sábado, 29 de dezembro de 2012


PROJETE SEU 2013 AO LADO DE JESUS

O final do ano chegou! Assim, é normal que as pessoas comecem a planejar 2013 e traçar os sonhos e as metas para serem cumpridas ao longo de todo o ano. Mas antes de 2012 dizer adeus, é necessário fazer uma reflexão sobre tudo que aconteceu na sua vida durante esse tempo e, assim, planejar os dias que seguem
“Devemos encher o coração de alegria; não de desespero. Precisamos ser inteligentes em vez de enchermos o nosso coração com tristeza, desânimo e medo; temos de limpá-lo e abastecê-lo com esperança, alegria, bondade, amor, paz e fé”

Estes sentimentos citados pelo consagrado são as palavras que nos rodeiam nesta época do ano. Então, não faça delas apenas um discurso bonito, mas as coloque em prática. Não faça apenas planos para serem guardados na gaveta, mas sim que se concretizem. E, diante dos empecilhos e problemas, não desista.

“Por mais que organizemos e planejemos, nossa vida é imprevisível. Há coisas que não sabemos  que vão acontecer; elas chegam querendo bagunçar tudo. O que fazer? Confiar em Deus e não nos desesperarmos. O Senhor do impossível caminha conosco”, destacou o missionário.

Ano Novo é vida nova, por isso precisamos estar focados em um  único nome para guiar a nossa vida: Jesus, porque Ele se faz novo na existência de cada pessoa. Desta forma, é preciso entrar no próximo ano com o pensamento em Jesus Cristo e acreditar que Ele é o fundamento e o alicerce da nossa vida.

Feliz 2013!

SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ


Há um plano de Deus, revelado desde a criação, para a família.

Após o Natal, a Igreja põe, diante de nossos olhos, para serem contemplados em detalhes, os diversos quadros que se sucederam ao grande acontecimento. Chama à atenção, de modo especial, a realidade da família, a Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Deus, que é Todo-Poderoso, poderia inventar outras formas para Seu Filho vir ao mundo e salvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo meio mais comum, ou seja, uma família humana, com tudo o que isso significa: casa, trabalho, afeto, dificuldades mil, enfermidades, vizinhança, envolvimento com a sociedade e daí por diante.

No entanto, esta família foi pensada justamente no céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao bem de todos os filhos do Senhor. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para que não falte a graça de Deus.

Sagrada é aquela família pela presença de Maria, Virgem e Mãe, Escrava do Senhor, a qual se deixou revestir da Palavra de Deus, pronta a servir e amar, discípula de seu próprio Filho, esposa, mãe e viúva, mulher forte como a vemos aos pés da cruz, mulher da prece e do louvor no testemunho do Magnificat. Sagrada é a família, porque é conduzida por José, homem elogiado por uma expressão riquíssima de significado na Escritura: “justo”, o oposto do ímpio. Nenhuma palavra sua foi registrada na Bíblia, mas o que ele fez, as sábias decisões tomadas para ser fiel a Deus, tudo resume a altura a que chegou aquele carpinteiro de Nazaré. 

Sagrada Família, porque sua razão de ser era o acolhimento do Messias Salvador, Jesus Cristo, Filho de Deus, chamado Filho do Homem! Sagrada Família, porque tabernáculo protetor da presença de “Deus conosco – o Emanuel”.

Todas as relações existentes numa família ali se encontram: responsalidade, paternidade, maternidade, filiação. O Pai do Céu certamente tinha algo a dizer quando assim constituiu a Família de Nazaré. “E Jesus, no limiar da sua vida pública, realiza o Seu primeiro sinal – a pedido de Sua Mãe – por ocasião de uma festa de casamento". A Igreja atribui uma grande importância à presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê, nesse fato, a confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que, doravante, o matrimônio seria um sinal eficaz da presença de Cristo. Na Sua pregação, Jesus ensinou, sem equívocos, o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração, mas a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: ‘Não separe, pois, o homem o que Deus uniu’” (Mt 19, 6; cf. Catecismo da Igreja Católica, números 613-614)

Há um plano de Deus, revelado desde a criação, para a família. “O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole entre os batizados foi elevado por Cristo Senhor à dignidade de sacramento” (CIC 1601). Ainda que com o devido respeito aos direitos de todas as pessoas e sem discriminar quem quer que seja, é fácil entender que a proposta para a família, vinda da Escritura e da história da Igreja, tem suas características próprias, que desejamos respeitadas e reconhecidas. Não temos “em oferta” para as pessoas e grupos outros modelos de família entre os cristãos, a não ser a família monogâmica e exclusiva, entre um homem e uma mulher, aberta à vida, capaz de contribuir na obra criadora de Deus e o bem da sociedade. Quem escolher o Cristianismo terá a alegria de optar por esta estrada quanto à formação de uma família, o que não significa lançar sentenças condenatórias ou entrega aos poderes do inferno das pessoas que não vivem assim. Deus é eterno em seu amor e encontrará as formas para tocar o coração de todos os homens e mulheres.

Retornando a Nazaré, as famílias de nosso tempo, que desejam ser famílias e sagradas, são convidadas pela Igreja a se espelharem em Jesus, Maria e José. A leitura dos Evangelhos nos faz identificar uma família que reza (cf. Lc 2,41-42), busca a vontade do Pai (cf. Mt 1,18-24; Mt 2,13-23; Mc 3,33), enfrenta as dificuldades, como a falta de hospedagem em Belém ou a perseguição de Herodes (cf. Lc 2,1-7; Mt 2,13-18), trabalha (“não é este o carpinteiro, o filho de Maria?” – Mc 6,3), enfrenta a dura realidade da Cruz (“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e ainda Maria Madalena” – Jo 19,25). Os laços familiares ainda estarão presentes na preparação da vinda do Espírito Santo, após a Ressurreição e a Ascensão, em oração, junto aos discípulos de Jesus (cf. At 1,14).

Sagrada Família de Nazaré! A ela confiemos nossas famílias e todas as famílias de nosso tempo: “Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Amém.
Dom Alberto Taveira Corrêa

O SEGREDO PARA UM ANO NOVO MAIS FELIZ


O mês de janeiro, que começa com a festa de “Maria, a Mãe de Deus”, termina com a fes­ta de São João Bosco. Ele, o santo da juventude, realizou obras mara­vilhosas, especialmente no campo da educação da juventude. Dom Bosco afirmou repe­tidamente: “Foi Ela quem tudo fez!”

Dom Bosco, ao contrário do que muitos pensam, era um homem de um temperamento classificado como “colérico”. Um grande empreende­dor, mas uma pessoa irascível desde os seus tempos de menino. Um homem de temperamento muito forte.
Como nós conhecemos um Dom Bosco que primava por uma bondade extrema? Que mantinha um relacionamento com todos, espe­cialmente com os jovens; e era cheio de amor, ternura, mansidão, pa­ciência, amabilidade, carinho? Uma pessoa de perfeito autocontrole?

Todas essas qualidades unidas e somadas resultam na palavra italiana “amorevolezza”. Uma linda palavra, mas intraduzível em português. Qual seria, então, o segredo de Dom Bosco?

O segredo é este: consciente do seu temperamento forte, colérico, irascí­vel, determinou-se a “domar” o seu temperamento com o auxílio da graça de Deus, mas também com toda a luta pessoal de um esforço contínuo. Para isso ele escolheu como pro­tetor e modelo São Francisco de Sa­les, o qual, providencialmente, celebra­mos no dia 29 de janeiro.

Francisco de Sales, nobre, inte­ligente, de uma família rica, muito bem sucedido em seus estudos e em todos os seus empreendimentos, era um homem orgulhoso, altivo, vaido­so, autossuficiente e, acima de tudo, portador de um temperamento “colé­rico”. Verdadeiramente uma pessoa irascível e de difícil trato. 

Imagine só! Uma pessoa assim, tornou-se o homem verdadeiramente manso e humilde de coração. O santo da bondade e da ternura. Dom Bosco espelhou-se nele, assumiu o seu segredo e trilhou os seus caminhos.

Com muita humildade, mas com toda a veracidade, eu posso dizer: a Canção Nova tem feito de tudo para viver o espírito de Dom Bosco e se­gui-lo na sua luta e esforço contínuo.

Queremos ser como Francisco de Sales! Queremos nos tornar um ou­tro Dom Bosco!

Foi por isso que assumimos a sua pedagogia: o “Sistema Preventivo de Dom Bosco”.

A Canção Nova assumiu o Sis­tema Preventivo de Dom Bosco e o aplica não só na educação dos nossos alunos, no Instituto Canção Nova, mas também no tratamento de todo esse povo que Deus nos confiou. Este é o segredo da eficácia e do crescimento que o Senhor nos tem concedido.

Esta é uma excelente maneira de desejar a você um Feliz Ano Novo! Viva conosco o desafio de assumir o segredo de Dom Bosco, que é o segredo de São Francisco de Sales. O Senhor quer que nós também sejamos homens e mulheres mansos e humildes de coração, seja qual for o nosso temperamento.

Vamos juntos aplicar, na nossa vida e no nosso relacionamento, com as pessoas que nos cercam, o Sistema Preventivo de Dom Bosco.

Feliz 2013!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova