segunda-feira, 8 de julho de 2013

A MÃO DE JESUS É PODEROSA

A mão de Jesus é poderosa. Quando ela toca em nossos corações, em nosso ser, nós voltamos à vida.

“Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: ‘Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá’” (Mt 9,18).

Você veja o desespero de um pai que tem a sua filha praticamente morta. Ele sabe que só Jesus pode fazer algo por ela. E é por isso que no seu desespero, na sua dor, ele se aproxima de Jesus e diz: “Senhor, impõe tua mão sobre ela e ela voltará a viver”.

A mão de Jesus é poderosa. Quando ela toca em nossos corações, em nosso ser, nós voltamos à vida. Nós estamos muitas vezes sem alento, desanimados, tristes, sem gosto e sem sabor pela vida. Nós nos encontramos, muitas vezes, praticamente mortos, sem ânimo e sem saber qual direção tomar.

Precisamos deixar que Jesus toque em nós. Mas também precisamos levar o toque da mão poderosa de Jesus para outras pessoas. Precisamos deixar que Jesus realmente, com a Sua mão, toque em nossa enfermidade e aflição. Que Ele toque a tristeza que há dentro do nosso coração.

E porque aquele pai confiou, a mão de Jesus tocou em sua filha e ela voltou à vida. Quantos, hoje, podem voltar à vida! Uma mulher também, que sofria há tanto tempo, toca no manto de Jesus e fica curada.

Que hoje possamos ir ao encontro do Senhor para tocarmos na Sua graça, no Seu amor, e para que Ele também nos toque com a Sua misericórdia e nos levantemos de qualquer coisa que nos deixa prostrados.
Padre Alberto Gambarini



PEREGRINOS

Todo ser humano é um ser em caminho
A dimensão da “peregrinação” faz parte do espírito da JMJ. Eis que estamos às portas, e jovens do mundo inteiro estarão acorrendo ao Santuário Mundial da Juventude para o encontro com Cristo juntamente com o primeiro peregrino, o sucessor do Apóstolo Pedro, o Papa Francisco, em sua primeira viagem apostólica.
Os jovens não virão à nossa cidade para fazer turismo, nem para outras atividades que não seja um encontro amoroso com Cristo Ressuscitado, abrindo o seu coração e a sua alma para acolher Cristo e a mensagem contida no Evangelho. Virão como peregrinos. Este é o espírito da Jornada. Por isso a acolhida simples, a caminhada para o “Campus Fidei”, o tempo de oração e reflexão.

Todas as vezes que nós vamos peregrinar, e a peregrinação é sempre a um lugar santo, como os Santuários Marianos ou os outros locais de devoção cristã, devemos nos preparar espiritualmente. Em primeiro lugar precisamos fazer um exame de consciência completo de nossa vida cristã, de nossa pertença às comunidades e de nossa adesão ao Evangelho. Eu mesmo recordei a todos os voluntários e famílias acolhedoras para que vivessem o tempo de espera em oração, confissão, penitência para crescerem na fé. Somos chamados a nos arrepender de nossos pecados, procurando deixar de lado tudo aquilo que nos afasta de Deus e da Santa Igreja. A nossa unidade como Igreja fará a diferença nesse momento tão importante de nossa caminhada. Também os que aqui residem podem ter o espírito de peregrino acolhendo os irmãos na fé. Como eu sigo Jesus Cristo? Como eu vivo o Evangelho? Esta deve ser a nossa preocupação fundamental nesse itinerário espiritual tanto para os que chegam como para os que acolhem os jovens aqui no Santuário Mundial da Juventude.
Todo ser humano é um ser em caminho. Esta característica exprime-se e alimenta-se quer na viagem existencial de cada pessoa que percorre um itinerário ao longo do seu tempo de vida com todas as vicissitudes que o marcam, quer nas múltiplas viagens que ela realiza pelas estradas do mundo, por necessidades e interesses vários. Um dos motivos para a viagem é a fé. O homem põe-se a caminho à procura de Deus ou atraído para o encontro com Ele: “Tu atraíste-nos para Ti, Senhor, e inflamaste os nossos corações”. Quando o peregrino parte movido pela fé, animado de verdadeiro espírito religioso em resposta a um apelo e impulso divinos, então podemos dizer que ele faz uma “santa viagem”. Com o seu ato adora a Deus, põe-se à escuta da sua voz, acolhe o Evangelho, manifesta o seu amor e a sua fé para com Deus e cultiva a sua espiritualidade. A peregrinação religiosa é uma constante na história da humanidade e da Igreja. É motivada pelo fascínio exercido pelos “lugares santos” ou pela esperança de dar passos em sua caminhada espiritual, ou mesmo para pedir ou agradecer situações existenciais. Frequentemente, o peregrino leva no coração a gratidão por alguma graça alcançada ou o desejo de cumprir determinada promessa que fez. Normalmente, os santuários são a meta das peregrinações religiosas. Pelos acontecimentos e graças que neles se verificam, os santuários são memória viva da manifestação de Deus e das maravilhas que Ele ali realiza em favor dos seus fiéis; são também sinais da Sua proximidade e disponibilidade para com os homens, beneficiados com os dons espirituais que recebem; tornam-se igualmente lugares de esperança para alívio e consolação das tribulações e anseios humanos.

A peregrinação, enquanto ato religioso em direção a um lugar sagrado, constitui um memorial dos acontecimentos e graças de Deus que nele se realizaram. Torna-se, com frequência, para muitos peregrinos, experiência da presença e ação de Deus junto dos que Nele confiam. E dá corpo à súplica confiante e humilde de ajuda e ação de graças mediante atitudes, gestos e palavras.

Por isso, quem vem ao Rio de Janeiro é um peregrino que quer se abrir ao Redentor, que do alto do Corcovado está de braços abertos conclamando os peregrinos a irem ao Seu Divino Encontro.

A narração evangélica da peregrinação da Sagrada Família de Nazaré ao templo de Jerusalém, permite-nos compreender o mais importante do objetivo e da espiritualidade desta prática religiosa (Lc 2, 41-52). O objetivo dessa família era cumprir a lei de Deus, adorando-O no seu templo (cf. Ex 23,16; Dt 16,16). Todo aquele que se faz peregrino centra-se em Deus, procura escutar e obedecer a voz do Espírito que o guia nos seus caminhos e o faz entrar na comunhão com Deus. E o fruto da peregrinação, semelhante ao que viveu Jesus, será o crescimento em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.

As peregrinações evocam nossa caminhada pela terra em direção ao céu. São tradicionalmente tempos fortes de renovação da oração. Os santuários são para os peregrinos, em busca de suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver "como Igreja" as formas da oração cristã.

Ao virem como peregrinos ao Rio de Janeiro, a caminhada é para que o encontro com o Senhor juntamente com jovens do mundo inteiro, que são muito bem-vindos, os faça viver como discípulos à “luz da fé”, que os levem a retornar para suas casas como animados missionários: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações!" (cf. Mt 28, 19). Fazer discípulos, chamar outros para a comunhão e o convívio com o Senhor é o tema mais querido do Evangelho de São Mateus. Esse mandato, essa missão já está anunciada em todo o Evangelho. E, na verdade, só faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor.

Neste tempo de “mudança de época”, em que a nossa juventude assume o seu profetismo cristão nas manifestações pacíficas e com objetivos claros de cidadania, todos nós, como peregrinos cristãos, somos chamados a ser “protagonistas de um mundo novo”. Por isso mesmo, o peregrino discípulo-missionário pauta sua vida pela disponibilidade e fraternidade. Quer fazer uma verdadeira experiência de comunhão com Cristo e com os irmãos e irmãs. Não procura levar vantagem em nada por se colocar a serviço e tampouco desanima com as dificuldades próprias de uma grande concentração. Ele, com isso, ganha a pertença ao Reino, ganha a certeza do amor de Deus, ganha a certeza de ser para os outros sinal cândido de misericórdia e de amor. O peregrino, com certeza, ganha o levar e doar a paz do Senhor. Leva no seu coração e reparte com os outros a esperança de tempos novos. São frutos e dons que o mundo necessita muito e que cada um que chega como peregrino deverá levar para sua casa. No mundo de hoje, com as violências, guerras, corrupção, maldade, divisão, dependências e frustrações, o peregrino é sinal que em Cristo Ressuscitado, razão única de sua vida a esperança, tem seu fundamento.

Sejam todos muito bem-vindos! Desejo uma boa preparação para este espírito de peregrinação que a todos nós deve mover para ir ao encontro do Redentor!
Dom Orani João Tempesta, O. Cist

LEVE O CÉU DENTRO DE VOCÊ

Nós vamos fazer a reflexão da liturgia de hoje a partir de três palavras: uma da primeira leitura, outra da segunda e do Evangelho. Vamos ficar com uma primeira palavra do trecho do profeta Isaias, quando ele diz: 'alegrai-vos'. 

Alegria é um elemento naturalmente evangelizador, porque ela convence. Eu não estou falando de alegrismo, estou falando de alegria como fruto do Espírito, alegria perene, de saber que Deus caminha comigo, mesmo quando eu estou passando por alguns 'perrengues'. A alegria como testemunho de que Deus está acontecendo dentro de nós, um estado de Espírito que nos coloca no mundo. 

A minha opção pela Igreja, por exemplo, me tornou mais feliz, mais alegre, mas de bem com a vida. Quantas vezes você correu atrás de alegria e voltou mais triste. Você foi atrás de alegria e voltou com uma decepção, uma ilusão.

O que é a alegria que nasce da religião? É alegria que nos mostra que estamos indo pelo lugar certo, que está sendo movida por um processo de Deus e que sempre vai existir, pois a palavra de Deus vai te modificando e te conectando com os momentos valiosos da vida. Na segunda leitura São Paulo faz um pedido: “doravante que ninguém me moleste, pois eu trago em meu corpo as marcas de Cristo”. 

Não é comum nos dias de hoje as pessoas esquecidas da dignidade do corpo? Paulo diz, com sua experiência, que o seu corpo não é um lugar sem respeito e sem dignidade. Esta palavra estabelece limites necessários com aquele que reconheceu: eu sou sagrado, eu sou um território santo e não vou permitir que ninguém venha ferir este sagrado.
Nós começamos a ser violados a partir da nossa mente, minha gente. A moléstia do mundo se hospeda na nossa alma e nós a nutrimos todos os dias. De nada vale a cruz no peito se a mente não é cristã. O mau gosto do mundo não pode se hospedar na sua alma, você não pode permitir que sejas molestado por esta podridão do mundo, que nos é dado por conta gotas.

E aí entramos na terceira palavra: “enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir” (lc 10, 1)

Você é enviado em lugares e cidades onde Ele (Jesus) devia ir. Deus não precisava de você para ir, mas Ele solicita o seu corpo para que a Igreja viaje em você, para que a missão de Jesus chegue ao mundo através de você e as pessoas cheguem a conclusão que vale a pena seguir Jesus. Eu sei que você vai dizer: “padre, eu sou muito pequeno, pecador e miserável”. Gente miserável, quando se dispõe à ação de Deus se torna santa, transforma o mundo. Esta é a revolução silênciosa que transforma o mundo. É Deus agindo em você! As pessoas vão dizer: “porque ele não bebeu hoje?”, “Nossa, até arrumou a cama”, “olha, ele não chegou com a cara amarrada”.... É Deus agindo em você!
Mas saiba que não será fácil, a partir de agora preste atenção às músicas que vão oferecer a você, e lembre-se; você não é território de lixo musical, não é território de lixo televisivo ou literal. Não permita que o mundo faça de você um território de podridão. Você é território santo!

O que de mau gosto deste mundo você tem hospedado em sua alma? O que de mau gosto você tem alimentado dentro de você? Para ter o seu nome escrito na lista do céu você está disposto a jogar tudo isto fora?

Que as nossas atitudes antecipe o céu na nossa vida. Leve o céu para a sua casa, para o seu ambiente de trabalho; leve o céu dentro de você
Padre Fábio de Melo 

OPERÁRIOS PARA A MESSE

A tarefa de ser portadores de uma vida nova
Os homens e mulheres chamados por Jesus à vida da Igreja descobrem a beleza do Seu convite, o qual se dirige a todos sem exceção. De um lado, o fascínio pela Sua Palavra, que se transforma em norma de vida em todos os setores da existência: amar a Deus e ao próximo, apaixonar-se pela Igreja, entrar numa comunidade de irmãos, participar da liturgia, identificar-se como cristãos onde quer que se encontrem. Nas próximas semanas, em torno da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Santo Padre, o Papa Francisco, em nosso país, veremos vir à tona a genuinidade de tantos que, no peito, levam uma cruz e, no coração, o que disse Jesus!

Como o bem tende a se difundir, todos os discípulos autênticos de Jesus Cristo são igualmente chamados à missão para sair de si mesmos e trabalhar pelo Reino de Deus. São palavras que caminham juntas, de tal forma que "discípulo" quer dizer “discípulo missionário”. Não faz parte de sua proposta de vida o acomodamento e a passividade, mas a audácia, a criatividade e o testemunho. O mesmo Senhor que chamou Seus discípulos enviou-os em missão (Cf. Lc 10,1-20). Cristo lhes oferece indicações precisas, cuja atualidade deve ser reconhecida em nosso tempo pelos cristãos de todos os estados de vida e condições sociais.
São enviados! Não vivem apenas para defender suas próprias ideias, mas abraçaram com liberdade e coragem a tarefa de ser portadores de uma vida nova, descoberta no próprio Senhor. Não vivem para os próprios sentimentos ou segundo as emoções e humores de cada momento, mas se transformam em verdadeiros embaixadores. São ousados, a ponto de tomarem como próprias palavras exigentes como as pronunciadas por São Paulo, nascidas de profunda convicção: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). Onde quer que estejam possam dizer com o Apóstolo: “Trago em meu corpo as marcas de Jesus” (Gl 6, 17).
Enviados dois a dois! Para que o Senhor esteja sempre entre eles (Mt 18,20), preferem a comunhão ao isolamento, compartilham ideias e experiências, ajudam-se mutuamente, descobrem a luz que lhes vêm da caridade vivida, acolhem a correção fraterna.

Cordeiros no meio de lobos! Suas “armas” não são a agressividade e a desconfiança. Acreditar na “não violência ativa” é o desafio para sua presença na sociedade, a fim de se tornarem capazes de dialogar, acolher as diferenças entre as pessoas e tecerem novas relações, pouco a pouco, “fazendo a hora acontecer”, presentes em todos os setores da vida social e política, fazendo a diferença para melhor!

Não levam bolsa, sacola nem sandálias pelo caminho! São expressões fortes usadas por Jesus para indicar aos discípulos missionários, de qualquer tempo ou cultura, que sua segurança não está na riqueza ou na quantidade de bens materiais disponíveis, mas na força da mensagem de que são portadores. Saberão, sim, usar todos os meios disponíveis, das caminhadas pelas estradas da Galileia, passando pelas grandes incursões missionárias de todos os tempos, para depois usar com inteligência e perspicácia os meios disponíveis em nossa época, sem desprezar, em qualquer circunstância, o contato pessoal.

“A paz esteja nesta casa”. Dizer isso com a boca ou com o testemunho é tarefa indispensável para todos os cristãos. Serão homens e mulheres portadores daquele que traz a paz e é, ele mesmo, a paz. Sua presença ouvirá os contrários e descobrirá caminhos de reconciliação e amizade sem tomar partido que não seja o da verdade.

Aonde chegam, os discípulos missionários valorizam o que lhes é oferecido, curam os doentes e anunciam a chegada do Reino de Deus. Se o Senhor lhes concede o dom da cura e dos milagres, usam-no com humildade. Mas saberão sempre sanar pessoas e relacionamentos, com o dom mais sublime, o da caridade (Cf. 1 Cor 12,31 – 13,13).

Como encontrar tais pessoas, já que parecem tão raras, pelas suas características? “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua messe” (Lc 10, 2). Só o Senhor pode transformar em operários os que se encontrarem ociosos (Cf. Mt 20, 1-16) ou fazer de possíveis mercenários autênticos pastores, dispostos a darem a própria vida. Em todos os setores da vida, da sociedade e da Igreja existem, tenho certeza, homens e mulheres que, hoje, não amanhã, podem dar uma resposta genuína ao chamado de Deus, vindo a se tornarem autênticos missionários. Encontram-se espalhados por aí e podem ser despertados pelas gritantes realidades que nos cercam, através das quais o Senhor lhes fala e convoca! Há que pedir que o Pai do Céu os acorde! Misteriosamente, Deus quer depender de nossas orações para que surjam novos missionários e para que todos os discípulos de Jesus sejam transformados em missionários!

Temos a alegria de ver que jovens nascidos em nosso meio respondem ao chamado de Deus. No dia seis de julho, data em que agradeço a Deus os vinte e dois anos de Ordenação Episcopal, quatro jovens de nossa Igreja – Everson Vianna Corrêa, Fabrício da Silva Albuquerque, Maurício Henrique Almeida dos Santos e Valdinei de Lima Silva – serão ordenados diáconos, assumindo o serviço da Caridade, da Palavra e do Altar. Assumirão publicamente, “nadando contra a correnteza” no mundo em que vivemos, o compromisso do celibato pelo Reino de Deus. Farão, conscientemente, a promessa de obediência, nas mãos do bispo, para servir o povo de Deus. Daqui a alguns meses, serão padres para a Igreja de Belém (PA). Eles aceitaram ser resposta amorosa e providente de Deus ao pedido por novas e santas vocações! Seu gesto seja testemunho vivo para muitas pessoas, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Rezemos com a Igreja: “Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários!”.
Dom Alberto Taveira Corrêa

O CAMINHO DA VIA SACRA VAI ACONTECER EM SUA VIDA

Uma coisa impressionante, que nos toca, é ver como aqueles homens, doutores da lei, escribas e fariseus não perceberam que o povo de Deus existiu para preparar a vinda do Salvador. O Senhor escolheu este povo, mas quando o Messias chegou, eles não O aceitaram. Eles faziam perguntas só para atrapalhar Jesus naquilo que Ele estava fazendo.

Jesus fala do noivo, que será tirado, que é justamente Ele. O noivo sempre significou o Messias, aquele que traria o Reino. O próprio Jesus diz que um dia o noivo lhes seria arrancado. Você sabe que toda a ira deles caiu sobre Jesus, queriam que o Senhor fosse condenado à morte – e morte de cruz. Depois de fazer tudo o que fizeram, passados aqueles quarenta dias, Jesus foi elevado aos céus. “Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”(cf. Atos 1, 11ss). 

Por trás de todos aqueles homens, que fizeram todo o mal que poderiam fazer com Jesus, estava o inimigo. É claro que o inferno nunca vencerá. No entanto, quando vemos tudo o que fizeram com Jesus – e hoje ainda continuam fazendo aos indefesos –, a impressão que temos é a de que o inferno está vencendo. Mas não, isso não é verdade. A Igreja vai passar por tudo aquilo que Jesus passou. Estamos só no começo. Eles vão nos perseguir muito mais, como fizeram com Jesus. 

Não se assuste, pois o próprio Catecismo da Igreja Católica, quando fala do fim dos tempos, diz que o caminho da via-sacra vai acontecer com a Igreja. Embora pareça um escândalo para muitos aceitar isso [que está no catecismo], o que não podemos e não devemos nos esquecer é de que Jesus também passou pela ressurreição. De forma que assim como Ele ressuscitou, ela [Igreja] também ressuscitará. Prepare-se para isso: Vigie esperando a aurora! 


Monsenhor Jonas Abib

ESPÍRITO SANTO



Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado, renovado. Que o Espírito Santo me conduza hoje e sempre. Inspirai-me palavras de sabedoria para socorrer os que estão desesperados, palavras encorajadoras, para os que estão desanimados, palavras de amor, para os que são rejeitados, palavras de conforto aos que sofrem, palavras edificadoras, para os que estão no caminho do erro, enfim, inspirai-me palavras que levem a vossa presença salvadora, libertadora a todos. Amém

É PRECISO DECIDIR-SE POR DEUS

Enquanto permanecermos ligados ao sistema do mundo seremos influenciados por ele; dessa forma, não nos será possível entrar no sistema de Deus. Eles são radicalmente opostos. 

É preciso fazer uma escolha: ou estamos no sistema do mundo ou estamos no sistema de Deus. É uma lógica: para sermos auxiliados pelo Todo-Poderoso precisamos estar no sistema d'Ele. Se continuarmos no [sistema] do mundo, seremos tratados pelo mundo e do jeito que este trata. Para deixarmos de ser vítimas desse sistema temos que deixá-lo de lado e nos colocarmos no sistema de Deus Pai.

Você já entendeu, é uma questão de decisão: ou estamos no sistema de César, o sistema deste mundo, ou estamos no sistema de Deus. Não se esqueça: César é inclemente, não tem piedade. Se continuar a servi-lo, você será sempre seu escravo. É preciso decidir-se por Deus, Seu Reino e Sua Justiça, que não é a justiça deste mundo.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova