domingo, 19 de janeiro de 2014


"O que significa para a Igreja, para nós, hoje, sermos discípulos de Jesus, o Cordeiro de Deus? Significa colocar no lugar da malícia a inocência, no lugar da força o amor, no lugar do orgulho a humildade, no lugar do prestígio o serviço."
(Papa Francisco)

5 LIÇÕES PARA ADQUIRIR BENÇÃO


"Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Marcos 2, 17). Vim lhes trazer algumas dicas de como transformar maldições em bênçãos. Você não precisa fazer nada de extraordinário, apenas ser santo nas pequenas coisas. Amar a Deus em tudo e os irmãos como a si mesmo no trivial. 

Como transformar maldições em bênçãos no trabalho. Na época de Jesus os pobres eram oprimidos pelos impostos, por isso esse homem do Evangelho teria a dignidade através do trabalho, mas, pelo contrário, como aquele homem era um cobrador de impostos ele era amaldiçoado pelas pessoas. 


Existem cinco lições para adquirir bênção por meio do trabalho: 

- Trabalho, trabalho, trabalho... Deus disse a Adão:“Você vai comer através do suor do seu rosto”.  Muitos querem emprego, mas nem todos querem trabalho. O trabalho é nosso dever. Em II Tessalonicenses 3, 10 “Quem não quer trabalhar, também não deve comer.”Eu vivo da divina providência e a Canção Nova também, mas isso não quer dizer que não fazemos nada. Nós trabalhamos muito! Mente vazia é oficina do diabo. Quem não tem o que fazer faz o que não deve. O primeiro passo para transformarmos maldições em bênçãos é este: trabalhar, ocupar a mente. As maldições vêm justamente no caminho contrário, as pessoas que não querem dar passos se ocupam com a maldição. Como quando a mãe se preocupa mais com o vício do filho do que com o próprio filho. O que dignifica o trabalho é a pessoa. 

Que amemos o nosso trabalho, colaboremos com o Pai das misericórdias no amor. Está na palavra: Tudo é graça! Não murmure no e do seu trabalho, agradeça a Deus pelo seu trabalho. 
Segundo Santa Teresinha, mais vale pegar uma agulha que cai no chão, por amor, do que fazer grandes viagens missionárias. Deve-se fazer tudo por amor e com amor. Não desperdice seu suor, não gaste suas lágrimas em vão, faça da sua vida uma oferenda agradável a Nosso Senhor Jesus Cristo. 

- Trabalhar para Deus. Se você trabalhar só para o seu patrão, seu trabalho poderá ficar muito pesado. Você pode trabalhar para Deus desempenhando seu trabalho do dia a dia. 

- Parar de dar trabalho para Deus. O Senhor não chama somente os santos para O seguirem, mas a todos os que com Ele andam lhes dá todas as chances de perfeição. Não há santo sem passado, nem pecador sem futuro. 

- Deixar Deus trabalhar em você. “Eis aqui a escrava do Senhor [...]” (Lucas 1, 38). Maria se fez toda pertença de Deus. Mais importante que falar de Deus para os nossos é falar dos nossos para Deus. Não permita que palavras indolentes saiam da sua boca, incansavelmente fale de sua família para Deus. Existem muitos casais amaldiçoados porque estão vivendo sob o poder do berro. Quando você grita, está ensinando ao outro que, quando ele precisar de alguma coisa, deverá gritar também! Da mesma forma, se você bate, está ensinando ao outro que, quando precisar de alguma coisa, deverá "meter a mão". Não saia de casa, leve Deus para dentro dela. Não mude de família, deixe Deus mudar sua família! 

- Deixar Deus trabalhar através de você. "Apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, com vosso culto racional" (Romanos 12,1). Bendizer com a vida é mais importante que bendizer com os lábios. 

A melhor maneira de ser abençoado é abençoar, a melhor maneira de ganhar o céu é fazer o céu descer à alma do irmão. Quando você descobre a maldição, faça o diagnóstico e, depois, aos poucos, comece a tratá-la. 

O Papa Francisco afirma que, no documento "Evangelii Gaudium", uma pessoa que descobre Jesus não pode perder o entusiasmo do anúncio da Boa Nova, e uma pessoa que não está enamorada por Jesus não convence ninguém
Padre Márlon Múcio 
Fundador da Comunidade Missão Sede Santos

EIS O CORDEIRO DE DEUS

Eis o Cordeiro de Deus”, diz o sacerdote todos os dias durante a celebração da Santa Missa. A expressão é retirada das páginas do Evangelho, em que São João Batista aponta para Jesus como aquele “que tira o pecado do mundo”. Neste Segundo Domingo do Tempo Comum do Ano A, a Liturgia da Igreja traz para nós uma meditação sobre essa mesma cena, descrita por São João Evangelista. São palavras simples -- com as quais já estamos habituados --, mas que escondem um profundo mistério: o Deus encarnado, a vítima imolada, o nosso redentor.

