terça-feira, 2 de dezembro de 2014


"RECEBERAM A PALAVRA, APESAR DAS MUITAS TRIBULAÇÕES, COM A ALEGRIA DO ESPÍRITO SANTO".

"RECEBERAM A PALAVRA, APESAR DAS MUITAS TRIBULAÇÕES, COM A ALEGRIA DO ESPÍRITO SANTO".
No meio católico há muita gente que vive com entusiasmo e firmeza de convicções a sua fé. Por outro, lado há uma multidão de católicos subnutridos espiritualmente. Por causa disso, muitos dentre estes, abandonam a fé.
Viver em Jesus Cristo, meus irmãos, não exclui tribulações. Pelo fato de eu ser cristão, as coisas não acontecerão sempre do jeito que eu espero. Frustrações nós temos todos os dias, inclusive na Igreja, com pessoas que encontramos e em nossa vida de fé.
Como vemos, na citação de hoje, os tessalonicenses foram evangelizados em meio à muita tribulação, mas resistiram intrepidamente e permaneceram fiéis à fé em Jesus Cristo, porque eles tinham o fogo do Espírito Santo que os fortaleciam e os animavam.
A questão, então, é essa: COM QUEM NÓS ENFRENTAMOS TRIBULAÇÕES? Se você responder que é pela fé baseada na Palavra de Deus e na alegria de ter o Espírito Santo em sua vida, você entendeu e sabe do que eu estou falando. Junto com isso tenha também pessoas de fé ao seu lado. Você será fortalecido e vencerá, na alegria do Espírito Santo, as tribulações que porventura tiver.
(Pe. Mauro Zandoná, SdP).

SENHOR.... ME ENSINA A ESPERAR PELO TEU TEMPO

Deus reside em nosso coração, em nossa mente, do nosso lado. Ele sorri conosco e também chora com nossas tristezas. Senta-se ao nosso lado como um amigo, sempre aberto a nos ouvir. Pare, silencie o seu coração e tente percebê-lo dizendo que te ama e te perdoa. Deus nos ama gratuitamente, apesar de nossos pecados e nos chama para uma vida renovada pelo seu perdão. Peçamos a Deus que aumente a nossa fé, pois se perdermos a fé, teremos perdido tudo.

O QUE É CASTIDADE ?

Se você tivesse um grande tesouro, e ele estivesse sob o risco de ser roubado, o que você faria?
Começo esse texto chamando a atenção do leitor para que ele não confunda castidade com celibato. Esse é a continência sexual vivida pela causa do Reino de Deus. Já castidade é uma virtude que pode ser vivida em qualquer estado de vida, ou seja, como solteiro, casado e, inclusive, celibatário, religioso e padre.
Esclarecido isso, entramos na questão. Se você tivesse um grande tesouro, e ele estivesse sob o risco de ser roubado, o que você faria? Com certeza, você o protegeria da melhor maneira possível. Aliás, hoje em dia, os bancos existem para isso. E qual é seu maior tesouro? É a capacidade de amar, ou seja, o dom de dar e receber amor. Essa é a grandeza suprema do ser humano. A liberdade tem seu sentido mais profundo quando somos capazes de exercer esse dom do amor.
“A castidade é a energia espiritual que sabe defender o amor dos perigos do egoísmo e da agressividade, sabe promovê-lo para a sua mais plena realização” 1. A castidade, então, é a proteção, a defesa de nosso maior tesouro: o amor. Assim, a virtude da castidade não pode ser “entendida como uma virtude repressiva, mas, pelo contrário, como a transparência e, ao mesmo tempo, a guarda de um dom recebido, precioso e rico, o dom do amor, em vista do dom de si que se realiza na vocação específica de cada um” 2.
A capacidade de amar do ser humano vem do fato de Deus nos ter feito à Sua imagem e semelhança. “‘Deus é amor’ (1Jo 4,8) e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem, Ele inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano”. Assim, o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, é “capaz de um tipo de amor superior: não o amor da concupiscência, que vê só objetos com que satisfazer os próprios apetites, mas o amor de amizade e oblatividade, capaz de reconhecer e amar as pessoas por si mesmas”4.
Essa capacidade de amar se manifesta em nossa vida através da nossa sexualidade e afetividade. Contudo, pelo pecado original, nossa capacidade de amar ficou deformada pelo egoísmo e pela busca de satisfação própria (prazer), por um amor desordenado e irracional por si mesmo. Essas marcas nos impedem de viver o amor livre e puro. É justamente aí que entra a castidade: ela nos educa e liberta, devolvendo-nos a capacidade de amar livremente a Deus e aos homens com toda plenitude do nosso ser. Ordena toda a dinâmica da nossa afetividade e sexualidade para Deus, limpando-as dos desvios e da desordem do pecado (amor centrado em si mesmo: egoísmo e busca da própria satisfação – prazer) para que possamos viver o amor na sua dimensão mais pura e sublime que é a caridade: ofertar-se inteiramente para o bem do outro.

André Botelho