sábado, 2 de novembro de 2013

Esse é o caminho do seguimento de Jesus!! O diabo não suporta a humildade. Quer derrotá-lo, seja humilde!!! Bom dia!
Esse é o caminho do seguimento de Jesus!! O diabo não suporta a humildade. Quer derrotá-lo, seja humilde!!! 
Padre Roger Luis

VIDA ALÉM DA MORTE :O MEU REDENTOR VIVE

Na comemoração de Finados, como costuma acontecer todos os anos, os cemitérios vão encher-se de gente visitando os túmulos dos falecidos, deixando flores ou algum outro sinal do afeto e da saudade que continuam a unir quem segue vivendo com quem já não está mais aqui. Dia de reflexão, de procura de respostas para as muitas interrogações que a vida e a morte suscitam...

Também os fiéis católicos vão aos cemitérios, levam flores e manifestam seu pesar pela morte dos familiares e amigos... Mas eles são convidados nessa ocasião, mais ainda neste Ano da Fé, a manifestar a fé da Igreja no que diz respeito à vida e à morte. 

Qual é a luz especial que nossa fé traz para iluminar esse lado da existência, sobre o qual pairam tantas dúvidas? As respostas da fé cristã são muitas e luminosas.

Antes de tudo, nós cremos no Deus vivo, também chamado “o Vivente”, que é a origem de toda vida, o “Amigo da vida”. Não cremos num deus “objeto” ou “coisa”, nem num deus “energia” ou força mecânica cega. Cremos no Deus que é “pessoa”, que se relaciona e se comunica, que ama e se compadece; que vive e que dá a vida. Ele concedeu ao homem também ter o “sopro da vida”.

Diz-nos ainda nossa fé que Deus nos chama à vida por um ato de bondade e benevolência. Não é o homem quem dá a vida a si mesmo: recebe-a. Por isso, acolhemos com profundo respeito e gratidão a vida que temos e também a vida do próximo. Não somos nós os senhores absolutos da vida e da nossa existência; somos agraciados por esse dom divino. Devemos, zelar o melhor que podemos pela vida, pela qual deveremos dar contas a Deus.

Nossa fé nos fala da morte corporal: ela pertence à presente ordem da realidade, na qual tudo ainda é precário e provisório; não vivemos a realidade definitiva de nossa existência, mas caminhamos para ela. Para além da morte corporal, existe o Deus da vida, não sujeito às realidades precárias deste mundo. Ele nos chama a si, a confiar nele, para recebermos dele o dom da vida eterna e da felicidade plena.

“Creio na ressurreição da carne e na vida eterna” – assim professamos no Credo da Igreja. Nossa fé não se refere apenas à sobrevivência da alma espiritual; a expressão “ressurreição da carne” fala da pessoa na sua inteira condição humana. “Toda carne verá a salvação de Deus” (cf. Lc 3,6) – isso significa que todos os seres humanos verão a salvação de Deus. Quando São João afirma, no prólogo de seu Evangelho, que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), isso significa que o Filho eterno de Deus assumiu nossa condição de “carne”, ou seja, sujeitou-se à precariedade deste mundo e se fez solidário conosco.

Nossa fé na ressurreição da carne, baseia-se na fidelidade de Deus a si mesmo e à sua obra; Deus não nos chamou à vida para nos descartar, em seguida; mas, para que possamos ter vida em plenitude. E o Filho de Deus, Jesus Cristo, viveu “na carne” e passou à vida glorificada através da ressurreição “da carne”; Ele é a garantia da vida futura glorificada também para nós, que continuamos a viver na presente precariedade da existência.

Em Cristo ressuscitado, também nós, de alguma forma, já ressuscitamos para uma vida nova (cf. Ef 2,6). Por isso, os túmulos dos cristãos, geralmente, estão marcados por uma cruz, lembrando Cristo Salvador, mediante o qual nós esperamos ser salvos da morte para participar, com ele, da vida plena.

No Ano da Fé, não tenhamos receio de afirmar nossa fé no Dia de Finados e de dizer, como o justo Jó: “Eu creio que o meu Redentor vive e que, por fim, ele se levantará sobre o pó... E com meus olhos eu verei a Deus” (Jó, 19, 25-27). 

VIVER O LUTO

Toda pessoa tem o direito de chorar o quanto desejar
A dor de perder um ente querido é singular. Toda pessoa tem o direito de chorar essa perda o quanto desejar, pois somente ela sabe a dor que passa em seu coração. Em muitos momentos de perda, sempre encontramos os "psicólogos de plantão", os quais, com suas frases pré-fabricadas, não colaboram em nada com quem está sofrendo a separação. Muitos dizem: “Foi a vontade de Deus”, ou “Ele quis assim!” ou ainda "Foi melhor para ele”. Essas frases pobres e sem fundamento não ajudam em nada; pelo contrário, desfiguram o rosto amoroso do Senhor.

Deus não deseja que o ser humano sofra. O sofrimento é uma condição humana, não um desejo divino. O Senhor é amor, e tudo o que desqualifica o amor de Deus é um jeito impróprio de compreendermos a vida e os seus desdobramentos.

Muitos surgem com frases extremamente "formatadas", afirmando: “Não chore!”. Como não chorar diante da dor da separação de alguém que nos deixou? Temos, sim, o direito de chorar o quanto quisermos e pelo tempo que desejarmos.
Contudo, o luto é um processo e precisa ser elaborado aos poucos. Sufocar a tristeza e as lágrimas pode ser prejudicial. Dê tempo ao luto, pois pode demorar semanas, meses, até mesmo anos. Durante esse tempo, é normal que você sinta raiva, chore, se revolte e até mesmo questione Deus. É preciso viver esse "outono" para que um novo tempo comece a surgir lentamente, anunciando novas esperanças.

Muitos querem ficar sozinhos, outros preferem partilhar sua dor com algumas pessoas. Tudo isso ajuda a elaborar o processo do luto na vida. Outros ainda buscarão forças na oração.

Durante esse processo, muitos questionamentos podem surgir: Por que ofendi tal pessoa naquele dia? Por que não a abracei mais? Por que não lhe disse que a amava? O que não fiz que deveria ter feito? Muitos outros questionamentos poderão surgir. Não os sufoque, mas também não se prenda a eles. Carregue em seu coração a certeza de que Deus, em Seu amor, acolheu seu ente querido.

Alguns rituais podem nos ajudar a superar o processo do luto. Se desejar poderá escrever em uma folha os bons momentos que juntos viveram e também escrever as dores da saudade. Poderá ainda acender uma vela e fazer uma oração ao ente querido. Se sentir necessidade de partilhar com um amigo próximo a dor que sente em seu coração, não fique com medo. Fale, partilhe, desabafe. Nesse momento, é normal que as lágrimas venham. Deixe-as cumprir o papel de desabafo e saudades.

No luto sentimos um vazio enorme. O coração sente que falta algo, um espaço foi aberto. A saudade dói, mas não tenha medo de sorrir novamente, de contemplar as flores, de amar e se sentir amado pelos amigos e familiares. Permita-se recomeçar. A saudade ficará, as lágrimas voltarão, mas o amor que você sente pela pessoa que se foi nunca se apagará. Este amor que você sente lhe dará forças para continuar sua vida e cuidar daqueles que também precisam do seu carinho, do seu abraço e da sua ternura.

Padre Flávio Sobreiro

COMEMORAÇÃO DOS FIEIS DEFUNTOS

Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: “Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança” ( 1 Tes 4, 13).
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da “comunhão dos santos”, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.
A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois “santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado” (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que “a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados” (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, “o Céu não tem portas” (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial ‘ante-sala’.
“Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!”

ESVAZIE-SE DO MUNDO !


É engraçado como as pessoas nesse mundo estão ficando cada vez mais tristes, tão vazias, pessoas comuns, com um olhar sublimes e com medo do que se pode acontecer no futuro, e não percebem isto. Parece que para elas Deus não existe, e a verdade é que não existe sentimento pior do que se sentir longe de Deus. Dizem que tem Jesus no coração mais vive uma vida tão comum, tão igual, tão sem sentido, e o costume que elas tem é de olhar para os milagres que acontecem na vida de outras pessoas, e se perguntam: Porque não comigo? Parece que Deus olha para todo mundo, menos para ela. Mas Deus não faz acepção de pessoas, tudo esta de acordo de como você se entrega a Deus. Quer ser cheio de Deus? Comece a se esvaziar do mundo. Todo mundo quer milagre mais não quer pagar preço, mais é nescessario que você passe pelas dificuldade para as pessoas verem Deus agindo na sua vida. Ore mais, pois Ele sente saudade de sua voz. O Senhor nunca vai te dar um fardo maior do que você não possa suportar, tenha fé, acredite, não desista! Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dEle. (1 Coríntios 8:3)

A NOVA PROFECIA DE JOÃO BATISTA


João Batista pode nos esclarecer sobre como podemos nos desobrigar de nossa tarefa de anunciar Cristo no mundo de hoje. Jesus define João Batista como sendo "mais que um profeta", mas, no seu caso, onde está a profecia? Os profetas anunciavam uma salvação futura; todavia, o Precursor não é alguém que anuncia uma salvação futura; ele indica alguém que está presente. Em que sentido, então, pode ser chamado profeta? Isaías, Jeremias, Ezequiel ajudavam o povo a ultrapassar a barreira do tempo; João Batista ajuda o povo a ultrapassar a barreira, ainda mais densa, das aparências contrárias, do escândalo, da banalidade e pobreza com as quais se manifesta a hora fatídica.

É fácil acreditar em algo grandioso, divino, quando prospectado em um futuro indefinido: "naqueles dias", "nos últimos dias", em um quadro cósmico, com os céus que instilam doçura e a terra que se abre para fazer germinar o Salvador. É mais difícil quando se deve dizer: "Ei-lo! É Ele!", e isto a respeito de um homem de quem se sabe tudo: de onde vem, quais as obras realizadas, quem teve por mãe.

Com as palavras: "Entre vós está alguém que vós não conheceis!" (Jo 1,26), João Batista inaugurou a nova profecia, a do tempo da Igreja, que não consiste no anunciar uma salvação futura e distante, mas sim no revelar a presença escondida de Cristo no mundo; no arrancar o véu dos olhos das pessoas, sacudir sua indiferença, repetindo com Isaías: "Há algo novo, está germinando justamente agora: vós não percebeis?" (cf. Is 43,19). 
Verdade é que agora já se passaram vinte séculos e, acerca de Jesus, nós sabemos muito mais coisas que João. Entretanto, o escândalo não foi removido. No tempo de João, o escândalo provinha do corpo físico de Jesus, de sua carne tão semelhante à nossa, exceto no pecado. Também hoje é seu corpo, sua carne, que confundem e escandalizam: seu corpo místico, tão semelhante ao restante da humanidade, não excluindo, ai de mim, nem mesmo o pecado.

"O testemunho de Jesus [lê-se no Apocalipse] é o espírito da profecia" (cf. Ap 19,10), isto é, para prestar testemunho a Jesus, requer-se espírito de profecia. Existe na Igreja este espírito de profecia? É cultivado? É estimulado? Ou, tacitamente, acredita-se poder prescindir dele, apostando mais nos meios e na perspicácia humana?

João Batista nos ensina que os profetas não precisam de uma grande doutrina e eloquência. Ele não é um grande teólogo; possui uma cristologia pobre e rudimentar. Ainda não conhece os títulos mais elevados de Jesus: Filho de Deus, Verbo e nem mesmo o de Filho do homem. No entanto, como consegue sentir a grandeza e unicidade de Cristo! Usa imagens simplíssimas, como camponês. "Eu não sou digno de desatar a correia das suas sandálias" (Lc 3,16). A ponderar por suas palavras, o mundo e a humanidade parecem contidos dentro de uma joeira que Ele, o Messias, segura e agita em suas mãos. Diante dele, decide-se quem permanece em pé e quem cai, quem é grão bom e quem é cascabulho que o vento dispersa.

Em 1992, realizou-se um retiro sacerdotal em Monterrey, no México, por ocasião dos quinhentos anos da primeira evangelização da América Latina. Estavam presentes 1.700 sacerdotes e cerca de setenta bispos. Durante a homilia da Missa de encerramento, eu havia falado da necessidade urgente que a Igreja tem de profecia. Depois da comunhão, houve a oração por um novo Pentecostes realizada em pequenos grupos espalhados pela grande basílica. Eu havia permanecido no presbitério. Em certo ponto, um jovem sacerdote aproximou-se de mim em silêncio, ajoelhou-se diante de mim e, com um olhar que não esquecerei jamais, disse-me: "Abençoe-me, padre, quero ser um profeta de Deus!". Fiquei comovido, porque via que era movido evidentemente pela graça.

Com humildade, podemos fazer nosso o desejo daquele sacerdote: "Quero ser um profeta para Deus". Pequeno, desconhecido de todos, não importa, mas que, como dizia Paulo VI, tem "fogo no coração, palavra sobre os lábios, profecia no olhar"
Padre Raniero Cantalamessa

PAPA MOSTRA AO PAI AS SUAS CHAGAS : O PREÇO DAS SALVALÇÃO

Papa lembrou que Jesus mostra ao Pai as suas chagas: o preço das salvação da humanidade
Jesus reza por nós mostrando ao Pai suas chagas, diz Papa
Papa Francisco exortou fiéis a falarem sempre com Jesus, pedindo suas orações / Foto: Arquivo-Rádio Vaticano
Jesus continua a rezar e a interceder pelo homem, mostrando ao Pai o preço da salvação da humanidade: suas chagas. Foi o que disse o Papa Francisco 
No centro da homilia, esteve o trecho do Evangelho no qual Jesus passa a noite rezando ao Pai antes de escolher os doze apóstolos. Cristo “montou seu time”, disse o Papa, e logo depois foi cercado por uma grande multidão que foi escutá-Lo e ser guiada por Ele.
Francisco observou que essas são as três relações de Jesus: com o Pai, com os apóstolos e com o povo. Naquela época, Jesus já rezava ao Pai pelos apóstolos e pelo povo, o que faz também hoje. “É o intercessor, aquele que reza a Deus conosco e diante de nós. Jesus nos salvou, fez esta grande oração, o seu sacrifício, a sua vida, para salvar-nos”, disse.
O Santo Padre lembrou que Jesus se foi e agora reza por todos, mas não é um espírito, e sim uma pessoa como o homem, mas em glória. Jesus tem as chagas em suas mãos, o preço da salvação de todos, e as mostra ao Pai quando reza pela humanidade, como se dissesse: “Pai, que isso não se perca”.
“Ele reza por mim, Ele reza por todos e reza corajosamente porque faz ver ao Pai o preço da nossa justiça: as suas chagas. Pensemos muito nisto e agradeçamos ao Senhor. Agradeçamos por termos um irmão que reza conosco, reza por nós e intercede por nós”.
E na conclusão da homilia, Francisco convidou todos a falarem com Jesus, reconhecendo-O como intercessor e pedindo sua oração por cada um. “E confiar os nossos problemas, a nossa vida, tantas coisas a Ele, para que Ele as leve ao Pai”

EM BUSCA DO SENTIDO DA VIDA

Na era da internet e das redes sociais, o ser humano tem enfrentado uma de suas maiores lutas, que é a luta de pessoas que se desconectam do mundo real para se conectarem a um mundo imaginário.

Muitas das patologias psicológicas que o homem enfrenta hoje são decorrentes do isolamento provocado por ele mesmo. Não nos damos conta desse problema até que tenhamos sido atingidos por ele.

Infelizmente, algumas pessoas buscam nas drogas o que não conseguem suprir  com a vida pessoal. O prazer momentâneo que as drogas propiciam, geralmente, é confundido com a felicidade que o ser humano tanto busca.
Quanto mais tentamos anular situações e pessoas da nossa história, seja por uma lembrança dolorosa, seja por uma simples briga durante o dia, tanto mais fácil será para que isso fique registrado em nossa memória. E problemas como este podem ser o primeiro passo para muitos outros distúrbios que levam à dependência.

Pessoas que entram no mundo das drogas, geralmente, desejam esquecer situações e pessoas que acompanharam sua história. São inúmeros relatos de jovens que entram nesse mundo para fugir das brigas que assistem no próprio lar ou para tentarem preencher o espaço deixado pela ausência de pessoas queridas.
Dr. Augusto Cury