sexta-feira, 13 de junho de 2014


NADA DE SUPERTIÇÃO

A SUPERSTIÇÃO é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus. Por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição.

QUANDO DEUS NOS CONFIA UMA MISSÃO, ELE NOS PREPARA

Na Casa Santa Marta, Francisco destacou que Deus realiza um caminho de preparação com os seus escolhidos
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Francisco fala sobre o profeta Elias / Foto: Rádio Vaticano
A história do Profeta Elias, extraída do Livro dos Reis, foi explicada pelo Papa Francisco na homilia desta sexta-feira, 13, na Casa Santa Marta.
O célebre trecho litúrgico  mostra Elias no Monte Horeb, que recebe o convite a sair da gruta  e apresentar-se diante de Deus.  O profeta, que aguarda a “passagem do Senhor”, presencia  um forte vento, um terremoto e o fogo, porém não encontra o Senhor. Por fim, numa brisa suave,  Elias reconhece o Senhor.
“O Senhor era um fio de silêncio sonoro”. Parece uma contradição: estava naquele fio de silêncio sonoro. Elias sabe discernir onde está o Senhor, e o Senhor o prepara com o dom do discernimento. E depois, entrega a missão”, afirmou o Papa.
Francisco explicou que a  missão que Deus confia a Elias é a de ungir o novo Rei de Israel e o novo profeta chamado a substituir o próprio Elias. Ele destaca a delicadeza e o sentido de paternidade com os quais esta missão é confiada a um homem que, capaz de força e zelo num momento, agora parece somente um derrotado. “O Senhor prepara a alma, prepara o coração, e o prepara na provação, na obediência e na perseverança”, afirmou o pontífice.
“O Senhor, quando quer nos dar uma missão, quer nos dar trabalho, nos prepara. Nos prepara para fazê-lo bem, como preparou Elias. E o mais importante disso não é que ele encontrou o Senhor. O importante é todo o percurso para chegar à missão que o Senhor confia”, enfatizou.
O Santo Padre destaca que  esta é a diferença entre a missão apostólica dada pelo Senhor , de uma simples tarefa.  “Ah, é preciso fazer isso, é preciso fazer aquilo…uma tarefa humana, honesta, boa… Quando o Senhor dá uma missão, sempre nos faz entrar num processo, um processo de purificação, de discernimento, de obediência e de oração”, ensinou o Papa.
Segundo o Papa, a fidelidade a este processo é deixar-nos conduzir pelo Senhor. Neste caso, com a ajuda de Deus, Elias supera o temor provocado pela Rainha Jezabel, que ameaçou matá-lo.
“Esta rainha era má, matava os seus inimigos. E ele tem medo. Mas o Senhor é mais poderoso. Mas o faz sentir que mesmo os grandes e bons necessitam da ajuda do Senhor e da preparação à missão. Vejamos isso: ele caminha, obedece, sofre, discerne, reza e  encontra o Senhor”, concluiu o Santo Padre.

SANTO ANTONIO, DOUTOR DA IGREJA

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.
Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.
Santo Antônio, rogai por nós!

ESPERA NO SENHOR

Diante de um problema, quando somos tentados a dizer: é impossível, porque não conseguimos enxergar a possibilidade de solução, aparece a esperança dada pela certeza de que os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.

A vida se transforma quando nossos olhos se voltam para Deus em uma entrega confiante, fruto da certeza de que Deus agirá. E Ele sempre age porque nos ama.

No evangelho temos uma experiência que nos ajuda a entender este poder de Deus de realizar o impossível. Trata-se do testemunho de um pai desesperado com a enfermidade de seu filho. Os discípulos haviam orado e nada aconteceu.

O pai vai até Jesus e lhe diz: Se podes alguma coisa, e Jesus responde, como lemos Marcos 9, 23: “Se podes alguma coisa!... Tudo é possível ao que crê.” Crer em Jesus significa confiar que Ele não nos decepcionará.

Meu Jesus amigo,
tu dissestes que sem ti nada podemos fazer.
Estamos sentindo na pele essa verdade.
Conforme prometeste, vem em nosso socorro,
sê-nos favorável e dá-nos forças para a caminhada.
Amém!

Padre Alberto Gambarini

O BISPO

O Bispo (cf. CB, 1199-1202) , além do anel, que deve sempre portar, usa como vestes corais, nesta ordem:

* veste talar (batina) violeta;
* faixa de seda violeta, guarnecida com franjas de seda nas duas extremidades;
* roque ou sobrepeliz sobre a batina;
* mozeta (murça) violeta sem capuz, sobre a sobrepeliz
* cruz peitoral com cordão verde entrançado de ouro, sobre a mozeta;
* solidéu violeta;
* barrete violeta, com borla, sobre o solidéu;
* meias violetas;
* sapatos pretos sem fivelas.

Dentro da sua própria Diocese, em festividades especiais, pode usar, além disso, a capa magna violeta.

A mozeta pode ser substituída, segundo o costume, pela manteleta violeta.

BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO PARA SANTIDADE

Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.”(Ezequiel 36:25-26) 

Talvez, haja entre nós irmãos que nunca participaram da Efusão do Espírito Santo. E você, que participa deste encontro, talvez queira agradecer a Deus e também interceder por alguém. Alguns vieram para derramar o coração na presença do Senhor. 

Alguns dizem em tom de crítica: “Há pessoas que só vão até Deus quando precisam de cura", mas não importa o motivo pelo qual você veio até o Senhor. Talvez, você tenha vindo à Canção Nova, porque ouviu dizer que estes encontros carismáticos são bons. 

Jesus nos trouxe até Ele, porque já sabia que estávamos cheios de pecados. É por isso que Ele nos diz: "Eu derramarei sobre vós o meu Espírito Santo". 

Em Jesus nós encontramos a purificação dos nossos pecados. O que existe dentro de nós tem feito nossa vida mais pesada, triste e abatida, mas o Senhor quer nos libertar. Quando nascemos de novo para Deus, recebemos d'Ele um espírito novo, um coração novo. 

A nossa vida nos torna pesados por causa das preocupações que trazemos no nosso coração. Mas quando nos abrimos ao Senhor, Ele nos dá um novo coração e um novo Espírito.Não adianta você querer mudar suas atitudes se não mudar seu coração! Sua aparência pode mudar, mas você não vai conseguir mantê-la por muito tempo. No entanto, quando mudamos o nosso coração, as mudanças nas atitudes vêm como consequência. Só existe Alguém que pode mudar o coração de uma pessoa: Deus. 

Há pais que dizem para o filho: "Ai de você se chegar em casa com nota vermelha!". Mas à custa de ameaças não se conquista um filho. Nem no casamento alguém consegue viver sob ameaças. Aquilo que você não consegue por amor você não deve tentar de outra maneira. Deus nunca quis conquistar você pela ameaça. 

Você gostaria que alguém vivesse do seu lado por medo de outras pessoas? Ninguém quer que uma pessoa se una a ela por medo ou por falta de opção. Deus quer conquistar o seu coração por amor, não por medo. O amor dos seus pais, do seu marido ou da sua esposa, dos seus filhos não se iguala ao amor que Deus tem por você. 

Só o Espírito Santo pode nos convencer do amor de Deus; e Ele não nos obriga a isso. Quando nós dizemos: "Vem, Espírito Santo", o Senhor pega nosso coração, que está endurecido e amargurado, e o transforma em um novo coração, manso e humilde. 

Eu fui participar de um retiro, há muitos anos, e passei na cozinha para agradecer as pessoas que haviam ajudado nesse encontro. Havia lá uma moça que estava lavando a louça. Coloquei a mão sobre ela para lhe agradecer. Quando eu a toquei, ela deu um pulo e olhou para mim com muito ódio, porque ela havia sido muito ferida no seu passado, a ponto de não deixar que ninguém a tocasse. Ela me disse: "Por que você tocou em mim?". O retiro passou, ela ouviu as pregações e, depois, veio me contar a sua história. Essa moça, no passado, havia sido violentada, machucada e abusada. Ela partilhou a sua história comigo e Deus foi curando o coração dela. 

A vida só pode ser chamada de vida quando ela é vivida com amor; e o inferno é a ausência desse amor. Quando o Espírito Santo nos toca, Ele nos tira do inferno.Outro dia, uma pessoa me perguntou: "Por que, quando eu rezo, Deus não responde para mim?". Eu lhe disse que se não aconteceu, é porque a resposta d'Ele é "não". A resposta de Deus para nós pode ser um “não” também. E se recebermos um "não" com obediência, nós nos sairemos bem. Agora, se nos rebelarmos e não aceitarmos o "não" do Senhor, vamos sofrer, porque não nos deixaremos ser levados por Deus. Se Ele conduz a nossa vida, ela não pode caminhar para a escuridão, apenas pela verdade. 

Ser humilde é ser capaz de deixar Deus entrar em nosso coração. A pessoa mais humilde é aquela mais necessitada do Senhor. O Espírito Santo torna nosso coração humilde. Ter humildade é submeter-se a Ele, mesmo diante de tudo de mau que pode nos acontecer.

A mão pela qual Deus nos agarra é o Espírito Santo. A vida que Ele nos dá é divina. Quando seguimos a Sua Palavra, não perdemos o caminho. Se recebermos o Espírito Santo, Deus vai tornar a nossa vida mais forte.
Márcio Mendes

COMO PREPARAR-SE PARA A COMUNHÃO?

A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra”, por isso devemos nos preparar para recebê-la.
Jesus, na noite de Sua Paixão, instituiu o sacramento da Eucaristia, a comunhão. Este é o sacramento dos sacramentos, por meio do qual estamos sempre em profunda comunhão com o Corpo e o Sangue de Cristo.
Para meditar sobre esse grande mistério da fé [a Eucaristia] e saber como podemos nos preparar para recebê-Lo, gostaria de apresentar alguns textos do Magistério da Igreja que nos serão de grande proveito:
A Eucaristia é “fonte e ápice de toda a vida cristã”. “Os demais sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e todas as tarefas apostólicas ligam-se à Sagrada Eucaristia e a ela se ordenam, pois a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa” (Catecismo da Igreja Católica, 1324)
A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho” (Ecclesia de Eucharistia, João Paulo II, § 19).
O Senhor nos convida, insistentemente, a recebê-Lo no sacramento da Eucaristia: “Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53). Para responder o convite, devemos nos preparar para este momento tão grande e tão santo. São Paulo nos exorta a um exame de consciência: “Todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor, indignamente, será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação” (1Cor 11,27-29). Quem está consciente de um pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes de receber a comunhão” (Catecismo, 1384-1385).
“Conforme o mandamento da Igreja, ‘todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano’. Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental, a menos que tenha um motivo grave para comungar e lhe seja impossível chegar a um confessor” (Catecismo, 1457).
“Diante da grandeza desse sacramento, o fiel só pode repetir humildemente e com fé ardente a palavra do centurião: ‘Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo’ (Mt 8,8)” (Catecismo, 1386).
“A Igreja obriga os fiéis ‘a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos’ e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas recomenda vivamente aos fiéis que recebam a Santa Eucaristia nos domingos e dias festivos, ou ainda com maior frequência, e até todos os dias” (Catecismo, 1389).
“A fim de se preparar convenientemente para receber esse sacramento, os fiéis observarão o jejum prescrito em sua Igreja” (Catecismo, 1387). “Quem vai receber a Santíssima Eucaristia abstenha-se de qualquer comida ou bebida, excetuando-se somente água e remédio, no espaço de, ao menos, uma hora antes da sagrada comunhão” (Cân. 919, § 1). “Pessoas idosas e enfermas, bem como as que cuidam delas, podem receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que antecede” (Cân. 919, § 3).
Com relação aos divorciados novamente casados, o Magistério da Igreja afirma que “são numerosos, hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e contraem civilmente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à Palavra de Jesus Cristo (‘Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério’: Mc 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar essa situação” (Catecismo, 1650). Esses cristãos, no entanto, mesmo não tendo acesso aos sacramentos, não devem se considerar separados da Igreja, “pois, como batizados, podem e devem participar da vida dela” (cf. Catecismo, 1651).
“A atitude corporal (gestos e roupas) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede” (Catecismo, 1387).
Outro conselho de grande valor é chegarmos à Santa Missa com alguns minutos de antecedência, para depositarmos aos pés de Nosso Senhor as nossas intenções e preocupações, e, assim, estar mais atentos e participar com maior fruto da Liturgia da Palavra e da Liturgia Eucarística. Após a comunhão, é importante também termos um tempo de ação de graças, para agradecermos a Jesus por Seu Corpo e Sangue, que recebemos, e por todas as graças que nos são dadas por meio dessa comunhão. A cada Eucaristia, Jesus vem habitar em nós para nos santificar, curar e salvar. Temos, pois, muito para agradecer cada vez que O recebemos.
Não existe sobre a terra momento mais intenso de comunhão com Jesus do que quando recebemos Seu Corpo e Seu Sangue. Por isso, cada vez que vamos participar da Santa Missa, queremos nos preparar para esse encontro com Cristo, para que Ele nos conduza a uma amizade cada vez mais íntima e intensa com Ele. O nosso amor por Jesus e a observância de tudo aquilo que o Magistério da Igreja nos pede será sempre a melhor maneira de nos prepararmos para receber Cristo com dignidade. Procuremos, pois, fortalecer, cada vez mais, os nossos laços de amizade com Jesus, pois é Ele quem nos conduz com alegria em meio às muitas provações da nossa vida.