Por várias vezes as palavras “cordeiro de Deus” aparecem na Santa Missa. No famoso canto Agnus Dei, a comunidade se dirige a Deus, elevando aos céus súplicas por Sua piedade. Trata-se de uma oferta. A expressão “o cordeiro de Deus” remete-nos para o sacrifício pascal, atualizado na celebração eucarística pelas mãos do sacerdote. No Egito, durante as dez pragas com as quais Deus puniu o faraó, os hebreus sacrificam um cordeiro e passam o sangue dele em suas portas, a fim de terem os filhos poupados pelo anjo exterminador. O “cordeiro de Deus” é, portanto, aquele que dá seu sangue pela vida de seus filhos. O cordeiro imolado na cruz.

Todo o Evangelho de São João contempla esse paralelo entre o cordeiro do Egito e o cordeiro crucificado. Em seu relato, vemos que Jesus é condenado à morte no mesmo instante em que os sacerdotes se preparavam para matar os cordeiros da páscoa. Segue-se a isso a narrativa dos soldados perante os três crucificados. Eles desejam quebrar as pernas dos malfeitores, mas aos ossos de Cristo não fazem mal algum, cumprindo o que se predizia nas Escrituras: “nenhum dos seus ossos será quebrado” (Cf. Ex 12, 46).

O estimado teólogo luterano Joachim Jeremias propõe-nos algo interessante a esse respeito. Refletindo sobre as possíveis traduções da palavra cordeiro (talya, em aramaico), o teólogo nos faz notar que João Batista podia estar se referindo a dois sentidos: "servo" ou "cordeiro" 01. Essa nova interpretação, por sua vez, nos conduz imediatamente para outro texto: o quarto canto do servo sofredor, do livro do profeta Isaías. Na descrição do profeta, o servo de Deus aparece como aquele que "tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos" (Cf. Is 53, 4). Temos então um paralelo direto com as palavras seguintes de São João Batista: “aquele que tira o pecado do mundo”. Jesus é o servo/cordeiro que tira/carrega os nossos pecados.

Ainda assim, o "cordeiro de Deus" de que fala o Evangelho também pode nos recordar do "cordeiro do Apocalipse". É a constatação que faz o teólogo e ex-pastor protestante Scott Hahn, no famoso relato de sua conversão ao catolicismo. No livro "O banquete do cordeiro" 02, no qual se encontra o seu testemunho, Hahn descreve o sacrifício da Missa em alusão ao cordeiro do Apocalipse; observação que acabou por trazê-lo ao seio da Igreja Católica.

O "cordeiro de Deus" é, portanto, o "cordeiro pascal", o "servo sofredor" e "o cordeiro do Apocalipse".

Vemos em todas essas interpretações uma sombra da cruz, por assim dizer, que nos faz identificar a realidade do sacrifício. Cristo morre na cruz para nos libertar. O pecado nos fez escravos do demônio. Era preciso então que essa ferida fosse redimida 03, tal qual descreve São Pedro em sua primeira carta (Cf. 18 - 20):

[...] Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo e que nos últimos tempos foi manifestado por amor de vós.
A narração do Evangelho deste domingo nos coloca diante da realidade do sacrifício, algo que fica ainda mais em evidência quando contraposto com a leitura da semana passada, em que celebrávamos o Batismo de Jesus. Jesus é batizado por São João Batista, e recebe o Espírito Santo em forma de pomba. Qual é o significado disso? Ora, todo sacrifício necessita do fogo. O Espírito Santo é, pois, esse fogo que vem converter a dor em amor.

Chegamos então ao ponto fulcral da nossa reflexão: o Espírito Santo é quem transforma o sofrimento em amor. Com efeito, uma vez que pelo batismo fomos introduzidos no Corpo de Cristo, no sacrifício da cruz também estamos presentes; também somos transformados pelo amor do Espírito Santo, no instante em que Jesus diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." (Cf. Lc 23, 46). É a dinâmica pascal; somos convidados a entrar nessa dinâmica do Espírito Santo. Jesus olha para nós, assim como olhou para os discípulos de São João Batista, e nos diz: "vinde e vede" (Cf. 1, 39).

É o caminho da conversão: seguir com “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Não se espantar com a dor mas deixar-se tocar pela graça, reclinando a cabeça no peito de Cristo, assim com o fez São João Evangelista. Só dessa maneira a nossa dor poderá se converter em amor, o amor que brota da cruz.

Amém.
Padre Paulo Ricardo

CRISTÃOS NÃO PODEM CEDER A TENTAÇÃO DO MUNDO

Francisco reafirmou a centralidade da Palavra de Deus na vida do cristão, que não deve ceder às tentações do mundo

O dom de ser filho de Deus não pode ser “vendido” como a ideia de algo “normal”, a qual nos induz a nos esquecermos da Sua Palavra e a vivermos como se o Senhor não existisse. 
A normalidade da vida exige do cristão fidelidade à sua eleição e não pode ser vendida para seguir rumo a uma uniformidade mundana. Esta é a tentação do povo e também a nossa. Tantas vezes esquecemos a Palavra de Deus e adotamos aquela da moda, não é? Também aquela da novela, que é da moda, é mais divertida!”.
O Santo Padre reconheceu que o cristão deve ser normal como qualquer pessoa, mas há valores que este não pode adotar para si. É preciso pautar-se pela Palavra de Deus, resistindo à tentação de se considerar vítima de um certo “complexo de inferioridade, de não se sentir uma ‘povo normal’”. Essa tentação, segundo o Papa, endurece o coração e impossibilita a entrada da Palavra de Deus.
Francisco concluiu a homilia exortando todos a pedirem a graça de superar o egoísmo de querer fazer as coisas segundo a própria vontade. “O Senhor nos dê a graça de um coração aberto para receber a Palavra de Deus e meditá-la sempre. E, dali, adotar o verdadeiro caminho”
elo Papa Francisco,  na Casa Santa Marta.
Francisco referiu-se à tentação de querer ser “normal” quando, em vez disso, se é filho de Deus. Trata-se, em essência, de querer ignorar a Palavra do Senhor e seguir a palavra da própria vontade, escolhendo, de certo modo, “vender” esse dom de ser filho d’Ele para imergir-se em uma “uniformidade mundana


NINGUÉM PODE SE ISOLAR

Qualquer que seja a nossa batalha, precisamos da ajuda. Ninguém pode se isolar. Não significa que devemos sair contando os problemas para todos, mas necessitamos desabafar com os irmãos que – e aí está o mais importante – irmãos que intercedam conosco e nos ajudem. Ninguém é suficientemente forte para se sustentar. Se você tem irmãos que oram e sofrem com você, constantemente terá forças para lutar e, ao final, a vitória será de Deus.
Tenha certeza disso. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

JESUS NOS CHAMA A TODO INSTANTE A TERMOS UMA VIDA DE UNIÃO COM ELE

Tudo o que nos cerca, tudo que está ao nosso redor, família, trabalho, lazer vem de Deus. Bens e males, vida e morte, saúde ou doença, pobreza e riqueza vem de Deus. Por outro lado, os erros e as maldades foram criados com os pecadores, mas ninguém é obrigado a permanecer no mal. Jesus nos chama a todo instante a termos uma vida de união com ele.

Em Hebeus (12,14) lemos: “Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor”. Este texto nos diz que o plano de Deus quer que sejamos santos como ele é santo. Mas como ser santos se somos pecadores?

Não são só os nossos méritos que nos tornam santos, nem só nossas boas obras, mas quando fazemos a aliança com Jesus passamos a ter o privilégio de chamar Deus de Pai, de entrarmos em sua presença pelo nome de Jesus e de vivermos uma esperança que ultrapassa até mesmo a morte, temos a esperança de uma vida eterna.

Meus queridos e minhas queridas, se vocês ainda não fizeram esta aliança com Jesus para herdar a vida eterna, hoje é o dia em que você pode reconhecer seus próprios pecados e aceitar estar junto Dele.

Não perca mais tempo, você pode estar conectado a Deus através da sua oração simples e sincera. Por isto, não perca tempo, creia, confesse, exclame que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida e também de tua família.

Meu bom Deus,
muito obrigado pela tua graça, não pagamos nada por ela,
é tudo dom gratuito de tua bondade.
Perdoa a nossa ingratidão e faz-nos sempre carentes de tua ajuda.
Muda a nossa maneira de ser,
reforma o nosso procedimento,
faz-nos instrumentos de tua paz e dá-nos o dom do equilíbrio.
Amém!

Padre Alberto Gambarini

EUCARISTIA

É preciso reanimar o nosso zelo pela Eucaristia, arrepender-se e voltar-se com ardor, com fé e gratidão ao tesouro que nos foi dado. Temos de participar da Santa Missa, frequentemente ou pelo menos aos domingos, e que essa participação seja viva e fervorosa, tendo consciência de que se comunga o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus.

Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia. Precisamos valorizar esse tesouro.
Monsenhor Jonas Abib

EXISTEM ÁREAS EM SUA VIDA QUE PRECISAM DE MULTIPLICAÇÃO ?

Existem áreas em sua vida que precisam de multiplicação?
Mas você acha que o tem é pouco demais para resolver tudo o que precisa?
O Senhor pode multiplicar o que você tem, Ele vai de encontro exatamente ao que você precisa para seguir.
Com pouco Deus pode fazer muito.
Ande com Jesus, entregue seu ser a Ele, tudo o que tens e verás o milagre !
O milagre da multiplicação mostra que Deus pode fazer o impossível quando passamos a acreditar nele.
Não tenhamos preconceito com o nosso "pouquinho", pois sem ele não tem como DEUS fazer o milagre....

Já entregamos a Jesus o pão do nosso tempo e os peixes da nossa vontade para que o milagre aconteça na nossa vida e na nossa família?