sábado, 7 de abril de 2012

A NOSSA FORÇA ESTÁ NA RESSUREIÇÃO DE CRISTO



A nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O nosso dia a dia de cristão precisa ser vivido como num dia de Páscoa: dia de alegria, de júbilo e de vitória! Essa é a esperança que deve estar no coração do combatente: a esperança da ressurreição!

Jesus, após ressuscitar, aparece aos apóstolos. Eles – que até então estavam tristes, abatidos e com medo por terem presenciado a morte d'Ele –, são tomados pela alegria da Ressurreição do Senhor.

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo. É vida nova em Cristo. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova.

A alegria é fruto do Espírito Santo. Por isso, precisamos estar repletos d’Ele para que essa virtude preencha toda a nossa vida.

Feliz Páscoa

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O MISTÉRIO DA CRUZ E DA RESSUREIÇÃO

Sábado Santo, dia de esperança

A meditação sobre o mistério da cruz de Cristo é fundamental para a vida de todo o cristão. Na Quaresma e na Semana Santa, a reflexão sobre a Paixão de Nosso Senhor ganha ainda mais importância. Neste tempo, ao meditar sobre a Paixão de Cristo, também somos chamados a meditar sobre a Sua Ressurreição, já que pelo batismo ressuscitamos com Ele para uma vida nova (cf. Col 3, 1). O mistério da cruz e da ressurreição são realidades que fazem parte da vida cristã, por isso, precisamos aprender a conviver com elas.
Nesse tempo, somos chamados a refletir a respeito do Mistério Pascal de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição. Num primeiro momento, Jesus se apresenta a nós como o Servo sofredor. Cristo crucificado é o homem das dores, experimentado nos sofrimentos (cf. Is 53, 1-12). Porém, este mesmo Servo, que sofreu e morreu por nós, ressuscitou e alcançou para nós a Salvação. Estávamos perdidos por causa de nossos pecados, mas Ele alcançou para nós a vida nova, que se dá pela ação do Espírito Santo em nossas vidas.
Desta forma, o Sábado Santo é o dia da espera, um dia não de luto, tristeza, mas de esperança. Pois neste intervalo de tempo, a cruz toma o seu sentido pleno, na espera da ressurreição. Por isso a cruz e a ressurreição são duas realidades que revelam a presença do Mistério de Cristo em nossas vidas. Jesus se faz presente, pois, pelo Seu Espírito, somos capazes de viver essa vida nova. Esta é a presença do Ressuscitado em nós, que nos dá a força para vivermos a radicalidade do Evangelho.

E já que ressuscitamos com Cristo, como explicar a realidade dos sofrimentos? Continuamos sofrendo porque, apesar de Cristo estar presente em nossa vida, com Ele está presente também o mistério da Sua cruz.
Ainda experimentamos o sofrimento, mesmo que pelo batismo ressuscitamos com Cristo, porque a ressurreição ainda não se realizou plenamente e de modo definitivo. No sacrifício da cruz, o Senhor pagou pelos nossos pecados e tomou sobre si os nossos sofrimentos (cf. Is 53, 4-5). Este é o mistério da cruz de Cristo Ressuscitado, que se deu na Sua Paixão e Morte no madeiro da cruz e que faz parte da vida de todos os cristãos. Por isso, somos chamados a entregar a Cristo os nossos sofrimentos, para que estes, unidos ao Seu único e eterno sacrifício, tenham valor no plano da salvação.
Meditar na cruz de Cristo nos faz lembrar que Ele morreu por nossos pecados. Fomos sepultados com Cristo, mas ressuscitamos com Ele e somos chamados a viver uma vida nova e a buscar as coisas do Alto (cf. Col 3, 1). Nesse chamado, Jesus não nos dá simplesmente uma ordem, mas também nos dá o auxílio do Seu Espírito, por isso, podemos viver como filhos de Deus. Por Seu sacrifício na cruz, Cristo pagou pelos nossos pecados, dessa forma, somos capazes de romper com o pecado e viver essa nova vida.
A cruz de Cristo, os sofrimentos e tendências para o pecado continuam a fazer parte de nossa vida. Mas, Ele também está presente, até o fim dos tempos conosco (cf. Mt 28, 20). O mistério da cruz e da ressurreição se fazem presentes em nossas vidas até a vinda do Reino dos Céus, no qual não haverá mais dor nem sofrimento. Nele acontecerá a nossa ressurreição definitiva, não haverá mais choro nem lágrimas (cf. Ap 21, 4) e viveremos com Cristo por toda a eternidade
Natalino Ueda
Missionário da Comunidade Canção Nova


DEIXE LOGO ESSA VIDA DE PECADO!

A infelicidade entrou no mundo como um dos maus frutos do pecado. Deus nos criou para a felicidade, para a liberdade e a paz, mas tudo isso nos foi arrancado pelo pecado e suas consequências.
Quanto mais mergulhamos no pecado, tanto mais nos sentimos vazios e frios. O pecado é ilusão, um prazer sem consequências, que, na maioria das vezes, leva à dependência e à escravidão.
Iludidos pela falsa sensação de liberdade buscamos cada vez mais o pecado na pretensão de saciar nosso coração, mas, em vez de nos encher, só nos machucamos e nos destruímos no corpo e na alma. Assim como o usuário de crack, que, dependente da droga, o usa cada vez mais, não porque quer, mas porque está viciado no falso prazer, buscando-o sem medir as consequências. Dessa forma, somente se destrói e deixa de viver. Todo pecado é assim.
Por isso, para reencontrar a felicidade e transformar sua vida, é preciso romper com o pecado, tirar essa barreira, travestida de liberdade, e encher-se de Deus, fonte de verdadeira felicidade.
A história do filho pródigo é, na verdade, a nossa própria história. Ele, ao gastar sua herança e se ver sozinho e tendo apenas a lavagem dos porcos como alimento, se lembra de que tem um pai e volta em busca de reconciliação. Agora, humilde, ele pode reconhecer que ali é seu lugar. O pai, então, o acolhe com uma grande festa e lhe restitui a dignidade e tudo aquilo que já era seu.
Da mesma forma, precisamos voltar, pois o Pai nos espera de braços abertos, ansioso por nos fazer felizes, Ele é o único capaz de saciar a nossa alma, curar nossas feridas, nos encher de paz e nos fazer livres verdadeiramente.
Não desanime ainda! Não! Você tem um lindo futuro pela frente, dê essa chance ao Senhor que todas as tardes o tem esperado e vai esperar quanto tempo for preciso. Dê a Ele essa chance de fazê-lo feliz, abra o seu coração e deixe-se amar. O Senhor não o julga por ter ido embora, tudo que Ele mais quer é você de volta, deixe-se remir por Ele.
“Deus está mais disposto a socorrer um pecador do que uma mãe a retirar o próprio filho do fogo” (São Cura d’Ars).
Alan Ribeiro
Ministério Bethânia