória contra as tentações, inimizades etc. 
Contudo, a medalha não age automaticamente contra as adversidades, como se fosse um talismã ou vara mágica. Todo Cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz. Pois, é necessário que nossas faltas sejam expiadas; nossa fé seja ; provada; e nossa caridade purificada, para que aumentem nossos méritos. 
O símbolo da nossa redenção, a cruz, gravada na medalha não tem por fim nos livrar da prova; no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias, a medalha concede, também, graças especiais para hora da morte, pois, São Bento com São José são padroeiros da boa morte. 
Para se ficar livre das ciladas do demônio é preciso, acima de tudo, estar na graça e amizade com Deus. Portanto, é preciso servi-lo e amá-lo, cumprindo, todos os deveres religiosos:Oração, Missa dominical, recepção dos Sacramentos, cumprimento dos deveres de justiça; em uma palavra, cumprimento de todos os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nem o demônio, nem alguma criatura, tem o poder de prejudicar verdadeiramente uma alma unida a Deus. 
Em resumo, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte das disposições da pessoa para com Deus e da observância dos requisitos acima mencionados.
Na frente da medalha (veja foto) são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti - "Cruz do Santo Pai Bento". 
Na haste vertical da cruz lêem-se as iniciais C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux - "A cruz sagrada seja minha luz". 
Na haste horizontal lêem-se as iniciais N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux - "Não seja o dragão meu guia". 
No alto da cruz está gravada a palavra PAX ("Paz"), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S. 
À partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana - "Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!" e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas - "É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!". Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz. Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS - IN - OBITU - NRO - PRAESENTIA - MUNIAMUR - "Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte". 
É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso.