quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Eu te busquei no barulho, só encontrei solidão Eu quis me encher de prazeres e mais vazio fiquei, meu Senhor Mas hoje te encontro na flor Nas ondas do mar, no azul deste céu ..." Monsenhor Jonas Abib

EIS O CORDEIRO QUE TIRA O PECADO DO MUNDO

Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo”! (Jo 1:29)

Infelizmente, o pecado é uma realidade onipresente entre nós e dentro de cada um, ontem, hoje e sempre. Em qualquer lugar encontramos a exploração que gera a fome, a pobreza, a violência, marginalização. As pessoas são dominadas pela soberba, avareza, luxúria, inveja, ódio, rivalidade, vingança, rancor, falta de perdão e assim por diante. Apesar de tudo isso, ser cristão hoje é ser testemunha entre os homens que Jesus venceu o pecado em nossa vida, porque ele nos fez filhos de Deus e nós adotamos seus sentimentos e atitudes evangélicas na vida cotidiana, e queremos viver os valores evangélicos do amor, da fraternidade humana, da justiça e da solidariedade com os mais necessitados. Basta alguém aceitar Jesus o poder do mal não tem vez nenhuma, pois Jesus vem para tirar o pecado do mundo.

A NOSSA FAMILÍA - MODELO É A DE NAZARÉ

"Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa". Todo o evento é preparado para proporcionar às famílias momentos de oração, perdão, partilha e conversão.

Ter uma família unida e com valores cristãos é a melhor forma de preservar este santuário de vida, pois, a exemplo da Família de Nazaré, precisamos construir nos ambientes familiares relações de amor, companheirismo e respeito. Os pregadores do encontro Roberto Aguiar Faria e Cristina Negão Faria, pregadores em retiros de aprofundamento e integrantes da Pastoral dos Noivos, casados há 19 anos, afirmam que devemos seguir o exemplo de Maria e José para que consigamos continuar o plano original de Deus para nós.

“Ser família é colaborar para que o curso natural da história se realize em nós. É fazer a experiência do amor na prática. É se dar para ser mais e melhor! A Família de Nazaré é, para nós, o modelo a ser seguido. Sabemos que eles tiveram muitas dificuldades para ultrapassar, mas, em razão de seus firmes propósitos, conseguiram seguir em frente”, ressaltou Roberto.

É importante que o casal, ao decidir formar uma família, tenha consciência de que é preciso colocar Deus sempre à frente para ser ter um lar harmonioso e fraterno. Hoje estamos vivendo um tempo em que as famílias estão sendo atacadas, colocadas em segundo plano e perdendo sua identidade e dignidade diante da sociedade.
Antes de mais nada é preciso construir uma relação conjugal fundamentada nos valores cristãos. É preciso ter a Palavra de Deus, o Catecismo da Igreja Católica e os valores da Igreja muito presentes na vida. É ter a certeza e a esperança de que é possível vencer. É ser firme nos propósitos, mesmo quando o mundo imponha valores antagônicos. Hoje o mundo apresenta, nas mídias, uma família ideal, como as das propagandas, nas quais todos são belos, não existem problemas, os filhos não têm dificuldades, tem uma bela casa e tem até um cachorro perfeito de pano de fundo. Seguimos a família-modelo, não a ideal. A nossa família-modelo é a de Nazaré, que sabe o que quer e não desiste dos propósitos, mesmo em meio às diversidades do dia a dia da vida das famílias”, recordou Roberto.

Todos passamos por momentos de alegrias e angústias, mas quando temos uma base familiar sólida conseguimos superar as dificuldades mais facilmente, transformando as tristezas em momentos de crescimento. Mas, para que isso realmente aconteça, é preciso que o diálogo e a oração façam parte da vida do casal. Roberto e Cris aconselham os casais, durante os retiros de aprofundamento, a manterem o diálogo e a oração para que consigam abrir o coração e resolver as situações do dia a dia.

“O diálogo é o caminho pelo qual podemos partilhar nossos sentimentos e nos mostrar ao outro, para poder entender o que o outro pensa a respeito das questões da vida. Para o casal isso é fundamental, um casal que dialoga cria na família um vínculo verdadeiro de comunicação. Tudo passa pelo casal. Já a oração é o canal pelo qual a família se abre para que Deus possa estar presente. É deixar que o transcendente alcance nossos corações e os encaminhe ao Coração de Deus. A oração é o vínculo da unidade. É na oração que podemos revelar nossas limitações e anseios e, dessa forma, construir uma relação bem fundamentada no Senhor”, aconselha o casal.

Casados há 19 anos e pais de uma garota de 17 anos, eles contam que, em seu ambiente familiar, é importante manter uma boa relação com os filhos e incentivá-los a também caminhar seguindo as doutrinas cristãs.

“Procuramos educar nossa filha e os jovens de nosso convívio no exemplo e na busca da vivência dos valores da fé, bem fundamentados e experimentados. É uma luta, pois a santidade é uma opção pessoal. A vivência dos valores com coerência, amor e acolhimento é uma possibilidade para que também nossos filhos busquem o caminho de Deus. Mas não é uma garantia, pois se Deus deu a nós o livre-arbítrio, quem somos nós para não fazermos o mesmo? Esta questão é o grande desafio que encontramos. Só o tempo irá mostrar os frutos desta vivência. Com alegria, percebemos que nossa filha tem vivido, com luta, os valores que recebemos de Deus”, testemunhou Roberto.

No último dia do ''Acampamento para as Famílias'', no domingo, 5, Roberto e Cris vão ministrar a pregação das 9h15, com o tema é ''A graça de ser família''.

OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA

Equívocos e desafios
 O real significado da liberdade humana (parte 1) e o papel que as normas e as autoridades desempenham em relação a esse valor fundamental para a existência do ser humano. Vimos, de maneira geral, que, a princípio, o papel das normas é justamente garantir nossa liberdade e não negá-la. No entanto, sabemos que a realidade concreta nem sempre é assim, e, em diversas oportunidades, a humanidade experimentou leis que, longe de serem libertadoras, foram causa de grande opressão.

Nosso objetivo nesta série é, justamente, compreender em que circunstâncias podemos, legitimamente, descumprir as normas em submissão à consciência. Para isso, precisamos compreender o que é verdadeiramente a consciência humana, pois este termo é geralmente confundido com gostos, inclinações e instintos subjetivos. Sob essa perspectiva, seguir a consciência é seguir aquilo que simplesmente se quer fazer, independente de estarmos diante do bem ou do mal.

Nessa concepção, a consciência é simplesmente “uma instância que nos dispensa da verdade” e não aquela janela que nos permite sair de nós mesmos para nos encontrarmos com a questão fundamental da “verdade”, que, em termos bem simples, significa a adequação de nosso intelecto à realidade (segundo a expressão clássica: adaequatio rei et intellectus). Para nos determos em um exemplo, a frase “o cachorro está próximo a mim” é verdadeira se, e somente se, o cachorro estiver realmente próximo; do contrário, diremos que essa frase é falsa.

Nesse caso, a percepção da verdade é simples, pois estamos falando de um objeto concreto – o cachorro –, e os nossos sentidos (a visão, a audição etc.) nos oferecem grande ajuda. No entanto, quando pensamos nas condutas humanas (no modo como agimos), os tempos atuais nos apresentam um problema grave, pois já não parece mais possível dizer que uma determinada concepção sobre o ser humano é verdadeira; tudo dependerá exclusivamente daquilo que o indivíduo “achar”, e, para isso, erroneamente, tem-se utilizado a expressão “seguir a consciência”.

Para compreendermos, autenticamente, o que é a consciência, devemos partir de alguns pressupostos: em primeiro lugar, que a verdade existe; em seguida, que o ser humano é capaz de encontrá-la em seus julgamentos. Quando, portanto, conversamos com alguém, esse ato se justifica, porque ambos querem encontrar a verdade, que pode estar com um dos interlocutores, parcialmente em ambos ou alheia aos dois. Se um diálogo não tem por objetivo a verdade, ele passa a não ter mais sentido.

Esse é o drama daquilo que tem se chamado a “ditadura do relativismo”, segundo a qual tudo é relativo, inclusive nossas percepções e ações. Seguindo essa concepção, desde que a pessoa tenha seguido a sua “consciência superficial” (suas primeiras impressões), ela está justificada. Esse argumento procurou, inclusive, justificar as barbáries cometidas pelos nazistas ao exterminarem milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, já que, nesse contexto, eles acreditavam que contribuíam para um mundo melhor.

A consciência, contudo, não é expressão de uma soberba individualista pela qual nos julgamos deuses, como sugeriu a primitiva serpente, mas a memória de Deus que habita em nós. Reconhecemos, pela fé e pela razão, que existe, em cada um de nós, uma capacidade de atração para o bem e de repulsa pelo mal, e que podemos realizar juízos adequados acerca da bondade e maldade de uma determinada ação. 

No próximo artigo, veremos como se desenvolve, em cada um de nós, essa “voz interior”, que nos recorda quem somos, de onde viemos, para onde vamos e qual papel ela desempenha em nossa vida social.
Evandro Gussi

DECIDA-SE A PERDOAR

Com efeito, se perdoardes aos homens as suas faltas, vosso Pai celeste também vos perdoará; mas se não perdoardes aos homens, também vosso Pai não vos perdoará vossas faltas' (Mt 6,14).
Todos nós pecamos e precisamos do perdão de Deus. Ele quer tocar o nosso coração para nos abrirmos à graça do perdão. Porque, se não perdoarmos, não seremos perdoados.
Mesmo decepcionados com situações ou pessoas, rancorosos e vingativos, estamos sendo envolvidos pelo perdão do Pai. Mas Ele não pode nos atingir: nosso coração está fechado. A medida que perdoamos os outros, a mesma graça será usada para nós. É isso que o Evangelho nos diz: 'se perdoarmos, seremos perdoados; mas se não perdoarmos, não alcançaremos o perdão. A medida com que medimos aos outros, seremos nós também medidos: com a mesma medida!'(cf Lc 6,37-38)
O perdão só não acontece, porque não estamos dispostos a perdoar: conseqüentemente, não estamos dispostos a receber o perdão.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O BEATO JOÃO PAULO II REZOU ORAÇÃO PEDINDO A VITÓRIA CONTRA O MAL

O Beato João Paulo II, rezou esta oração pedindo a vitória contra o mal. A seu exemplo, rezemos também nós para que sejamos vitoriosos pelo nome do Senhor Jesus!

Vencer o mal com as armas do amor
tornar-se o modo com o qual
todos podem contribuir para a paz de todos.
Esta é a vereda pela qual somos chamados a caminhar
os cristãos e os fiéis das diversas religiões,
juntamente com quantos
se reconhecem na lei moral universal.
Nossa missão conjunta é promover a paz na Terra!
Que a Virgem Maria nos ajude
a realizar as palavras do Senhor:
“Felizes os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus.”
Louvado seja Jesus Cristo!
Amém!

Padre Alberto Gambarini