quarta-feira, 16 de julho de 2014

QUAL VERDADEIRO SIGNIFICADO DO ESCAPULÁRIO ?

Muitas pessoas utilizam o escapulário por modismo ou simplesmente porque outros o usam, mas qual é o verdadeiro significado dele? 
Muitas pessoas usam o escapulário ou outros objetos de devoção sem saber o seu verdadeiro significado, pior ainda quando o usam como um amuleto, algo mágico que “dá sorte”, que livra de “mau olhado” ou coisa semelhante. Como se o verdadeiro sentido não viesse do coração daquele que usa tal objeto, o qual, conhecendo o seu verdadeiro significado, o usa para sinalizar algo que está em seu íntimo, em sua fé, em seus propósitos e em sua conversão. Muitos usam cruzes, medalhinhas, terços e vários escapulários de Nossa Senhora do Carmo como modismo, porque todo mundo está usando ou aquele artista usou na novela. Mas qual o verdadeiro significado do escapulário?
O escapulário ou bentinho do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, por meio da inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal. O escapulário do Carmo é um sacramental. No dizer do Vaticano II, “um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja”. (SC 60)
A devoção do escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais”. (Pio XII, 6/8/50).
A devoção ao escapulário de Nossa Senhora do Carmo teve início com a visão de São Simão Stock. Segundo a tradição, a Ordem do Carmo atravessava uma fase difícil entre os anos 1230-1250. Recém-chegada à Europa como nômade, expulsa pelos muçulmanos do Monte Carmelo, a Ordem atravessava um período crítico. Os frades carmelitas encontravam forte resistência de outras ordens religiosas para sua inserção. Eram hostilizados e até satirizados por sua maneira de se vestir. O futuro dos carmelitas era dirigido por Simão Stock, homem de fé e grande devoto de Nossa Senhora.
O escapulário era um avental usado pelos monges durante o trabalho para não sujar a túnica. Colocado sobre as escápulas (ombros), o escapulário é uma peça do hábito que ainda hoje todo carmelita usa. Com o tempo, estabeleceu-se um escapulário reduzido para ser dado aos fiéis leigos. Dessa forma, quem o usasse poderia participar da espiritualidade do Carmelo e das grandes graças que a ele estão ligadas; entre outras o privilégio sabatino. Em sua bula chamada Sabatina, o Papa João XXII afirma que aqueles que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no sábado que se seguir a sua morte. As vantagens do privilégio sabatino foram ainda confirmadas pela Sagrada Congregação das Indulgências, em 14 de julho de 1908.
O escapulário é feito de dois quadradinhos de tecido marrom unidos por cordões, tendo de um lado a imagem de Nossa Senhora do Carmo, e de outro o Coração de Jesus, ou o brasão da Ordem do Carmo. É uma miniatura do hábito carmelita, por isso é uma veste. Quem se reveste do escapulário passa a fazer parte da família carmelita e se consagra a Nossa Senhora. Assim, o escapulário é um sinal visível da nossa aliança com Maria. É importante destacar algumas atitudes que devem ser assumidas por quem se reveste desse sinal mariano:
• Colocar Deus em primeiro lugar na sua vida e buscar sempre realizar a vontade d’Ele.
• Escutar a Palavra de Deus na Bíblia e praticá-la na vida.
• Buscar a comunhão com Deus por meio da oração, que é um diálogo íntimo que temos com Aquele que nos ama.
• Abrir-se ao sofrimento do próximo, solidarizando-se com ele em suas necessidades, procurando solucioná-las.
• Participar com frequência dos sacramentos da Igreja, da Eucaristia e da confissão, para poder aprofundar o mistério de Cristo em sua vida.
Eu fui revestido com o escapulário, no dia 16 de julho de 1996, quando estava no noviciado da Canção Nova. Nesse dia, consagrei minha afetividade e sexualidade aos cuidados da Virgem Maria, que pode contar sempre com os meus esforços e abertura de coração para ser digno de receber as graças dessa santa devoção.

ESCAPULÁRIO


NOSSA SENHORA DO CARMO

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: “O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”.
Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45).
Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.
Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

CRISTO LEVOU SOBRE SI NOSSAS DORES

Creia, assuma, viva na liberdade dos filhos de Deus! Obrigado, Senhor!

DOM DE CIÊNCIA

Precisamos clamar o Espírito Santo sobre a nossa mente, para que ela seja transformada e purificada, e tudo o que está em desordem possa entrar em equilíbrio. Para isso, precisamos do dom de ciência e entendimento, a fim de que possamos ter a clareza da graça de Deus. 

Em Corintios, vemos as manifestações do Espírito Santo, que vêm com os dons infusos: o dom de ciência, de entendimento ou inteligência; dom de sabedoria, de conselho, piedade, fortaleza e temor a Deus. 

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;”(1Cor 12,7). 

O Senhor concede o dom de cura, de línguas, de profecia etc., para o bem de todos; por isso os recebemos, para que possamos fazer o bem a todas as pessoas.

Papa Francisco, em uma de suas catequeses, disse que a ciência do Espírito Santo não se limita ao conhecimento humano, mas também dá ao homem a graça de não se exaltar acima do Criador. 

Deus nos concede a graça de sermos portadores do Espírito Santo por meio do batismo. Mas, muitas vezes, não permitimos que Ele opere em nossa vida. Deus, na Sua infinita misericórdia, derramou um novo Pentecostes pela Renovação Carismática. 

Corinto era uma comunidade perseguida pelo pecado. Paulo teve medo de ir até lá, porque era uma cidade perdida. Mas ele levou a Palavra de Deus para o povo daquele lugar. E que bonito vermos que, na Palavra, diz: “Não lhe faltou dom algum”.
Você precisa retornar ao grupo de oração! Abrir-se aos dons! 

Há algum tempo, monsenhor Jonas Abib andava pelas cidades pregando: "Renovação! Renova-te!". Na Terra Santa, também ele pregou esse tema. Nós precisamos nos renovar usando os dons do Espírito Santo. 

Se você não experimentou a graça do batismo, peça-a ao Senhor, porque Ele quer lhe dar esse dom. Assim como o dom físico, o dom espiritual é aprimorado conforme o usamos. 

Hoje, Deus quer nos dar o dom do esclarecimento para que possamos ver com os olhos d'Ele. Assim como aconteceu com São Paulo, cujas escamas caíram de seus olhos, assim é o dom de ciência e entendimento para nós. Existe um dom, mas sem a prática e o exercício não temos como aprendê-lo e aprimorá-lo. Assim também é o músico, ele precisa pegar o violão, dedicar tempo ao treino para ser um bom violeiro. Assim é o dom, precisa ser exercitado para colaborar com a graça de Deus. 

Quando estamos orando, o Senhor se manifesta e nos dá uma palavra ou uma imagem relacionada àquilo pelo que estamos rezando, que é fonte de cura para nós. O dom de ciência precisa ser acompanhado do dom de discernimento. O dom do entendimento nos coloca em profunda sintonia com o Senhor. 

No livro 'Dons de ciência e sabedoria', de Márcio Mendes, lemos que "o dom de ciência é manifestado na oração, onde a pessoa se encontra com Deus. Ela tem a revelação das suas fraquezas e recebe o remédio para sua alma". 

Padre Pio tinha essa dom aguçadíssimo! Quando as pessoas não eram verdadeiras com ele, Deus lhe dava a graça do dom de ciência. Então, ele perguntava: “Mas e esse pecado?”.  Por meio desse dom, Deus revela nossas fraquezas, a fim de que sejamos curados por Ele. 

Muitas enfermidades físicas são consequências de somatizações. Aquilo que vivemos vai se acumulando, somatizando, o que resulta em algumas doenças físicas e espirituais. Essas doenças são reveladas a uma pessoa quando ela ora por você. Deus nos revela, por meio do dom de ciência, realidades escondidas. 

Precisamos pedir o dom de ciência, de esclarecimento. Até mesmo para descobrir os nossos medos e sermos curados. A pessoa que estuda pode até falar bem, mas existe um dom de revelação que Deus usa para nos curar por inteiro. Peça-o a Deus! 
Emanuel Stênio 
Missionário da Canção Nova

PEÇA AO SENHOR A GRAÇA DA OBEDIENCIA

No trecho da Carta aos Hebreus está escrito que Jesus, sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente. Na consumação da Sua vida, tornou-se exemplo de obediência para todos os que O conhecem. Jesus veio ao mundo para obedecer, fez isso ao extremo até ser morto na cruz. 

A salvação de Jesus é universal, é para todos. Quem quiser ser salvo deve buscar, a cada dia, a santidade. 

Peçamos a Deus a graça da verdadeira obediência, pois Sua Palavra é clara. Se Ele obedeceu ao Pai até o fim, quem somos nós para não Lhe obedecer? Eis-nos aqui! Nós Lhe pertencemos, Senhor.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova