quinta-feira, 13 de março de 2014

PAPA É UM FENOMENO DIZ BENTO XVI

Papa emérito Bento XVI afirma que, depois dele, Deus preparou um “fenômeno” para governar a Igreja Católica
francisco e bento XVI
Estou muito contente com a minha renúncia, porque Deus preparou depois de mim um fenômeno”, diz Bento XVI. Na foto, o encontro histórico entre os dois /Foto: L´Osservatore Romano
O Papa Francisco é um fenômeno! A afirmação é do Papa emérito Bento XVI. A frase foi testemunhada pelo prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal Dom João Braz de Aviz.
“Quando o Papa Bento XVI comentou sobre Francisco, nós ficamos muito contentes, porque ele disse assim : ‘Estou muito contente com a minha renúncia, porque Deus preparou, depois de mim, um fenômeno’. Ele chama Papa Francisco de ‘fenômeno’”, enfatiza Dom Aviz.
Seguindo as palavras de  Bento XVI, nada mais justo do que, realmente, qualificar o primeiro ano de pontificado de Francisco como um fenômeno visto em todo o mundo.
“A gente vai ao barbeiro e ele fala do Papa pra gente! Vai, em qualquer lugar, e falam do Papa pra gente. Isso, na Europa, lugar em que já não se falava mais de religião”, conta entusiasmado o Cardeal Dom João.
O Papa argentino deu início ao ministério petrino, no dia 19 de março de 2013, ao receber o Pálio e o anel de pescador. De lá para cá, foram 365 dias intensos seguidos, passo a passo, por gente do mundo inteiro.
É algo simplesmente maravilhoso. O Espírito Santo suscita para cada época aquelas pessoas que se tornam profetas de um mundo novo. O Papa Francisco, com toda sua simplicidade, sabedoria, trazendo no coração todas as experiências com as igrejas da América Latina, está surpreendendo o mundo e, ao mesmo tempo, favorecendo a expansão missionária”, afirma o Bispo de Colatina (ES), Dom Décio Zandonade.
O Papa Francisco é um fenômeno, diz Bento XVI
“Com sua simplicidade, Francisco está surpreendendo o mundo”, diz Dom Décio Zandonade
Números do 1º ano de pontificado
A insistência de Francisco, na ação missionária, ao pedir uma Igreja de portas abertas, que vá às periferias reais e as existenciais, concretiza-se em números expressivos neste primeiro ano de pontificado.
Até o fim de fevereiro, foram 38 audiências gerais, às quartas-feiras, tendo, em média, 50 mil peregrinos em cada encontro. Uma viagem apostólica internacional ao Brasil e três viagens em território italiano.  Foram 149 discursos, 252 homilias,  nove visitas pastorais à paróquias romanas.
A esses números, unem-se ainda uma Encíclica, uma Exortação Apostólica, quatro Motus Proprios, 36 cartas apostólicas, a criação de uma Secretaria para a Economia e um número incontável de ligações em resposta às correspondências que ele recebe diariamente
Segredo de Francisco
Um Papa que fala,  com palavras e gestos,  que a esperança não pode ser perdida e que a Igreja é mãe de todos. E o segredo de Francisco é bem simples: “Ele encarnou o Evangelho e esse Evangelho agora transmite”, conta o bispo de Itabuna (BA), Dom Ceslau Stanula.
“O mundo evoluiu tanto, mas está perdendo a esperança , perdendo um pouco a confiança naquilo que construiu. E vem um Papa que diz: ‘Não deixem que tirem a esperança de vocês e  não a tirem dos outros!’ Eu acho que isso é magnífico. Por exemplo, a exortação Evangelii Gaudium é o conselho de um pai que ensina [os filhos] a se encontrarem com Cristo”, declara Dom Ceslau.
Segundo o bispo de Caraguatatuba (SP), Dom  José Carlos Chacorowski, nesses 12 meses, o “jeito Francisco de ser” tem apontado para o essencial do compromisso cristão. “É o tempo da graça que Deus nos oferece por meio de um homem simples e humilde, que vem da América Latina e apresenta ao mundo, na sua  simplicidade, a novidade do Evangelho”, afirma.
Protagonismo da América Latina
E esse “jeito de ser” tem  um componente original: a imprevisibilidade. Portanto, não é tarefa fácil prever os próximos passos desse pontificado. O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Fernando Filoni, dá algumas pistas. Ele afirma que podemos esperar de Francisco um incentivo ao protagonismo da América Latina.
“O Santo Padre me disse: ‘a América Latina tem de compreender que ela teve a capacidade de doar um Papa à Igreja (…), tem de ter uma capacidade missionária após os 500 anos de Evangelização”, revela.
O arcebispo diz  ainda que Francisco afirmou a necessidade de o povo latino entender sua riqueza e  força. “O Papa disse: ‘A América Latina chora – não temos isso, não temos aquilo… temos necessidades… – Isso não é verdade! A América Latina tem riquezas extraordinárias! Vamos pensar na alegria da fé, no entusiasmo, na riqueza humana, na riqueza espiritual. A América é tão pobre que não tem nada para dar? Isso não é verdadeiro”, declarou o Papa ao arcebispo.
Em meio aos questionamentos sobre o que mais esperar de Bergoglio, o Cardeal João Braz de Aviz lembra o mais importante: “Ele combate com o Evangelho (…), ele é o nosso Papa da consolação, pois explica para nós a vida como Deus que consola, não como Deus que julga, porque o Senhor não é juiz , Ele não olha o pecado, mas  olha a pessoa”.


 

SOMOS DE CRISTO

“Fostes comprados, e por preço muito alto!” (I Cor. 6,20)
Somos um povo que pertence a Cristo. A nossa vida Ele tomou sobre si, também as nossas dores e os nossos pecados. Fomos lavados com Seu Sangue e uma vida nova podemos ter pela Sua graça.
Madre Teresa nos ensina: “Eu pertenço a Jesus. Ele tem de ter o direito de me usar sem me consultar”
Rezemos: Ó Deus, que resgataste a todos pelo Sangue precioso do Vosso Filho, conservai em nós a obra de vossa misericórdia.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

NÓS JÁ ESTAMOS VIVENDO FIM DOS TEMPOS

A Igreja vai passar por tudo aquilo que Jesus passou. Estamos só no começo. Eles vão nos perseguir muito mais, como fizeram com Jesus. Não se assuste, pois o próprio Catecismo da Igreja Católica, quando fala do fim dos tempos, diz que o caminho da via-sacra vai acontecer com a Igreja. 

Também pode ser um escândalo para nós aceitar o que está no catecismo, porém é verdade que deveremos passar por tudo aquilo que Jesus passou, o que não podemos nos esquecer é que Jesus também passou pela ressurreição. Diz o Catecismo que assim como Jesus passou pela morte, a Igreja também vai passar. Não posso te dar outra notícia, mas assim como Ele ressuscitou, ela também ressuscitará. Prepare-se para isso! 

Nós já estamos vivendo o fim dos tempos! Já estamos vivendo o tempo do anticristo. Ele vai permitir que o anticristo se manifeste, mas será por pouco tempo, pois Deus vai destruí-lo com o sopro de sua boca. A impressão clara que tenho é que esta geração vai viver tudo isso. Vai ser nessa geração que tudo vai acontecer. Basta ver que os sinais estão aí. 

Monsenhor Jonas Abib

LIBERTE-SE DOS SENTIMENTOS DE INDIGNIDADE

Não podemos nos desconectar de Deus. Quando nós nos sentimos indignos diante do Senhor, este sentimento nos desconecta, nos estraga. E quantas pessoas, por se sentirem assim, foram perdendo a dignidade e achando até que Deus não as ouve mais, não as ama mais. 

O Senhor está dizendo: "Filho, filha, tua fé te salvou". 

Infelizmente, a cabeça acusa, e enquanto o padre fala, a sua mente vai macerando você. O verbo 'macerar' é muito forte, pois é o mesmo que você pegar, por exemplo, pétalas e amassá-las, estragá-las. O sentimento de indignidade faz isso em nós. Jesus está dizendo: "Eu não o estou chamando de indigno, mas de filho".

Não escute sua cabeça, porque ela é louca, os seus sentimentos também são loucos. Eles vão levá-lo para o buraco, eles vão macerar você. Os seus sentimentos não podem conspirar contra você. 

Há partes muito boas, partes santas em você. Não deixe que a tentação acabe com você. Jesus está lhe dizendo: "Filho, filha, sua fé precisa salvá-lo, não dê ouvidos aos seus pensamentos e aos sentimentos de inferioridade".

Monsenhor Jonas Abib

A ORAÇÃO É ESSENCIAL PARA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS

A oração é essencial para que a nossa alma, para que o nosso espírito, tenha comunhão com Deus Nosso Pai.
”[Pai nosso, que estais nos céus] Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mt 6,12-13).
Um dos pilares desse tempo de graça que vivemos agora, chamado de Quaresma, é a oração o nosso modo de nos relacionarmos profundamente com Deus. A oração é essencial para que a nossa alma, para que o nosso espírito, tenha comunhão com Deus Nosso Pai.
Às vezes, as pessoas perguntam: “Mas como é que se faz oração? Como é que se ora, que se reza? Como é que se fala com Deus?” Foi a mesma pergunta que fizeram para Jesus e Ele, como nosso modelo, como o Homem orante por excelência, nos ensina a rezar. O Pai-Nosso não é uma fórmula para ser repetida; o Pai-Nosso é o jeito, a maneira, o modo como nós devemos orar;  é uma oração de conclusão das orações que nós fazemos.
No entanto, as nossas orações devem ter estes três elementos: Primeiro: é reconhecer que Ele é Pai de todos nós e, uma vez que reconhecemos que Ele é Pai meu, é Pai seu, é Pai nosso, nós exaltamos o nome do Nosso Pai, nós glorificamos e santificamos o nome do Senhor Nosso Deus.
Segundo: E  o modo de santificar, de glorificar e exaltar esse Deus é pedindo que a Sua presença se manifeste e se faça viva no meio de nós. Assim como nós pedimos que o Seu nome seja glorificado, nós pedimos também que Ele conceda a nós o pão de cada dia, mas não é pedir o pão para a “minha” casa, para a “minha” família, para a “minha” fome, mas sim pedir para que esse pão seja nosso! Porque se o Pai é Pai de todos, o pão que Ele nos dá é para todos nós. 
E terceiro: pedimos ali de uma forma insistente ao coração de Deus: ”Quebre o nosso coração do egoísmo, das injustiças e nos ajude a partilhar o pão que nós temos em nossa mesa com aqueles que não têm!”. Ao mesmo tempo nós suplicamos ao coração de Deus: ”Perdoe, Senhor, perdoe os nossos pecados, perdoe porque nós somos frágeis!”.
Não fique nenhum dia, meu irmão, minha irmã, sem reconhecer a sua miséria, o seu pecado, a sua condição de pecador. E da mesma forma como nós pedimos a Deus que nos perdoe é que nós queremos perdoar uns aos outros. Só não perdoa o seu próximo, o seu irmão, quem é orgulhoso e não é capaz de reconhecer o seu próprio erro, a sua própria dívida para com Deus. Senão a nossa oração será uma oração injusta: nós queremos que Deus nos perdoe, mas nós não nos abrimos para perdoar a quem nos ofendeu.
Que a nossa vida seja uma vida de oração, mas que a nossa oração seja ao nosso ritmo e ao nosso modo de vida!
Padre Roger Araújo

FAZEI O BEM SEMPRE

Este é Deus, nosso Deus, para todo sempre: é ele que nos guia.” (Salmo 48,15)
Na confiança de que somos filhos e temos um Pai que nos ensina qual direção devemos caminhar, peçamos, no início deste dia, que Ele venha conduzir os nossos passos e que todas as nossas ações sejam realizadas com amor. Como diz a Palavra: “Espera no Senhor e faze o bem” (Salmo 37,3).
Senhor, ensina-nos a fazer sempre o bem.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

VOSSO CORAÇÃO É MEU REFÚGIO DOCE MÃE

Tenho Certeza que é em Teu  Imaculada que encontramos o Lugar Seguro para o nosso Refúgio!!!... Te amo mãezinha do Céu!!!...
É bom sempre lembrar, que o Coração Imaculado de Maria é o nosso refúgio para quando estamos na alegria ou tristeza. Quando sentimos que não andamos bem, precisamos de ajuda é para lá que devemos nos refugiar!

SAIA DA IRRITAÇÃO !


A Palavra de hoje vem como uma água fria sobre a fervura. É o alívio para quem está cheio de sujeira, pois vem lavar e acalmar a vida de todos. O Senhor está dizendo: “Não se irrite por causa dos maus. Eles são como erva: secam depressa, murcham logo como a relva”.

Quais são suas fontes de irritação? Entregue-as para Deus. Muitas vezes, você se irrita com as situações do dia a dia e fica, por horas, irritado, remoendo essas coisas ruins dentro do coração, mas isso não adianta nada, porque você cultiva coisas ruins dentro de si e tudo vai acabar irritando você.

Não se irrite por causa dos maus, tire o foco da ira. Quando você se irritar, entregue sua irritação a Deus, coloque-se em oração. A irritação não pode ser a base para a correção de alguém que agiu errado, mas sim o amor. Se você tentar corrigir alguém na ira, acabará magoando e ferindo a pessoa. Nessa hora, você precisa esperar a situação se acalmar, porque a irritação só deforma a correção. Por isso, a Palavra fala para não nos irritarmos por causa dos que agem mal e ainda nos direciona, dizendo: “Confie no Senhor e pratique o bem, habite na terra e viva tranquilo”. Espere em Deus e faça o bem. Em vez de focar na irritação, foque no Altíssimo, assim você conseguirá tirar o melhor de si para dar ao próximo.

Coloque em Deus as suas delícias e Ele lhe dará o que o seu coração desejar. Espere no Senhor e entregue a Ele o seu caminho, e Ele manifestará a justiça sobre você. Não pare no erro dos outros, deixe isso com o Pai. Se você ficar focado nessas coisas, cultivará a irritação dentro de si e não descansará.

Tire o foco da irritação, essas bobeiras do dia a dia podem terminar mal por conta dessa ira. Desarme-se, ria um pouco. Não se irrite com os que triunfam com o mal, a ira não tem utilidade nenhuma a não ser lhe fazer mal. Descanse no Senhor e n’Ele espere. Aqueles que agem mal vão acertar as contas com Deus.

Se você tiver de fazer algo, faça sem irritação. Volte-se para Deus e Ele lhe dará a graça de agir corretamente e também os frutos por sua atitude. Aquele que desiste da ira recebe do Senhor paz em abundância.

A Palavra continua: “O injusto faz intrigas contra o justo e contra ele range os dentes. Mas o Senhor ri às custas do injusto, pois vê que o dia dele vem chegando”. Deus dá risada de nós quando brigamos por coisas pequenas e quando alimentamos coisas ruins no coração. Por isso, temos de sair da irritação e nos voltarmos para Ele.

Aquele que está armado irá se machucar. Então, não viva na irritação, não perca tempo com os erros alheios. Alegre-se com a sua vida e com o que Deus lhe deu, e não se irrite pelo que o outro tem ou faz. Mude o foco da sua vida, caso contrário ela será só sofrimento.

Hoje, Deus está falando para você mudar o foco da sua vida. Entregue a Ele o seu futuro, não deixe que ele seja baseado nos seus medos e nas suas irritações, porque isso só lhe trará dor e angústia. Faça uma lista de tudo o que o irrita e entrega-a ao Senhor. Coloca sua ira de lado e tenha alegria e paz em abundância.

Que o Senhor venha nos libertar de toda irritação, para sermos mais felizes, termos uma vida mais saudável e podermos fazer o bem mesmo diante dos problemas.

Que Deus possa nos libertar, neste dia, de toda irritação, pois ela não nos levará a lugar nenhum.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado!
Diácono Nelsinho Corrêa
Membro da Comunidade Canção Nova.

PAPA CANONIZARÁ BEATO ANCHIETA NO INÍCIO DE ABRIL

Arcebispo de Aparecida concedeu entrevista nesta quinta-feira e informou sobre a canonização do apóstolo do Brasil
“José de Anchieta deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização. Eu creio que ele merece ser cultuado por toda a Igreja”, disse.O Beato José de Anchieta, apóstolo do Brasil, será declarado Santo pelo Papa Francisco no início do próximo mês de abril. A informação foi dada nesta quinta-feira, 27, pelo arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno, durante entrevista nos estúdios da Rádio Vaticano.
Dom Raymundo esteve com o Papa esses dias para falar sobre o beato José de Anchieta. Segundo ele, a canonização será feita de forma equipolente, ou seja, uma cerimônia mais simples, menos solene e que consiste na assinatura de um decreto pelo próprio Papa Francisco, em que ele declara santo o beato José de Anchieta.
Sobre o porquê de não ser realizada uma grande cerimônia na Praça São Pedro para a canonização do beato, Dom Damasceno explica que foi uma decisão do próprio Papa. “Ele quis uma cerimônia mais simples, discreta, mas tem o mesmo valor, evidentemente, que quando a canonização é feita de modo mais solene”.
A canonização será comemorada com uma Missa celebrada pelo Papa Francisco e com a presença de bispos e representantes do povo canadense e do Brasil. Isso porque, segundo Dom Damasceno, a canonização de padre José de Anchieta será feita junto com outros dois beatos canadenses importantes para a história da Igreja no Canadá.
“Depois, nós pretendemos também celebrar de uma forma mais solene, agradecendo a Deus pelo dom desse santo para nós no Brasil, na Assembleia dos Bispos, em Aparecida (SP), quando vamos realizar a próxima Assembleia geral no final de abril, começo de maio. Será uma celebração nacional, com a presença, portanto, de todo o episcopado e convidados especiais. Depois, cada Estado fará também a sua celebração solene e com grande participação do povo, sobretudo aqueles estados que têm muito a ver com a vida de Anchieta”.
O Cardeal também informou que se pretende fazer uma celebração mais restrita no Colégio Pio Brasileiro, em Roma, mas ainda não há uma data estabelecida, porque depende da agenda do Papa. O Santo Padre já aceitou um convite para visitar o Colégio, que vai comemorar 80 anos em 3 de abril. Segundo Dom Damasceno, os jesuítas estão deixando a direção do colégio, que será assumida pela CNBB.

EM JESUS ESTÁ NOSSA CONFIANÇA

Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio.” (Salmo 90,2)
Neste início de dia, confiemos ao Senhor todas as nossas preocupações, reservemos um momento para estar com Ele, em oração, e ofereçamos as nossas inquietações a Ele, que é nosso refúgio, em quem podemos confiar.
“Filho (a), confie-me sempre seus negócios, eu disporei tudo bem a seu tempo. Espere minha determinação, e disso tirará proveito.” (Imitação de Cristo)
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

A IMPORTANCIA DO LOUVOR

Tudo o que respira louve o Senhor (Sl 150)
A Igreja nos ensina que na eternidade em Deus nossa atividade será louvá-Lo, sem cessar. Citando santo Inácio de Loyola, o Catecismo sempre ensinou que este será o gozo da nossa alma . Na oração Sacerdotal , antes de sofrer a Paixão, Jesus orou assim: “A vida eterna consiste em que Te conheçam a Ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.” (Jo 17,3). Então, a vida eterna consiste em “conhecer” e “louvar” a Deus.
Não é possível louvar a Deus sem conhecê-Lo. Mas este conhecimento de Deus não é apenas teológico, mas principalmente pela comunhão e participação de sua vida divina.
Ao contemplar a grandeza ou a beleza de suas obras, todas feitas para nós, com amor, sabedoria e perfeição, nosso coração exulta e nossos lábios cantam como o salmista. Os 150 Salmos são a expressão de um coração apaixonado pelo seu Deus, e que exprime em prosas, versos, canções, gritos e júbilos, toda a sua alegria e todo o seu amor ao Criador.Assim, o louvor é a expressão primeira e necessária de todo aquele que crê. O salmista quer que tudo e todos, sem cessar, em todo o tempo e lugar, cantem as glórias do Senhor. O último dos salmos expressa essa “explosão” de louvor:
“Louvai o Senhor em seu santuário,
Louvai em seu majestoso firmamento.
Louvai-o por suas obras maravilhosas,
Louvai-o por sua majestade infinita.
Louvai-o ao som da trombeta,
Louvai-o com a lira e a cítara.
Louvai-o com tímpanos e danças,
Louvai-o com a harpa e a flauta.
Louvai-o com símbolos sonoros,
Louvai-o com símbolos retumbantes.
Tudo o que respira louve o Senhor” (Sl 150).
É maravilhoso esse “tudo o que respira louve o Senhor”
A Liturgia faz eco a essas palavras dizendo: “Na verdade, Vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor…” (Or. Eucarística III)
Deus, por sua onipotência, onisciência, onipresença, perfeição, majestade, eternidade,… tem direito de receber de todas as suas criaturas o louvor permanente, por uma razão muito simples, foi Ele quem as criou; isto é, as tirou do nada. Por isso dizia São Tomás que “quanto mais nos afastamos de Deus, mais nos aproximamos do nada.”
O louvor é, portanto, a necessidade da alma que reconhece a grandeza do seu Criador, e agradece as suas maravilhas.
Maria, a “serva do Senhor”, soube expressar muito bem esta realidade:
“Minha alma engrandece o Senhor,
Meu espírito exulta de alegria em Deus meu salvador”.
Quando louvamos o Senhor, conscientemente, do fundo da alma, não apenas com os lábios, nossa alma sintoniza com Deus, e todas as suas faculdades são ordenadas, harmonizadas e pacificadas. Por isso, diz a Liturgia: “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-Vos graças e bendizer-Vos, Senhor, Pai santo, fonte da verdade e da vida…” (Prefácio – o dia do Senhor).
Deus não precisa do nosso louvor, nós é que precisamos louvá-Lo, a fim de fazermos comunhão com Ele, e nos enriquecermos dos seus dons. É ainda a Liturgia que nos ensina que: “se louvar a Vós, nada acrescenta à Vossa Majestade, no entanto contribui para a nossa santidade…”. E ainda: “É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a Vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo…” (Or. Euc. V)
Agostinho de Hipona dizia que “Ser sábio é tudo dirigir ao louvor de Deus”. E afirmava ainda que; “Ainda que não se possa dizer coisa alguma digna de Deus, Ele admite o obséquio da voz humana e quer que nos rejubilemos com nossas próprias palavras ao louvá-Lo.” E ensinava aos seus discípulos dizendo: “Nossa meditação é uma espécie de treino no louvor do Senhor. Se a felicidade da vida futura consiste em louvar a Deus, como poderemos louvá-Lo se não fomos treinados? Louva e bendiz ao Senhor todos e em cada um dos teus dias para que quando venha esse dia sem fim, possas passar de um louvor a outro sem esforço.”
Como não podemos passar o dia em louvor, apenas com os lábios, por causa das atividades, Deus nos deu uma outra maneira de louvá-Lo: cumprindo bem a sua vontade em tudo o que devemos fazer. Assim, tudo será dirigido para a Sua glória. Podemos louvar a Deus com os lábios e com a vida. Santo Agostinho dizia: “Vou te dar um meio de louvar a Deus o dia inteiro, se o quiseres. Tudo o que fizeres, faze-o bem e terás louvado a Deus.”
São Paulo nos ensina a fazer tudo com a reta intenção de louvar a Deus: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. (1Cor 10,31)
Isto deixa claro que não devemos louvar a Deus somente com palavras, mas também com a vida.
O apóstolo ainda insiste aos colossences: “Tudo o que fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17). “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens…” (Cl 3,23)
Esta é a mais bela maneira de louvar a Deus: cumprir bem a sua vontade. “Fazer o que Deus quer, e querer o que Deus faz”, dizia Santo Afonso de Ligório.
Trabalhar bem, honestamente, fazendo tudo com diligência, capricho, eficiência, sem preguiça e sem murmuração, mesmo entre suores ou lágrimas, é uma belíssima maneira de também louvar a Deus, desde que tudo seja feito por seu amor. Por isso dizia São Bento: “Ora et labora”.
Jesus disse: “Brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5, 16)
Portanto, o Pai é glorificado quando os outros observam as nossas “boas obras”, e não apenas nosso louvor oral.
De nada vale louvar a Deus com os lábios e ser um preguiçoso, relapso nos serviços do seu estado, ou displicente na sua profissão. Pouco vale louvar a Deus com os lábios se não o louvar com a vida. Por isso dizia o grande santo de Hipona: “Canta com os lábios, canta com o coração, canta com a vida.”
Quando Jesus terminou sua missão, antes de sofrer a Paixão, disse ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer.” (Jo 17,4)
Prof. Felipe Aquino