segunda-feira, 23 de setembro de 2013

SATANÁS É SEMPRE O PERDEDOR QUANDO TEMOS DEUS



Satanás sempre perde. Ele só pode vencer se você não buscar a Jesus. Se você se apegar a Jesus, satanás será sempre o perdedor. Quando estamos ao lado do Senhor é certa nossa vitória. Não ficamos ao lado do perdedor. Permanecemos ao lado d'Aquele, que é o vencedor, Jesus Cristo. No entanto, se estamos presos a algum vício, mesmo sabendo o quão mau ele é, isso significa que temos uma dependência a esse vício. Satanás já está derrotado. Ele é um perdedor. Mas, assim como um dependente, o inimigo não consegue fazer outra coisa a não ser odiar. Ele tem uma dependência do ódio. Ele não sabe fazer outra coisa a não ser nos acusar e desejar o nosso mal. O inimigo está completamente vencido. Não devemos ter medo dele. O inimigo de Deus é que deve ter medo dos filhos de Deus. Apenas que você não deve segui-lo. Santo Agostinho nos ensina que satanás é como um cachorro feroz preso por uma corda. Se você não se aproxima do território deste cão, ele não pode mordê-o. Entende? O mesmo acontece com satanás: você não pode entrar no território dele que são os vícios, a bebedeira, orgias e coisas assim. A cada vez que eu entro no território do inimigo ele consegue me dar uma mordida. Portanto, eu não preciso ter medo de satanás, mas preciso ter cuidado. Se eu segui-lo e entrar em seu território, com certeza eu sofrerei as consequências disso. O inimigo de Deus é esperto e gosta de nos enganar. É preciso ter muito cuidado com ele!”

Frei Elias Vella

NÃO SE CANSEM DE BATER A PORTA DE DEUS


“Não se cansem de bater à porta de Deus”, diz Papa em homilia em Cagliari
Papa durante a Missa em Cagliari. Foto: Canção Nova Roma
Em sua visita à cidade italiana de Cagliari neste domingo, 22, Papa Francisco celebrou a Santa Missa na praça em frente ao Santuário de Nossa Senhora da Candelária. Na homilia, o Santo Padre destacou a necessidade de saber bater à porta de Deus, de ter confiança Nele, conforme ensina Maria.
Citando a Primeira Leitura, Francisco explicou que ela retrata Maria em oração, no cenáculo, junto aos apóstolos. Ele disse que Maria reza junto à comunidade dos discípulos e ensina a ter plena confiança em Deus, em sua misericórdia.
“Este é o poder da oração! Não nos cansemos de bater à porta de Deus. Levemos ao coração de Deus, através de Maria, toda a nossa vida, cada dia!”.
O Papa falou ainda do último olhar de Jesus para sua Mãe, momento retratado pelo Evangelho de São João (Jo 19, 25-27). “Maria nos ensina que Deus não nos abandona, pode fazer coisas grandes mesmo com a nossa fraqueza. Tenhamos confiança em Deus! Batamos à porta do seu coração!”.
E como um outro motivo de sua estadia em Cagliari, Francisco disse que foi para que, todos juntos, pudessem encontrar o olhar de Maria, porque este é como o reflexo do olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, e o olhar do Filho na cruz, que a fez Mãe dos homens.
“E com aquele olhar hoje Maria nos olha. Precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece melhor que qualquer um, do seu olhar cheio de compaixão e de cuidado. (…) Aprendamos a olharmos uns para os outros sob o olhar materno de Maria!”.
Francisco explicou ainda que sua ida à cidade da região da Sardenha foi para partilhar as alegrias e esperanças, bem como para confirmar os fiéis na fé. Ele ressaltou que na região há muito sofrimento, em especial pela falta de trabalho.
“É necessária a colaboração leal de todos, com compromisso de responsabilidade das instituições – também da Igreja – para assegurar às pessoas e às famílias os direitos fundamentais e fazer crescer uma sociedade mais fraterna e solidária”.
Pouco antes de iniciar a celebração Francisco dirigiu-se ao interior do Santuário, onde saudou os doentes presentes.  No início da manhã, logo que chegou a Cagliari, ele encontrou-se com os trabalhadores.

SANTO PADRE PIO ROGAI POR NÓS


SÃO PIO DE PIETRELCINA

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.
Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.
Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.
Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de “Frei Pio” e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.
Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.
Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.
Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como “barba azul”.
Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.
Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.
Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.
Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.
Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.
Padre Pio dizia: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!”
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

NÃO AFASTEMOS NINGUÉM DO SENHOR POR CAUSA DE SEUS PECADOS

Nós não podemos afastar ninguém do Senhor por causa dos seus pecados, nós não podemos julgar as pessoas, porque, no passado, elas viveram isso ou aquilo.
Jesus, anunciando a Boa Nova, era acompanhado por algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças. Na companhia d’Ele, não andavam só os santos, não andavam apenas quem teve uma vida pregressa, com tudo perfeito, na companhia do Senhor não andavam somente aqueles que tinham um currículo maravilhoso; pelo contrário, o Senhor veio para os pecadores, para aqueles que estavam perdidos.
Jesus está chamando para a Sua companhia, está chamando para estar junto d’Ele aqueles que têm pecados, aqueles que estão atormentados por algum espírito imundo. São esses que Jesus deseja que ande muito perto d’Ele.
Nós não podemos afastar ninguém do Senhor por causa dos seus pecados, nós não podemos julgar as pessoas, porque, no passado, elas viveram isso ou aquilo, cometeram tantos crimes. Nós não podemos tirar nenhuma pessoa da Igreja, porque ela vive em pecado, pois é por essa razão que ela precisa estar próxima do Senhor.
Todos nós temos pecados, por isso precisamos nos aproximar do Senhor e permitir que Ele nos cure de nossos erros, de nossas faltas.
Você que se sente indigno de se aproximar do Senhor, hoje Ele quer se aproximar de você. Deus não quer que você ande longe d’Ele, porque você cometeu este ou aquele pecado. É pelo fato de você cometer esses erros, por sua vida ser considerada indigna, que o Senhor se torna digno de estar perto de você. Então, não tema se aproximar d’Ele, seja qual o for o seu pecado, seja qual for o seu erro.
Você que se sente puro, sente-se justificado, você que viveu na santidade desde que o dia nasceu, louvado seja Deus, porque você tem muito mérito. Mas não se sinta melhor, mais santo nem mais justificado do que os outros.
Que nós sejamos um caminho aberto para que as pessoas encontrem o Senhor. Não sejamos uma porta fechada para que os pecadores, os fracos, aqueles que, de alguma forma, se machucaram neste mundo, não se aproximem de Deus.
Escancaremos as portas das nossas igrejas, das nossas casas e dos nossos corações para que todos se aproximem do Senhor Jesus.

OLHE PRIMEIRO PARA DENTRO DE VOCÊ

Olhe para a sua vida, repare na tua casa, olhe primeiro para dentro de você.
“Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão” (Lc 6,42).
Meus irmãos, às vezes uma cegueira envolve os nossos olhos, e a pior delas é aquela quando não enxergamos a nós mesmos. Nós enxergamos tanta coisa, mas o essencial não; enxergamos os problemas dos outros, os defeitos, as maldades deles, mas não conseguimos ver os nossos defeitos, os nossos limites, nós não conseguimos enxergar aquilo que em nós está errado.
É terrível, porque quando isso acontece, estamos criticando, estamos vendo defeitos, problemas. Reparamos e falamos da vida dos outros.
É como a história da mulher que sabe e fala dos filhos de todo mundo, está vendo a casa de todo mundo cair e não repara que a dela já caiu há muito tempo.
Olhe para a sua vida, repare na tua casa, olhe primeiro para dentro de você. Não queira corrigir, orientar, direcionar ninguém; quando você não consegue orientar, direcionar nem a sua própria vida. Enxergue-se primeiro!
Peçamos, hoje, ao Senhor que abra os nossos olhos e nos ajude a perceber aquilo que está dentro de nós, que está obscuro. Os nossos defeitos que, muitas vezes, incomoda tantas pessoas; os nossos limites que nós, muitas vezes, não procuramos corrigir; o nosso jeito que desagrada, não une, não faz bem.
Eu quero me enxergar, Senhor, quero me ver; quero olhar para mim e ser conhecido do jeito que sou.
São Luís Grignion de Montfort, com o tratado da verdadeira devoção a Nossa Senhora, diz: “Quando nós conhecermos o fundo sujo e podre que cada um de nós somos, não julgamos mais ninguém. Se nós ainda julgamos, condenamos, é porque ainda não nos conhecemos como deveríamos ser conhecidos”.
Que, hoje, Deus abra os nossos olhos para que enxerguemos do jeito que realmente somos; que Ele abra o nosso interior para que possamos compreender a nossa alma e, assim, sermos lavados pela misericórdia do Senhor e ajudemos os outros a caminhar melhor.
Padre Roger Araújo

A FESTA DA MISERICÓRDIA

"A misericórdia apresentada por Cristo, na parábola do filho pródigo, tem a característica interior do amor, que no Novo Testamento é chamado 'ágape'. Este amor é capaz de debruçar-se sobre todos os filhos pródigos, sobre qualquer miséria humana e, especialmente, sobre toda miséria moral, sobre o pecado. Quando isto acontece, aquele que é objeto da misericórdia não se sente humilhado, mas como que reencontrado e revalorizado.

O pai manifesta-lhe alegria, antes de mais por ele ter sido reencontrado e por ter voltado à vida. Esta alegria indica um bem que não foi destruído: o filho, embora pródigo, não deixa de ser realmente filho de seu pai. Indica ainda um bem reencontrado: no caso do filho pródigo, o regresso à verdade sobre si próprio" (Cf. João Paulo II, Encíclica Dives in misericordia, 6)
"Na parábola do filho pródigo não é usado, nem uma vez sequer, o termo «justiça», assim como também não é usado no texto original, o termo «misericórdia». Contudo, a relação da justiça com o amor que se manifesta como misericórdia aparece profundamente vincada no conteúdo desta parábola evangélica. Torna-se claro que o amor se transforma em misericórdia quando é preciso ir além da norma exata da justiça: norma precisa mas, por vezes, demasiado rigorosa” (Dives in misericordia, 5).

Trata-se de uma verdadeira revolução nos relacionamentos sociais. Muito além das aparências, vale a realidade do filho amado.

O desafio está lançado, para que a convivência humana supere os limites frios do direito e da justiça. Só em Cristo - e com Ele - começará a festa da misericórdia.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

VIVER EM DEUS



O Catecismo da Igreja ensina, no primeiro parágrafo, que “Deus, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de sua vida bem-aventurada”; isto é, para participar de sua felicidade eterna. “Fomos criados por Deus e para Deus; e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” (n.27).
São Tomas de Aquino disse que “quanto mais o homem se afasta de Deus, mais experimenta o seu nada”. Este é problema do homem moderno, afastou-se de Deus, quis ser o seu próprio deus e nele perece. O cristão “vive em Deus”, como o peixe vive na água. São Paulo disse aos gregos em Atenas “Ele não está longe de cada um de nós. Porque Nele existimos, nos movemos e somos” (Atos 17,27-28).
Já neste mundo podemos começar a viver a vida eterna se vivermos em Deus todo o tempo, unidos à Trindade Santa que habita em nosso coração como em um Templo. Mais do que atos de piedade e devoção, Deus quer que vivamos unidos a Ele todo instante. A Beata Elizabete da Trindade rezava: “Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente, de mim mesma, para me fixar em Vós, imóvel e calma, como se minha alma estivesse já na eternidade: que nada possa perturbar-me a paz, nem me fazer sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada instante me leve mais avante na profundidade de Vosso mistério”. Santo Agostino também rezou: “Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, a procurar-Vos! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. Estáveis comigo e eu não estava Convosco! Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me, com uma voz tão forte, que rompestes a minha surdez! Brilhastes, cintilastes, e logo afugentastes a cegueira! Exalastes perfume: respirei-o a plenos pulmões, suspirando por Vós. Saboreei-Vos e, agora, tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e ardi, no desejo da Vossa Paz”.
Se Deus não estivesse em nós não poderíamos sequer mover os olhos. “É Ele que opera em nós o querer e o fazer” (Fil 2,13). Não há nada que possa nos esconder dos olhos de Deus e de sua Presença; nem mesmo o pecado. É Ele quem nos mantém fora do nada. Sem Ele nada podemos: “Sem mim nada podeis fazer” (João 15,5).
Felipe Aquino